O Destino Me Fez Mudar escrita por Lana


Capítulo 25
Capítulo 25


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura :3



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– Um AB+ não pode ser filho de um O-. eu sussurrei.

– Você é rápida. – ele concordou.

– Como isso é possível? – perguntei, atordoada.

Mas é claro que aquilo era possível. Eu não era filha de Carlisle? Ele não tinha traído a esposa com minha mãe? O que garantia que a esposa não tivesse feito o mesmo? A expressão de Carlisle ainda estava atordoada, espantada. No fundo da minha mente, eu sentia a alegria vir.

Não que eu fosse insensível ou qualquer coisa. Mas se Emmett não era filho de Carlisle, quer dizer que ele não era meu irmão. E se ele não era meu irmão, eu não tinha mais que me sentir culpada por tudo que sentia, por tudo que tinha passado com Emm. Queria dizer que nós dois podíamos ficar juntos, queria dizer que eu poderia voltar para ele. Nada impedia isso agora. Apenas havia uma coisa... Jake.

– Carlisle, você esta bem? – perguntei olhando para ele. Ele estava com o rosto mais branco que o normal, e a expressão ainda surpresa. Que hipócrita... Traia a esposa, e ficava assim tão surpreso por ela traí-lo também.

– Eu estou bem... Só confuso, surpreso. – ele suspirou. – Preciso digerir as coisas.

– Tudo bem então... Eu vou ir encontrar o Edward e a Bella pra você poder ficar sozinho e pensar melhor... – falei já me afastando, ele apenas balançou a cabeça concordando.

Voltei rapidamente pelos corredores do hospital, e logo encontrei Edward e Bella sentados. Alice também estava chegando, voltando do apartamento. Sua expressão era muito melhor que a de outrora, sabendo agora que Jasper estava bem e fora de perigo.

– Rose! – ela disse vindo se sentar ao meu lado, depois de cumprimentar os outros dois. – Mais alguma notícia sobre eles?

– Não. O Jasper ainda está bem, a transfusão com o Emmett deu certo, ele também esta bem e logo deve ser transferido para um quarto e sair da UTI. – disse com um sorriso.

– Graças a Deus. – ela devolveu o sorriso, os olhinhos brilhando.

– Ah, Alice... – eu comecei. – Espero que você não fique brava, mas eu meio que contei ao Jazz que você estava grávida.

– Você o que?! – ela perguntou erguendo as sobrancelhas.

– Eu achei que você já tinha contado! – me defendi. – Você já devia ter contado! Eu achei que já tinha, então fui conversar com ele, e falei sobre isso e ele diss...

– Ai meu Deus, o Jasper não deve estar querendo me ver nem pintada de ouro agora. – ela deu um suspiro pesado. – Ele deve estar muito irritado.

– Nada disso. – a contradisse. – O Jazz adorou a ideia de ser pai. – continuei com um sorriso.

– Adorou? – ela perguntou surpresa. – Quer dizer, ele realmente quer ter esse filho?

– Claro! Ele já esta ate fazendo planos para o bebe. – eu dei uma risada curta. – E acho que você deveria ir conversar com ele. Vocês têm muito a conversar.

– Eu sei! – ela sorriu. – Será que posso ir agora?

– Antes eu queria te contar uma coisa. – eu disse me levantando e a levando comigo. – Vamos dar uma volta. – ela estreitou os olhos e me seguiu.

– Tudo bem. – disse. Caminhamos por alguns corredores e ela finalmente me parou, na contendo a curiosidade. Eu quase ri, ela tinha ate demorado. – Já chega, fala logo o que é.

– Você não pode contar nada pra ninguém, tudo bem? Não comente com ninguém! – falei.

– Tudo bem! – prometeu.

– O Carlisle não é pai do Emmett. – eu disse.

– O que?! – ela arregalou os olhos. – Você ta brincando.

– Não, ele me contou. Ele acabou de descobrir, e esta péssimo.

