Não é o fim, é apenas o começo! – 1ª temp. escrita por Srta Poirot


Capítulo 26
Quebrando as Leis do Tempo


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que tem gente ansiosa pelo final do episódio The Waters of Mars, e estou feliz que pude combinar de postá-lo no dia do 1º aniversário da minha fic. *.*
Nem acredito que já faz 1 ano e aqui estamos nós! Quase no final da temporada... Boa leitura!



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“Seres humanos são compostos de 60% de água. Isso faz deles o hospedeiro perfeito.” O Doutor dizia.

“Para o quê?”

“Depende de o quanto esperta a água é!”

“É o Doutor... e a Capitã. Meu marido está bem!” Rose se alegrou.

“...é uma infecção desconhecida e está se espalhando. Isso exige o Procedimento

de Ação 1.” Dizia Ed.

“Conte-me o que acontece.” A voz da capitã ecoou pelo compartimento.

“Hoje, em 21 de novembro de 2059, a Capitã Brooke ativará o aparelho levando a base e toda tripulação com ela.”

“Se você não me ajudar, morrerá aqui também! Você e sua esposa!”

“CAPITÃÃÃ!”

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“CAPITÃÃÃ! DEIXE-NOS SAIR!” O Doutor gritou, mas em vão. Não houve resposta da capitã.

O que ouviram foi um estrondo muito forte.

“O que foi isso?” Rose perguntou.

“Acho que foi a nave. Eles não podem mais sair de Marte.” Disse o Doutor um pouco triste.

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“Capitã, para onde está indo?” Yuri perguntou.

“Vou apenas acessar o computador.” Ela viu a visão do casal na tela, ainda esperando por sua compaixão. Mas o que Adelaide queria era sobreviver. “Doutor, está me ouvindo?”

“Estou te ouvindo!”

“Vocês vão voltar para cá! Agora!” Adelaide liberou a porta que dava para a sala de controle, onde todos estavam presos e perdendo oxigênio.

O Doutor e Rose fizeram seu caminho de volta, como a Capitã pediu. Retiraram os capacetes, pois na base tinha oxigênio. O que não estavam esperando era a arma apontada pra eles.

“Capitã, abaixe essa arma agora mesmo!” O Doutor exigiu.

“Vocês chegaram até aqui de alguma forma. Talvez uma nave espacial... Nós vamos com vocês!”

“Você sabe que não pode!”

A Capitã se aproximou deles com a arma e, de repente, agarrou o braço de Rose, puxando-a à força para mais perto dela. A arma foi apontada para a cabeça de Rose.

“E agora, Doutor? Se nos deixar morrer, ela morre. Por favor, salve-nos.”

O medo assumiu o corpo do Doutor e o pânico de ver Rose entre a vida e a morte foi o único motivo para que ele dissesse sim à Capitã Adelaide.

“Por favor, Adelaide, não a machuque. Você não é assim.” Ele implorou.

“A menos que eu esteja prestes a morrer. E então?”

“Hãn... Mia pode consertar a rachadura com aquele selante ali. Assim, o oxigênio vai parar de escapar.” Ele apontou para um lugar. “E Yuri pode liberar o oxigênio de emergência.”

O clima melhorou quando o oxigênio voltou. Só que ouviram três batidas em uma das portas. Era uma das criaturas tentando entrar. Quase quatro batidas, o Doutor pensou. Não, ele não iria morrer hoje, mas Rose estava em sérios apuros. Ele ativou a eletricidade da porta.

“Água e eletricidade. Péssima mistura.” Ele disse. “Agora, capitã, libere Rose.” Ele pediu, mas revelando sua expressão de Tempestade Iminente em seu rosto.

“Eu te disse! Só quando estiver a salvo em uma nave.”

“Adelaide, por favor, pense em sua neta. Ela vai se orgulhar de você.” Rose falou.

“Então, ela poderá dizer isso pessoalmente. Vamos lá, Doutor, continue.”

“Vocês deveriam morrer aqui, porque há leis. Leis do Tempo.” O Doutor explicou. “Há muito tempo, havia pessoas que cuidavam dessas leis, mas eles morreram. Sabe quem sobrou? EU! E eu devo manter a ordem, pela honra de meu povo!”

Houve uma pausa, mas a Capitã não se convenceu. Após poucos segundos, um forte estrondo derrubou todos no chão. Os capacetes caíram e quebraram. Aproveitando a oportunidade, Rose se libertou de Adelaide e correu para o lado do Doutor.

“Rose, eles devem ter trajes espaciais na seção ao lado. Vamos pegá-los e dar o fora daqui.” O Doutor falou e saiu correndo em busca dos trajes, mas ficou desapontado, pois a sala estava inundada. “Eu não desisto ainda! Pense, pense, pense! O que temos? Pacotes de proteína? Inúteis! Geleira, montes, montes gelados, molto bene! Bola, bish, bash, bosh! Ahh!” Ele parecia desesperado, já que seu único plano de fuga estava arruinado.

“Adelaide, o que você está fazendo?” Rose perguntou à Capitã.

“Estou ativando a Ação 5.”

O Doutor voltou sua atenção para Adelaide. “Eu pensei que você queria sobreviver!”

“E quero! Mas vocês também querem... Então usem isso como um incentivo! Você tem dois minutos.” Adelaide disse friamente.

“Talvez tenha algo por aqui que possa ajudar...” Rose palpitou já nervosa.

“Isso! A sala! Seção F, o que tem na seção F?” O Doutor perguntou alto.

