Pesadelo | Amor Imortal 01 escrita por Lolli Blanchard


Capítulo 28
Capítulo 29


Notas iniciais do capítulo

Love is in the air ♪



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Maximus estava de frente com a porta do quarto de Ellylan naquele momento, ele sabia que ela estava dormindo apenas por ouvir sua respiração lenta e calma, e por esse motivo, o anjo não sabia se a acordava para se desculpar por tê-la deixado esperando e quebrado uma promessa.

No entanto, ele não quebrava promessas, então Maximus iria ter que acordá-la.

Em outros casos, ele jamais se permitiria estar aqui para se desculpar apropriadamente, um arcanjo nunca estava errado. E mesmo que tivesse sido inevitavel não ter ficado até tarde com seus irmãos para resolver alguns problemas sobre as dimensões, Maximus se encontrava na frente do quarto de Elly, sem saber exatamente o que fazer já que ela possuía um genio muito ruim.

Além do mais, ela havia sorrido para ele pela primeira vez e mesmo que o arcanjo fosse conhecido como alguém sem alma, sem compaixão, Maximus não podia estragar isso.

Ele já havia ouvido o riso de Ellylan, um som tão lindo e puro que nem ao menos podia ser comparado com o que ele conhecia como sorrisos. Ela provavelmente já havia sorrido para todos naquele castelo, mas aquela foi a primeira vez que o anjo havia visto em seu rosto algo que não estava relacionado ao medo. Algo que pertencia somente a ele.

Maximus nunca se permitiria estragar isso.

O arcanjo levantou sua mão, e muito diferente de como Ellylan agia, ele bateu em sua porta com duas batidas fortes para se certificar de que ela escutaria, mesmo sabendo que o sono dessa humana era muito leve, cheio de pavor desde que um de seus soldados foi explodido em seu quarto.

Ele ouviu o som de movimentos do quarto e até mesmo um pequeno xingamento por alguém estar a acordando tão tarde naquela noite. E por um momento, o anjo quase se sentiu culpado por estar a acordando em uma madrugada para se desculpar, mas como Elly parecia exatamente como um bichinho de estimação que apenas comia e dormia, sua consciência não o matou.

Ellylan abriu a porta de seu quarto após alguns segundos, o tempo que levou para ela sair de sua cama e cambalear até a porta já que sua expressão ainda dizia que ela estava grogue de sono. Mas quando ela viu que era Maximus quem estava em sua frente, todo o seu sono foi embora.

Ele ficou feliz por não sentir nenhum medo vindo das vibrações de sua alma, isso era apenas surpresa por vê-lo quando achou que o anjo nunca aparecia para cumprir sua promessa. Na verdade, Maximus sabia que em um momento ela considerou fechar a porta em sua cara, mas ela esperou que ele falasse antes de fazer isso apenas por estar surpresa.

— Se está aqui para se desculpar, Maximus,— Ela disse, sua voz ainda grossa por causa do sono que havia despertado agora pouco, seus cabelos que normalmente eram uma cascata lisa e negros estavam com vários fios fora do lugar.— Você pode ir embora.—

Nesse momento ele soube que ela não estava apenas chateada por ele não cumprir algo que havia a feito feliz, mas sim cheia de raiva.

Uma raiva tão podereosa que poderia derrubá-lo se estivessem em uma batalha.

— Estou aqui para me redimir.— Ele disse com sinceridade, pois não havia outra opção do que dizer.

Os olhos de Ellylan viraram fogos após o arcanjo dizer o motivo de estar ali, só com aviso daqueles olhos azuis escuros se tornando raivosos que ele percebeu que havia usado um tom quase sem nenhuma emoção. Maximus já havia percebido que Elly ficava furiosa quando isso acontecia, mas não havia muito o que fazer desde que isso era o que ele era.

— Você estava com seus irmãos.— Ela usou a informação que ele havia passado mais cedo.— Não há maneira nenhuma de uma humana ser mais importante que os problemas de arcanjos.—

Ellylan se movimentou para fechar a porta, mas antes que tivesse a chance de fazer isso, Maximus se aproximou dela para que isso não acontecesse, bloqueando o caminho e fazendo com que Elly se afastasse dele um pouco, mas em nenhum momento ela deixou de segurar a porta, deixando claro que no momento que pudesse, ela a bateria em sua cara.

— Eu fiz uma promessa para você.—

— Volte amanhã e eu pensarei sobre sua promessa quebrada.— Ela resmungou com raiva.

Maximus estava pronto para respondê-la para convencê-la a não ficar brava por causa de seu erro, mas seus olhos foram para o quarto atrás dela e o arcanjo pode ver em cima da mesa uma bandeja cheia de comida, que aparentemente nem ao menos havia sido tocada, apenas largada lá.

Ellylan olhou por cima de seus ombros para acompanhar o olhar de Maximus e por um momento todo o corpo dela congelou, mas isso foi apenas por segundos, segundos que o arcanjo nem ao menos notaria se não prestasse tanta atenção nela.

— Você não comeu?— Ele perguntou.

