Love Conquers escrita por MillyHilton


Capítulo 1
Love Conquers - 1


Notas iniciais do capítulo

Olá, bem essa é minha primeira fanfic.
Espero que gostem. Eu sou bastante evoluída já, tenho experiências não só nesse site como em outros. Então relaxem, não vou sofrer erros tão fatais.
Esse capítulo está betado, então acho que não contém nenhum erro.
Boa leitura.



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Love Conquers - 1

Pov. Bella

Os passos meus eram rápidos para evitar olha-lo, eu não queria sofrer mais do que já estava. Cada passo me fazia segurar mais a vontade de chorar que invadia por inteiro.

– Temo que isso seja verdade. – Ouvi a voz de Edward atrás de mim, tentei não olhar.

Mas então virei e vi-o conversando com sua advogada, Victória. Como eu odiava aquela ruiva, não tinha dúvidas que ela já tinha dado em cima dele. Pois o caminho agora estava livre, o medo corria em minhas veias e nem por isso dei uma sequer palavra para eles.

– Isso é verdade, ela não te ama. – Victória falou um pouco alto, parecia querer me provocar e foi isto que conseguiu fazer.

Virei lentamente para eles, ambos me olharam. Mas o misto dos olhos de Edward entre amor e preocupação me chocou bastante, ele não podia me amar depois de tudo que fiz para nos separarmos.

– Eu não posso simplesmente dar meia volta ao meu passado, Edward. – Falei tentando ignorar o olhar da ruiva em mim.

Então segui até a saída do fórum, onde vi meu carro. Meu novo, antes eu dividia um carro com Edward. Era o que precisava, nós levávamos Gus para a escolinha e de lá ele me deixava no trabalho, depois ia para o seu.

Isso era bons tempos, me deixava com uma saudade imensa daquele grande idiota que eu tanto amei desde o Ensino Médio.

– Esse é o seu melhor, Bella? – Perguntou Edward atrás de mim, aparecendo na minha vista através do retrovisor do carro.

– Esse é o melhor para você. – Falei e fechei o vidro do carro, impedindo dele me ver. Pois tinha película fosca bastante escura.

As lágrimas caíam intensamente dos meus olhos chocolates, bem antes eu era uma mulher perfeitamente feliz. Apesar daquelas brigas bestas de casais, ciúmes. Mas Edward foi o meu único amor, foi à única pessoa que eu me apaixonei por toda minha vida tão intensamente. Mas eu não posso ficar com ele, não quero que ele sofra quando souber minha linhagem.

Ao chegar em frente ao prédio onde ficava meu apartamento, meu celular tocou e eu o peguei rapidamente com as mãos trêmulas de tanto chorar. Vi que era o número de Rose e atendi.

– Bella, como foi lá? – Ela perguntou da outra linha com a voz preocupada.

– Foi simplesmente calmo, mas Edward toda vez me encarava.

– Ele quer respostas Bella! Sinceramente não entendo por causa daquela coisa ter largado o homem de sua vida. – Era como Rose estava apelidando esses últimos dias Edward.

– Eu me entendo, Rose você sabe como é horrível citar o nome de meu pai. – Falei fechando os olhos evitando mais lágrimas.

Tinha que estar apresentável quando chegasse em casa, pois Gus estaria lá perguntando várias coisas do tipo Eu nunca mais vou ver o papai? Meu filho iria passar os finais de semana e alguns feriados com Edward, o que doía muito em pensar que não iria participar mais da maratona de filmes que antes fazíamos com Gus na nossa velha casa. Que agora era de Edward.

– Ele não merece ter uma filha como você, merda também.

– Rose, eu necessito ficar sozinha por alguns dias.

– Edward te ama, poxa! Você o ama, por que não ficam juntos?

– Porque certa pessoa pode dar as caras por qualquer hora e estragar tudo que foi construído, eu não vou parar de amar Edward.

– Eu sinto muito, mas eu lutaria contra meu pai se ele fosse isso. Tenho plantão agora, beijos.

– Beijos, te ligo mais tarde.

Desliguei o celular em uma tentativa em vão de privar-me do mundo da realidade, mas as lágrimas novamente caíam do meu rosto me lembrando de Edward e de todos os momentos que já vivi com ele. Eu o amo tanto, que chega até doer deixa-lo livre para todas as piranhas e que eu sei que vai doer quando ele achar uma nova namorada.

Entrei no meu apartamento, vendo ele todo quieto. Mas depois ouvi risadas vindas da sala, lá estava Gus com alguns carrinhos e bolas no chão brincando com sua vó. Renée, minha mãe era a única parente que eu falava. Tirando algumas primas e tios, que eu os amo. Porém a parte do meu pai, eu ignoro completamente.

– Mamãe!

Exclamou meu pequeno já vindo me abraçar e entrelaçar suas mãozinhas pequenas e gordinhas em meu pescoço, ele era uma mistura de mim e Edward completamente perfeita. Ninguém poderia falar que este filho não era meu e nem de... Edward.

