Apaixonada pelo meu... Pai escrita por Bug


Capítulo 24
Capítulo 24 - Salvadora


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores, com muito aperto no coração venho lhes informar que este é o último capítulo de APMP :(
Juro que chorei enquanto reescrevia ele, e espero que consiga passar para vocês toda a emoção que eu senti ao escrever esse capítulo...
Espero que gostem e me deixem reviews!

AHHH POR FAVOR, LEIAM O QUE VOU ESCREVER AO FINAL, POIS VAI TER INFORMAÇÕES DA 2ª TEMPORADA :D

Boa leitura meus babies



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–Melissa? – engoli em seco.

–A própria, sinta-se privilegiada. – ela sorriu entrando – Nem me convida para entrar? – perguntou.

–O que você quer? – falei entre dentes.

–Acalme-se pequena... – passou os dedos finos e compridos pelo meu rosto, suas unhas estavam perfeitamente coloridas com esmalte vermelho fogo – Eu não mordo. – gargalhou.

–O que você quer? – tornei a perguntar com o medo estampado nos olhos – Porque o Miguel não está com você?

–Que garotinha curiosa você... Vim toda cheia de boas intenções apenas para dar-lhe os parabéns... – sorriu maliciosa.

–Considere-os dados. – assenti com a cabeça – Agora pode ir embora.

–O Miguel não te ensinou bons modos? – perguntou se aproximando.

–Melissa fale logo o que você quer. – revirei os olhos.

–Sempre achei que te matar fosse ser mais divertido. – revirou os olhos.

–Me... Me matar? – gaguejei começando a dar passos para trás conforme ela se aproximava.

–Não, vim perder meu tempo para brincar de pique - esconde. – bufou.

–Melissa para de brincadeiras... – conforme andei um pouco mais para trás, meu salto enroscou no tapete do chão, e eu cai em cima do sofá, Melissa veio gargalhando até mim colocando um pano em meu nariz. Minha visão começou a embaçar enquanto um cheiro muito forte tomava conta de mim, a voz da Melissa parecia estar mais longe a cada segundo.

–Mais fácil do que eu pensei que fosse. – ela gargalhou até minha visão escurecer totalmente.

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Jared Narrando

Enquanto em deixava a minha gravata frouxa frente ao espelho do corredor, escutei meu pai e o Miguel comentando algo lá embaixo. Desci pé por pé sem fazer ruído algum pelas escadas, me escondi e fiquei ouvindo a conversa.

–E a Melissa Miguel? – meu pai perguntou.

–Ela havia me mandado uma carta Henry. – Miguel estava prestes a explicar algo.

–Que carta?

–Dizendo que me denunciaria para a polícia caso eu não largasse da Lizzie para ficar com ela.

–E porque você não a denunciou?

–Henry, por mais que eu não queira admitir tudo foi pedofilia... A Lizzie era menor de idade... E eu não queria que ela voltasse a viver no orfanato... Eu não queria que ela sofresse lá... Eu não queria que ela voltasse a ser sozinha nessa vida.

–Mas e quem disse que mesmo assim ela não sofreu? Ela te amava Miguel!

–Eu sei Henry, mas hoje tudo isso muda, já não é mais pedofilia eu estar com a Lizzie, ela passa a ser maior de idade oficialmente.

Eu precisava contar isso para a Lizzie, o Miguel não largou dela por que quis, ele foi tão vítima quanto ela nessa história, tudo era culpa da Melissa, ela fez os dois sofrerem e se separarem... Mesmo sabendo que eu poderia perdê-la, eu precisava fazer a coisa certa, por mais que me doesse ou me matasse por dentro eu tinha que contar a verdade a ela. Era a coisa certa.

Passei correndo pelos dois, sai de casa e entrei no meu veículo arranquei e cantei pneus, fui correndo com o carro até a casa da Lizzie. Quando estacionei um carro já estava saindo, ao observar o retrovisor do tal carro que não parecia nem um pouco com o carro do Kenny vi um cabelo vermelho cor de fogo.