– Ai meu Deus. – a boca dela se abriu num ‘O’. – O Emm já sabe disso?

– Claro que não! Ele acabou de descobrir.

– Rose! Quer dizer então que vocês não são irmãos! – ela disse contente.

– Eu sei! – concordei. – Mas Lice, eu estou com o Jake agora. E eu gosto dele, quer dizer, gosto mesmo dele.

– E daí? – ela deu de ombros. – Você ama o Emmett, não ama? – eu concordei. – Então fique com ele, termine com o Jake.

– Mas Alice, quem sabe se o Emmett ainda me quer, depois de tudo que fiz com ele? E como vou terminar com o Jake logo agora? A mãe dele esta doente, a gente começou uma coisa oficial mesmo tem pouco tempo, não posso simplesmente terminar com ele. E eu gosto dele também, Lice, gosto muito. – disse.

– Rosalie, você é a pessoa mais problemática que já conheci. – ela falou.

– Eu sei. – concordei.

– É claro que o Emmett ainda te quer, por favor. – ela revirou os olhos. – E você tem que terminar com o Jake. Quer dizer, você é feliz com ele?

Era uma pergunta relativa. Eu não era infeliz com ele. Ele fazia eu me sentir bem, era um cara incrível, tínhamos um ótimo relacionamento e tudo mais.

Apesar disso, eu ainda nutria sentimentos por Emmett, e sentia aquela saudade absurda dele, que parecia me consumir sempre que eu não estava ao lado de Jake – e às vezes, ate mesmo quando estava com ele. Eu sonhava com Emmett, e ainda sentia meu coração pela metade.

Mas infeliz era uma palavra extrema demais, afinal eu não era infeliz todo o tempo.

– Sou. – respondi, apesar de não saber se essa era a palavra certa para definir meu estado atual.

– Ahhh Rosalie, você deveria era ficar sozinha e velha e gorda e cheia de gatos em casa, fazendo tricô! – ela disse, se emburrando. Eu a olhei com uma sobrancelha erguida. – Você tem esses dois caras incríveis atrás de você, e esta com um e ama outro, e quando esta com outro acha que ama o um e não pode ficar com o outro, ai quando você pode ficar com o um e ama ele não quer se separar do outro.

– Alice, você sabe que eu não entendi nada do que você falou, certo? – estreitei os olhos.

– Eu sei. – ela choramingou. – Basicamente é: você quer os dois, parece que não consegue se contentar com um só! – franziu os lábios. – Você deve ser muito fogosa mesmo. – concluiu e eu ri.

– Alice, pelo amor de Deus! – disse ainda rindo. – Não tem nada haver com isso.



Voltamos para a sala de espera e encontramos Carlisle lá. Com a permissão dele, Alice foi ver o Jasper. Carlisle parecia melhor, a expressão estava mais calma e ele aparentava tranquilidade.

– O Emmett acordou, esta sendo transferido para um apartamento e logo vai poder receber algumas visitas rápidas.

– Isso é ótimo. – Edward suspirou, parecia o suspiro de um homem que tirava o peso do mundo das costas.

– Acho que você deveria ir pra casa, filho. Tomar um banho, comer algo decente, descansar um pouco. – Carlisle sugeriu. – Você passou bastante tempo aqui, e as coisas já melhoraram, então não há motivo para continuar. Bella deveria ir com você.

– Tudo bem. – ele concordou e ele e Bella se despediram de nós e saíram.

– Você também deveria ir, Rosalie. – ele aconselhou. – Você deve estar bastante cansada. – e depois de ele falar, eu me senti subitamente mais cansada. Como se a palavra tivesse feito o cansaço finalmente me reclamar.

– Eu vou, mas antes, Carlisle, como você esta? – quis saber.