Oh Meu Deus, pare de pensar nele Bella. Legal, virei maluca falando comigo mesma.

– Gus, como vai com a vovó? – Perguntei carinhosamente.

Gus era um menininho de três anos, ele tinha cabelos castanhos iguais aos meus. Porém eram revoltados iguais aos do pai, seus olhos eram verdes iguais ao de Edward. Além disso, a boquinha dele era igual a minha. Porém sua sobrancelha, seus ombros... Eram parecidos com ele.

Estava sendo tão doloroso olhar para meu filho e ver que Edward não iria mais participar de nossas idas ao parque, nossos filmes e brincadeiras. Iriam ser novos tempos, porém difíceis. Eu amo meu filho e amo o pai dele, porém o destino não está ao meu favor.

– Legal. Mamãe e o papai? – Ele perguntou olhando para trás e não vendo a visão masculina do seu pai.

– Nós iremos ficar separados, digo em casa. Mas você vai passar o final de semana com ele.

– Mas e você?

– Eu não vou, te deixo na casa do seu pai ao sábado e te pego segunda de manhã. Antes da escola.

– Nem me fale em escola, minhas férias estão acabando! – Ele falou e então minha mãe riu dele que fazia uma careta fofa, somente dei um meio sorriso.

– Gus, vai ser melhor estudar do que ficar burro. – Minha mãe falou com as mãos na cintura dando um beijo na testa do meu filho.

– Acho que já está na hora de tomar banho, Gus.

Quando eu falei ele fez uma caretinha fofa, ele gosta de banhos. Porém como estamos no tempo de frio em Nova York, ele odeia tomar banho com água quente.

Cinco meses depois...

A minha separação de Edward fez com que eu entrasse em uma depressão por dois meses, mas depois eu me recuperei com muitas idas a psicóloga Alice. Era uma baixinha e que era prima de Rose, já que a mesma estava noiva do seu irmão, Jasper.

De algum modo eu sentia saudades de meu tempo de namoro com Edward, quando eu tinha exatamente dezenove anos e ele vinte e um anos.

Você vai me deixar nessa chuva e ainda mais não posso entrar em sua casa? – Edward perguntava embaixo de uma chuva tremenda que estava dando na faculdade.

É claro, vai ver se alguma vadia te dar abrigo. – Falei com raiva, estavam falando que ele tinha ficado com Tanya Denali. Uma loira muito peituda e cheia de silicone, aquela vaca.

Você acha mesmo que eu fiquei com Tanya mesmo te amando, Bella? – Ele falou aquilo e me desarmou completamente, eu estava de pijama. Ou estava.

Ele veio até a mim e me beijou ferozmente, o gosto dos lábios de Edward era somente dele e de mais ninguém. Por acaso onde foi parar o meu ciúme? Eu nem sentia mais nada além de amor pelo homem de cabelos ruivos.

Suas mãos apossaram de minha cintura e já estávamos dentro da minha pequena casa de aluguel perto da universidade, o meu pijama que era bastante curto saiu em poucos instantes do meu corpo. Minhas mãos tiravam a camisa de Edward, deixando a mostra seu peitoral totalmente definido.

Edward... – Gemi quando ele deu beijos em meu pescoço, descendo para meus seios.

Eu não podia falar que Edward não me excitava, eu não podia mais negar meu amor por ele. O mesmo idiota do Ensino Médio que era viciado em fazer gols no futebol americano, e eu somente olhava distante dele.

Meus pensamentos foram interrompidos quando ele rasgou minha calcinha, deixando minha intimidade à mostra. Eu não tinha vergonha dele, mas só de me lembrar de que essa minha primeira vez corei realmente forte.

Bella, você tem certeza?

Ainda me lembro dessas palavras antes dele me preencher completamente, me esquecendo de todo o mundo que existia.

Nunca duvidei disto, eu te amo Edward.

Eu te amo, Bella.

E assim foi minha primeira vez.

Eu estava deitada na minha cama lembrando-se deste momento tão especial em meu namoro com Edward, quando transamos pela primeira vez ele foi tão gentil comigo. Ele sabia que iria doer bastante em mim, por isso esperou muito tempo para que eu me acostumasse com seu tamanho. Que digamos que não tem nada de pequeno.

– Mamãe! – Exclamou Gus.

Fui andando rapidamente até a sala, lá estava ele arrumando suas coisas para passar o final de semana com o pai. Eu arfei ao ver que iria passar um feriado sem meu filho, o dia das crianças. Era aonde eu e Edward íamos ao cinema com ele a tarde, depois voltávamos para casa e tinha um bolo de chocolate. Depois dávamos o presente dele, que geralmente era um carro. Botávamos para ele dormir e depois Edward me amava, e ele não me ama hoje. Ele deve me odiar, por esse mesmo motivo que não entro na minha antiga casa com meu filho.