“Nada! Só o depósito.” Yuri respondeu.

“Depósito para o quê?”

“Eu não sei! Para-raios, robôs, luvas de controle.”

Então, o Doutor teve uma ideia. Ele usaria o robô para trazer a TARDIS até a base. Não por Adelaide, mas era o único meio de ele e Rose saírem daquela base vivos. E estavam lutando contra o próprio tempo. Rapidamente, ativou o robô e pôs as luvas para controlá-lo. Rose o observou e sentiu que um pouco de esperança estava voltando para eles, apesar da explosão inevitável que estava prestes a acontecer. Ela teria que confiar que ele iria conseguir, e que a TARDIS aparecerá a qualquer momento.

Ela só tinha que acreditar, só tinha que acreditar...

Faltando poucos segundos, o barulho mais bonito do Universo soou pela base e Rose sorriu. E então... a explosão destruiu tudo.

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A TARDIS pousa em Londres. O primeiro a sair é o Doutor, seguido de Rose, Adelaide, Mia e Yuri. O robozinho saiu depois, mas se desativou.

“Hãn... Eu acho que ele perdeu o sinal. Não sabe onde está agora.” Disse o Doutor para quebrar o gelo.

Rose se mantinha afastada de Adelaide, claramente ainda com raiva dela. “Aqui deve ser Londres, mas de qual ano, Doutor?” Perguntou a ele.

“Estamos no mesmo dia. Hoje é 21 de novembro de 2059, na Terra.” Ele anunciou a todos.

Mia ainda parecia atordoada e começou a gaguejar. “O-o que é a-aquela coisa?” Ela apontou para a TARDIS. “É maior... é maior no interior! Quem são vocês?” Mia saiu correndo pela rua e Yuri foi atrás dela, sem dizer uma palavra.

Adelaide deu uns dois passos para frente em direção ao Doutor e Rose, mas eles deram um passo para trás. Sinal claro para ela manter distância.

Adelaide parou e disse ao Doutor: “Você conseguiu! Você nos salvou!”

“Não fiz isso por você, Adelaide!” Ele respondeu.

“Vocês não veem? A história ainda pode acontecer.” Adelaide fitou o Doutor, depois fitou Rose e depois o Doutor de novo. “Vejam, agora posso inspirá-la pessoalmente. Detalhes diferentes, mas a história será a mesma.”

“Mas, você não pode saber disso, Adelaide.” Rose disse a ela. “Você pode mudar toda a história com isso.”

“Nem mesmo os Senhores do Tempo tinham esse poder.” O Doutor completou.

“Vocês vão ver no futuro. E vão estar errados.” Adelaide caminhou e parou no meio da rua. Ela se virou para encará-los uma última vez. “Eu vou viver minha vida! Uma nova vida! E não quero que me incomodem. Ouviram?” Ela mal terminou de falar quando viu uma luz em sua direção. Não houve tempo de desviá-la e foi tarde demais. Ela morreu na hora.

O Doutor e Rose ficaram espantados com o repentino atropelamento de Adelaide. Ninguém notou o carro se aproximando devido à situação que estavam enfrentando. E só tinham uma coisa a fazer: sair do local o mais rápido possível.

Na TARDIS, eles ainda estavam falando do ocorrido.

“O que ela fez?” O Doutor se perguntou. “Ela tentou mudar a história e eu deixei...”

“Não é sua culpa. A culpa é dela que me ameaçou com uma arma na cabeça e te obrigou a salvá-la. Mas agora...” Rose tentou tranquilizá-lo.

“O Tempo sempre tenta consertar as falhas. Ela não poderia sobreviver e o Tempo deu um jeito...” Ele suspirou. “Obrigado, Rose!”

“Pelo quê?”

“Por sempre me lembrar do que é certo ou errado. Se você não estivesse ao meu lado, eu teria feito algo pior.”

“Talvez.” Rose se aproximou para beijá-lo.

O Doutor quebrou o beijo para recuperar o fôlego e apoiou sua testa na dela. Aproveitou o momento para falar. “Rose, tenho que contar uma coisa.”

“E o que seria?”

“Antes de entrarmos na TARDIS, eu vi um Ood. Ele estava um pouco distante, mas o reconheci.”

“O que ele queria?”

“Eu não sei! Eu conheci o planeta deles.”

“Sim, uma de suas aventuras com Donna.” Rose sorriu com a lembrança do Doutor contando-lhe a história. “Ele disse alguma coisa? Ou fez algo?”

“Não, não. Mas era o mesmo que me disse pela primeira vez que ‘minha canção está terminando’. Eu não sei o que significa.”

Rose ficou pensativa. “Carmen disse a mesma coisa meses atrás... Ah, enigmas... Às vezes é algo ruim, mas às vezes pode ser algo bom. Como ‘BAD WOLF’, por exemplo.”

“Yeah, você pode ter razão.” O Doutor relaxou mais. “Venha, vamos descansar um pouco. Eu estava pensando em tirar umas férias no Havaí, quem sabe, e aprender a surfar. Mas antes, eu vou te levar para ver o Carrossel de Fósforo do Grande Gestadt Magellano! É magnífico! Esplêndido! Molto Bene! Rose, vai ser fantástico...”

Rose sentiu-se feliz ao estar de volta à TARDIS e, principalmente, por estar ao lado do Doutor, o alien que ela ama, mesmo que ele esteja tagarelando. Vai ser uma longa vida...


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Notas finais do capítulo

Digam-me o que acharam! Gostaram ou não? Comentem!



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