A nova garota escrita por Ahelin


Capítulo 31
Capítulo 31


Notas iniciais do capítulo

Well people, aqui está mais um capítulo pra vocês.
Só tenho uma coisa a dizer: tenho dó da tia Dite aqui...
Mas ok. Espero que gostem.
Ah, e mais uma coisa: só vou colocar Junico se alguém recomendar...
MUAHAHAHAHAHAHA
Dito isso, boa leitura.



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Enquanto Nico e eu andávamos até o Empire State Building, o edifício onde atualmente se localiza o Olimpo, resolvemos colocar a conversa em dia.

Ah, e falando em dia, fiquei chocada quando vi no jornal de uma banca que já era dia 15. Posso ser terrível em matemática, mas por minhas contas tínhamos ficado 11 dias em Lugar Nenhum... Oh meus deuses. Quíron e o Sr.D iriam nos matar.

Bom, acho que era mais provável que apenas Quíron ficasse bravo com nossa ausência. O Sr.D provavelmente nem tinha percebido que estavam faltando dois campistas, ou nos daria uma bronca por não ter morrido quando tivemos chance.

Do que eu estava falando mesmo? Ah, sim. Eu e Nico resolvemos colocar a conversa em dia. Por que será que eu nunca consigo terminar um assunto sem ser interrompida por autoras malucas ou até por mim mesma?

(n/Aut: Espera só um segundinho...) (n/Julie: Estava demorando.) (n/Aut: Posso falar ou não?) (n/Julie: Tenho alguma opção?) (n/Aut: Não.) (n/Julie: Certo. Agora que já começou, termine.) (n/Aut: Obrigada. Como eu ia dizendo, acho que você está sendo injusta. Acaba de interromper a si mesma. Faz um bom tempo que eu não te interrompo.) (n/Julie: Interrompeu agora.) (n/Aut: Isso não vem ao caso!) (n/Nico: Vamos parar com isso? Quero ver a Julie rodando a baiana no Olimpo!) (n/Julie: Não vou rodar a baiana, só vou bagunçar o trono, o templo e a cara de Afrodite.) (n/Aut: Sim, naturalmente. Pode continuar.) (n/Julie: Você me dixando continuar por livre e espontânea vontade? OH MEUS DEUSES, VAI CHOVER PÃO COM NUTELLA!)

Continuando, nós...

(n/Percy: Ah, não, espera! Tem mais uma coisa! Podem pegar um pão com Nutella da chuva pra mim?) (n/Todos: Shhhh!)

Continuando pela terceira vez, nós resolvemos colocar a conversa em dia. (n/Annabeth: Você já disse isso.) (n/Julie: CALEM A BOCA!)

- Aconteceu muita coisa desde que... Hum... Nos separamos? - Perguntei.

- Nada muito extraordinário. Encontrei Eco, enfrentei uma empousa, um enxame de abelhas assassinas e um ciclope ruivo com Complexo de Calvice. Depois te salvei do drakon. Fim. - Nico disse simplesmente.

- Complexo de Calvice?

- É, ele não tinha um fio de cabelo na cabeça, mas ficava falando coisas sobre se descabelar e dar conta do próprio cabelo. - Explicou.

- Ah, sim. - Contei a ele em detalhes tudo o que tinha acontecido comigo.

Nico olhou para o meu medalhão.

- Então... Ficamos 11 dias em Lugar Nenhum procurando por uma coisa que já tínhamos? - Falou, indignado.

- Isso mesmo. É por isso que quero matar Afrodite. Mas... - Comecei, sem saber como dizer o que queria. - Tudo certo, digo, entre nós?

- Claro. - Ele deu de ombros. - Apesar de você ter me deixado sem ambrosia e néctar, sabendo que se eu fosse ferido...

- Nico!

- Estou brincando. - Ele deu um sorriso amigável. - Confesso que te odiei por cerca de... 10 segundos, talvez?

Eu ri. Era bom saber que não tinha perdido meu amigo. Um motivo a menos para matar Afrodite.

O quê? Acham que eu desisti? Esse era só um de um bilhão de motivos que eu tenho!

Paramos em frente ao prédio por um momento. Depois de alguns segundos de indecisão, resolvemos entrar. O homem no balcão ainda era o mesmo que eu me lembrava, das vezes em que visitei o Olimpo a serviço (lê-se escravidão) de Perséfone. Nico foi até ele e disse:

- Andar número 600, por favor.

