– Eu é que não sou, né, porque meu nome não tem nada de “casca”.

– Eu não sou porca! Meu apelido é esse em homenagem ao meu namorado.

– Se o namorado é, a amante também é.

– Carmem, posso te pedir um favor?

– Depende. Se for pequeno eu faço, porque gente pobre não tem que ter muita coisa.

– É pequeno. Você faz?

– Sim. Diga.

– CALA ESSA SUA BOCA! VOCÊ NÃO SABE DA MINHA VIDA E O PORQUÊ DE EU GOSTAR DO CASCÃO! NÃO SABE!

– Estresse mandou abraço, querida.

E Cascuda saiu dali aos prantos, sendo seguida por sua mãe.

Sra. Frufru já estava com a punição perfeita em sua cabeça para dar a Carmem.

– Filha... não tem aquele passeio pra Disney que a gente ia fazer?

– Sim.

– Não vamos mais!

– O quê?!

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– Filha, acalme-se. Você terá que perdoá-la.

– Desculpa, mãe. Mas quando mexe com o coração da gente... não tem como perdoar.