–Não pode ser... – tomei fôlego. Pisei fundo no acelerador e tentei seguir o carro com muito cuidado, cada beco, e cada rua, ele não estava indo na rota do casarão onde seria a festa, em um momento de distração enquanto eu tentava ler as placas daquele lugar perdi de vista o carro.

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Lizzie Narrando

Acordei com um barulho de portas de carro batendo, eu estava em um lugar escuro, e que me deixava completamente imobilizada, parecia ser todo fechado, não tinha espaço para qualquer movimentação, tentei mexer minhas mãos, mas elas estavam imobilizadas, pareciam estar amarradas por uma corda, de repente pude ver uma luz, e consegui descobrir o lugar onde eu estava, era um porta-malas de carro, levei um susto quanto dois homens me seguraram e me arrancaram a força de lá de dentro.

Olhei em volta e vi que estávamos no meio do nada, havia apenas muitas árvores cercando um casebre de madeira.

–Me soltem! – comecei a gritar esperneando.

–Calma gracinha... – eles riram me segurando mais forte.

Os dois me carregaram até dentro do casebre, olhei na cintura de ambos, e pude notar que ambos possuíam uma arma presa ao cinto da calça, o que apenas me causou calafrios, eu sentia a morte próxima de mim.

O casebre estava todo revirado, mal iluminado, cheio de folhas e sujeira por todos os lados. Jogaram-me no chão empurrando-me.

–Ai! – gritei sentindo uma dor terrível, eu havia sido jogado em cima de cacos de vidro.

Ao olhar minha mão, ela estava toda machucada, afinal eu havia colocado ela na frente do meu corpo ao cair, cacos de vidro estavam enfiados em minha pele, o sangue estava tomando conta da minha mão, e a dor tomando conta de todo o meu corpo.

–Onde está a Melissa? – gritei.

–Aqui fofa. – aquela mulher maligna sorriu maliciosa me olhando caída naquele chão frio e sujo.

–Porque você está fazendo isso? – gritei com meu rosto sendo tomado por lágrimas.

–Você deve estar morrendo de raiva do Miguel não é mesmo querida? – ela perguntou fingindo se comover.

–Não interessa para você! – continuei gritando.

–Idiota, fui eu que o fiz largar de você, eu chantageei ele. – gargalhou.

–O que? – balbuciei tentando entender o que ela havia dito.

–Isso mesmo, se ele não largasse de você ia preso e você voltaria para o buraco de onde pertence.

–Você é louca!

–Eu apenas amo ele, sua inútil! – gritou me dando um tapa estalado na cara.

–Para com isso Melissa, eu nem tenho mais nada com o Miguel...

–Mas ele ainda tem com você... E eu não vou parar até que você e esse bebê estejam mortos! – cuspiu em minha face.

–E quem disse que o filho é dele? – perguntei.

–Não quero correr o risco, e nem vou corrê-lo. – deu de ombros se levantando. – Podem ir rapazes, o serviço podem deixar que finalizo eu mesma. – sorriu de forma repugnante.

–Você acha que me matando vai ficar com o Miguel?

–Que peninha não é? Logo hoje que você poderia ficar com ele para sempre... Vai ter que dizer adeus...

–Melissa, por favor, não faz besteira. – implorei chorando.

–Coitadinha... Está até se rebaixando pela sua vida e do bastardinho. – revirou os olhos – Patético.

–Bastardinho é o seu pai! – gritei.

–Faça seu último pedido Lizzie, tenho uma festa para ir ainda... Anda rápido. – ficou observando suas unhas, coberta de pouco caso.

–Que você morra! – gritei banhada pelas minhas lágrimas.

–Você me cansa Destiny Elizaabeth! Vou acertar o negócio com aqueles dois inúteis e já volto para te matar. – saiu sorrindo.

