O Mistério da Deusa do Destino - Hiatus escrita por Vicky Black


Capítulo 21
Capítulo 21




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"- Somos poderosas demais, somos uma ameaça para muitos. – explicou a garota. – Destiny ainda mais, por causa de seu poder.

– Que poder?

– Ela e tornará deusa em breve, será a deusa do Destino final."

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– Se os deuses odeiam, odiavam, enfim, Destiny, como eles a transformariam em deusa? – perguntou Hermione.

– Eu não disse que os deuses vão deusetificá-la. – Vic disse com um sorriso estranho.

– Então como?

– Vocês estão há muito tempo sendo enganados pelos deuses, por autoridades bruxas, humanas... Vocês estão no escuro há muito tempo.

– Então nos ilumine. – disse Percy meio grossamente.

– Deuses, os ministros da magia do mundo todo, essa gente com poder, dinheiro, nome... Vem há anos fazendo todos de idiotas. – Vic extravasou sua frustração. – Mas, nesse caso específico, esconderam de todos a existência de uma deusa.

– Como assim? – perguntou Nico.

– Não tem como esconder uma deusa! – exclamou Alicia.

– Não só tem, como foi feito. – disse Vic. – Destiny era filha de Nyx e de Érebo, porém ela tinha os poderes de seus progenitores além dos de deusa. Ela era deusa do Destino final.

– Porque a esconderam? – perguntou Joe.

– Destiny, como juíza final, podia retirar ou dar imortalidade, assim como podia dar uma segunda chance. – disse Vic. – Os deuses não quiseram correr o risco com ela e, então, com ajuda de Érebo, deram um fim em sua existência. O que eles não sabiam é que, com ajuda de Nyx e de Tânatos, Destiny conseguiu guardar seus poderes para que, um dia, uma semideusa com capacidade impecável de julgamento e que necessitasse dos poderes dela, fosse escolhida.

– Está dizendo que minha irmã tem os poderes de uma deusa dentro de si? - perguntou Percy estupefato.

– Os poderes estão basicamente adormecidos, por enquanto, mas sim, estou dizendo exatamente isso. – Vic deu os ombros.

– Adormecido? - perguntou Gui.

– Sim, adormecidos. – disse Victória. - É uma quantidade muito grande de poder, a que Destiny possui, isso sem contar com as habilidades de filha de Poseidon e de bruxa que ela tem, nenhum corpo, por mais resistente que seja, aguentaria tudo isso.

– E quando ela despertará?

– Em breve. – a loira olhou para o horizonte negro. – É melhor irem descansar, muitas descobertas e reveações foram feitas hoje.

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Érebo estava irritado. Aquelas duas garotas estavam frustrando seus planos. Destiny e Victória conseguiram não só descobrir que ele tinha controle sobre o bruxo das trevas, Tom Riddle, como todos os subordinados que ele possuía.

A substituta da sua ingênua filha, a cria do deus do mar, se achava esperta demais, usando parte dos poderes do Destino para desvendar os planos dele, mas ele também tinha uns truques na manga.

Com uma simples ordem a um dos seus subordinados, ele fez sua jogada.

– Veremos como você se sai agora, querida. – disse o deus primordial.

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Nas profundezas do Tártaro, Destiny caminhava fazendo sua patrulha diária. Ao longo dos anos em que fazia isso, ela adquirira métodos para fazer seu trabalho rapidamente.

Por onde Des passava, os monstros, em sua busca pela ressurreição ou eliminação total, abriam caminho. Estava tudo tranquilo, tudo conforme ela previa.

Ou, pelo menos, estava.

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Naquela noite em especial, depois de Victória revelar muitas coisas sobre seu passado e de Destiny, a loira passou a noite na praia, olhando o mar, as ondas, as estrelas.

– Eu estou te ouvindo, Carlinhos. – disse a loira sem desviar o olhar do horizonte. – Precisa ser mais silencioso que uma sombra para eu não te ouvir.

–Sem sono? – perguntou o ruivo sentando-se ao lado dela.

– Não exatamente, e você?

– Não exatamente. -ele respondeu o mesmo que ela.

