– Não é o Cebola? Então... quem é?

– Você vai se surpreender. Tenho certeza.

Chegando na sala, Carmem deu um pulo e gritou:

– Toni???

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– E aí, filha? Foi bom o banho?

– Maravilhoso. Nossa, é tão bom tirar umas “férias” nas férias.

– Como assim?

– Eu tô de férias, mas todas as minhas eram quase igual dias letivos. Finalmente um tempinho pra descansar, né?

– Ah, isso eu também queria.

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– Sim. E aí, gostou do visu?

– Er... sim. Podemos ir?

– Claro!

Carmem foi com medo dele fazer alguma malandragem com ela ou algo do tipo, mas sem ter tempo de pensar em mais nada, ela foi surpreendida com um beijo.

– Ficou maluco?!

– Sim, Carmem. Maluco. Maluco por você.

Carmem ficou toda sem graça.

– Carmem... você... você aceita me namorar?

– Eu... eu... depende!

Carmem estragou o clima.

– Depende do quê?

– Não sei se devo confiar. Vai que você está apenas interessado no meu dinheiro?

– Tudo bem. Você não confia em mim. Tchau.

Toni deu uns passos enchendo os olhos de Carmem de lágrimas.

– Toni! Espera! Eu... eu aceito namorar você.