— Eu não estava com fome.— Elly disse quando voltou a olhar para Maximus, aqueles azuis escuros estavam aflitos, muitos aflitos para uma simples pergunta, mas o arcanjo viu que ela não estava mentindo, então deixou isso de lado.

Por agora.

Afinal, Maximus não podia deduzir nada em quanto Ellylan aparentava estar tão tensa com cada movimento que acontecia ao seu redor.

— Vou levá-la para um lugar bonito.— O arcanjo se decidiu como se desculparia, se Ellylan desejava ver um lugar onde não existia o terror, ele a levaria.— Agora.—

Seus olhos ficaram grandes, sua surpresa e pequena animação não deixou que ela demonstrasse que estava com raiva. Isso era o mesmo que mostrar um brinquedo de morder para um pequeno cachorrinho, mas ainda assim ela se fez de dificil.— Bem, me desculpe, mas eu não posso enxergar nada com toda essa escuridão.—

— Elly,— Maximus deixou que seus sentimentos viessem para sua voz, para convencê-la.— Eu sou inteligente o suficiente para pensar em todos os detalhes.——

— Pensasse em olhar para seu relógio quando estava com seus irmãos.— Ela murmurio, cruzando seus braços em frente de seu peito. Maximus observou cada movimento dela com atenção, principalmente no volume que se formou em seus seios por causa de seus braços que estava os pressionando.— Maximus.— Ela disse seu nome para chamar sua atenção.

O arcanjo levantou seus olhos para encontrar o olhar de Ellylan como ela desejava.

— Você estava olhar para meus seios?— Ela perguntou, sua voz se tornando alterada ao mesmo tempo que acompanhava o ritmo de seu coração.

O arcanjo sorriu de uma maneira que apenas acontecia com Ellylan quando ia provocá-la. — Que seios?—

Ellylan abriu sua boca em descrença ao mesmo tempo que franzia seu cenho para demonstrar uma expressão totalmente ofendida sobre sua provocação.

— Saia!— Ela quase gritou aquilo, descruzando seus braços para pegar novamente a porta e fechá-la, não se importando nem um pouco quando ela acertou Maximus com força. O arcanjo não se moveu , nem quando ela tentava empurrá-lo usando aquele pedaço inútil de madeira. Ele usou suas mãos para empurrar a porta até que estivesse longe de seu corpo, mas deixou Ellylan se iludir de que ela estava conseguindo mantê-lo longe.

Um riso escapou de seus lábios, o que fez aquela humana ficar ainda mais irada.

— Eu vou matá-lo, Maximus!—

— Uma humana matando um arcanjo?— Ele perguntou provocadoramente, inclicnando sua cabeça para o lado com a intenção de vê-la melhor já que a porta estava em sua frente.— Você pode tentar, eu estou realmente curioso para ver isso.—

Se cansando daquela brincadeira com rapidez, Maximus usou um pouco de sua força para empurrar a porta e Ellylan para que pudesse entrar no quarto dela e não ter nada mais os separando. Elly, que não esperava por isso, ficou um tanto surpresa e deu alguns passos para trás quando o anjo entrou em seu quarto, abrindo as duplas portas para que suas asas pudessem passar.

No entanto, ele não parou quando entrou, ele apenas deixou de caminhar quando todo o seu corpo estava contra o dela, suas curvas encaixadas perfeitamente nas dele mesmo pela falta de tamanho da parte de Ellylan, ele a envolveu com seus braços e apertou seu rosto contra o seu peito quando sabia que Elly não obedeceria sua próxima ordem.

— Feche seus olhos.— Ele disse para garantir.

Commutatio.

Após dizer aquela palavra e permitir que o poder dele invadisse toda sua mente, um vento forte se debateu contra eles e como tal, ele varreu todo aquele cenário em que eles estavam para longe com força. Os cabelos de Ellylan eram um chicote vivo e ela acabou fechando seus olhos por causa disso, não por medo.

Apesar de sua coragem, ela não estava com medo nesse momento, pois sabia que Maximus cuidaria dela caso algo ruim acontecesse. Esse era o aviso que sua alma passava para a dele. Um aviso tão duro quanto um metal.

Forte o suficiente para nunca quebrar.

Do quarto, Maximus os teleportou para o único lugar que ele realmente considerava bonito o suficiente para levar alguém, um lugar que aparentemente apenas Ellylan podia passar pelas barreiras.

O arcanjo olhou para todas as almas azuis que estava a cima de sua cabeça, iluminando todo o local que era cheio de escuridão. Ele já havia trazido Elly uma vez até aqui, mas considerando que não havia nenhum outro lugar para levá-la em quanto fosse noite, essa era sua única opção.

Quando Ellylan cambaleou para fora dos seus braços, o som de cascalhos a baixo de seus pés era um som vivido, o único barulho em meio do silencio.

Ela se virou para ver o que estava atrás dela, para olhar o mesmo que o arcanjo estava olhando.

Ellylan olhou primeiro para todas aquelas almas azuis que estavam acima deles dentro de bolhas que flutuavam e em seguida seus olhos encontraram a ponte feita de pedras que eles estiveram na ultima vez que ele a trouxe aqui.