O homem o olhou de cima a baixo e respondeu:

- Desculpe, garoto. Não caio mais nessas brincadeiras, esse andar não existe.

Me aproximei, decidida.

- É o seguinte, Josh. - Esse era o nome dele. Josh de não sei o quê. Queriam que eu soubesse o sobrenome também? Ah, claro, e o RG, e o telefone pessoal. - Estamos com pressa. Tenho que espancar uma deusa. Pode dar logo o cartãozinho pra gente?

Ele deu uma gargalhada e me entregou o cartão, piscando. Sem mais uma palavra, me dirigi ao elevador.

- Josh? - Nico disse quando eu inseri o cartão na fenda dele e o botão do nosso andar apareceu. Ele apertou.

- Eu o conheço. Longa história.

- Não, não... - Nico deu uma risadinha debochada. - É que eu acho que ele não tem cara de Josh. Greb, talvez. Mas Josh? Não mesmo.

Eu ainda estava rindo quando a porta do elevador abriu. Andei a passos largos até o lugar que eu sabia ser o templo de Afrodite.

Parecia mais uma daquelas casas da Barbie dos sonhos. Eca.

Nico me ajudou a abrir a pesada porta e entramos sem bater. Eu sei, foi uma completa burrice, mas de qualquer maneira eu já queria brigar com a deusa do amor, então... Não faria muita diferença.

Ela estava sentada em um trono cor-de-rosa com lacinhos. E muita, muita, mas muita purpurina. Eca de novo. Pareceu até feliz em nos ver ou foi impressão minha?

- Querida! - Gritou para mim. - E as novidades?

Oh meus deuses. Que cara-de-pau. Vou vomitar.

- Qual é a marca do óleo de peroba que você passa na cara? - Gritei de volta. Quando me aproximei, vi que ela estava em seu tamanho extra-grande, tipo uns 4 metros. E isso não me assustou. - Tem ideia do que nos fez passar? Você tem problemas mentais? De onde tira essas ideias absurdas? Porque cérebro você não tem!

Eu estava berrando. Os japoneses poderiam reclamar do barulho com a polícia japonesa, e me xingar em japonês. Com certeza eles estavam fazendo isso.

Afrodite observava tudo com uma calma sobrenatural.

- Além de burra você é surda também? - Perguntei.

- Só acho que no fim acabei te ajudando. - Ela sorriu, cínica.

- Ajudando? - Comecei a gritar de novo. - Perdi a conta de quantas vezes eu quase morri!

- Quase. Mas eu ajudei de outro jeito.

Fiquei vermelha, 50% por raiva e 50% por vergonha mesmo. Esperava que Nico não tivesse entendido, mas quando olhei ele também estava vermelho. E duvido que fosse por raiva. Droga.

Senti a mão de Nico em meu braço.

- Acho melhor irmos antes que ela se irrite. - Ele sussurrou.

- Já estou terminando. - Sussurrei de volta. Então me virei para Afrodite. - Só mais uma coisa: se me meter numa palhaçada dessas de novo, eu juro pelo rio Estige que entro no Chalé 10 e troco todas, eu disse todas, todas as roupas Gucci por GAP. Considere-se avisada.

Dizendo isso, saí batendo o pé e puxei Nico para fora. A deusa do amor ainda estava com uma expressão horrorizada quando fechamos a porta.

No elevador, ele caiu na gargalhada. E eu também, admito.

- O que foi isso mesmo? - Disse.

- Não tenho a menor ideia. - Respondi.

Quando saímos do prédio, ele me mandou esperar um pouco e sumiu na escuridão de um beco. "Viajando nas sombras de novo", pensei. "Onde será que ele foi?"

Cinco segundos depois, ele voltou contando algumas notas de dólar nas mãos.

- Deve dar. - Murmurou, enfiando o dinheiro no bolso.

- Deve dar para quê? - Perguntei.

- Vamos dar uma volta? - Nico devolveu minha pergunta. - Você ainda está me devendo, não foi comigo aos fogos.


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Notas finais do capítulo

Brincadeirinha gente, mas eu gostaria de verdade de receber uma recomendação ;)
Gostaram? Comentem!
Beijos, bolinhos :*