Malon havia o número quatro em algarismos romanos em seus pulsos. Link havia sugerido para eles irem até a Impa, que podia explicar isso melhor a eles. Zelda permanecia deitada em uma cama, ainda com as roupas rasgadas e ensanguentadas de Link. Malon havia separado um vestido de sua prima, para Zelda vestir quando acordar. Não demorou para as lembranças voltarem a cabeça de Saria, que lembrou-se que a garota ruiva já havia dado muito trabalho para Zelda e Saria. Saria não confiava nessa garota, mesmo ela lançando um olhar doce e inocente para todos.
Link observava os amigos conversando, mas estava perdido em seus pensamentos. Seu coração estava acelerado. Estava com um sorriso no rosto. Ele não conseguia parar de pensar em Zelda um segundo. Estava sentado em uma cadeira, a única coisa que sentia era a doçura de um leite lon lon espalhando-se pela sua boca. Lembrou-se dos beijos de Zelda, que também causavam essa sensação de doçura na língua. O leite era quente e reconfortante, com uma textura cremosa e decadente que o comandava a esquecer o fato de que a febre de Zelda estava aumentando, e Aiker tentava pará-la.
Ouviu o seu nome mais de uma vez. Abriu os olhos assutado, como se houvesse perdido alguma coisa. Escutou milhares de risadas, que provavelmente eram do fato de Link quase ter caído da cadeira que estava sentado, quando os gritos o assustaram. Todos pareciam ser grandes amigos, e Link ficou um pouco triste. Aiker e Mido estavam muito próximos, divertindo-se e rindo como grandes amigos. Ainda haviam um toque de mão, uma coisa que Link sempre quis ter com um amigo. Link não era ciumento apenas com a Zelda.
Mandou um olhar assustador para o garoto dos olhos rosados.

− Oque foi? Por que chamaram o meu nome? − Perguntou Link, colocando o pote vazio de leite lon lon no chão.

− Vamos conversar com a Impa sobre esses números em nossos pulsos. Acho que voltaremos só amanhã. Você pode tomar conta da Zelda? − Perguntou Navi, fazendo Link abrir o maior sorriso do mundo.

− Claro! − Exclamou Link, pensando como seria cuidar daquela baixinha com febre. Pensou em pedir para Aiker fazer uma magia para a febre aumentar...mais seria muita grosseria de sua parte.

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Uma chuva fria começou a cair logo quando os amigos foram embora. Acariciava os cabelos úmidos de Zelda, e sentia um pouco de quentura em sua testa. Link estava com muito frio, mesmo todas as janelas estando fechadas. Os lábios de Zelda começaram a ficar um pouco arroxados, fazendo Link preocupar-se com a amada.
Em silêncio, andou até uma outra cama, e pegou um lençol que havia nela. Cobriu Zelda com toda a delicadeza possível, para a febre dela não piorar.
Ele não estava fazendo nada. Completamente nada. Apenas olhando para Zelda, esperando ela acordar. Já eram umas dez horas da noite, e Zelda ainda não havia acordado. Link ainda estava muito preocupado, torcendo para Zelda estar saudável. Sentia falta daqueles olhos azuis profundamente belos, daquela voz tão doce quanto o leite lon lon que tomava, daquele sorriso perfeito, daquelas covinhas...e aqueles lábios irresistíveis.
Link soltava tantos suspiros apaixonados que nem notava que Zelda estava soltando uns gritinhos bem baixinho. Estava com uma expressão de medo, e parecia estar tendo aqueles seus pesadelos assustadores. Link não gostava nada disso.
Tentou acordar Zelda, que agora gritava mais alto. Seus gritos misturavam-se com o barulho de altos trovões, fazendo Link quase ficar surdo. Os ouvidos de Link reclamavam de uma dor queimante, mas ele não iria desistir de acordar a amada.

− ZELDA, ACORDA! CALMA! NÃO GRITE! ZELDA...!

