Not so different, After all escrita por Ana Carolina Lattaruli


Capítulo 88
Unknown Youth - Hiatus


Notas iniciais do capítulo

LEIAM AQUI PRIMEIRO:::::::::::::::::::::::::::
Primeiramente eu gostaria de pedir perdão. Como sempre.
Em segundo lugar eu tenho a melhor desculpa que alguém poderia dar (ou não né): Eu consegui uma editora para lançar meu livro, e já fiz o registro na biblioteca nacional. Enfim, no mais, está mais perto do que longe para vocês terem Rio De Tinta nas suas estantes. ♥ ♥ ♥ ♥ (inclusive, algumas das pessoas que estão comigo nessa fanfic comentando, curtindo, recomendando desde sempre estarão nos agradecimentos (Mas algumas pessoas eu não sei o nome sem ser "username" por isso se vocês puderem me falar nos comentários para eu colocar eu coloco (dependendo de quem está pedindo, eu realmente vou colocar apenas os que me deram apoio na fic desde que me entendo por gente e etc) AMO VCS MUITÃO!!!!!!!

JAMAIS PENSEM QUE EU ABANDONARIA VCS OU ESSA FIC!!!! Eu posso até ficar um tempão sem postar, mas eu sempre volto!!!!!!

Espero que gostem desse capítulo, e o capítulo de "A seleção de Arendelle" sai ainda hoje!!

BEIJOS GELADOSSSSSS



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"I wanna hold hands with you, but that's all I wanna do right now. And I wanna get close to you, 'Cause your hands and lips still know their way aroud. And I know I like to draw at night; It's starts to get surreal. But the less time that I spend with you, the less you need to heal." - Talk Me Down (Troye Sivan)

Pov. Merida

Eu sinto como se estivesse perdendo algo. Um jogo? Talvez. Ou talvez a respiração. E todas as minhas veias parecem congelar o sangue que lhes percorre.

Crianças ainda estão correndo e brincando do outro lado da rua. Os olhos dele ainda estão cravados em mim.

Tento assimilar o que ele acabou de tirar de dentro do bolso do casaco. É um cilindro, dourado e meio sujo de areia nas pontas. Nas extremidades do cilindro, uma imagem de um garoto desenhado me dá nos nervos.

—O que é isso? – É a única coisa que consegue sair da minha boca. Minha garganta secou sem explicação e sinto um pequeno calafrio subir a minha espinha.

—Eu roubei há um tempão atrás. – Ele suspira. – Espero que você possa entender o motivo de eu não ter mostrado isso para ninguém antes. Bem, não foi apenas esse que eu roubei, peguei o meu também. – Mostra-me um outro cilindro, com o que parece ser ele pequeno desenhado.

—Você ainda não respondeu a minha pergunta.

Encara-me e posso sentir vários cadeados dentro de mim se abrindo e uma vontade súbita de gritar.

—São as memórias do Pitch.

Dou uma rápida franzida de cenho e rio. Rio, porque é o mais plausível a se fazer quando estou à beira de uma colisão com a verdade.

—Não pode ser. – Meu sorriso vai murchando à medida que vejo seu rosto completamente sério.

—São as memórias de quando ele ainda era vivo. Quer dizer, de quando ele ainda não era o bicho–papão.

—Me leve de volta para Berk.

—Mas...

—Eu estou falando sério! – Grito. Sem entender por quê. Lanço–me para frente, forçando meus pés a tentar correr.

—Merida! – ele agarra meus braços, e suas mãos quentes me trazem de volta para a realidade. – Me escute, por favor. Preciso que você veja isso comigo, preciso de alguém em quem eu possa confiar. Eu confio em você, mesmo sem entender por quê. Nós vamos dar um jeito nisso tudo, está bem? Apenas confie em mim também.

Olho–o nos seus olhos cansados e entendo, de repente, o motivo das pessoas precisarem umas das outras. Não digo nada, apenas afirmo com a cabeça e deixo ele me guiar por entre as ruas, sua mão segurando a minha, seus passos calmos acompanhando os meus apressados, sua expressão séria e perturbadoramente bonita.

Ele por completo.

Eu por completo.

Nós. Nós.

Saboreio suas palavras, deixando com que elas invadam minha mente e se alojem lá por um bom tempo.

Pov. Jack

Ultimamente temos mais problemas que o normal, mas, mesmo assim, Norte chegando e dizendo que ainda há mais problemas para nós, me deixa arrasado.

—O que aconteceu agora? – Não escondo minha raiva. Eu sinceramente só queria ser normal às vezes. Os problemas dos mortais são tão mais fáceis de lidar.

—Anastasia. – ele diz, simplesmente.

—Como assim?

—Ela perdeu alguém recentemente, e parece que eu sei onde ele pode estar, depois de tudo que ela falou sobre os pesadelos que vem tendo.

—E por que isso seria um problema?

Suas expressões adensam–se, demonstrando preocupação.

—Por que quem ela perdeu está dentro do espelho, junto com a família de Merida. E, depois que o coelhão contou para ela sobre o diário e sobre como isso pode reverter nossa situação e inclusive salvar todos nós, bom, ela está desesperada para entrar dentro do espelho.

