A janela vizinha escrita por Merida


Capítulo 1
Draco


Notas iniciais do capítulo

Tomara que gostem



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Draco Malfoy não conseguia dormir. Se revirava na cama pensando no que faria da vida dali a diante. A o baile de formatura era na próxima semana e a formatura, um dia depois.
Como posso não ter um par? - Pensava ele - Sou Draco Malfoy!
Quando o sono finalmente veio, seu quarto foi inundado por uma luz vinda da janela.
Ele se sentou irritado e abriu o vidro. Se debruçou no parapeito com cuidado e bateu diversas vezes na janela vizinha, que foi aberta por uma mão que seu olho conhecia bem.
– Que é, Malfoy?! - Disse Hermione Granger que se debruçou com cuidado, os rostos á uns dez centímetros de distância.
– Dá para não ligar a maldita luz ás... - Ele olhou no relógio ao lado da cama para conferir - três e vinte e quatro da manhã?! Não consigo dormir!
– Ah, é melhor eu não comentar sobre a música alta de ontem ás duas e quarenta e sete da manhã? Ou será que você não se lembra?
– Ah! Fala sério...
Mas ele foi cortado pelo baque da janela se fechando.
Draco bufou e bateu de novo.
– O que foi?! - Ela perguntou muito irritada.
– Apague a luz!
– Vá se danar!
Hermione bateu a janela e Draco pulou com o barulho alto. A menina fechou as cortinas e a luz diminuiu consideravelmente.
Só que a mão apareceu de novo por debaixo das cortinas, dessa vez com um caderno.
"feliz agora, saukerl?!"
Escrito em caneta vermelha com a letra caprichosa da menina.
Ele riu e o caderno sumiu.
Era uma brincadeira antiga, ela era judia, ele nasceu na Alemanha. Ela sabia falar alemão, assim como Draco, mas o que acontece é que ela o odiava profundamente, simplesmente pelas piadas sobre a segunda guerra mundial que ele fazia. Só que Draco sempre teve uma queda pela Granger, mas vamos manter isso em segredo, mas só por um instante...
Ele bateu de novo.
– O que foi dessa vez?! - Ela perguntou mais irritada do que antes.
– Quer ir ao baile comigo? - Ele perguntou com um sorriso torto.
– Só um instante...
Ela sumiu da janela, e o que voltou foi um sapato voando na direção de sua cabeça.
Draco deu um grito estrangulado e abaixou a tempo de o sapato não acertar-lhe o nariz.
Quando voltou as cortinas estavam fechadas.
– Isso é um sim?
Silêncio.
– Te pego na sexta ás sete então.
Silêncio.
Ele sorriu de canto.
– Quem cala consente.
Ele se jogou na cama, e dormiu.
Acordou de manhã com alguém batendo á porta.
Ele esfregou os olhos.
– Entre.
Ele disse com a voz rouca.
Hermione entrou, olhou em volta, foi até o pé da cama e pegou seu sapato.
Draco sabia que estava só de cuecas, mas não se importou. Fechou os olhos e deitou novamente.
Ouviu um pigarro, abriu os olhos.
Hermione estava de pé ao lado da cama com as mãos na cintura.
– Espere... Como você entrou na minha casa?!
– A porta estava aberta. Trate de tranca-lá da próxima vez.
Ele piscou.
– O quê está esperando?
– Você sair, para eu passar pela janela.
– Ah, sim.
Ele se sentou e ela subiu na cama. Draco percebeu que ela já estava vestida para a escola.
Ela abriu a janela, e colocou os pés para fora. Pisando no telhado que juntava as duas casas, saiu por inteiro e entrou em seu quarto.
– Não fique olhando minha bunda!
– Desculpe! - Ele disse corando.
Como ela faz isso?! - Ele pensou.
E então ela sumiu por entre as cortinas.


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Notas finais do capítulo

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