Eu tenho medo dele me olhar com aquelas esmeraldas pedindo respostas ou então com ódio no rosto, eu sei que ele me amava demais. Mas eu simplesmente não podia o deixar saber qual era a profissão exata do meu pai, Charlie.

– Mãe, preciso de ajuda para arrumar a mochila.

Ele falou isso fazendo um biquinho fofo, do mesmo modo que Edward quase fazia quando pedia algo para mim. Argh, estou me lembrando de toda hora dele como pude ser tão burra por ainda amar Edward?

– Okay, eu te ajudo meu anjo. – Falei sentando-me do lado do meu filho e ajudando ele por roupas e brinquedos dentro da média mochila azul.

Depois de alguns minutos já estava pronta, o mesmo que eu e Gus já estávamos prontos para irmos a casa dele.

– Vamos.

Peguei a mão de Gus e guiei até o elevador do apartamento, entrei lá e não demorou muito para chegarmos ao térreo.

Fui em direção à garagem e destravei as portas do carro – Audi – preto. Ajeitei Gus na cadeirinha atrás, pois ele não precisava mais disto. Mas amava ficar na cadeirinha. Botei a mochila no banco de carona ao meu lado e liguei o motor partindo para a casa do meu ex-marido.

As ruas de Nova York estavam repletas de crianças brincando com seus pais, não foi fácil segurar as lágrimas. Tanto que deixei cair algumas, claro que Gus não viu. Pois estava entretido olhando balões coloridos que voavam pelo Central Park.

– É lindo, mama. – Ele falou dando um sorriso para mim, o que eu dei outro.

Era inevitável não sorrir para meu filho, e estava sendo uma tortura não passar o dia das crianças com ele.

– É sim.

Um pouco da área afastada do centro de Nova York, tinha um condomínio onde eu morava. Agora eu estava entrando nele e indo a ruas onde tinha casas um pouco luxuosas, então vi a casa com algumas paredes em forma de pedras marrons e tons de bege. Era essa a casa, dava para ver uma extensa piscina através de um muro de madeira escura.

Tinha um jardim com várias rosas brancas e vermelhas, as minhas preferidas e pelo que vi Edward ainda não arrancou elas de lá.

– Mama, por que não fica hoje com a gente? – Gus perguntou dando ênfase a hoje.

– Não posso, tenho coisas para fazer.

Falei já fora do carro, tirando Gus da cadeirinha e pegando sua mochila. Andei com ele até a porta da casa, minhas mãos estavam suando. Eu nunca tinha levado Gus até a porta, ficava dentro do carro como todas às vezes. O que fez Gus dar um sorriso lindamente perfeito.

Antes de tocar a campainha, dei um beijo na testa do meu filho.

– Feliz dia das crianças, Gus.

– Obrigada mama.

Ele falou e me abraçou, entreguei um presente para ele. O qual era um conjunto de carros de corridas da marca predileta dele, e que tinha vindo uma toalha cheia de carrinhos. Eu sei que ia amar.

– Te amo, mama.

– Também te amo, vou ficar com saudades.

Falei e ele me deu um beijo estalado na bochecha, então toquei a campainha com as mãos trêmulas. Suspirei ao ver que foi a empregada da casa que atendeu nós. Gessy era a empregada mais velha dos Cullen, tanto que ficou conosco quando eu ainda era casada com Edward.

– Olá Isabella.

Ela nunca me chamou de Bella depois da separação, só para constar.

– Olá Gessy, Edward já chegou do trabalho suponho. – Falei com raiva ao ver que ela dava um sorriso sarcástico.

– Sim, ele não veio atender porque tem empregadas na casa.

– Aliás, pensei que o filho era importante para ele.

– Ele é, mas você não mais. Depois do que fez! – Ela falou e eu pisquei os olhos tentando não ficar fraca em frente daquela senhora que um dia eu adorei.

Gus já tinha entrado na casa do pai, então dei de ombros e dei um sorriso irônico.

– Digo o mesmo dele, passar bem Senhora Gessy.

Falei já de costas para ela, mas antes ouvi resmungar:

– Covarde, ainda o ama e não admite.

Revirei os olhos, eu nunca vou falar novamente a Edward que o amo. Eu não posso cometer o erro de por a vida dele em risco, já sofro com a vida de Gus em risco. Imagine de mais uma pessoa que eu amo muito.

Eu queria muito que ele soubesse o motivo, mas simplesmente tenho medo de que meu pai chegue a qualquer hora e destrua a minha vida. Que antes era perfeita, sem eu saber que ele estava vivo e que estava a minha procura.


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Notas finais do capítulo

Gostaram ?!
Inicialmente, só falou como foi o efeito do divórcio entre Bella e Edward.
Próximo capítulo, terá pov. de Edward ♥ Meu ruivo vai entrar em cena.



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