Olhei para os lados procurando por uma saída em desespero, peguei com dificuldade um caco de vidro e tentei cortar a corda, minhas mãos doíam demais, e o sangue não cessava, com muito esforço consegui cortar aquelas cordas, levantei aos poucos me apoiando na parede e peguei o revolver da Melissa que estava em cima da mesa, esperei que ela voltasse para ataca-la. Melissa apareceu na porta e eu a ameacei.

–Não se aproxime ou eu atiro! – gritei.

–Você não vai fazer isso... Não machucaria nem uma mosca! – debochou rindo.

–Não tente se aproximar Melissa, eu estou avisando. – minhas mãos tremiam, meu cabelo estava bagunçado, minhas mãos sangrando e doendo, meu medo gritando em minha garganta.

Comecei a chorar incansavelmente, as lágrimas banhavam meu rosto, em um desvio de atenção meu, Melissa me chutou a barriga, soltei a arma no chão com muita dor, ela pegou a arma e começou a me ameaçar.

–É agora sua espertinha. – gargalhou.

Passei uma rasteira nela que caiu e bateu a cabeça no chão ficando um pouco desnorteada, eu aproveitei para sair correndo, coloquei a minha não na barriga, pois uma dor intensa estava tomando conta de mim.

Tentei correr por entre as árvores, sempre na esperança de me esconder e sair dali o mais rápido possível, tudo o que eu queria era sumir daquele pesadelo, não aguentava mais aquele sofrimento.

–Eu vou te achar! – ouvi Melissa gritar, e a cada segundo o pânico tomava conta do meu ser. Eu corria com toda a força que ainda existia no meu corpo, segurava meu vestido para não me prender a lugar algum, mas com o salto do sapato quase tudo me fazia cair, o terreno era íngreme, e o meu corpo estava com a estabilidade debilitada por conta do meu estado de nervoso.

–Calma bebê a mamãe vai te salvar, eu te prometo...

Avistei o Miguel e o Jared parados gritando pelo meu nome na saída da floresta em que eu me encontrava, vários carros de polícia estava com eles, eu os podia identificar pelas luzes vermelhas e azuis que piscavam incessantemente.

Corri até eles, os dois sorriram ao conseguir me ver, mas eu senti uma pontada muito forte em minha barriga, e em segundos meu vestido foi se enchendo cada segundo mais de sangue, o pano rosa foi todo tomado de um vermelho intenso, e o meu corpo foi se enfraquecendo, tentei gritar e falar algo, mas minha voz não saia. Minha vista logo se escureceu e eu senti meu corpo amolecer, tudo o que consegui pensar foi em meu bebê.

–O Dougie... – sussurrei enquanto meu corpo desfalecia.

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(Ouvir enquanto lê)

Jared Narrando

Ao ver a Lizzie saindo com seu vestido rosa por entre aquelas árvores fizeram meus olhos se encherem de felicidade, mas ela desmaiou, e seu vestido se encheu de sangue.

–Socorro, ela está grávida! – gritei em desespero correndo até ela – Calma meu amor, vai ficar tudo bem... – comecei a alisar seu rosto, tentei levantá-la, mas logo fui tirado de cima dela pelos policiais, logo os paramédicos a imobilizaram e a colocaram em uma maca, levando-a de ambulância até o hospital.

–Ela está grávida de quem Jared? – Miguel perguntou.

–De mim Miguel. – lembrei-me da promessa que eu havia feito a Lizzie, se ela quisesse contar depois isso era decisão dela, mas naquele momento eu manteria a minha palavra.

–Você tem certeza? – perguntou.

–Tenho, e vou assumir a criança. – falei firme. Miguel me deu um murro na cara.

–Idiota. – saiu bufando.

Entrei em meu carro e sai disparado até o hospital para ver como a Lizzie e o bebê estava. Não liguei para o soco que havia levado do Miguel, coisas muito mais importantes estavam em jogo como a vida da garota que eu amava e a vida do meu filho de consideração.