Seu coração disparou somente quando, em sua frente, ela viu o lago com aguas tão transparente que era possível ver os cascalhos brancos no fundo dele. Mas não por medo, não havia medo nela naquele momento. Ela estava encantada pelo lugar, pela segunda vez.

Dessa vez Maximus não a levou para ponte pelo simples motivo desse lado possuir apenas a bondade, as almas que estavam a cima de suas cabeças iluminavam tudo com suas luzes azuis a ponto de deixarem suas peles em tons diferentes, até mesmo o cabelo escuro da humana em sua frente estava um pouco azulado.

Isso não era um lugar apenas bonito como ela desejava conhecer, aqui era onde a morte não existia. O único lugar onde o lado negro de seu mundo não poderia atingir.

— Isso é mais bonito do que estar naquela ponte...— Ela sussurrou, olhando para o lago.— É como céu que conheço refletido na água.—

Maximus entendeu, agora que ela havia falado, ele compreendeu o motivo de seu coração tão humano ter se tornado tão alegre após ver o mesmo local que ela havia visto antes e ter uma reação totalmente diferente.

Essa imagem diante de seus olhos era o que mais se aproximava de seu mundo. O único lugar que a fazia se sentir próxima do que realmente era.

Com tanta alegria transformando a alma dela em algo claro por causa das emoções boas que a atingiram, Maximus tentou passar por seus escudos, mas nada aconteceu. Ele apenas via barreiras de aços em volta de sua mente.

— Só existem bolhas azuis.— Ela comentou, se virando para olhar Maximus.— Onde estão as vermelhas?—

— Do outro lado da ponte.— O anjo a respondeu.— Mas daquele lado não é tão bonito como aqui.—

— Sim...— Elly sorriu novamente e Maximus sentiu seu coração bater forte contra seu peito, algo tão anormal vindo dele que ele teve de fechar sua mão em um punho para não colocá-la em seu peito.— As vermelhas são as almas do nivel 2.—

Elly se virou novamente, olhando para todas as almas que estavam longe deles, tão longes que realmente pareciam estrelas com cores diferentes.

— E não está frio como antes.— Ela falou, cada vez mais encantada.— Isso tudo me faz sentir como se estivesse em... casa.—

— Esse lugar é o que realmente é o inferno.— Maximus explicou, deixando de pensar no sorriso dela para falar.— Tudo o que você já conheceu é apenas uma opção para que os arcanjos não se tornem irmãos da loucura com a solidão.—

— Você está me dizendo que isso é o inferno?— Ellylan pareceu chocada.

— A vida após a morte, Elly,— O arcanjo usou um termo humano para que ela pudesse compreender.— só existe porque os arcanjos decidiram que assim seria mais fácil. Um pouco de humanidade é o que nos fazem ser seres funcionais. Demonios, angelicais e anjos só existem para nos manterem longe da loucura por mais tempo. Para que aja a substituição dos imperadores quando necessarios.—

— Isso soa solitario demais.— Elly falou com sinceridade.— Mas eu nunca pensei que o inferno poderia ser tão lindo. Na verdade, essa é a única certeza que tenho sobre minhas antigas memórias.—

Maximus sorriu por causa da animação que cresceu nela. As vibrações de sua alma apenas eram feitas de puro terror nos ultimos dias.— Então eu estou perdoado por ter quebrado uma promessa importante?—

Ellylan se virou novamente, seus olhos estavam sérios dessa vez.— Eu não estava brava com você por ter quebrado uma promessa, Maximus.— Ela falou.— Mas você não deveria ter feito uma promessa que significava algo sendo que existem várias coisas mais importantes a cima de mim. Você agiu como se apenas fazer essa minha vontade tola fosse importante.—

— E era.— Maximus deu um passo para frente, se movimentando pela primeira vez e deixando que os cascalhos dançassem a baixo de seus pés, mas seus olhos ficaram focados na água em sua frente.— Você sorriu para mim pela primeira vez, eu não poderia ter estragado isso.—

— Eu poderia sorrir para você novamente, idiota!——

— Você não é menos importante do que o restante dos meus problemas, Ellylan.— Ele foi sincero e encontrou seus olhos.— Você é um problema.—

Ela fechou a cara, ficando emburrada por causa do comentário nada cortez.

— Mas de todos os meus problemas, você é o meu favorito.— Um sorriso manchou seu rosto.— Não tem como uma humana que apareceu no inferno sem explicações ser menos importante do que qualquer outra coisa. No entanto, eu estou a baixo dos anciões e devo cumprir minhas regras.—

— Esses anciões...— Ela resmungou.— Eles são os culpados!—

Maximus riu com o comentário dela, pois agora ela estava brava com seus soberanos por terem estragado seu passeio. Seu riso foi um som que o surpreendeu pela sinceridade.

— Se serve de consolo, eu também não gosto deles.—

— Mas eles são sua família!— Ela exclamou.