– Tentando encarar bem o fato de a minha mulher ter um filho que não é meu. – franziu os lábios. – Mas ela já não esta aqui, então não há motivos para drama. Isso não vai mudar nada, Emmett é meu filho, não importa que sangue ele tenha. Eu cuidei dele, eu o vi crescer, eu lhe ensinei as coisas. Ele é meu filho. – ele defendeu o ponto de vista. Eu dei um sorriso mínimo.

– Acho que já ouvi um discurso parecido. – comentei e ele abriu um pequeno sorriso.

– Concordo que é mais fácil entender seu ponto de vista agora, que eu estou na atual situação. – ele concordou. – Mas ainda quero ter a chance de, não tentar ser seu pai, porque você já deixou claro que eu não sou e nem vou poder ser, mas isso não quer dizer que não possamos ter uma boa relação.

– Claro. – concordei. – Nós podemos tentar isso qualquer dia. – ele sorriu e eu retribui. Afinal, talvez não fosse tão mal assim. Talvez Jasper estivesse certo e eu precisasse dar uma chance a Carlisle, afinal ele era um homem bom, no fim das contas. – Eu vou agora, devo estar de volta logo.

– Tudo bem, eu vou checar o Emmett. – ele disse e eu me virei pronta para ir para o apartamento tomar um bom banho e descansar algumas horas.

Fui para o apartamento, tomei um banho e comi, depois fui me deitar e rapidamente adormeci.





Quando voltei ao hospital encontrei Alice na sala de espera que estávamos antes. Ela parecia estar animada e assim que me viu correu na minha direção com um sorriso imenso. Eu parei a encarando antes que ela chegasse até mim, o que não a fez diminuir o ritmo ou a empolgação.

– Pelo seu estado de espírito o Jasper só pode ter saído do hospital, não é? – eu perguntei estreitando os olhos.

– Não! – ela disse, o sorriso se alargando. – Eu tenho uma novidade!

– O que? – perguntei e ela levantou uma das mãos em que havia uma pequena fita amarrada em volta de um dos dedos. – O que você precisa lembrar?

– Como assim? – ela fez uma expressão confusa.

– As pessoas não amarram qualquer coisa nos dedos quando precisam lembrar-se de algo? – franzi a testa. Alice revirou os olhos dando um suspiro alto.

– Rosalie, tenha um pouco de imaginação! – ela levantou a mão de novo. Eu encarei a mão por um momento até que desisti.

– Não, não consigo ter imaginação, desculpe. – pedi. Ela revirou os olhos, já sem paciência.

– Ah! Você estragou toda a coisa. Mas não importa! O Jasper me pediu em casamento! – ela disse com um sorriso enorme.

Ah! A fita estava em volta ao dedo anelar.

– Parabéns! – eu disse a abraçando. – Mas você não deveria estar usando um anel ao invés de uma fita? – Alice sempre sonhara com um grande anel de noivado, com diamantes, seus preferidos.

– Ele não tinha nada planejado, e não tínhamos um anel ao alcance. Ele tinha essa fita de umas flores que alguém tinha deixado, e então ele colocou no meu dedo, e eu não me importo, porque eu o amo e estou tão feliz! Ele me pediu em casamento! – os olhinhos dela brilhavam tanto, eu ri. – O momento não era o melhor, mas ele disse que não podia esperar e disse que estava louco para começarmos nossa família, e que iríamos ser muito felizes, e que íamos ter muitos filhinhos e então eu disse que sim, e comecei a chorar e ele...

– Ok Lice! Calma, respire. – aconselhei quando vi que ela estava muito empolgada e ela riu.

– É só que eu estou tão feliz... – ela disse. – Quer dizer, quem imaginaria que uma coisa tão horrível como esse acidente de repente tivesse uma consequência tão agradável?

– É. – eu sorri para ela. – Estou muito feliz por você, Lice. – eu disse a abraçando de novo. – E, por favor, não escolha um vestido de madrinha qualquer e horrível. Não quero parecer feia e gorda no seu casamento. – eu brinquei e ela riu.

– E desde quando Alice Brandon escolhe roupas horríveis?! – ela sorriu.





