The Proposal: Swan Queen escrita por Swan Queen Shipper


Capítulo 3
A Viagem


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas, mais um capítulo, vocês são demais, obrigada por todos os comentários, é muito bom ver a resposta de vocês a fic.
Comentem por favor, adoro saber o que vocês estão achando, espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/462212/chapter/3

No dia seguinte as duas se encontraram no aeroporto e embarcaram em um voo para o Alasca.

Enquanto Regina ignorava Emma e lia sua revista, a loira folheava o questionário que seria feito a elas no dia da entrevista.

– Regina? – Emma a chamou, mas a morena continuou aleia a isso.

– Regina! – a loira aumentou o volume de sua voz para atrair a atenção dela.

– O que, Miss Swan? – ela perguntou, visivelmente irritada por ter sido interrompida.

– Você sabe que vai ter que parar de me chamar de Miss Swan – Emma disse isso pelo que lhe parecia ser a milésima vez - Você sabe que eu tenho um primeiro nome, Regina.

– Eu sei disso, mas agora estamos a sós, então eu simplesmente não vejo o por quê – ela continuou a leitura do artigo como se não estivesse ciente da presença da loira.

Emma estava irritada a esse ponto, mas ela decidiu respirar fundo e relaxar.

– Regina?

– Sim, Miss Swan?

– Essas são todas as perguntas que eles vão fazer para a gente – ela comentou com os olhos fixos no papel – A boa noticia é que eu sei tudo sobre você, mas a má noticia é que você tem quatro dias para aprender tudo sobre mim.

Regina colocou sua revista de lado e tomou o questionário das mãos de Emma.

– Então acho melhor você começar a estudar – Emma continuou, enquanto Regina olhava as perguntas.

– Sabe todas as respostas dessas perguntas sobre mim? – ela perguntou a Emma, genuinamente surpresa.

A loira continuou com um olhar fixo na janela quando lhe respondeu – Assustador, não é?

– Sim, você é uma perseguidora, Miss Swan?

– O quê? – Emma se virou para ela encontrando seus suaves olhos castanhos.

– É a única explicação, então eu vou perguntar isso, você tem me perseguido, Miss Swan?

– Claro que não, Regina, eu sei disso tudo por que trabalho todos esses anos com você.

– Tudo bem, a que sou alérgica? – Regina perguntou.

– Você é alérgica a amendoim e a qualquer tipo de emoção humana – Emma respondeu.

Um pequeno sorriso apareceu nos lábios de sua chefe – Você é hilária, Miss Swan.

– Bom, Regina, eu tento.

Regina mordeu o lábio em concentração, os olhos de Emma fora imediatamente atraídos para isso – Aqui tem uma boa, eu tenho alguma cicatriz?

Emma sorriu – Além dessa no seu lábio superior? Eu tenho quase certeza que você tem uma tatuagem.

– Quase certeza, Miss Swan? – ela arqueou uma sobrancelha perfeita.

– Tenho quase, há dois anos sua dermatologista ligou perguntando sobre uma remoção a laser, eu é claro pesquisei e descobri que de fato era para remover uma tatuagem, mas você cancelou a sua consulta, e ai o que é que é? Uma tribal? Um pentagrama da Ceita que você participa ou arrame farpado?

Regina revirou os olhos – Sabe o quão é excitante conhecer esse seu lado, Swan? – ela falou com um sorrisinho sarcástico.

– Obrigada – Emma sorriu mesmo assim – Você sabe que vai ter me dizer onde fica, eles vão perguntar.

– Não, eu não vou.

– Mas você tem que me dizer ou se você preferir pode me mostrar – Emma perguntou.

Regina preferiu a ignorar.

– Miss Swan, nós já passamos dessa pergunta, vamos para uma nova pergunta – Seus olhos estudaram o papel com atenção – Aqui está uma boa pergunta, em que casa a gente fica, na sua ou na minha? Bom essa é fácil, na minha.

– E por que a gente não ficaria na minha? – Emma perguntou ofendida.

– Por que eu moro no Central Park West – Regina começou, desviando o olhar do que estava vendo e fixando seus olhos castanho chocolate nos verdes de Emma – E você provavelmente mora num desprezível apartamentozinho com um monte de livros amarelados.