— Não mais.— Ele decidiu compartilhar seus segredos.— Quando arcanjos se tornam anciões, eles se tornam pior que... Meridius.—

Ellylan arqueou sua sobrancelha, sua expressão se tornou duvidosa.— Isso é realmente possível?—

— Muito possível.— Maximus respondeu sua pergunta.— E aqueles que adormecem, se algum deles acordar, dizem que serão ainda piores por terem ficado presos por muito tempo nos pesadelos de suas almas.—

— Você acredita nisso?—

— Eu não sei.— Maximus deu de ombros.— Ninguém nunca viu um ancião antes, sempre existem esses boatos de que se um arcanjo não cumprir o que é destinado para fazer, eles irão castigá-los por isso. A única coisa que tenho certeza é de que seus olhos e ouvidos estão sempre em nossos rastros, então se isso é uma confirmação real, nós somos obrigados a temê-los.——

— Se eu tenho problemas para controlar minha tremedeira quando vejo Meridius, não gosto de imaginar meu coração explodindo de medo por causa de um ancião.—

— Meu irmão não é tão ruim quanto você pensa.— Maximus a olhou, guardou em sua mente cada traços dela e cada expressões que Ellylan usava quando falava.— Mas nós podemos falar do meu irmão depois, você não quis conhecer um lugar surpreendente para falar sobre Meridius.—

— Certo.— Ela concordou.

Maximus se afastou de Ellylan e abriu suas asas para levar suas mãos até os ziperes embutidos que exisitam em sua camisa feita propriamente para anjos. Depois de abri-los, ele começou a abrir os botões que ficavam em frente de seu peito.

A respiração de Ellylan cessou, exatamente como acontecia todas as vezes que Maximus tirava sua camisa nos treinos matutinos. No começo, ele havia feito aquilo por pura necessidade, mas depois que viu a reação que ela teve com sua parte superior nua, o anjo passou a fazer isso por pura provocação.

Quando ele estava na metade de seus botões, Maximus levantou seu olhar para encarar uma Ellylan congelada e com olhos grandes.— O que está fazendo?— Ela falou com dificuldade quando ele encontrou seu olhar.

— Nós vamos entrar.— Maximus a respondeu calmamente, olhando para aquela água transparente para se certificar de que Elly entenderia.

— Você está louco?— Ellylan quase surtou.— Eu quase morri da ultima vez que estive dentro de um lago!—

Maximus tirou sua camisa e observou a respiração de Elly se tornar ainda mais pesado, seus olhos estavam grandes. O arcanjo em seguida desamarrou suas botas e as tirou para jogá-las de lado. Ele pensou duas vezes antes de tirar seus jeans, e ficou insatisfeito por ter que optar a mantê-los em seu corpo, pois caso contrário, Ellylan teria uma mente virando papa.

Ele a olhou e quando viu que ela continuaria imovel, Maximus se aproximou dela o suficiente para obrigar Ellylan olhar para cima e encontrar seus olhos.

— Você não vai tirar suas calças?— Ela perguntou em choque, mas isso não era um convite para que ele tirasse, Elly apenas estava tendo problemas de processamento com o seu coração acelerado para formular uma pergunta correta.

— A menos que você deseje isso, Elly.— Ele a provocou com um sorriso.

As bochechas de Ellylan pegaram fogo naquele momento, aquela era a primeira vez que alguma cor aparecia em seu rosto palido e Maximus adorou vê-la tão perto de uma borda que nem ele podia puxá-la para que pudessem cair juntos.

— Eu nunca poderia deixá-la se afogar.— O arcanjo falou com seu tom sério, apesar de aprovar todas as provocações que passavam por sua mente para atormentar essa humana, ele sabia melhor do que qualquer um o que a deixava apavorada.— Confie em mim, Elly.—

Ellylan suspirou.

— Eu odeio confiar em você.— Ela resmungou, tirando seus cabelos de suas costas para colocá-los apenas em um de seus ombros ombros, tirando suas sapatilhas, Elly estava pronta para se virar e permitir que Maximus abrisse seu vestido, mas o arcanjo foi mais rápido e esticou seus braços para alcançar o ziper de seu vestido.

Se o arcanjo sofreria pela falta de roupa dela sem poder tocá-la de uma maneira que o agradava, Ellylan seria obrigada a manter seu corpo no meio de seus braços e com seu rosto próximo de seu peito nu.

O movimento de Maximus alterou a respiração dela de uma maneira quase anormal, o ar que ela expirava fazia pequenas cocegas em sua pele. Max podia até mesmo sentir o coração dela contra sua pele batendo com uma força que dizia com todas as letras que ela era uma mortal.

O arcanjo não podia acreditar que Edward, aquele anjo insano, pode a chamar de monstro. No entanto, mesmo que fosse dificil acreditar naquelas palavras, Maximus não deixou isso de lado.

As palavras daquele anjo, uma Ellylan suja de sangue de coelhos e uma morte inexplicavel dentro de sua propria casa atormentavam a cabeça de Maximus.

Ele havia estado na mente de todos aqueles que estavam acordados em sua ligação quando o assassinato aconteceu, mas nenhum era culpado.

