Luna caminhava pelo expresso de Hogwarts, não estava nervosa, sua família a ensinará que nunca se deve temer nada, mas ter cautela era importante, pois tio Damon já havia se metido em muitas encrencas por não pensar antes, ela mesma já havia presenciado uma delas onde ele quase morreu, só não aconteceu nada, pois acidentalmente ela descobriu seus poderes e o ajudou, só não contava matar o rapaz, mas ai era outra história, para se defender valia tudo. Isso acontece quando se é criadas por vampiros, bruxos e híbridos.

“Que saudade de vocês.” – ela pensou se lembrando da família e mandando uma prece silenciosa de proteção, pois como seu tio Klaus dizia – “Luna querida, nunca se esqueça, nós sempre protegemos a família.”

Ela encontrou um vagão vazio e assim entrou ficando na janela, pensando em tudo, quando de repente a porta se abre e um trio passa por ela, uma menina e dois meninos se encaminham para dentro a olhando. Quando a menina resolve falar.

– Você. Quem é você? E porque esta em nosso vagão?

– Eu sou Luna Mikaelson, sou nova aqui e não sabia que os vagões tinham donos. – respondi no mesmo tom me levantando e ficando de frente para a menina. Ora quem ela pensa que é para me julgar sem me conhecer e me tratar como ninguém, eu sou uma Mikaelson, filha de uma vampira original.

– Ora, você devia respeitar os mais velhos, ainda mais porque acho que você é uma sangue-ruim, nunca ouvi falar de nenhum bruxo com sobrenome Mikaeelson. Sua sangue-ruim - e foi perigosamente para perto de Luna, quando inesperadamente um dos rapazes entra na frente dela e manda a garota para fora do vagão, algo que ela faz rapidíssimo.

– Você esta bem? – perguntou preocupado,Luna percebeu que ele não era de agir assim pois seu amigo ficou perplexo atras dele.

– Sim, obrigada. – lhe respondeu sorrindo

– Me chamo Draco Malfoy e esse é meu amigo Basio Zabine. É um prazer lhe conhecer. – me disse sorrindo também, o amigo apenas assentiu e assim nos sentamos e ficamos conversando.

Luna disse ao Draco que se ele não tivesse tirado aquela garota, que se chama Pansy Parkinson, da frente dela a teria machucado feio e Draco e Blasio começaram a rir. Ele contou que era de uma família de bruxos sangue puro, algo que não dei muita importância, pois ele disse que era coisa da casa Sonserina ser assim. Sabia que não iria para essa casa mesmo, então não fazia diferença para ela. Para Luna, Draco era um fofo, ele confessou que nunca tinha agido assim com ninguém, ainda mais com uma nascida trouxa, algo que foi logo explicado também e prometeu a Luna que tudo que ela precisasse era só falar com ele e Blasio se prontificou ao mesmo.

Blasio e Draco não entenderam bem como foi fácil se tornar amigo de uma pessoa como Luna, como ela era do primeiro ano, deveria acompanhar Hagrid, os meninos notaram que ela estava com medo, mas mesmo assim não deixou que ninguém notasse, uma garota forte pensaram juntos.

Havia uma ligação forte com eles, mas Blasio teve a mesma vontade que tem com Draco quando esta nervoso, a vontade dele foi de ataca-la e matar quando entrou no vagão, contou isso ao Draco que achou curioso, pois isso só acontecia com ele, o santo Potter e a rata da biblioteca da Granger. Um dos grande motivos de serem amigos apesar de seus surtos com o mesmo, Draco entendia que essa vontade não vinha propriamente do amigo, só quando este perdia a cabeça e ficava nervoso. Mas era um segredo deles, onde ninguém saberia. A não ser Luna, pois ela notou que Blasio tinha sentido esse desejo e ela conhecia isso, quando contou a sensação tão norma para ela, Zabine ficou imoveu, mas ela disse que ele se controlando seria como seu tio Jeremy, ela contou que ele devia ter o sangue de caçador e que para isso devia se cuidar. Os meninos não entenderam como ela sabia e o que era caçado, mas ela não deu mais informações.

Foram conversando apenas os dois, pois não queriam que Pansy os incomodassem, o assunto a ser discutido era sério. Draco estava assustado, nunca havia defendido ninguém e muito menos uma sangue ruim, mas ao pensar em Luna como sangue ruim o deixavam com uma sensação horrível, por isso decidiram a tratar como uma deles, ser amiga e cuidar delas, pois mesmo não entendendo Draco sentia que devia protege-la, era como algo em seu inconsciente dizendo que devia proteger a família, mas Luna não fazia parte da sua família. Blasio entendeu a situação de seu amigo e assim prometeram cuidar dela juntos.

Chegaram ao salão principal e Blasio notou que seu amigo estava nervoso, provavelmente estava ansioso para saber em qual casa Luna irá ficar, quando Dumbledore pediu para que entrassem os alunos novos, foi notado por todos os colegas que Draco e Blasio estavam só prestando atenção nisso. Quando o nome de Luna foi chamado, o chapéu falou, enrolou, até pensou em manda-la para Sonserina e isso fez os meninos pararem até de respirar pelo nervosismo, quando gritou:

“CORVINAL!”

A mesa da Corvinal fizeram a festa, e os meninos soltaram o ar preso pelo momento. Apesar de saberem que com certeza ela não iria para sua casa eles pensavam que podia acontecer, oras. O jantar correu tranquilamente, Draco e Blasio saíram do salão, mas antes verificaram se sua mais nova amiga estava bem. Com isso foram para seu salão comunal se arrumaram e foram dormir.

Luna após o fim de seu jantar procurou pelos meninos e quando não os encontrou foi levada para conhecer seu dormitório, após horas incessantes os companheiros da garota notaram que ela era diferente, mas para eles era algo como louca, assim já na mesma noite começaram a se distanciar. Como não se preocupava com as pessoas, pois só tinha seus tios, ela não se importou e decidiu ir para cama descansar, pois no outro dia teria suas aulas como bruxa.