Eu estava conversando com Alice quando Carlisle veio falar conosco.

– Emmett acordou há um tempo e está estável, então eu vim saber se alguma de vocês queria falar com ele. – ele anunciou fazendo um grande sorriso brotar em meu rosto. Levantei-me imediatamente.

– Eu vou ligar para o Edward e avisar. – Alice disse e Carlisle concordou com um gesto de cabeça.

- Me siga, Rosalie. – ele pediu e se virou começando a caminhar. Segui-o por vários corredores ate que chegamos a uma porta com o numero 135. – Aqui. – eu assenti.

– Obrigada. – ele sorriu e se virou para sair. Eu respirei fundo, porque me senti subitamente nervosa. Dei leve batidas na porta e ouvi um ‘entre’ meio abafado.

Entrei no quarto lentamente, me deparando com um Emmett deitado numa cama, coberto por machucados.

– Rose. – ele disse surpreso assim que me viu.

– Oi Emm. – eu sorri, chegando mais perto da cama. Deus, era tão bom vê-lo depois de tanto tempo. Ver os olhos azuis, o sorriso de covinhas que agora estampava seu rosto, os cachinhos castanhos... – É bom ver você. – soltei antes que pudesse segurar.

– É bom ver você também. – ele disse. – O que esta fazendo aqui? – ele parecia confuso. Eu hesitei. Fazia sentido, afinal, eu não partira dizendo que não o amava mais? Que não queria vê-lo?

– Como você esta? – ignorei a pergunta dele, achando que seria a melhor opção. Ele franziu os lábios.

– Bem. Eu acho. – franziu a testa e eu dei um leve sorriso. – E você?

– Bem. – respondi e um silencio incomodo se instalou no quarto. Eu não esperava que estivéssemos como antes, é claro, mas também não esperava... Isso.

– Eu recebi seu presente. – ele disse de repente. – E sua carta. Obrigado.

– Ah! – eu disse me lembrando da carta de repente, meio constrangida. Não esperava encontrá-lo depois de escrever aquilo. – De nada.

– Então... você gostaria de dizer agora o motivo? – ele perguntou.

– Motivo? – repeti.

– Por ter ido embora. – ele explicou.

– Anh...

– Na verdade, o Jasper começou a me contar algo sobre isso na noite do acidente. Pouco antes de eu perder o controle do carro. Ele me disse algo sobre nossos pais. – eu o olhei, os olhos azuis me encaravam, sem demonstrar nenhum sentimento. – Ele disse que meu pai e sua mãe tiveram um caso. – eu continuava a encará-lo, sem dizer nada. – É verdade?

- É sim. – concordei.

- Essa é a razão pela qual você partiu? – quis saber. – Você é minha irmã?

– Sim... E não. – eu respondi. Carlisle iria querer me matar depois daquilo, eu tinha certeza. Mas eu não podia simplesmente guardar aquilo para mim, já que Emmett sabia do caso dele e da minha mãe.

– Como assim ‘sim e não’? – ele perguntou franzindo os lábios.

– Eu parti porque havia a possibilidade de ser filha de Carlisle. – eu comecei. – Depois que ele me contou eu fiquei meio louca. Você reparou que estava estranha e eu dei uma desculpa qualquer. Então depois eu fui para Los Angeles e pedi um teste de DNA, e o resultado foi positivo, então é, eu sou filha do Carlisle.

Eu o encarei, ele olhou para baixo, encarando as mãos por um longo tempo.

– Mas...? – ele perguntou, voltando o olhar finalmente para mim.

– Mas... Esse é provavelmente o pior lugar e a pior hora para falar isso, mas eu não vou conseguir só olhar para você e manter minha boca calada... O Carlisle descobriu hoje que você não é filho dele. – uma expressão de choque passou pelo rosto de Emmett.

– O que? É claro que sou! – ele contradisse.

– Não, não é. – disse balançando a cabeça. – Temos certeza disso.

