Quebrando as correntes do destino escrita por Jose twilightnmecbd


Capítulo 55
Bree


Notas iniciais do capítulo

POV Edward



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Edward

11/04/1888.

Ergo a garrafa assim que percebo que Jasper está parado, atrás de mim. Ouvi quando abriu a porta e seus passos vagarosos no assoalho.

─ Demoraste meu companheiro! Essa garrafa acabou! Mas pode-me trazer outra que ainda estou com sede! – falo e consigo ouvir minha voz embolada. Estou sentado no chão encostado na parede. A mesma parede em que imprensei Isabella na noite anterior.

─ Ei! – reclamo quando ele puxa a garrafa de uísque da minha mão. – Traga-me outra já!

─ Edward, olha pra isso! – ele abre o braço e olho para o que ele aponta. Ergo um sorriso debochado no canto da boca. – Parece que passou um furacão por aqui! – ele levanta uma cadeira do chão e pula alguns cacos de vidro.

─ Foi sim, um furacão. – levanto-me com dificuldade. Vou cambaleando até a mesa das bebidas. – Um furacão na forma de minha adorada irmã Isabella. – coloco a mão para abrir a tampa do uísque e Jasper tenta tirar de minha mão.

─ Chega, Edward! Já esvaziô duas garrafa! – ele faz força, mas consigo tirar a garrafa da mão dele.

─ Oras, quem és tu para dizer-me o que devo ou não fazer! – tiro a tampa e viro o gargalo na boca.

Jasper vem em minha direção, mas uma batida forte na porta o faz parar. Eu arregalo os olhos. Seria Isabella? Teria ela mudado de ideia? Olho para mim, sem camisa, a calça amarrotada, bêbado. Jasper lança-me um olhar de reprovação e vai para abrir a porta. Fico parado, em expectativa.

Senhorita Bree, o que tá fazendo aqui?” – ouço ele perguntar. É Bree. Arfo e toda a esperança se esvai. Jasper ainda confabula com ela, Bree é teimosa, seja lá o que vieste fazer aqui, não irá desistir.

─ Não é uma boa hora...

─ É uma excelente hora! – apareço à porta e falo surpreendendo os dois. Ignoro o olhar que Jasper me lança. Bree abre um largo sorriso. – Como vai minha adorável e jovem noiva? Queira entrar por obséquio.

Empurro Jasper e abro caminho para ela, que entra falante.

─ Vim buscá-lo para irmos ao alfaiate, sei que se deixar por sua conta nunca... – ela dá um gritinho de pavor ao ver a sala quase destruída. – O que aconteceste aqui?

─ Um rato. Acreditas que quase quebrei a sala para matar um único ratinho? – falo com deboche.

─ E o matou? – ela olha em volta apavorada.

─ Certamente minha querida. Não tem com o que se preocupar. – falo e retiro a sombrinha de suas mãos.

─ Edward... – Jasper chama.

Deixo Bree no outro canto da sala e vou até Jasper que ainda está na porta.

─ Vá dar uma volta! – cochicho para ele.

─ Não faz isso.

─ Ela quer, lembra-se? – o empurro tentando fechar a porta.

─ Ela num sabe o que quer. Não faz isso com ocê! Tu não vai se perdoar se machucar essa menina...

─ Ande, Jasper! Sei bem o que estou fazendo. Não estou tão bêbado quanto pensas. – falo e não sei a quem quero enganar a ele ou a mim mesmo.

─ Eu sairei. Mas vô ficá aqui por perto. Saiba disso.

─ Sim, sim. Agora vá.

Contrariado, Jasper ajeita seu colete e desce os rasos degraus de nossa entrada. Fecho a porta e olho para Bree que me sorri um tanto sem jeito. Parece só agora notar que estou sem camisa. Ela enrubesce.

─ Estás muito bonita hoje senhorita Bree. – falo indo em sua direção, com um gingado de gato magro.

Vaidosa, ela estufa o peito e me sinto ligeiramente atiçado. Tenho que provar que ainda posso fazer isso. Afinal, decidi me casar com esta jovem. Não consigo chegar aos “finalmente” com nenhuma mulher, decentemente. Só consigo me excitar causando dor, muita dor, mas sempre paro no meio, exausto e triste. Visto-me e vou me embora.