Zelda acorda com um trovão, e dá um grito enorme. Começa a ficar ofegante e lágrimas caem pelo seus olhos, fazendo Link lançar um olhar confuso para a garota. Zelda jogou o lençol no chão, e correu loucamente pelo quarto, parecendo procurar algo. Caiu no chão mais de uma vez, e os trovões que eram escutados faziam Zelda soltar gritos barulhentos, de susto.
Link levantou-se e tentou aproximar-se de Zelda, que parecia estar maluca.
Zelda lançou seu olhar arregalado para um escova, que estava no chão. Ela pegou a escova lentamente e a jogou no espelho, fazendo milhares de vidraças caírem no chão. Link começou a afastar-se de Zelda, muito assustado. Ela jogou-se no chão com muita fúria, deixando seus joelhos serem feridos e cortados pelas vidraças no chão.
Lançou o olhar para um vidro pontudo. O pegou rapidamente e começou a cortar a si mesma. O sangue espalhava-se rapidamente por todo o chão, enquanto Zelda berrava e chorava loucamente. Link chuta o vidro da mão de Zelda, rapidamente. Zelda olha bem fundo nos olhos de Link, que estava muito preocupado e assustado. Ele rapidamente pega a espada da bainha e faz um corte imenso em seu braço, fazendo Zelda soltar um grito assustado. Link joga a espada repleta de sangue no chão. O som que a espada faz junta-se com um barulhento trovão, que causa mais um grito de Zelda.
Zelda levanta-se, deixando Link ver seus joelhos feridos. Ela abraça Link com toda a força que consegue, e começa a sussurrar. Link não consegue entender o que ela fala, pois ela estava ofegante e soluçando, e era difícil entender as palavras da loira. Link correspondeu o abraço com muitas dificuldades, pois o seu braço continuava dolorido e sangrento.
Zelda parecia fazer um esforço para parar de chorar, mas não conseguia. Mesmo sentindo-se segura com Link ao seu lado, o pesadelo que ela havia tido era assustador e muito doloroso.
E ficou mais triste quando viu Link machucando a si mesmo sem motivo algum.

− Por que você fez isso? − Perguntou Zelda, com muita dificuldade. Ela não conseguia falar nada. Apenas chorava, ainda com medo do pesadelo, que não saía de sua cabeça.

− Toda vez que você se machucar, eu me machuco também. Só que muito pior. − Disse Link, fazendo Zelda abraçá-lo com muito mais força. − Pare de tentar machucar a si mesma, não se esqueça que também há alguém se machucando por você.

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Zelda estava sentada, um pouco mais calma. Tomava o leite quente e reconfortante, enquanto Link lançava olhares preocupados para ela. Eles não haviam dado uma palavra um com o outro depois do que havia acontecido.
Zelda ainda tentava esquecer aquele pesadelo doloroso que a comandava lembrar de todos os medos que tinha. Ela ainda escutava uns suspiros de dor que vinham de Link, que não parava de olhar para o seu braço. Zelda colocou o pote vazio de leite lon lon na mesa, e encarou o machucado do namorado.

− Dói muito? − Perguntou Zelda, fazendo Link lançar seus olhos azuis para ela.

− Nah, nem um pouco. − Link colocou os pés na mesa, como se estivesse demonstrando nem se importar com nada. − Não se preocupe comigo.

Zelda lançou um sorriso para ele, mesmo ela sabendo que ele estava com muita dor. Link notou isso no olhar de Zelda, e acharia melhor mudar o assunto por um tempo. Ele imaginou o quanto a Zelda estava se sentindo mal pelo machucado que ele havia feito em si mesmo, e já começava a ficar arrependido pelo oque fez.
Link tirou o pés da mesa, e perguntou:

− Ei, você está com fome?

− Um pouco...

Link sorri.

− A dona dessa casa separou uma roupa para você. Você podia tomar banho enquanto eu preparo algo pra nós dois.

Zelda sorri.

− Boa ideia!

Zelda vira-se, e anda lentamente até as escadas. Link colocou a mão no ombro dela, a fazendo parar de andar. Ela vira-se e encara Link, tentando entender o motivo de ele pará-la com a mão.

− Zelda, aqui não tem banheira nem lago. Aqui é um chuveiro. Caso não saiba usar, eu posso ajudar você a tomar banho.

Zelda dá um pisão no pé de Link, e anda até as escadas escutando as risadas do namorado.