Achei uma vaga no estacionamento do hospital e parei o carro, ao entrar na sala de espera, estavam meu pai, minha mãe, a Rose e o Miguel.

–Como ela está? –perguntei tentando me acalmar.

Todos me olharam com cara de dó, não soltaram nenhuma palavra, eles balançavam a cabeça em negativa, mas não me falavam como a Lizzie estava minha mãe veio até mim e me abraçou forte.

Olhei para o lado e vi que o Miguel estava sentado em uma cadeira cabisbaixo, com a aparência séria, e parecendo estar segurando as lágrimas.

–Como ela está mãe? – comecei a chorar.

–Filho a Lizzie está desacordada, estão tentando retirar o bebê, ele ainda está vivo, mas a qualquer momento pode ser que nem ele e nem ela resistam. – meu pai segurou em meu ombro direito enquanto me dava àquela notícia.

–É tudo culpa minha Henry... – Miguel que antes estava segurando suas lágrimas, naquele momento chorava como criança sendo amparado pela Rose.

Horas e mais horas se passavam e tanto os médicos quanto os enfermeiros não sabiam nos informar nada.

Passamos todos a noite em claro e no silencio mais profundo naquela sala. Miguel acertou diversos papéis para pagar o hospital, e os pagou exigindo os melhores especialistas para a Lizzie e o bebê.

–Posso falar com o responsável pela jovem Destiny Louis? – o médico saiu da sala de operação.

–Sou eu doutor. – Miguel levantou-se.

–Qual o nome do senhor?

–Miguel.

–Senhor Miguel, a Destiny passou por uma cirurgia difícil, e está em coma induzido no momento, e eu infelizmente não sei informar-lhe quanto tempo ela permanecerá desacordada.

–Mas ela está bem doutor? – ele passou a mão no cabelo parecendo estar desesperado.

–Miguel, a gravidez dela era de risco, e quando a bolsa estourou ela perdeu muito sangue, este que já estamos repondo, o risco de vida, infelizmente ainda é grande, mas precisamos manter a fé. – a cada palavra do médico minhas esperanças iam se enfraquecendo mais e mais.

–E o bebê doutor, vocês conseguiram salvá-lo? – Miguel perguntou nervoso.

–Por um milagre divino senhor Miguel, o bebê é um guerreiro assim como a mãe e conseguiu sobreviver, infelizmente ele nasceu prematuro, mas ele já está na incubadora sob cuidados. Mais tarde voltarei com mais informações.

–Obrigado doutor. – Miguel assentiu.

–Ela precisa viver... – ele se virou caindo aos prantos de joelhos no chão.

Todos estávamos desnorteados, ninguém sabia o que dizer ou o que fazer para que aquela situação melhorasse. Parecia que o mundo todo havia acabado, e nós não sabíamos para onde correr.

A Lizzie passou um mês inteiro internada, e o Dougie ficou dois meses na incubadora, vê-lo lá era extremamente doloroso. Mas eu e a Lizzie visitávamos ele todos os dias.

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(Ouvir enquanto lê)

Lizzie Narrando

Quando eu sai do hospital Miguel fez questão de me levar até em casa. Eu fiquei sabendo por uma das enfermeiras que enquanto eu estava em coma, todos os dias o Jared passava o dia ao meu lado, e o Miguel à noite.

–Seja bem vinda de volta ao lar Lizzie! – Miguel sorriu quando entramos em casa.

–Obrigada. – sorri me sentando no sofá.

–Como você está se sentindo? – perguntou.

–Bem melhor... – suspirei aliviada – E a Melissa, foi presa? – perguntei.

–Infelizmente não minha pequena, ela ainda está foragida da polícia, mas tenho certeza que ela não vai longe, logo estará presa.

–Eu espero. – um calafrio de temor me subiu a espinha.