Era como se não existisse a outra pessoa que Ellylan mencionou. E ainda existia aquele H que foi marcado em uma das paredes do quarto com o sangue do seu soldado assassinado.

Nada fazia sentido

E por mais que gostasse da ideia de Ellylan perto dele, Maximus não podia ignorar o fato que tudo isso passou acontecer desde que ela misteriosamente apareceu no inferno.

— Maximus.— Seu nome sussurrado o trouxe até o presente novamente para se dar conta de que já havia aberto todo o vestido de Ellylan, mas não se afastou para que ela pudesse tirá-lo.

Seus tormentos que o levavam para a loucura poderiam voltar ser um problema depois, pois agora, tudo o que interessava era somente ele e Elly.

Maximus se afastou.

E o vestido de Ellylan escorregou por todo o seu corpo até que estivessem em seus pés.

Maximus não escondeu seu interesse em olhá-la, isso seria quase impossivel desde que Elly era uma mulher muito atraente. Era de fato que seus seios eram poucos volumosos, mas ela possuia curvas em todas as partes que eram necessárias para um corpo ferminino se tornar bonito.

O que deixava Maximus ainda mais atraído por seu corpo era o simples motivo dela não precisar ser nenhuma imortal para possuir curvas que levavam anjos a loucura.

Maximus encontrou seus olhos com os de Ellylan, focando toda sua atenção naquelas pintinhas negras que existiam em seus olhos azuis, pois por mais que estivesse obvio que ela não se importava com suas faltas de roupas diante dele, ficar a encarando por muito tempo não era uma atitude que fazia parte de sua educação, mesmo que fosse muito tentador.

— Eu vou carregá-la agora.— O arcanjo avisou antes de se movimentar para que ela não se esquivasse dele, mas Ellylan estava paralisada demais com a situação para fazer qualquer movimento e evitar Maximus. A única coisa que se movimentava cheio de vontade e vida, era o seu coração que poderia explodir a qualquer momento pela rapidez que batia contra seu peito.

Maximus colocou suas mãos na cintura dela primeiramente, sua pele gelada demais para um humano ficou quente com o seu toque e antes que Ellylan pudesse ter a chance de protestar, ele a levantou até que seus olhos encontrassem os dele no mesmo nivel, sem que o arcanjo precisasse se curvar.

Não era necessario muita força para carregar Ellylan desde que ela tinha o mesmo peso de uma folha com toda a sua humanidade, mas por instinto, ela envolveu seu pescoço com seus braços e para a tortura de Maximus, seus joelhos vieram para a sua cintura, pressionando sua pele com toda a força que ela possuía pelo medo de cair.

Maximus suspirou por uma questão muito sexual quando seus sentidos ameaçaram explodir toda sua mente ao sentir todo o corpo de Ellylan se encaixando perfeitamente com o seu. Sua parte tão intima estava apoiada contra o seu abdomem em um sinal de tortura de pura.

— Eu não preciso que me carreguem para entrar em um lago, Maximus.— Ellylan encontrou sua voz para protestar, seu orgulho sendo ferido, mas em nenhum momento ela afrouxou seu aperto contra o corpo do arcanjo. Na verdade, a cada movimento leve dele, Elly se pressionava ainda mais contra seu corpo, o que estava o deixando a beira da loucura.

Água.

Ele precisava urgentemente entrar naquela água transparente ou sua mente não teria nenhuma objeção em escandalizar Ellylan.

— Me diga isso quando estivermos dentro do lago.— Ele murmurio, sua intenção era de provocá-la com seu medo de se afogar, mas sua voz havia saído séria, muito grossa para uma brincadeira. Ellylan encontrou os olhos dele e ela ficou ligeiramente palida por um momento, provavelmente acreditando que ele a soltaria a qualquer momento que estivessem dentro da água.

Maximus forçou que um sorriso se formasse em seus lábios, pois essa era a ultima coisa que seu cérebro pretendia fazer para Ellylan, mas como não possuía nenhuma opção do que fazer, ele fez isso para que ela tivesse a certeza de que o arcanjo não a mataria afogada nessa noite.

Se certificando que Elly não se debateria para sair de seu colo, o arcanjo passou a caminhar até que estivesse dentro da água. Aquela água transparente estava morna como o oceano estaria em um dia de verão, o único barulho que se podia ouvir era o som da agua conforme os seus movimentos.

O arcanjo pretendia ir até um lugar que Ellylan pudesse ficar em pé, mesmo que fosse agradavel tê-la em seu colo, mas conhecendo bem essas águas, ele sabia que os cascalhos no chão formavam buracos grandes e isso poderia ser um grande risco para alguém que não sabia nadar.

Quando a água, um pouco a cima da cintura de Maximus, se tornou estável, ele procurou os olhos claros de Ellylan até encontrá-los já que a cada movimento ela virava sua cabeça para os lados com a intenção clara de ver o que existia em suas costas, sua alma dizia que estava com medo de se afogar novamente.