Certa feita, Bree, atiçada por suas amiguinhas de colégio, disse-me que, após marcada a data do casamento, não via problema algum em adiantar as núpcias. Agi como se isso tivesse me insultado e saí de sua casa fazendo com que ela me pedisse perdão por isso.

─ Lembras quando querias ardentemente adiantar nossas núpcias? – falo abrindo lentamente o laço do alto de seu vestido.

─ Mas o senhor fez-me convencer de que estava errada... – falou quase gaguejando.

─ Mudei de ideia. – falo com intensidade. Ela arregala os olhos.

Começo a pôr os dedos pelo trançado, alargando as fitas.

─ Se-senhor Edward, creio que Jasper estava na razão, voltarei numa outra hora...

─ Não irás a lugar algum. – seguro seu pulso. Ela olha para minha mão em seu pulso e depois me encara, mas conheço aquele olhar, é um misto de temor e curiosidade. – Hoje terás o que desejas de mim. Desejas conhecer-me? Por inteiro? Pois bem. Conhecerás o meu verdadeiro eu, meus gostos e vontades. Aí então decidirás se quer mesmo levar esse casamento adiante.

Avalio minhas palavras por um segundo. Estaria eu inconscientemente encontrando um artificio para que ela desistisse do casamento? Se for, que assim seja. Ela abre a boca para dizer algo e eu tampo com minha mão.

─ Não digas nada. E não tenhas medo, senhorita Bree.

Passo a mão por trás dela e alcanço a garrafa de uísque, enlaço sua cintura e a conduzo para meu quarto.

─ Tire a roupa. – digo simplesmente e torno a beber o uísque.

Ela pisca e ruboriza mais ainda. Franze o cenho como quem se pergunta se é assim mesmo que acontece. Não estou com vontade de lhe ensinar nada. Talvez um dia. Sento na beira de minha cama e observo enquanto ela sem jeito retira o vestido.

─ Solte o cabelo. – ordeno e percebo seu lábio tremer um pouco.

Seu cabelo muito liso e loiro escorre por seu corpo esbelto caindo até os quadris. Ela cruza os braços na frente do corpo, em forma de X e olha para o chão. Onde está a menina atrevida de outrem? Dou mais um gole no uísque e vou até ela sem largar a garrafa.

─ És mui bela senhorita Bree. Não tem com o que envergonhar-se. – com apenas uma mão, descruzo seus braços e testo sua blusa de baixo, é um tecido fino e quase transparente, posso rasgar com apenas um puxão.

Ela percebe minha intenção e segura minha mão a tempo.

─ Eu tiro. – seu olhar parece me implorar algo que eu ignoro.

Sorrio e bebo mais enquanto ela tira suas roupas de baixo. Sinto-me atiçado novamente, atiçado, não excitado. Meu membro tem dificuldade para se enrijecer. A jovem Bree está linda, loira, alva e envergonhada em minha frente e não me sinto excitado. Desgrama! Só há um jeito disso acontecer. De repente estou furioso. Coloco a garrafa de lado e a puxo com impaciência pelo braço. Ela solta um gritinho.

Puxo o lençol de minha cama e o rasgo em dois, depois em quatro tiras. Não olho para ela mas sei que está assustada.

─ Senhor... Edward, por favor... – ela pede e eu a ignoro.

Viro-a de costas para mim e puxo seus braços amarrando seus pulsos para trás.

─ Edward! Eu não quero! Por favor...

Preciso fazer com que ela cale a boca. Passo outra tira larga em seu rosto, tapando sua boca. Verifico se está respirando. Está, a tira fica abaixo de suas narinas. Ela sacode a cabeça e seus olhos estão marejados, me implorando para parar. Parar o que, jovem Bree? Eu nem comecei. Ainda. Sorrio para ela e aperto de leve a ponta de seu nariz. Ela leva um susto.

─ Bree, minha querida. Escute. – seguro seus ombros e olho bem dentro de seus imensos olhos verdes escuros. – Não tenhas medo. Não irei machuca-la... não além do que suportes. – ela franze a testa tentando entender.