–Lizzie, e nós? – Miguel foi direto.

–Miguel, nós não podemos mais ficar juntos, eu estou com o Jared agora...

–Mas Lizzie, eu só te deixei para te proteger de voltar para aquele lugar.

–Miguel, me diz por que você não me explicou? – perguntei tentando conter as lágrimas que já inundavam meus olhos.

–Eu estava tentando te proteger daquele monstro Lizzie, você não viu do que ela é capaz?

–Miguel, o pior monstro que eu enfrentei foi o da solidão, da rejeição, de ficar sozinha, e sem você... Miguel, eu morri por todos aqueles meses, eu tentei me matar Miguel... – comecei a chorar, não conseguindo mais segurar as lágrimas, ele correu sentar ao meu lado, me abraçar.

–Minha pequena, eu te amo tanto, me perdoa Lizzie... – ela também estava tentando segurar suas lágrimas. Era muito doloroso tudo aquilo.

–Miguel, eu sinto que no futuro quem vai ter que me perdoar é você... – eu não podia conta-lo que o Dougie era filho dele, a Melissa ainda estava a solta e ela poderia vir atrás do meu bebê. Eu precisava protegê-lo.

–Só me diz Lizzie como eu vou viver sem você? Se o que me manteve vivo todos aqueles meses ao lado da Melissa foi a esperança de poder tê-la em meus braços novamente?

–Miguel... – segurei seu rosto com as minhas duas mãos – Eu sempre vou te amar, você sempre vai ser o meu primeiro amor... – ele me beijou, um beijo calmo, doce, desesperado, e de despedida, eu o aproveitei ao máximo, como o último, e quando paramos continuei a falar – Mas não podemos continuar juntos Miguel... O Jared ficou ao meu lado todo esse tempo, ele deu a sua vida por mim todo esse tempo, eu não posso deixa-lo...

–Lizzie, mas eu te amo... E como eu vou ficar?

–Você é o homem mais maravilhoso que pode existir em toda a minha vida Miguel... – acariciei seu rosto com o dedo, e ele fechou levemente o olho – E você vai ser muito feliz, você foi o meu anjo, e me salvou de tudo o que pode, agora é o momento de você salvar a vida de uma mulher que já não acredita mais no amor... E você sabe que pode fazer isso...

­-Eu não sei como vou fazer isso... Isso não está certo...

–Miguel, meu amor, nós não estamos certos... Somos como pai e filha, não podemos ficar juntos...

–Eu vou ficar sozinho...

–Eu sempre vou estar aqui por você Miguel...

–Eu te amo Lizzie...

–Eu te amo mais Miguel, pode ter certeza... E só por isso estou fazendo isso, ficando com o Jared vou estar salvando a todos, confie em mim.

–Eu vou aceitar a sua escolha minha vida, vou tentar seguir a minha vida, mas antes, por favor, me diga uma coisa, você tem certeza que o Dougie é filho do Jared, Lizzie? – ele olhou fundo em meus olhos buscando o máximo da minha sinceridade.

Eu não podia contar ao Miguel que o Dougie era filho dele, eu estaria colocando a vida do meu filho e do homem que eu amo em risco, além de a minha própria, a Melissa estava à solta, e ela era muito esperta, eu precisava tirá-los do perigo. E, além disso, eu amava o Jared também, e muito, e eu era muito agradecida por tudo o que ele havia feito para mim e para o meu filho.

–Sim Miguel, o Dougie é filho do Jared.

–Que droga, eu ainda tinha esperanças de ter um laço com você... – ele tentou sorrir, mas tal tentativa falhou.

–Só não esquece que eu te amo ta? – ele assentiu, e eu beijei a sua mão, ele segurou o meu rosto e beijou minha testa.

(Ouvir enquanto lê)

Depois de passarmos uns bons tempos apenas abraçados como forma de despedida, eu subi para arrumar minhas malas, ajeitei tudo e esperei pelo Jared que viria me buscar para nos mudarmos no apartamento que o pai dele deu de presente.