Emma olhava para ela, incrédula e incrivelmente irritada, por que essa mulher tinha que ser tão convencida?

Quando a aeromoça anunciou para eles colocarem os cintos por que o avião ia iniciar sua decida para Juneau, Regina se virou para Emma que ainda tinha o olhar fixo na janela.

– Não estávamos indo para Sitika? – perguntou ela, visivelmente curiosa.

Emma colocou o cinto e olhou para ela – E como vamos chegar lá?

A pergunta dela foi respondida quando no aeroporto elas pegaram outro avião que as levaria a Sitika.

Conforme se aproximava da sua cidade natal Emma sentiu um nó se formar em sua garganta e um frio no estomago, fazia um bom tempo desde que ela tinha estado lá, ela fechou os olhos por um momento enquanto imaginava o que a esperava.

Quando o avião pousou Emma olhou pela janela e viu sua mãe e sua avó acenando para ela, a loira não pode evitar em sorrir, enquanto Regina tinha uma expressão desconsolada.

– Lá vamos nós – Emma comentou.

Emma desceu do avião primeiro, deixando Regina para trás, a loira sorriu e caminhou até sua mãe e a abraçou.

– Oi, mãe – ela sorriu sentindo os braços de sua mãe se apertarem ao seu redor.

– Você está sufocando ela, Mary – Disse sua avó, quando mãe e filha se separaram a avó de Emma a abraçou.

– Tudo bem? Onde está o papai?

– Ele está ocupado...

– Ahhh.

– E onde está a sua garota? – sua avó perguntou entusiasmada.

Emma apontou para a morena deslumbrante usando um vestido vermelho com uma expressão nada feliz enquanto carregava suas malas.

– Olha ela ai – Emma sorriu – meu raio de sol.

– Ela é linda, mas a palavra garota não é bem apropriada – Regina pode ouvir o comentário, mas decidiu ignorar.

Mary sorriu e abriu seus braços, o corpo de Regina ficou tenso, Emma suspirou para a atitude dela de“ não me toque” quando ela forçou um sorriso e estendeu a mão para a sua “sogra”.

– Essa é a minha avó, Nina.

– Muito prazer em conhece-la – Regina também estendeu a mão para ela e sentiu seu aperto firme.

– Olá – a mais velha sorriu – Você prefere ser chamada de Regina ou de rainha má? Nós já ouvimos os dois nomes, na verdade já ouvimos vários outros também.

Regina olhou para ela e depois seus olhos se fixaram em Emma, ela não estava nenhum pouco animada por descobrir os vários nomes que Emma tinha para ela, mas mesmo ela manteve a fachada e forçou um sorriso.

– Ela só está brincando – Mary a assegurou com um sorriso.

Nina continuou sorrindo.

– Obrigada por me permitirem fazer parte desse fim de semana – Regina falou suavemente.

– Seja bem-vinda! Estamos feliz por estar aqui, vamos levar vocês duas para casa!

– Tudo bem – Regina sorriu.

Assim que as três se viraram andando abraçadas, o sorriso de Regina se desfez sendo substituído por uma expressão de pura irritação.

A próxima parte da viagem foi feita de carro até a cidade.

Regina e Emma estavam no banco de trás do carro.

Quando a morena tirou os seus óculos escuros e olhou ao seu redor ela viu vários estabelecimentos com o nome Swan.

Ela olhou para a bolsa de Emma onde tinha escrito, E. Swan.

– Emma? – ela chamou, mas Emma continuava distraída. – Emma?

Ela chamou mais uma vez, mas não conseguiu atrair a atenção de Emma.

Ela suspirou e pressionou o seu salto na perna da loira.

– Não faça isso! – Emma falou quando a ponta afiada do salto dela entrou em contato com sua perna.

– Amor – Emma sentiu outro arrepio correr sua espinha mesmo notando o quão falsa a voz dela soava – Você não me contou sobre os negócios da família.

– Ela só estava sendo modesta, querida – a vovó se intrometeu, Emma sorriu.

O resto da viagem foi silenciosa até o cais, quando desceram do carro Regina se aproximou da loira.

– Emma dear, não deveríamos estar indo para o hotel agora?