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Link esperava Zelda descer. Estava impaciente, perguntando-se por que ela demorava tanto. A sopa que havia feito com certeza já começava a ficar fria, e Link estava com tanto sono que tinha medo de dormir a qualquer momento. O frio apenas aumentava, e a chuva parecia que não terminaria tão cedo. Ela aumentava cada vez mais, e os trovões vinham cada vez mais altos e barulhentos.
Zelda começou a descer as escadas, com uma expressão de medo dos trovões. Ela estava muito bonita. Link ainda estava decidindo qual dos dois tinha um brilho maior: Os olhos seus olhos azuis ou os seus cabelos dourados. A roupa era um pouco apertada, pelo fato da prima da Malon ser um pouco mais nova que a Zelda. A pele macia e branquinha de Zelda agora estava sendo invadida por umas pequenas cicatrizes. Link sentia um pouco de tristeza, mas não conseguia esconder um pouco de orgulho da namorada.
Ela senta-se do lado de Link, ainda com uma expressão de medo. Um trovão é ouvido, e Link recebe Zelda em seus braços. Ele aproxima-se mais dela, um pouco corado. Começa a tocar os seus lábios lentamente em sua testa. Zelda fecha os olhos e recebe aqueles lábios frios em sua testa que estava um pouco quente. Fica contente e sem palavras pela ação que Link estava fazendo. Sem tirar o sorriso um minuto do rosto, começa a sentir os lábios de Link passeando pela sua bochecha, depois até o queixo.
Os dedos gélidos de Link passeiam pelo rosto de Zelda, enquanto os dois olham-se bem fundo nos olhos um do outro. Começam a se aproximar, e fechar os olhos. Quando estavam próximos a um beijo, Link sentiu a língua de Zelda penetrando a sua boca.
Link tentou imitar os movimentos de Zelda, mas sentiu-se totalmente desajeitado, ciente de que não estava fazendo nada direito.
A língua dos dois cruzava-se. Zelda sentia cócegas no céu da boca, que era Link explorando a boca da amada. Link não sabia fazer nada direito, mas o momento o deixava levar. A mão de Zelda passeava pelo peitoral de Link, o fazendo corar. O beijo durou muito, os dois já estavam sem ar, mas não queriam parar. Era como se seus corpos não fossem mais controlados por eles, e sim pelo desejo e a paixão.
O beijo terminou, e Zelda deitou sua cabeça no ombro do amado. Fechou os olhos, não por sono, e sim pela timidez. Ele percebeu o quanto a garota estava constrangida e confusa.

− Você parece com frio...quer que eu pegue um lençol pra você?

Zelda fez “sim” com a cabeça.

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Link sorri enquanto pega o lençol. Olha para os dois lados para ver se Zelda estava por perto, e começa a pular de alegria pelo fato de ter conseguido um beijo da amada. Lança o seu olhar para o chão, e vê o vidro ensaguentado que Zelda havia se cortado. Vê a sua espada bem ao lado, também com um pouco de sangue.
Pega o lençol com muito cuidado, andando com calma para o lençol não manchar com sangue. Pisa nos vidros sem preocupação, pois estava calçado.
Fecha a porta lentamente e anda até Zelda, que já estava tomando a sopa. Ele sorri, e aproxima-se mais da amada.
Link cobre a si mesmo com o lençol, e senta na cadeira. Pegou a colher com delicadeza e começou a tomar a sopa que dava um toque quente em sua língua, depois da doçura que sentiu. Zelda e Link trocavam muitos sorrisos.

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Link e Zelda estavam deitados no sofá, abraçados, com o lençol cobrindo os dois. Eles estavam conversando por horas e horas, e o relógio já marcava meia noite. Era difícil dormir com aquela garota ao seu lado. Link estava com um pouco de sono, mas não queria ficar longe da namorada um segundinho.
Link contava as aventuras que havia quando era o herói do tempo, e Zelda não piscava um segundo. Ela lembrou-se de quando o seu pai estava vivo, e contava as conquistas do herói do tempo para ela. Ela sempre inspirou-se nele para lutar, mas com o tempo, o herói do tempo foi esquecido. Todos ainda reconhecem Link quando passa pelas ruas, mas não chegam a se empolgar muito. Zelda era uma grande fã do herói do tempo, e sempre quis conhecê-lo. Ela nunca imaginava que ele seria o grande amor de sua vida.