Maximus iria soltá-la sem dar nenhum aviso prévio sobre isso, ele desejava provocá-la até que suas bochechas ficassem coradas pela raiva que Ellylan não conseguia esconder, mas o arcanjo não sabia que ela possuía tanto medo da água. Então, Max jamais a provocaria com os seus pesadelos.

— Você ficará bem se quiser descer.— Maximus falou assim que encontrou os olhos grandes de Ellylan.

Com um leve aceno de cabeça, ela escorregou seus dedos para seus ombros e fincou suas pequenas unhas em sua pele de uma maneira que ficaria marcado. Aquilo não machucaria Maximus de maneira alguma, mas Elly não imaginava o quão torturador aquilo era quando suas coxas estavam em volta de sua cintura, o pressionando a cada movimento.

Maximus tirou seu braço que estava a baixo de seu quadril para segurá-la apenas em sua cintura, Ellylan o abraçou com toda sua força quando não estava pronta para soltar o arcanjo e ficar sobre seus pés.

— Você parece temer mais a água do que Meridius.— Maximus resolveu provocá-la para que seu medo fosse substituido por raiva. Ellylan sempre se tornava corajosa quando estava com raiva.— Isso não é algo considerado normal, Elly.—

— Cale-se.— Ela resmungou.— Você provavelmente nunca passou por algo assim.—

— Não seja tão convencida sobre isso.— Maximus decidiu compartilhar seu passado, algo que nunca havia acontecido com alguém que ele conhecia tão pouco.— Não nasci sabendo tudo o que sei hoje, eu tive que aprender a lidar com todos os meus medos para aprender a voar.—

O aperto de Ellylan se suavizou contra o corpo de Maximus e desde que ele não estava mais a segurando, seus pés tocaram o chão no momento seguinte. Ela segurou os braços de Maximus quando sua surpresa fez com que sua força vacilasse, ele deu o apoio que Elly precisava mesmo quando a água a cobriu até seus seios.

— Você possuía medo de altura?— Ela estava chocada a ponto de nem ao menos se importar com os riscos de se afogar.

— Não de altura, mas sim de cair.— Maximus encontrou os olhos azuis de Ellylan.— Mas acredito que isso seja basicamente a mesma coisa.—

— Mas você é imortal!— Elly exclamou.— Medo pela morte faz parte da humanidade.—

— Eu sou imortal, sim,— Ele concordou.— Mas isso não significa que não possuo dor.—

— Você se machucou muito?—

— Muito.— Maximus sorriu, lembrando de quantas vezes sua mãe quase ficou louca de preocupação com ele e seus irmãos, quantas vezes ela quis os proibir de voar mesmo sabendo que isso era uma loucura desde que eles eram anjos.— Eu tive minhas asas quebradas diversas vezes.—

Ellylan desviou seus olhos para olhar suas asas que estavam fechadas em suas costas, seus olhos claros procuraram por danos, mesmo que aquilo fosse impossivel.

— Elly,— Maximus sussurrou seu nome para que ela encontrasse seus olhos.— Não fique com essa cara de boba em quanto me encara.—

— Vá para o infer... Esquece.— Ela mesma se interrompeu depois que encontrou seus olhos para mostrar a raiva que ali existia quando o arcanjo sorriu.— Você irá me dizer o que ofende alguém que vive no inferno?—

— Uma boa opção seria ofender minha beleza, Elly.— Ele a provocou.— Mas você já deixou claro com todas as letras que me acha incrivelmente bonito.—

Ellylan não demonstrou sua raiva por causa da provocação com palavras como fazia na maioria das vezes, ela simplesmente se afastou de Maximus e usou suas pequenas mãos para empurrar a água em direção do rosto do arcanjo para acertá-lo.

Maximus, não se sentindo com humor o suficiente para se render, trouxe uma de suas asas para frente até que ela formasse um escudo entre ele e Ellylan.

— Hey!— Ela exclamou quando a água acertou somente suas penas brancas ao invés de seu rosto como ela planejava.— Isso é covardia.—

— Sério?— O anjo perguntou de maneira provocadora, inclinando sua cabeça para ver Ellylan quando deixou que sua asa o escondesse para que ela não tivesse a sua chance. Ele estava sendo cuidadoso para que essa humana não explodisse de raiva e tentasse sair da água, pois isso significaria problemas já que ela não sabia nadar. No entanto, quando Maximus viu um riso ameaçando nascer nos lábios de Ellylan, ele viu que ela estava apenas brincando com ele.

Maximus movimentou sua asa novamente para fechá-la em suas contas como estava antes, mas ele não iria deixar que Ellylan brincasse sozinha quando ela estava prestes a sorrir. O anjo usou a mesma força que usava quando voava para movimentar sua asa e isso apenas causou uma grande onda em direção de Elly, o que a deixou completamente molhada mesmo quando ela tentou se virar e tampar seu rosto com suas mãos.

Ela soltou um pequeno grito por culpa do susto de não esperar aquilo e isso apenas fez com que Maximus risse da situação.

Isso sim é uma covardia, Elly.—

Ellylan se virou para ele novamente e usou suas mãos que já estavam em frente de seu rosto para levar todo o seu cabelo negro e molhado para trás, seu rosto livre daquelas mechas que insistiam em escondê-lo, apenas fez com que Maximus visse o quão linda ela realmente era.

