Always by your Side escrita por Jules
Notas iniciais do capítulo
Olá... Nova
" Sua raiva não pode ser justificada por nada. A razão para a sua raiva está sempre dentro de você!". -
Conde Leon Nikolaievitch Tolstoi
E lá estava eu parado feito um completo idiota, vendo a mulher que amo dando a luz ao filho de outro homem e sabe de uma coisa? Doía, doía muito e só fazia o ódio crescer dentro de mim. Ver Renée através daquele vidro era torturante e vê-la gritar para que essa coisa saísse de dentro dela me deixava com nojo, dei um soco contra a parede de tijolos fazendo a mesma quebrar e do lado de fora eu podia sentir o doce cheiro de seu sangue... Tão tentador.
“Vamos Renée! Já estou vendo a cabecinha” – a voz da médica anunciou.
Lembro-me de como conheci Renée, era uma noite de primavera em 1991 e estava em missão aqui em Forks e Aro queria que viesse entregar uma carta para o metido a doutor da família dos Cullen.
Nessa noite estava com tanta sede que a primeira pessoa que encontrasse eu seria capaz de mata-la. E caminhando calmamente por uma praça senti o doce cheiro de jasmim que impregnava minha narina de tal forma que deixava completamente sedento por sangue, o cheiro vinha mais do sul. Usei minha velocidade para chegar mais rápido, então a uns metros de distancia eu a pude ver – Era deslumbrante. Seus cabelos eram dourados que formavam perfeitos cachos nas pontas, seu rosto em formato de coração e sua pele tão alva quanto a minha. Ela usava uma blusa regata florida – Acho que eram rosa, uma saia de pregas soltas e uma sapatilha. Estava com um livro em suas mãos “Romeu e Julieta” – até que essa humana tinha um bom gosto para leitura.
— Bela noite, não? – comentou fitando-me com um sorriso em seus lábios perfeitamente desenhados e pude ver que seus olhos possuíam a cor esverdeada... Assim como uma esmeralda.
— Perfeita – sorri involuntariamente.
— Prazer, Renée Dwyer – levantou-se para apertar minha mão e por educação a cumprimentei e puder perceber que levou um choque por conta de nossas temperaturas serem uma aposta da outra. Suas bochechas estavam levemente coradas e isso lhe dava o ar de doçura.
— Demetri... Demetri Volturi – sorri envergonhado. O que estaria havendo comigo? Eu me sentindo envergonhado desde quando. Estava parecendo um humano medíocre, aquelas lentes estavam-me incomodando para ser sincero e percebi que Renée voltou a se sentar e pude fitar seu corpo com mais atenção. Seus seios eram médios porem fartos e sua cintura fina e pernas torneadas. Senti o forte cheiro de sangue e minha garganta gritou pegando fogo, Renée provavelmente estaria em seus dias férteis e com cuidado afastei-me dela.
— Não vai se sentar? – perguntou tímida.
— Estou cansado de ficar sentado – menti.
— Mora aqui? – Renée colocou seu livro sobre o banco prestando atenção em mim, ela virou-se para mim cruzando suas pernas fazendo seu cheiro procurar por mim e por impulso fechei minha mão em punho sentindo cada músculo de meu corpo tremer e por sorte Renée não prestou atenção.
— Na verdade não, vivo na Itália com minha família e vim apenas visitar um conhecido – não deixei nem um pingo de ar entrar em meus pulmões e Renée percebeu.
— Você está bem? – arqueou uma sobrancelha.
— Sim – menti novamente – Você mora aqui?
— Moro – sorriu boba.
— Interessante – murmurei.
— Bem... – levantou-se apanhando seu livro. Apenas fitei seus movimentos – Me vou agora, já esta tarde para ficar andando sozinha não é mesmo? – caminhou até mim e sorriu. Como essa garota gostava de sorrir.
— Concordo. Uma dama deve estar na cama nesse horário – dei um sorriso torto.
— Boa noite senhor Volturi – me cumprimentou e mais uma vez ela levou um susto por nossas temperaturas – Você está gelado – comentou.
— Estou apenas gripado – menti – Boa noite Senhorita Dwyer – beijei a palma de sua mão.
E Renée saiu caminhando e a acompanhei secretamente até sua casa, seria bom entrar essa humana tão simpática mais vezes e assim que vi que ela apanhou suas chaves virem-me de costas pronto para ir embora, porém ouvi a voz de Renée em um grito. A fitei e vi que tinha dois homens atrás dela, um estava com uma faca e o outro a segurava pelos cabelos e aquilo me irritou profundamente.
Em questão de segundos estava na frente da casa de Renée com ela atrás de mim desmaiada devido ao susto. E os dois homens a minha frente, um era grande e musculoso e o outro um magrelo ridículo e se tinha uma coisa que me deixava completamente fora de mim era ver violência contra uma mulher.
— Que coisa feia. Dois homens contra uma mulher, não acham isso uma covardia? – perguntei enquanto fitava os dois sussurrando um modo de me pegar. Mal sabem do que sou capaz revirei meus olhos.