E eles ficaram ali, curtindo o silêncio não tão incomodo e admirando a lua refletida no mar com as estrelas. Carlinhos tentava assimilar toda a história, todas as revelações que a namorada fizera. Mas, apenas uma coisa estava clara para ele, Victória ainda não revelara muitas coisas.

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Nas sombras de uma caverna aparentemente deserta, um tabuleiro de xadrez recebia mais uma jogada, agora, das peças negras.

As coisas começaram a ficar cada vez mais interessantes, mas não menos perigosas.

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Com o nascer do sol, as atividades em Guaramirim começaram a todo vapor. Depois de um bom desjejum, a criançada começou a correr de um lado para outro, seguindo os expectros dos professores.

Elizabeth, aproveitando que Victória estava ali e disponível, colocou a loira como responsável pelas aulas de elementares. Vic queria, na realidade, esganar Elizabeth por isso, tinha muitas coisas para fazer, mas não conseguiria dizer não para os olhinhos brilhantes das pequenas crianças ao seu redor.

Ela estava se preparando para uma demonstração dos elementos, para todos os aprendizes desta área e para os visitantes de Guaramirim. Ela não podia deixar de sentir-se meio constrangida com isso.

– Meninas, venham. – ela chamou suas fadinhas, que logo entraram em sua pele. Vic sentiu o costumeiro desconforto seguido de queimação com a entrada delas em seu corpo.

– Elas ficam dentro de você? – perguntou Alanis timidamente.

– Quando eu preciso que fiquem, sim. Mas na maioria das vezes, elas precisam apenas estar em contato com minha pele. – informou Victória com um sorriso.

– O que vai mostrar para a gente, Tori? – perguntou Lola com os olhinhos brilhantes.

– Um show de elementos. – ela sorriu marota.

Victória, então, fechou os olhos e se concentrou em esvaziar a mente, deixar apenas os elementos circularem por seu corpo. Ela praticamente pode visualizar o choque entre todos que a encaravam.

Victória ainda sentia os outros magos e os expectros-professores se aproximarem. Isso sempre acontecia quando ela começava a liberar sua aura elementar.

Porém, antes que sua aura passasse da fina e delicada camada de magia circulando seu corpo, ela o sentiu ali.

Bastou ela abrir os olhos, que possuíam um tom surpreendente de prateado, que os demais magos também o sentiram.

– Invasor... – sussurrou Elizabeth.

– Luma, fica com as crianças. – disse Victória já correndo com outros magos para o lugar da invasão.

– O que está acontecendo? – perguntou Sirius correndo junto da loira.

– Cada mago aqui presente possuí sua magia alinhada à magia do Instituto, de modo que quando um invasor entra, nos sabemos. – explicou Anne preparando seu arco.

– Desgraçado! – praguejou Victória após um segundo de concentração. – Ele está no meu quarto/laboratório.

– E tem essência divina. – informou um dos magos.

– Cheira a morte. – a loira farejou o ar.

– Mas não tem nenhum filho de Hades a não ser eu. – disse Nico.

– Não disse cheiro de submundo, disse cheiro de morte. – disse Victória, pulando alguns obstáculos.

– Fala de Tânatos? – perguntou Julia, ao que ela assentiu. – Mas ele não tem filhos.

– Exato, tem ceifadores. – disse Vic.

Eles chegaram ao corredor dos quartos e logo Victória agarrou uma sombra, jogando-a do outro lado do corredor, prensando-a na porta azulada que abria seu quarto-laboratório ali.

– Olá Juan, me dê um bom motivo para não deixar Tânatos sem o líder dos seus ceifadores nesse instante. – Victória tinha os olhos meio negros agora, além de estar com uma adaga no lugar do coração do ceifador.


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Notas finais do capítulo

Acho sempre válido lembrar que posto apenas quando consigo cinco reviews ou mais e se não receber comentários aqui, eu não hesitarei em excluir a fic. Acabei de fazer isso no site fanfiction.net e nem pensei uma segunda vez.
E ah, autora morta não posta atualização, viu Ju e Lily?
Beijooooos



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