− Eu também fiz muitos amigos! Principalmente o Sheik.

Os olhos de Zelda brilham.

− Fala mais sobre esse tal “Sheik”?

Link sorri.

− Ah, ele era um grande amigo, que nunca me abandonava quando estava precisando de ajuda. Ele era misterioso e quieto, mas eu sabia que por dentro ele e eu éramos grandes amigos. − Disse Link, fazendo Zelda abrir um grande sorriso. − Ele sempre sumia, nunca foi de aventuras. Eu nunca mais vi ele na vida...e ele era o único que me entendia.

− Eu também te entendo, bobinho!

− Então, só você e o Sheik que me entendem.

( Então, meo filho, só uma pessoa te entende kakaka)

− Ei, eu sou a maior fã do herói do tempo.

Link a abraça mais forte.

− Me beija...

Zelda obedece.

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O sono havia vencido a luta. Link estava dormindo, e Zelda ria um pouco da situação do garoto que falava: “não vou dormir!” diversas vezes.
Zelda estava presa nos braços de Link. Ele a apertava muito forte, como se não quisesse se separar dela. Zelda não podia fazer nada, a não ser abraçá-lo de volta, e dormir.
Era difícil dormir com uma chuva daquele tipo, estava cada vez mais forte e com trovões barulhentos. Tentou fugir dos braços de Link, mas era complicado. Conseguiu fugir, com os braços doloridos. Lançou o seu olhar na mesa e viu uns chocolates. Ela sabia que era grosseria pegar comida de pessoas que ela nem conhecia, mas chocolate, era uma fraqueza dela. Ela decidiu esquecer isso e pegou um livro. Já passava minutos e ela estava se divertindo e afogando-se nas palavras.
Sentiu uma respiração atrás de si, e o livro foi tomado de suas mãos quando ela estava em uma parte interessante. Zelda virou-se, e Link estava rindo. Link devolveu o livro quase morrendo de tanto rir. Ela pensava que ele estava dormindo, e assustou-se.
Zelda continuou lendo, nem se importando com a ação do namorado. Link ficou atrás dela para ler oque ela tanto queria ler. Ele arregala os olhos e faz uma expressão surpresa. Olha para Zelda, e o jeito que ela gostava de ler isso.

− Que garota chata!

Zelda lança um olhar assustador para Link.

− Eu acho a Dana uma guerreira!

Link dá risada.

− No texto diz que ela é baixinha...igual a você. − Link disse, bem baixinho.

Zelda revira os olhos.

− Eu não sou baixinha.


Link pega o livro das mãos de Zelda, e levantou ele lá no alto, para Zelda não conseguir pegar. Zelda pulava, ficava na ponta dos pés, mas não alcançava o livro.

− Devolve!

Link continua rindo.

− E se eu não quiser? Sua baixinha!

Zelda cruza os braços, e permanece cabisbaixa.

− Ei...é brincadeira, Zelda. − Disse Link, abraçando-a. − Eu gosto da sua altura.



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Link coloca o lençol em volta de Zelda, e nele também. Os dois ficam bem juntos, e o sono começa a bater aos poucos na baixinha ao lado de Link. Zelda fecha os olhos aos poucos, e sente os lábios frios de Link pressionados contra os seus.
A língua dele contornou a junção dos seus lábios até que ela abrisse a boca. Ele aprofundou o beijo, e ela se afogou no sabor, e nas carícias dele. A língua dele começou a entrar e sair da boca de Zelda, em um ritmo sugestivo que a fez gemer. Um calor se acumulava em seu centro, e ela estava gostando muito disso.
O beijo dos dois acabou e Link começou a acariciar os cabelos de Zelda, e tocava os seus lábios frios em sua testa lentamente e com muita delicadeza.
Demorou um pouco para Zelda dormir, e a chuva já estava acabando. Link começou a sentir sono, e foi fechando os seus olhos lentamente.

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− Aí eu faço as minhas malas e viajo lá pro caceeteee −Gritou Malon, enquanto abria a porta com muita força.