– Ah cancelamos as reservas de vocês família não fica em hotel, vão ficar na nossa casa.

Regina sorriu e não sabia como sair dessa situação.

Ela se virou para Emma que estava tirando as malas do carro.

– Isso está tão pesado Regina, o que você tem aqui dentro?

A morena sorriu – Amor, você leva minhas malas para mim? – ela pediu com uma voz doce como mel.

Emma não conseguiu trazer uma força dentro de si para recusar a linda morena.

Se você não fosse tão gostosa, pensou Emma levando suas malas e as de Regina.

A morena permanecia andando ao seu lado, Emma quase derrubou tudo que estava carregando quando uma mão macia e delicada entrou em contato com o seu bíceps flexionado, e a morena sussurrou numa voz rouca e melodiosa – Eu não sabia que você era tão forte, Miss Swan.

Com um sorrisinho Regina se afastou, se aproximando das duas mulheres, deixando para trás Emma sem fôlego, e isso não tinha nada a ver com o peso que ela estava levando.

– Mary, eu tenho que dizer, sua filha é um perfeito cavaleiro branco.

A mãe de Emma sorriu orgulhosa – Sim, ela é.

– Vamos, amor – ela falou se virando para Emma, e a loira se arrependeu imediatamente de ter aceitado levar as malas dela.

– Estou bem atrás de você, baby – Emma disse enquanto assistia o delicioso rebolado dos seus quadris.

– Regina? – Nina se virou para ela – Como você consegue andar nesses saltos?

A morena sorriu.

Regina engoliu em seco quando viu as duas mulheres descendo uma escada que as levaria até o Barco.

Ela segurou o pulso de Emma antes que ela pudesse descer também – Eu não vou entrar no barco, Miss Swan!

Emma tirou a mão dela de seu pulso e começou a descer os degraus – Você não precisa, eu te vejo em alguns dias.

– Emma! Você sabe que eu não sei nadar!

– Regina, é por isso nós vamos usar o barco – explicou Emma.

Emma desceu a escada enquanto Regina continuava relutante olhando para baixo.

– Desce – disse Emma.

Regina olhou para a escada mais uma vez ainda não acreditando que ia fazer isso – Segura isso – ela jogou sua bolsa em Emma, a loira suspirou colocando a bolsa dela no barco – Vem logo, Regina.

A morena começou a descer a escada de madeira com o máximo de graciosidade que seus saltos altos lhe permitiam, o que não era muito, ela tinha que se esforçar para não tropeçar.

Não foi fácil, ela estava irritada, naquele momento ela imaginou se não seria melhor aceitar seu destino e voltar para o Canadá, essa foi a primeira vez, mas não a última vez que ela desejaria isso nesse fim de semana.

Emma por sua vez estava muito contente assistindo ela descendo a escada, que bunda perfeita que ela tem.

– Está indo bem, chefinha.

Regina parou de descer e suspirou – Cale-se Emma.

– Vem devagar, tudo bem? – Regina imaginou como ser mais devagar que isso.

Emma se aproximou da escada quando ela já estava no antepenúltimo degrau e colocou a mão na bunda dela como suporte, ela não esperava que a morena ia se assustar com a atitude, tropeçar no penúltimo degrau e cair em seus braços.

Enquanto Emma a segurava firme ela quase podia sentir o coração batendo completamente acelerado.

– Tire suas mãos de mim! – ela sibilou numa voz baixa e perigosa.

Emma a colocou no chão com um sorriso, as duas caminharam até o barco, a viagem continuou sem mais acontecimentos, mas Emma podia sentir que Regina estava apreensiva e que mal podia esperar chegar em terra firme.

Quando a mãe de Emma anunciou que elas tinham chegado, Regina olhou de longe a casa, que mais parecia uma mansão.

Ela decidiu não comentar.

Quando elas caminhavam pela ponte para chegar a casa, Emma viu seus amigos.

– Oi, Emma seja bem-vinda – uma morena gritou acenando.

Emma acenou para ela – Mãe? O que é isso?

– Uma festinha de boas vindas, querida.

– Só cinquenta dos nossos vizinhos e amigos mais próximos – ela se virou para Regina, animada - Todos querem conhecer você.

