Destroyers escrita por Livia Dias


Capítulo 3
Capítulo 02


Notas iniciais do capítulo

Como prometido, aqui está o capítulo õ/ Não é muito grande (alguns capítulos serão pequenos mesmo), mas espero sinceramente que gostem, hahahahaha.

Agradeço aos leitores que comentaram no capítulo anterior! Uau, a fic já tem 58 visualizações ;) Valeu mesmo, gente!

Boa Leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/456302/chapter/3


Dylan

Esse sou eu, um típico garoto nova-iorquino de dezessete anos, que nas horas vagas assume a identidade de Relâmpago e prende os maiores bandidos da cidade.

Ah, e sou filho do Flash, um dos heróis mais incríveis que compõe a Liga da Justiça. Maneiro, né?

Em mais uma de minhas saídas noturnas, até pensei que hoje seria mais tranquilo, mas percebo que estive errado.

Clarissa Wayne, ou Lady Assassina, é a intranquilidade que surge para me atazanar. Com a rapidez genética – e especial – que possuo, pego o cartão que ela tem em mãos, sentindo ao longe o cheiro das chamas se alastrando pelo galpão explodido.

Infelizmente, não houve sobreviventes. Antes de vir para cá, dei uma passada no local e o que vi foram centenas de cadáveres.

Certo, às vezes acontecem coisas assim, mas não com frequência. E sempre que acontece é por culpa dela; Clarissa Wayne, o meu pior pesadelo.

– Então - minha voz sai mais debochada do que o normal. – Você continua roubando coisas?

Clarissa cerra os dentes, erguendo-se lentamente, como se pensasse em mil maneiras de me matar – o que, com certeza ela está fazendo.

– O que você tem a ver com isso?

Dou de ombros, enquanto caminho em sua direção.

– Eu sou o herói mais foda de Nova York e prendo todos os bandidos, sem falar que sou muito atraente. É, acho que o que você faz tem muito a ver comigo.

– Dá para devolver o cartão? – Sua voz muda completamente, indicando a falta de interesse que ela possui.

– Éhhhhh... No – Sorrio largamente ao vê-la bufar mais uma vez, com frustração. Ao menos tenho chance de me divertir com isso, antes de prendê-la.

– Sabe o trabalho que eu tive para conseguir isso? – Ela indica o cartão que seguro.

– Ah sei – ironizo. – Mais de cem pessoas mortas, rastros inexistentes e ainda faz com que todos acreditem que foi um ataque por conta de uma dívida com drogas.

– Parte disso é verdade – diz Clarissa, ronronando. – O lance das drogas, pelo menos...

Antes que ela possa impedir, surjo às suas costas e seguro seus pulsos. Posso sentir o doce perfume de seus cabelos ruivos e a frieza de sua pele.

Respiro fundo e penso na garota que realmente importa para mim: Lexi Riddle, minha atual namorada.

– No que você está metida agora? – questiono, tentando afastar os pensamentos nada certos em relação à Clarissa.

Ela tenta se soltar, mas aperto seus pulsos com mais força, fazendo-a bufar novamente, com clara irritação.

– Criei um novo tipo de veneno – responde ela, ofegante. Um sorriso perpassa seus lábios avermelhados, indicando o orgulho que possui por cada merda que faz.

Maluca.

Clarissa é a bandida mais doida, inteligente e assassina que tive o desprazer (ou prazer) de conhecer.

– Foi assim que matou Stanley Jefferson? - pergunto, afastando os cachos ruivos de sua pele cintilante.

– Você é esperto. - Murmura, em tom aprovador. - Muito bom mesmo, Relâmpago "McQueen".

Solto um palavrão, tentando não perder a paciência. Odeio quando Clarissa me chama assim.

– Considere-se presa - digo, algemando suas mãos.

A garota ri, me deixando ainda mais irritado.

– Do que está rindo?

Clarissa descansa sua cabeça em meu peito e me encara com seus olhos brilhando de maldade.

– Você não cansa desse jogo? - suspira. - Você me prende e eu fujo. Simples.

– Não dessa vez – falo, com convicção. Sei que a algemei de modo certo e Clarissa nunca vai escapar.

– Sabe o que eu sei? - sua voz muda para um tom sedutor.

Sinto nossa proximidade e de repente, esqueço-me de Lexi e do restante do mundo. Aproximo meu rosto do seu, querendo tocar seus lábios e senti-los de uma vez por todas.

– Que você quer me beijar – sussurra por fim, acertando em cheio meus pensamentos.

Quando começo a sentir a maciez de sua boca, Clarissa se afasta de súbito, sorrindo maliciosamente.

Balança as mãos no ar e indica as minhas. Ao baixar os olhos, percebo que estão algemadas. Clarissa tira algo do cinto e vejo que é o cartão de crédito do tal Stanley.

Porcaria, ela me enganou.

– Que saudade de você, benzinho - Clarissa beija o cartão e me encara em seguida. - Você pensou mesmo que eu ia ficar com você?

Sinto a raiva me consumir. Paguei de idiota, puta que a pariu!

– Agora você vai ficar preso ai por um bom tempo – conclui Clarissa, pensativa. - E eu vou estourar esse lindo cartão de crédito.

Sorriu vitoriosa, como uma criança que acabou de ganhar um brinquedo. Fecho a cara, enquanto tento me soltar.

– Nos vemos na escola amanhã, Relâmpago "McQueen" - Clarissa manda um beijo em minha direção e salta de costas do prédio, sumindo do meu campo de visão.

Corro até o parapeito do edifício e olho para baixo. Nenhum sinal de Clarissa Wayne. Droga, dessa vez ela escapou.

E o pior de tudo, é que não tenho a chave das algemas.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então, o que acharam? Gostaram do Dylan? Ele é um dos meus personagens favoritos, diga-se de passagem *-*

O próximo será de Aurora Clarkson (Kaya Scodelario).

Não deixem de comentar, viu? Adoro responder os comentários de vocês!!!

Dependendo dos reviews, tento postar no domingo õ/

Beijokas!