Ele encarou a parede a sua frente, sem nada dizer. Seu rosto nada dizia novamente, a expressão vazia.

– Quer dizer então que não somos irmãos? – ele perguntou depois de um momento.

– Sim. – concordei com um sorriso se abrindo em meu rosto.

– Não temos nenhuma outra suposta ligação de sangue que eu não saiba? – conferiu. Eu ri.

– Não, não que eu saiba.

– Então quer dizer que já que não tem nada que nos impeça de ficar juntos, e você ainda me ama, como disse naquela carta, você não vai partir? – então eu pude ver esperança em seus olhos. Como Alice disse, ele ainda me amava, apesar de tudo que eu tinha feito.

– Eu não disse que não há nada que nos impeça de ficar juntos. – eu disse, mordendo o lábio inferior. Ele me olhou confuso.

– O que esta impedindo agora? – ele deu um grande suspiro.

– Eu... Eu estou com o Jake agora. – falei, abaixando os olhos para não ver a expressão dele.

– Por que você esta com ele se ainda me ama?! – ele perguntou.

– Porque eu estava horrível quando me separei de você Emmett, e o Jake fazia eu me sentir segura, e bem, e quase inteira novamente. E porque ficar sozinha era horrível, eu precisava de algo para me dar forças, e o Jake fez isso por mim, quando eu não encontrava forças em nenhum outro lugar! – soltei logo de vez. – Porque Jake foi meu primeiro amor, e um amor nunca morre.

– Então você o ama. – ele disse, balançando a cabeça bem devagar de um lado para o outro.

– Sim, eu o amo. Ele foi meu primeiro amor, e eu sempre vou amá-lo, porque quando amamos de verdade uma pessoa, por mais que não estivermos com ela, o amor verdadeiro nunca morre. Mas isso não quer dizer que vamos sempre amá-la do mesmo jeito ou que não vamos amar outras pessoas. – eu me expliquei. Ele olhava para mim, sem nada dizer, esperando. – Eu amo o Jake, mas de um jeito diferente do que amo você. O Jake é mais como um amor antigo, um amor adolescente, toda aquela coisa... E eu não sei explicar o que sinto por você. Eu só... Amo você e não me sinto completa quando estamos separados, e sinto sua falta quando você esta longe, e sinto como se não pudesse ser feliz, como se sempre faltasse algo sem você por perto... – eu perdi o fôlego e fui deixando minha voz morrer. Emmett me encarava com um sorriso de lado, as covinhas aparecendo.

– Eu amo você. – ele disse, como se tivéssemos tirado o momento para nos declarar. – Mesmo depois de toda essa loucura, eu amo você. E sinto praticamente o mesmo que você falou. E eu espero que você ter dito tudo isso signifique que você vai terminar o que quer que você tenha com o Jacob e voltar para mim, que é o seu lugar. Não em outro lugar, não com outro cara. Aqui, do meu lado, é aonde você pertence.

Eu sorri, me sentando de lado na cama dele, e pegando uma de suas mãos entre as minhas.

– Isso quer dizer que você vai me aceitar de volta e eu nem vou precisar me ajoelhar? – eu perguntei e ele riu.

– Eu acho que posso livrar você dessa, a não ser que você insista... – ele disse, mas eu o interrompi, juntando meus lábios delicadamente ao dele o mais rápido que consegui, porque aquilo era algo que eu ansiava e sentia falta, e não haveria momento melhor.



Uma semana já havia se passado, Emmett e Jasper haviam deixado o hospital mais cedo, e depois de me despedir de todos eu estava voltando para Los Angeles. Mas dessa vez sem a tristeza que me acompanhara na outra partida, já que dessa vez eu iria para voltar. Emmett e Jasper estavam de repouso depois de Carlisle praticamente obrigá-los a ficar em suas camas, e apenas Alice me acompanhou ate o aeroporto daquela vez.