Que ótimo, pensou Regina, mas forçou um sorriso em seus lábios vermelhos – Que ótima surpresa.

A morena se virou para Emma quando Mary e Nina se afastaram – Uma festa? – perguntou ela incrédula.

– Parece que sim, vamos minha avó está andando mais rápido do que você.

Regina rosnou.

Quando elas entraram na casa encontraram uma festa e várias pessoas logo foram até elas para cumprimenta-las.

– Por que não me disse que era uma princesa no Alasca?

– Regina, nós só falamos sobre você todos esses anos – Emma replicou irritada se afastando dela, Regina a puxou pelo casaco.

– Miss Swan, se nós quisermos que as pessoas acreditem que estamos realmente em um relacionamento nós temos parar de brigar.

– Ótimo, Regina, vamos começar com você me chamando de Emma?

A morena suspirou e deixou o nome deslizar pelos seus lábios perfeitos – Tudo bem, Emma, podemos fingir ser um casal apaixonado?

– Isso não é problema, eu posso fingir ser a noiva apaixonada, mas você é difícil fingir quando não sabe nem o que é ter sentimentos!

Regina revirou os olhos – Muito engraçada, quando vai contar aos seus pais que estamos noivas?

Antes que Emma pudesse responder mais pessoas viram cumprimenta-la.

– Eu sempre quis saber o que uma editora de livros faz – a mulher disse.

– Essa é uma boa pergunta, eu também estou curioso para saber a resposta.

Regina assistiu Emma e o pai, e notou que eles tinham um conflito de interesses, a loira não parecia nada feliz enquanto seu pai menosprezava o que ela fazia, Regina não pode evitar se sentir mal por ela, a morena afinal reconhecia todo o esforço que ela tinha feito todos esses anos, o momento continuou desconfortável, ela apertou a mão de seu “sogro” o cumprimentando.

– Essa é a Gina?

– Regina – a morena sorriu o corrigindo.

A morena forçou um sorriso quando o pai de Emma mais uma vez insultou o trabalho delas.

A situação desconfortável acabou quando o pai de Emma foi buscar um drink, Regina olhou para Emma, ela podia notar que a loira estava chateada – Encantador o seu pai.

Emma não disse nada, apenas se afastou dela, Regina viu que ela estava seguindo seu pai.

– Você sabe como fazer uma boa primeira impressão, pai – ela falou fazendo ele se virar.

– Você aparece aqui depois de todo esse tempo com uma mulher que você dizia odiar, o que você esperava? – ele retrucou.

– Nós acabamos de chegar, será que não podemos ter uma trégua?

– Emma, eu só nunca pensei que você fosse do tipo que ia para a cama para se dar bem.

Emma estava furiosa.

– Eu vou te dizer que é aquela mulher ali, é uma das mais respeitadas editoras...

Ele a ignorou – Ela é o seu passaporte e você a trouxe aqui para conhecer sua mãe?

– Não, não, ela não é meu passaporte, pai ela é a minha noiva!

– Emma Swan, o que disse?

– Você me ouviu, eu vou me casar! – Emma se afastou dele.

Regina estava olhando a vista pela janela quando a voz de Emma fazer um anuncio.

– Regina e eu vamos nos casar – a morena cuspiu o gole de vinho que ela tinha acabado de tomar.

– Baby, cadê você? – Emma a chamou, Regina apareceu na sala – Olha ela ai.

Regina olhou para ela confusa.

– Vem cá meu docinho – Emma a chamou – Vem cá.

Regina se aproximou dela, hesitante.

– Minha noiva! – Emma falou orgulhosa enquanto a morena se aproximava dela.

– Senhoras e senhores a minha noiva chegou – Emma anunciou envolveu a cintura dela com o seu braço.

Todos na sala aplaudiram, enquanto David o pai de Emma continuava apático.

Nina abriu o champanhe – Nós temos que comemorar!

Regina se aproximou de Emma e sussurrou – Então esse era o momento perfeito?

Quando Emma abriu a boca para falar foi interrompida – Emma, oi!

– Belle – Emma se afastou de Regina para ir cumprimenta-la,

Enquanto assistia as duas se abraçarem Regina se sentiu desconfortável, impulsivamente ela se aproximou das duas atrapalhando – Olá, eu sou Regina, a noiva da Emma.