— Você acaba de arrumar uma guerra com uma humana, imperador do inferno.—

***

Maximus tirou Ellylan de dentro da água no momento em que percebeu que seu corpo estava ficando cansado, o que não demorou muito já que ela usou uma grande quantidade de força para movimentar seus braços sobre a água e jogá-la em direção do anjo. E o arcanjo também não esperava muito de uma pessoa que a cada movimento que fazia a palavra “sedentária” surgia a tona.

No entanto, foi essa pequena humana sedentária, que poderia ser facilmente comparada com um pequeno bichinho de estimação, que fez com que o arcanjo do inferno tivesse algo divertido para se lembrar no futuro.

Agora, Ellylan estava sentada ao seu lado com seus joelhos abraçados em frente de seu corpo em quanto seus cabelos molhados cobriam toda suas costas. Aqueles olhos azuis que poderiam ser comuns, mas se diferenciavam por causa de suas pintinhas negras que se misturavam com a cor, encaravam as almas que flutuavam a cima do lago.

Maximus, as vezes, não conseguia acreditar como ela conseguia achar isso tão bonito quando ele considerava essas bolhas brilhantes algo tão normal, tão comum.

— Eu tenho uma pergunta.— Ela falou, não conseguindo ficar em silencio por muito tempo.

— Fale.— Maximus disse gentilmente, encontrando o olhar dela quando ela buscou o seu.

— Marie disse uma vez que eu poderia ser de Veneza.— Ellylan se movimentou rapidamente para que pudesse se sentar em direção de Maximus, suas pernas dobradas a baixo dela dessa vez em quanto seus dedos descansavam em suas coxas. Ela tomou todo o cuidado possível para que não encostasse em suas asas, mas desde que elas estavam esparramadas no chão e próximas dela, Elly falhou.— Como é esse lugar?—

— Eu pensei que se lembrava de tudo exceto quem é você.—

— Eu me lembro de muitas coisas.— Ela comentou.— Mas não... Veneza.—

— Veneza...— Maximus murmurio, tentando buscar uma palavra que conseguisse explicar o quão complexo era esse lugar. Ele passou sua mão em seus cabelos molhados para tirar da frente de seus olhos quando não conseguiu nada.— Eu imagino que você poderia imaginar Veneza como uma cidade construída sobre o oceano.—
— Por que?— Ellylan se animou, seus olhos se tornaram grande por causa da curiosidade.
— As ruas de venezas, a maioria, é constituída pelo oceano.— Maximus sorriu brevemente por causa da expressão dela.— As casas são altas, todas feitas como se estivessem vivendo em um século passado e existem muitas pontes. Veneza é considerada como uma cidade para os apaixonados por causa de sua aparencia tão romantica. E durante a noite, todas as luzes da cidade são refletidas nos canais, é como... aqui. Acho que é por esse motivo que ela é considerada assim.—
Ellylan franziu o cenho.— Por que eu moraria em uma cidade assim se tenho medo de me afogar?—
— Eu não sei,— Maximus deu de ombros.— Você poderia ser uma completa maluca antes de chegar até aqui.—
— Isso não é muito educado, Max.— Ellylan falou, o apelido de seu nome escapou de seus lábios sem ela perceber.— Você deveria aprender a tratar bem uma pessoa que não possuía nenhum plano de passar um tempo no inferno.—
— Não fale como se odiasse o inferno, Elly.— Maximus rebeteu, um pequeno incomodo crescendo em seu interior por ele saber que Ellylan tinha medo do lugar que ele considerava como sua casa.
— É um lugar assustador e cheio de morte...— Ela sussurrou, desviando seus olhos para suas mãos e capturando a total atenção de Maximus.— Mas eu gosto... Eu gosto por causa de você, Maximus.— Elly disse um pouco confusa, mas ela encontrou os olhos do arcanjo com toda a sua coragem que sempre possuíu e sorriu, mesmo que suas bochechas estivessem coradas. Ele não poderia ter outra visão tão bonita quanto essa, nem mesmo quando sua imortalidade pudesse o surpreender com o decorrer dos anos.— Eu acho que sou uma completa maluca mesmo.—
— Elly,— Ele sussurrou, se inclinando para aproximar seu rosto do dela.— Eu irei quebrar todas minhas regras por causa de você.—

E então, o arcanjo do inferno a beijou.

Ou essa era a sua intenção antes que Ellylan congelasse completamente sob o seu toque, sua respiração nem ao menos existia quando Maximus roçou seus lábios contra a maciez dos seus. Ele desejou morder seu lábio inferior para sentir o gosto dela em sua boca, mas o arcanjo não pretendia causar nenhum infarto em alguém que desejava beijar apropriadamente.

Maximus se afastou alguns centimetros e abriu seus olhos para encarar a pele pálida daquela humana que continuou sem respirar. Ele sorriu sem conseguir esconder seu divertimento por causa da situação.