Todos não aguentavam a cantoria de Malon. Ela se tornava uma pessoa muito animada e engraçada quando você a conhecia direito. Eles ficaram presos na câmara dos sábios até a chuva acabar.
Em uma tentativa de parar com a chuva, Aiker acabou a aumentando. Por isso que ainda estava desculpando-se pela confusão que ele havia causado. Eles estavam com sono, fome, e não podiam sair por causa da chuva que caía.
A chuva já havia acabado, para sorte de todos. O clima dentro da casa continuava frio, mas não para Zelda e Link, que estavam com o lençol os cobrindo. Com toda a certeza Mido e Saria estavam mais frios do que o próprio clima, e Malon preparava um café quente para os dois, enquanto cantava uma música engraçada, que fazia Aiker e Navi dar risada.
Mido e Saria estavam com muita raiva por terem sido expulsos da floresta kokiri, e ainda por cima serem os heróis dos destino e a Árvore Deku não ter contado nada a eles.
Aiker lançou o seus olhos rosados para Zelda e Link, e abriu um sorriso enorme. As bochechas rosadas dele ficavam muito bonitas quando ele sorria. Ele estava tocado pela fofura, e sentiu vontade de gritar para tirar de dentro essa fofura que o sufocava.
Navi e Malon olham para oque Aiker tanto olha. Malon vai logo gritando besteiras, e Aiker lança um olhar assustador para ela. Aiker gostava muito de Malon e suas piadas, mas brincar com amor, ele não deixava. Aiker viu como Zelda lembrava uma amiga de infância que ele teve, que sempre foi apaixonado. Malon também lembrava ela um pouco, por isso que Aiker gosta de fazer amizades com meninas. Para ver se um dia reencontra a garota perdida.
Aiker não aguenta, e diz:

− Liebe ist so schön... − Todos lançaram um olhar confuso para ele, quando ele havia dito “O amor é tão lindo”

Saria sentiu a quentura do café quente em sua língua, e lança um olhar fofo para Zelda e Link. Ela olha para Mido com um olhar fofo, e Mido começa a encará-los também.
Os dois começam a sussurrar coisas sobre o casal, enquanto Navi aproxima-se dos dorminhocos.

− Tu pensa que tu és oque para agredir eles desse jeito? − Perguntou Malon, fazendo-a parar.

Navi dá risada pelo jeito que Malon fala a frase.

− Vou acordá-los, pra zoar com a cara deles!

Malon revira os olhos.

− Coisa feia... −Diz Malon, enquanto cruza os braços na altura do peito. − Deixe eles quieto!

Navi ri, e obedece a garota engraçada, ficando perto de Mido e Saria.

− Espere esses leidenschaftlich acordarem! Não acordem eles!

Malon faz uma expressão assustada, e faz de conta que entendeu o que Aiker disse.
Saria, Mido, Malon, Aiker e Navi conversaram sobre o que Impa disse por horas, bem baixinho, para não acordar os pombinhos. Foram dormir muito tarde, confusos por haver uma espada ensaguentada e com umas vidraças mais ensaguentadas ainda.
Não quiseram pensar sobre isso, e deixaram aquele quarto para Link e Zelda. Imaginaram como seria difícil explicar tudo oque Impa disse a eles. Mas, cada um foi ao seu quarto, e adormeceram, nem pensando mais no assunto.
Aiker, antes de dormir, visualizou o braço de Link e Zelda com uns cortes, e sentiu um pouco de pena. Andou até eles, e cantou um pouquinho baixo, para não acordá-los. Fez a sua magia mais uma vez:

(Canção de Cura- Aiker)
Aaaaaaah....
Spirits von heilung....
heilen diese unschuldige, die verletzt wird
Es war nicht seine Schuld, durch schlechten Menschen umgeben
fragen die Gottinnen und Geister der Heilung, helfen, dieses am Rande des Todes.

Aiker sorriu, o número em seu pulso brilhou. Ele assustou-se, mas não gritou. O de Link e Zelda também brilharam, deixando Aiker mais confuso ainda.
Ele subiu as escadas, lembrando das palavras de Impa:
“Quando um herói do destino ajuda outro desacordado, os pulsos deles brilham como se fosse um obrigado"