Erro escrita por Sweet rose


Capítulo 21
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

Um capítulo curtinho hoje.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/460949/chapter/21

Então segunda-feira, antes de sair para o trabalho passei no quarto de Moira, percebi a bandeja vazia, isso era um bom sinal, mas não pude conversar com ela, já que estava ao chuveiro.

Oliver tomava café, quando o seitei a mesa ao seu lado e a mesma empregada que havia me servido ontem me serve novamente.

–Me desculpe. –Viro-me para ela. – Mas com a bagunça de ontem acabei não perguntando o seu nome.

–Marta, senhorita.

–Obriga pela ajuda ontem Marta.

–Não tem o que agradecer. –Ela dá um tempo, e continua. – Senhorita, estamos com o mesmo problema de ontem.

Eu olho para Oliver, e ele me olha como que diz ‘se vira’. Ótimo, tudo o que eu queria, só que não. Eu penso e por fim digo:

–Faça de almoço o que a Sra. Queen mais gosta e para janta uma salada e um frango. Acredito que nem eu ou Oliver estaremos de volta para o jantar, então faça com que Moira coma algo, por favor.

–Sim, senhorita. –Ela sai.

Olho para Oliver e ele esta quieto, com cara de contrariado.

–O quê foi?

–Você quer dormir aqui hoje?

–Sim.

–Por quê?

–Por que sua mãe esta sozinha em um momento frágil.

–Um momento que ela mesma criou.

–Não a jugue. Ela não esta em condições de ficar sozinha.

–Obrigada querida. –Ouço a voz de Moira atrás de mim. Ela abraça meus ombros. –Obriga mesmo.

Oliver esta de cara fechada. Moira senta em seu lugar de costume.

–Eu acabei de falar com a agencia de viagens, eu vou passar um tempo fora do país, sei que nem você nem Thea querem me ver então vou deixa-los por enquanto. Mas lembre-se de uma coisa: sou sua mãe, a mãe dos dois, e exijo respeito.

–Você não fez por merecer. – A voz de Oliver é dura.

–Oliver! – Eu o repreendo.

–Não me jugue, você não sabe o que é capaz de fazer por um filho, não ainda. – Ela me olha com carinho. –Se quiser volto para o casamento?

–Casamento? – Com toda a confusão até tinha esquecido do casamento.

–Sim querida. Não deixe o que ocorreu atrapalhar o casamento. – Ela para e me olha terna. – Você será uma linda noiva e você, - Ela vira-se para o filho. – um lindo noivo. –Ela sorri e se levanta. – Outra coisa, essa casa tem sido da nossa família a gerações, não a deixe vazia.

Eu estou sentada a minha mesa, a empresa de entrega não sabia muito o que dizer sobre o envelope, ou quem o à havia deixado para ser entregue, pela primeira vez me sito realmente cansada, não física, mas mentalmente estou exausta, nada parece daácerto hoje. Olho para o relógio no meu computador e vejo que ainda são onze horas. Oliver esta em uma situação bem parecida com a minha, eu já havia desmarcado todas as reuniões da manhã, e pelo visto todas as da tarde iriam pelo mesmo caminho. Resolvo ir ver Thea, que só por força de vontade tinha vindo trabalhar.

–Thea? – Eu a chamo ao entrar em sua sala. Ela levanta o olhar e esboça um sorriso. – Como você esta?

–Cheia de trabalho, o que é muito bom para mim. – Ela levanta uma pasta cheia de papeis que ela vinha avaliando.

–Cadê a sua assistente? – Eu pergunto, estranhado a ausência.

–Ela pediu para ir almoçar mais cedo hoje.

–Como esta o seu cronograma da tarde?

–Mais vazio que eu gostaria. – Admite.

–Você poderia cuidar de duas reuniões que Oliver não pode adiar?

–Acho que sim.

–Por quê?

–Eu gostaria de leva-lo a um lugar.

–Me passa as pautas para que eu possa estuda-las, e esta feito.

–Obrigada Thea.

–Cada um lida com os problemas de uma maneira diferente. Eu, quanto mais trabalho, melhor.