Carlisle não ficara irritado ao saber que eu contara a Emmett o fato de ele não ser seu pai biológico, ou pelo menos, não deixou transparecer se ficou irritado. Ele apenas dissera algumas palavras a Emmett, reafirmando o que o filho já sabia, sangue não mudaria a relação que eles tinham construído ate aquele momento, e tudo continuaria do mesmo jeito de sempre.

Eu estava triste por ter de terminar com Jake, porque eu sabia que o magoaria. Mas eu estava tão feliz por Emmett e Jasper estarem bem, por eu saber que eu poderia ficar com Emm depois de passar tanto tempo sofrendo por pensar o contrario. Era simplesmente o dia mais alegre desde... Bom, desde muito tempo, ao que me parecia. Mas como tudo, havia sua mancha negra.

Depois de desembarcar, me encaminhei para casa. Tomei um banho e conversei um pouco com meus pais sobre como estavam as coisas, principalmente a situação da Alice – o que deixou minha mãe bastante desconfortável ao saber que sua querida sobrinha se casaria com o filho de seu ex amante. Ironicamente pensei como ela se sentiria quando soubesse que eu estava em um relacionamento com o filho de seu ex amante.

– Hãn, então... Eu queria avisar vocês que quero voltar a morar em Forks. – avisei.

– Mas por quê?! – perguntou meu pai. – Eu gosto de ter você aqui. – resmungou. Eu ri.

– Eu também papai, mas você sempre pode pegar um avião e me visitar, não é? – sorri para ele.

– Não é a mesma coisa. – bufou e eu revirei os olhos. – Alem do mais, estou muito velho para ficar andando de avião.

– Está nada, pare de drama. – resmunguei em resposta.

– Posso saber por que esta querendo voltar para Forks? – minha mãe perguntou sem demonstrar muito interesse.

– Ajudar a Alice, principalmente. – menti, mas minha voz saiu uniforme. – E eu gosto de Forks, sinto falta da minha vida de lá.

– Da sua vida lá ou do rapaz que eu ouvi você comentando com sua mãe outro dia? – papai perguntou erguendo e abaixando continuamente uma sobrancelha com um sorriso e eu ri alto, jogando uma almofada em sua direção.

– Pai! – revirei os olhos, ainda sorrindo. – Ele faz parte da minha vida lá.

– Mas e o Jake? – mamãe perguntou e papai assentiu. Eu sempre achei isso bom: ter um relacionamento super aberto e legal com meus pais. Mas isso, obviamente, tinha suas desvantagens.

– Eu o amo. – disse. – Mas não posso continuar com ele. Não é por ele que estou apaixonada, entende? Eu estou tentando enganar a mim mesma, fingindo que é, e o pior, acabo enganando a ele também.

– Você já disse isso a ele? – meu pai perguntou assentindo novamente.

– Vou conversar com ele mais tarde, acho que já passou da hora de eu abrir o jogo. – respondi.

– Hm... Na verdade, eu acho que seria uma boa hora agora querida. – minha mãe disse e eu olhei para ela. Ela encarava a entrada da sala, uma expressão estranha. – Já que ele acabou de ouvir o que você disse.

Segui seu olhar a tempo de ver Jake parado na entrada, de cabeça baixa, parecendo constrangido por ter ouvido a conversa que ele não fazia parte. Mas ao levantar o olhar para me encarar pude notar que não era constrangimento o que estava em seus olhos, e sim decepção.


N/A: Oi xuxus!

Desculpa pelo capitulo ruim, tava sem inspiração e desanimada, mas queria terminar logo, porque quero acabar uma fanfic pra ver como é a sensação kk. Ploft. Na verdade, é porque tenho projetos novos e quero postar eles logo, mas só vou depois que terminar alguns de agora u_u.

Enfim, sem enrola porque to meio nas dorgas hoje e cansada e tneho que acordar seis horas amanha q. Espero que voces deixem review pra me animar, ta? q. E nao briguem pelo capitulo estar ruim ):

Beijos, amo voces leitoras lindas ♥

lanninha.



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