O arcanjo, ao seu ver, havia encontrado uma forma muito mais fácil de matar humanas que o consideravam bonito.

— Eu terei que ensiná-la a beijar, Elly?— Maximus perguntou para provocá-la e encontrou seu olhar de puro choque.
— Você me beijou...— Seus olhos azuis estavam grandes, arregalados.
— Sim.— Ele concordou, pois aquilo agora era um fato.— Isso é errado?—
— Nã- Sim!— Ellylan mudou rapidamente a palavra que estava prestes a dizer, mas isso não o interessou. No entanto, ela franziu o seu cenho, deixando claro que uma batalha interna estava acontecendo.— Oh, droga, o que eu estou falando?— Elly falou em um tom que mostrava que estava ofendida com ela mesma e isso apenas deixou Maximus um pouco confuso quando não podia acompanhar seus pensamentos, a mudança de seu humor.— Eu sempre quis fazer isso!—

Maximus a encarou e Ellylan sorriu.

— Faça isso novamente.— Ela falou.
— Você não est...— Maximus nunca teve a chance de terminar sua frase em que pretendia se certificar de que Ellylan estava realmente preparada para aquilo, mas antes mesmo de conseguir concluir uma palavra, Elly o surpreendeu quando ficou em seus joelhos e se lançou para cima de Maximus com todo o seu corpo até que seus lábios estivessem novamente colados ao dele.

Dessa vez, quem havia sido pego de surpresa foi o arcanjo. Ele não esperava essa reação de Ellylan e não pode evitar quando o peso dela o impulsionou para trás, e desde que suas asas eram pesadas o suficiente, o arcanjo caiu sobre suas costas, segurando o corpo daquela humana que o acabará de atacar por causa de um beijo.

Ellylan prendeu seus joelhos um de cada lado de seu corpo, os pressionando contra a cintura de Maximus novamente, mas em uma questão muito mais sexual do que a anterior. Ellylan se sentou em cima dele, deixou que todo o seu peso caísse sobre o seu abdomem quando ela se curvou para encostar sua boca na dele pela terceira vez, já que a segunda foi um ato totalmente interrompido quando Maximus encontrou o chão.

O arcanjo havia se levantado sobre os seus cotovelos para lhe dar um melhor acesso considerando suas posições e permitiu que Ellylan escorregasse seus dedos até seus cabelos para agarrá-los de uma forma brusca que ele jamais permitiria isso a outra mulher. Maximus a sentiu tremer em cima dele quando ele usou uma de suas mãos para acariciar a lateral de suas costelas, mas o modo como o corpo dela reagiu pouco o interessou quando o anjo sentiu os lábios dela se abrirem para que pudesse tocar a sua língua.

Seus lábios macios e tão deliciosos para saborear eram uma tentação que poderia levar qualquer homem a loucura, mas quando Ellylan encostou sua língua na dele, incerta do que realmente deveria fazer, Maximus sentiu todo o seu interior derreter. Ele não sabia da onde toda essa explossão havia surgido de Ellylan, mas não desejava que acabasse.

O arcanjo do inferno a beijou na mesma urgencia que ela pediu e a provou diversas vezes com a sua língua em sua boca para levá-la ao delírio da mesma forma em que ele estava pronto para explodir com o desespero de poder tocá-la com sua língua em outros lugares além de sua boca. Ellylan gemeu contra sua boca quando ele se levantou de suas costas e a fez escorregar seu corpo sobre o seu até que estivesse sentada em sua virilha.

Maximus deixou que ela sentisse seus dentes contra seu lábio inferior quando o controle ameaçou ser uma fina brisa em meio de tanto calor. O arcanjo usou seus lábios para sugar as pequenas gotas que surgiram com sua mordida, o que fez com que Ellylan deixasse que mais gemidos escapassem de sua garganta quando ela deveria ter ficado assustada com a violencia de Maximus.

Ellylan avançou novamente para que pudesse ter sua língua novamente junto com a de Maximus, toda sua ferocidade deixou sua inexperiencia de como agir totalmente esquecido em quanto ela enrolava sua língua contra a dele e permitia que seus lábios se tocassem para que o arcanjo sentisse o gosto dela.

Maximus quebrou o beijo quando a respiração de Ellylan se tornou pesada, seus dentes se fecharam novamente contra seu lábio já machucado, mas dessa vez para uma caricia sem nenhuma intenção de tirar qualquer gota de sangue. Ela abriu seus olhos, assim como Maximus, para olhá-lo em quanto o anjo puxava seu lábio. Suas bochechas tão coradas com a cor vermelha que ele desejou fazer coisas que essas pequenas manchas levariam dias para sumirem de sua pele.

Mas Ellylan não era qualquer pessoa que poderia se tornar um brinquedo facilmente. Ellylan não era um brinquedo como as outras mulheres que Maximus já havia levado para cama.

Ela confiava nele e isso significava problemas de todas as formas possíveis agora que uma barreira muito importante havia se quebrado entre eles.

E foi por esse motivo que Maximus ignorou a sensação de um dos escudos que existiam dentro da mente de Ellylan rachando para beijá-la novamente.


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