A duas se separaram.

– Regina, está é a minha ex – Regina a olhou de cima abaixo – Belle.

– Belle, muito prazer – ela apertou a mão da garota e se afastou colocando uma mão possessiva no ombro de Emma.

– Parabéns – a morena mais nova sorriu – De verdade.

As duas agradeceram.

– Então conta a história!

Emma olhou para Regina e depois para Belle.

– Que história?

– De como você fez o pedido, Emma!

– Ahh o pedido de casamento fala muito sobre o seu caráter – Nina que estava sentado no sofá comentou.

– É – as três concordarão ao mesmo tempo.

– Eu adoraria ouvir a história, Emma, conta para a gente.

Belle se sentou ao lado de Mary e Nina no sofá, elas olharam para Emma e Regina enquanto esperavam que elas contassem a história.

– Mãe, eu adoraria, mas a Regina adora contar nossa história, então eu vou deixar ela contar, enquanto nós assistimos.

Emma se sentou ao lado delas deixando Regina sozinha para contar a história.

– Por onde eu começo? – ela parou um minuto para pensar formulando seu plano maquiavélico e se virou para Emma fixando seu olhar no dela – Tudo bem, Emma e eu íamos comemorar o nosso primeiro aniversário juntas, eu podia perceber que ela queria me pedir em casamento, mas a minha Emma estava tão assustada, imaginando que eu diria não, dai eu comecei a deixar sinais para ela por que eu sabia que ela não ia ter a coragem de me pedir.

Emma balançou a cabeça discordando – Não foi bem assim que aconteceu...

– Não? – Regina tinha um sorrisinho divertido enquanto arqueava uma sobrancelha.

– Deu para entender as pistas dela, ela não era nada sutil, o que me preocupava era que ela podia achar a caixinha...

– Ouwn – Regina abriu um sorriso enorme – A caixinha que ela fez, ela passou o maior tempão cortando fotos bem pequeninhas dela.

As pessoas ao redor sorriam do quanto isso era adorável, Emma não estava apreciando nenhum pouco.

– Ela colocou as fotos pela a caixa toda, tão lindo, quando eu abri a caixinha e os coraçõezinhos cortados a mão começaram a voar como confetes.

Ouwn, era o que se ouvia ao redor delas.

– Depois que eles voaram eu vi, era a coisa mais linda e enorme... – Emma a interrompeu.

– Não era nada.

Todo mundo olhou para ela.

– Não tinha um anel.

– O quê?

– Não, mas dentro daquela caixa por baixo de toda aquela palhaçada, tinha um bilhete escrito a mão sem nenhumas dessas frescuras, com o endereço de um hotel, data e hora, naturalmente a Regina...

– Eu pensei que ela estava me traindo, foi um momento terrível para mim – Regina suspirou dramaticamente – Mas eu fui até o hotel assim mesmo, eu fui até lá, bati na porta, mas a porta já estava aberta.

Todos olhavam para ela curiosos com o que aconteceria em seguida.

– Lá estava ela... – Regina foi interrompida.

– Parada.

– De joelhos – Regina falou com um sorriso – Numa cama cheia de pétalas de rosas, usando um terno, sua filha – ela olhou para Mary – Sua filha, e ela estava soluçando muito, e quando ela parou de chorar e conseguiu respirar, ela me disse.

– Quer se casar comigo – as duas falaram ao mesmo tempo.

– E ela disse sim, fim da história, tem alguém com fome? – ela tentou mudar de assunto.

– Essa é uma linda história – Mary falou.

– Emma, você é tão sensível – sua avó lhe falou e a loira limpou a garganta.

– E cadê o beijo das duas? – um amigo de Emma perguntou.

– Beija, Emma, beija ela.

As duas se olharam.

– Vamos Emma!

Então a loira fez o que eles queriam.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Pergunta rápida, vocês não acham que foi maldade minha parar ai não, né?

Então, desculpa, mas não pude mudar a história do pedido é tão perfeita e outra coisa me deixem saber se a história está muito parecida com a do filme, se estiver acho que nem tem por que escrever mais, enfim...
Evil Kisses