Quando Jared chegou mais uma vez abracei o Miguel e o agradeci por tudo, disse que sempre o viria visitar, e que ele poderia me ligar sempre que precisasse.

Com o meu coração aos pedaços eu tentaria seguir minha vida e meu destino que era ao lado do Jared. Arrumamos o apartamento do nosso jeitinho, e deixamos um quarto todo pintado de azul e com os móveis brancos apenas esperando pela vinda do Dougie, Abigail nos ajudou a decorar, e finalmente aceitou namorar o Tom, e era oficial, com direito a aliança e tudo.

Eu e o Jared não nos casamos nesse começo de vida juntos, íamos esperar que um tempo se passasse, e que a faculdade terminasse. Jared entrou em Harvard para fazer direito, e eu também entrei lá, mas para fazer letras, queria me especializar em literaturas.

Um mês se passou e Dougie já estava em nossos braços, como um bebê saudável e sorridente. Os olhos e o nariz dele lembravam-me bastante do Miguel, mas isto eu tentava não comentar com o Jared. Seis meses depois de tudo o que passamos Miguel conheceu uma mulher muito boa de nome Samantha, ela era uma arquiteta muito bem sucedida, ele estava realmente apaixonado e feliz, e no dia do aniversário do aniversário de um aninho do Dougie, Miguel e Samantha revelaram que iriam ter um filho.

A vida estava toda se encaixando novamente, tudo estava voltando ao seu lugar. Eu estava me apaixonando cada dia mais pelo Jared, e ele estava sendo um pai espetacular para o Dougie, e o Miguel já estava sendo apenas uma boa lembrança de uma ótima fase da minha vida.

Meu segredo estava sendo mantido, e todos estávamos a salvo. Eu estava feliz, e agradecida pela minha família.

–Apague as velinhas Dougie! – eu o coloquei perto do bolo.

–Vamos filho! – Jared nos abraçou e nós três apagamos as velas juntos.

–Eu te amo meu amor... – ele sussurrou em meu ouvido.

–Eu te amo mais senhor Benson... – sorri selando nossos lábios.

Em nossas vidas, toparemos com muitos anjos em nossos caminhos, alguns para sempre seguirão ao nosso lado, outros, porém, nos despediremos ao meio de nossa jornada. Muitas vezes esses anjos não vão possuir asas, ao invés de voar eles vão andar sob quatro rodas, ao invés de usarem túnicas brancas, eles usarão vestidos, corpetes, calça jeans, tênis e camiseta, no lugar da auréola vão colocar tiaras e bonés, e ao invés de viverem no céu, eles vão viver sempre em nossos corações.


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Notas finais do capítulo

Minhas lindas, espero que tenha conseguido agradar a todas vocês nesse fim de história! :)

Eu gostaria de agradecer a cada uma de vocês que leu (mesmo sendo fantasma) e a cada uma que recomendou, ou comentou, pois foi esse carinho de vocês o meu alimento para chegar dia após dia e mesmo cansada e cheia de coisas para fazer, sentar aqui e escrever algo bom para vocês...

Quero que vocês saibam que acada uma tem um pedacinho do meu coração... Amo vocês

Espero que todas as leitoras me deixem reviews, pelo menos neste último capítulo, quero saber o que vocÊs acharam da história...

aaah amores, VAMOS TER SEGUNDA TEMPORADA SIM!
Vou começar a postá-la entre a sexta e o sábado, mas eu peço que quem quiser ser aviso quando ela começar a ser postada me avise ou por review ou por MP, que ai eu mando uma mensagem avisando o inicio da 2 temp...

Meus amores, essa história é todinha de vocÊs, e eu espero que vocês tenham gostado, de coração, muito obrigada por fazerem essa autora feliz!

Beijoooos amores da minha vida s2s2s2s2