—Mas...

—Jack. É isso que ele quer. – ele segura meus ombros com suas duas mãos enormes de Papai Noel, o que me faz ficar completamente imóvel, porque eu sei que, quando é algo muito sério, ele faz esse mesmo movimento. – Ele já sugou metade da força vital de Astrid e está se reerguendo assim. Sugando a força vital das mais fortes. Elsa tem o poder, Merida tem a coragem, Rapunzel tem a cura, Astrid tem a força e Anastasia tem o heroísmo. Ele precisa delas, é tudo um plano. No mesmo momento em que uma delas se sacrifica ou some das vistas de todos, ele ganha.

Encaro Elsa, abraçada a si própria. Parece pensar em inúmeras formas de tentar lutar.

—Precisamos achar Merida. – A minha ficha cai de repente.

—Esse é o problema. – Ele dá uma leve torcida no canto da boca. – Meus globos de neve sumiram. Tenho uma leve opinião, e vocês?

Pov. Jamie

Eu mal consigo sentir meu rosto quando estou perto dela. Esse sentimento não era assim tão forte antes, juro.

Abro a porta da minha casa e deixo uma onda de lembranças bater em minha mente como um tapa bem dado. Todos os móveis estão perfeitamente alinhados, porém a poeira era visível neles e no chão.

Sophia não passava por ali há um bom tempo, desde do acontecimento em que todos pensaram que eu estava morto. Ela tem medo de me ver desaparecer ou sei lá. Está fazendo terapia, aliás. Já estava muito afetada com a morte de nossos pais há anos atrás, então perder o irmão foi meio que a gota d’água, mesmo depois de ela saber que, na verdade, eu estava vivo. Meu Deus, que confusão.

Observo–a observar a minha casa. A minha vida. O meu passado.

Me sinto vulnerável, de repente.

Ela passa os dedos devagar pelo sofá, pelos retratos, pelas paredes brancas com as quais eu costumava conversar.

Ela para os dedos em mim, em meu peito. Não levanta o olhar, mas eu estou encarando seus cílios daqui de cima.

—Você tinha uma vida boa aqui, não é? – Sua voz é baixa e tranquila.

—Sim.

—E você desistiu de tudo isso por seus amigos?

—Nem tudo eram flores aqui dentro. – Tento brincar, mas há uma verdade muito grande dentro dessa frase para que eu ou ela ria.

Ela dá um sorriso triste, que não combina nem um pouco com a sua alma.

—O que aconteceu com você?

Eu engulo em seco, talvez seja proximidade dela ou a pergunta que acabou de fazer, mas as minhas mãos estão suando frio.

—Como assim? - me faço de desentendido, dando um sorriso amarelo.

—Eu sei a história sobre você que todo mundo conta. Jack me contou. Sobre como você acreditou quando ninguém mais acreditava. – sua voz era quase um sussurro. – Mas ninguém sabe da sua vida depois de tudo aquilo acontecer.

—Não é uma história muito agradável.

Ela coloca a mão no bolso do meu casaco e retira o cilindro dourado de dentro. O cilindro com o meu desenho nas extremidades.

—Mostre–me.

O seu rosto toma um tom alaranjado do pôr–do–sol que adentra a janela, deixando–o selvagem. Seus cabelos parecem em chamas e seus olhos me puxam de uma maneira incrível e, nesse momento, eu perco meu fôlego.

Seguro sua mão e ela hesita, mas não a solta. Sinto seus dedos emaranhados nos meus e de repente tenho vontade de beijá-la.

—Tudo bem. – Digo, antes que eu faça alguma besteira. – Vamos logo com isso. – E toco no cilindro, deixando a luz dourada preencher completamente a nossa visão.


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Notas finais do capítulo

PRECISO DAS OPINIÕES DE VCS: Eu estava pensando em começar no ano que vem (se der né) um canal no youtube, onde eu explicaria coisas do cotidiano com um certo humor e tal, falaria sobre o passo-a-passo de quem quer escrever um livro, de como fazer para registrá-lo e etc, daria conselhos sobre algumas coisas da vida tbm (apenas coisas que eu entenda né) O que vocês acham????

EU AMO TROYE SIVAN E SHAWN MENDES E LANA DEL REY E ZELLA DAY E ETC........................... Só queria expressar meus sentimentos aqui pq eu realmente estou viciada nesses cantores. Enfim néééééééeeeee

GOSTARAM DO CAPÍTULO????????????? Ai gente, vai cortar o coração das pessoas a história do Jamie, vai cortar muito. (ainda to pensando no que fazer com o passado dele, porém vcs sabem como eu AMO uma tragédia né? Enfim)

O QUE VCS QUEREM NO PRÓXIMO CAPÍTULO, COM VOCÊS DIZENDO OQ GOSTARIAM DE VER NO PRÓXIMO CAP AS MINHAS IDEIAS VÊM BEEEEEEEEEM MAIS RÁPIDO!!!!!


BEIJOS GELADOS!!!



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