Sento na cama e a coloco de bruços sobre minhas pernas. Ela dá um gritinho abafado pelo tecido que tampa sua boca. Puxo a garrafa e dou mais um gole. Olho para as nádegas dela, tão brancas que parecem dois pedaços de algodão. Ela parou de se mexer e parece atenta aos meus movimentos. Planto uma tapa com toda a minha força e ela pula e urra em meu colo. Esfrego, mas acho que estou perdendo a prática, fica mais vermelho ainda. Derramo uísque sobre a pele dela, impensadamente, e ela se contorce e urra mais alto.

É aí que finalmente me excito. Sei que o álcool deve ter ardido e descido quente por entre suas brechas. Enfio a mão no meio de suas nádegas e vou até embaixo alcançando a entrada de sua vagina. Jogo mais uísque, ela se contorce. Move os braços nas costas como se fosse possível desamarrá-los. Mantenho suas pernas imóveis, forçando meu braço esquerdo em cima delas.

Sigo nesse ritmo. Palmadas, uísque, dedadas. Meu membro fica totalmente ereto. Empurro de lado um pouco seu corpo e olho para seu rosto enquanto liberto meu membro da calça. Ela está chorando e visivelmente assustada. Minha respiração está ofegante. Sinto muito, Bree. Não posso parar. Jogo suas pernas para o chão, a faço ficar de joelhos e puxo a mordaça de tecido para baixo.

─ Chupe! – ordeno já enfiando meu membro em sua boca.

Ela chupa atrapalhada, fios de cabelos misturados com saliva e de repente ela me morde. Grito e empurro sua cabeça. Dou-lhe uma tapa no rosto com tamanha força que ela cai de lado no chão. Vou até ela, insano, puxo-a pelos cabelos fazendo com que ela fique de pé e a seguro para que me olhe no rosto. Se ela tivesse reagido de forma mais receptiva talvez não precisaria ser desta forma.

─ Um dia irás aprender como se faz. Hoje não estou com paciência suficiente. Sorte sua, pois por essa mordida poderia lhe punir com muito mais vigor. – seguro seu cabelo mais perto da nuca e volto para me sentar na beira da cama novamente, trazendo ela comigo. – Venha, vamos acabar logo com isso. – falo e ignorando seus resmungos, ajeito a mordaça novamente no lugar.

Quando seguro Bree pelos quadris para levantá-la e fazer com que se sente sobre mim, olho para seus olhos que estão fechados e comprimidos, os cílios longos e claros, encharcados e grudados pelas lágrimas que não cessam, ela parece um anjo fazendo uma prece, e então, algo dentro do meu cérebro estala.

Aquele homem me machucou de todas as maneiras que ele podia” – ouço o eco da voz de Bella em minha mente, quando me contava sobre o que passou na Europa. “Sinto-me tão segura aqui, nos seus braços. Nenhum de meus antigos fantasmas pode me alcançar agora” – ela me disse. Fantasmas... Não, não quero ser um fantasma para Bree, ela é doce, inocente e gosta de mim, apesar de não saber quem realmente sou e o que fui. Ela tem praticamente a mesma idade de Bella quando me contara isso.

Viro Bree de lado, ela permanece com os olhos cerrados e fungando. Passo o braço por suas pernas e a sento de lado no meu colo, como se ela fosse uma criança. Minha excitação ficou amolecida e não estou nem um pouco preocupado com isso agora. Bree estremece um pouco quando pego no nó da mordaça e o desfaço, retirando o tecido de seu rosto. Aos poucos ela vai abrindo os olhos, devagar, como quem está desconfiada.

─ Fique tranquila. Não irei machucá-la. – falo com candura e ela olha nos meus olhos com desconfiança. Será que irá confiar em mim algum dia?

Desamarro o nó que fiz em seus pulsos, ela tem dificuldade de mover seus braços, devem estar dormentes, ela suspira quando os puxo para a frente e junto suas mãos no seu colo. Olho suas mãos de dedos finos e delicados, seus pulsos estão vermelhos. Encosto minha testa em seu ombro e não consigo me segurar, agora quem está em prantos sou eu.


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