— Você é um idiota por nos atrapalhar. Acha que teremos dó por que você é apenas um? – o maior disse cuspindo. Limpei meu rosto retirando o resto de baba desse animal imundo, virei minha cabaça para o lado e arquei minha sobrancelha esquerda e dei um sorriso sombrio.
— E você acha que não irei arrancar seu coração no primeiro movimento que der?
— Acaba com ele David – o menor ordenou.
— Ele é sua namorada, para você obedecer ele – sorri divertido e vi como o maior ficou irritado.
Então ele partiu a meu encontro com e merda de sua faquinha, peguei seu braço esquerdo e quebrei o mesmo lhe dei um chute o fazendo cair de joelhos. Enfiei minha mão que atravessou seu peito com facilidade e senti seu órgão pulsando sobre minha mão e era tão divertido brincar de ‘todo poderoso’ escolhendo que vive e quem morre. Eu ouvi seus ruídos agonizantes por conta da dor.
— Isso é para você aprender – arranquei seu coração e segurei o mesmo sobre minha mão. E seu corpo sem vida caiu sobre o chão desfalecido, joguei seu coração sobre o outro que estava mais branco que eu mesmo e então rosnei alto.
— O que é você? – gritou correndo.
— Por que será que eles sempre fogem? – perguntei para mim mesmo. O alcancei em segundos fiquei parado apenas esperando ele chegar e quando ele se aproximou o segurei pelo pescoço e depois o joguei contra uma arvore.
— Por que... Está fazendo isso? – gritou se encolhendo na arvore. Aproximei-me calmamente dele.
— Por que você me irritou profundamente. E respondendo sua pergunta... Eu sou seu pior pesadelo – puxei seu pescoço e mordi sua carótida sugando seu sangue. Enquanto ele se debatia e gritava por socorro, após algum tempo ele finalmente morreu e eu já estava com a barriga cheia de sangue então não teria tanto perigo em me aproximar de Renée.
Voltei até sua casa e tirei o corpo do maior da frente de sua casa e joguei no meio da floresta, peguei em meu colo e entrei em sua casa pela janela e a coloquei sobre sua cama e a cobri com o lençol.
Fiquei a fitando e sua beleza era coisa de outro mundo e mesmo as vampiras que conhecia não se comparavam com tal beleza, que estava havendo comigo? Por que a protegi de tal maneira? Esta decido Demetri você está enlouquecendo tudo por causa de uma humana... Uma humana completamente linda, meiga e perfeita. Chega! Beijei sua testa e sai de seu quarto e caminhei pela noite vazia até Volterra teria um longo caminho para refletir.
A única coisa que eu sabia era que alguma coisa havia mudado em mim naquela noite, só que eu não sabia ao certo o que era e provavelmente isso seria muito importante em minha existência e por mais engraçado que pareça aquela humana havia conseguido me fazer sentir de um modo que há muito tempo eu não me sentia... Feliz.
E durante dois anos foi assim eu sempre arrumava um jeito de vim a Forks ficar junto dela, foram os melhores anos de minha existência e posso dizer que eu realmente amava Renée como nunca amei ninguém só que infelizmente Aro leu meus pensamentos e me obrigou a se separar dela ou a transforma-la , eu jamais teria coragem de fazer isso com ela tirar sua vida, apenas por que eu queria te-la comigo e então a deixei. Foi à coisa mais difícil e dorolosa que tive de fazer em minha eternidade.
Vê-la chorar e implorar para que eu ficasse ao seu lado me fez se sentir um monstro maior do que já sou.
“Demetri não me deixei... Eu te amo” – As lagrimas escorriam por seu rosto angelical e minha vontade era de pegar ela em meu colo e lhe amar.
“Eu não posso mais ficar com você” – Então a deixei em pé em frente de sua casa sozinha, chorando e com seu coração partido ao meio e não de muito longe eu a observava entrar em sua casa desolada e provavelmente esse foi o momento em que mais quis por um fim a minha vida.
Fui desperto de minhas memórias quando ouvi um choro de criança vindo de dentro do quarto. Voltei à janela para observar o que estava acontecendo, então o pequeno bebê estava em seu colo, ela estava suada e com um sorriso em seus lábios. Seu marido a beijou. Senti ciúmes desse maldito humano – pelo menos ela esta feliz – sorri amargo.
— Ela se chamara Isabella – sorriu fraca.
Então Renée começou a sentir novamente dor e pude ver algo se movendo em sua barriga.
— Que ótimo! Gêmeas – murmurei irritado.
—Temos mais uma garota – e o choro do outro bebê fez-me prestar atenção.
— Gêmeas? – sorriu inocente.
— Sim, são duas meninas amor – Charlie a beijou.
— Então ela se chamara, Anabell – disse Renée.
E ao ver Anabell poderia jurar que meu coração “bateu” mesmo estando morto a muito tempo. Então uma ideia cruel passou por minha mente e voluntariamente sorri com isso, se Renée não podia ser minha... Anabell seria.
E assim eu teria sempre um pequeno pedaço de Renée para sempre ao meu lado.
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E então? Conitnuo...beijos