Onze e meia já estava tudo arrumado. Entrei na sala de Oliver e ele levantou o olhar por um momento.

–Vamos almoçar. –É uma afirmação, não um convite.

–Eu não estou com fome. –Ele responde.

–Ótimo, por que não vamos comer.

–E onde vamos? –Ele parece intrigado.

–Você vai ver. Ah... e vamos no seu carro, Diggle já sabe, e vai ficar.

–Shopping?! – Ele diz lastimado enquanto eu pego o tíquete do estacionamento na cancela.

–Para de reclamar.

Andamos pelos corredores e algumas pessoas nos escaravam, mas eu fingia que não via, achei a loja que queria e quando Oliver viu que eu estava entrando ficou meio bobo.

–Loja infantil? – Eu o arrasto para dentro. –Nós nem sabemos o sexo ainda.

–Não vamos comprar para ele ou ela.

–Não? –Ele me olhou curiosos.

–Não! E olha só como eu sou boazinha... Você vai pagar. Até por que a fatura do meu cartão de credito vai vir um horror esse mês. –Digo para mim.

Pego um carrinho de compras e começo a andar pela loja, pego vestidos, calças, saias, blusas, de todos os tamanhos, pego fralda, lenço descartável, brinquedos para todas as idades e gêneros. Oliver começa a se envolver, parecia que estava entendendo o que eu estava fazendo. Fomos para o carro e colocamos as coisas no porta malas.

–Vamos?

–Não acabamos ainda.

–Cério? E o quê vamos fazer?

–Primeiro vamos comer, por que estou passada de fome. – Ele ri.

Comemos em um restaurante e fomos até a livraria, escolhemos alguns exemplares de contos e mitos, infantis e pré-adolescentes. E seguimos para o orfanato do Glades.

Quando chegamos Oliver ficou meio receoso de como iria ser tratado, já que alguns estavam ali por culpa do terremoto, mas quando ele percebeu que a única coisa que aquelas criança queriam era atenção e carinho logo se enturmou, o vi em um grupinho indo em direção ao campinho e lá começaram a jogar bola.

O resto da tarde passou e eu fiquei ali, só olhando, foi como se todos os problemas que estavam na sua cabeça sumissem um a um.

–Obrigado. – Ele disse enquanto estávamos no carro.

–Pelo o quê?

–Por tudo isso. Essa tarde. Foi ... Eu não tenho palavras. Eu não vejo a hora do nosso menino.

– Ou menina.

–Estar aqui fora e, e...

–E?

–Eu ser pai.

Paramos o carro em uma das entradas para o clube. Eu o olhei.

–Eu sei que você vai ser um ótimo pai, eu não tenho duvidas, mas eu estou preocupado com a parte do filho.

–Como assim?

–Eu sei o quanto eu sofri por ter um pai ausente, e você viu a falta que um pai e uma mãe faz na vida daquelas crianças. Você não pode imaginar como te agradeço por ter trazido a minha família para mim de novo. Eu queria que você tentasse perdoar a sua mãe.

–Felicity, não peça isso.

–Eu peço, porque se algo acontecer a sua mãe você nunca vai conseguir ficar em paz, porque você vai sempre guardar rancor.

Eu dou um beijo em sua testa, e saio do carro. Ele demora um pouco para descer para o porão. Quando aparece ele vem e me dá um abraço.

–Você tem razão.

Eu o olho.

–E quando eu não tenho?

Ele ri.

–Eu liguei para minha mãe, ela esta no aeroporto, mas consegui dizer que a esperamos para o nosso casamento. – Ele me dá um selinho.

–Um já foi, falta a Thea agora. – Ele ri da minha definição.

–Você fez promessa ou algo do tipo?

–Não, mas já que é para ser o meu casamento, nada pode brilhar mais que eu. – Eu dou uma dramatizada. – Nem mesmo brigas entre familiares.

–Justo. –Ele ri.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então?
Um capítulo despretensioso hoje, bem leve.
E o que vocês acharam?
BJs



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Erro" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.