Destroyers escrita por Livia Dias


Capítulo 21
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

Boa noite pessoal! Tudo bem com vocês?

Antes de mais nada, quero agradecer a Lord, Kira e Robbie que mandaram suas opiniões! Tentei responder os reviews de vocês meninas, mas a semana foi praticamente toda gasta com uma "surpresinha" que estou organizando para vocês. Acho que muitos vão gostar =D

Para quem estava com saudades da Clarissa, aqui está ela!

Boa Leitura!



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Clarissa

Nunca estive tão entediada quanto agora...

Já passei por diversas situações complicadas, no entanto, a ação e adrenalina costumavam compensar cada ferimento conquistado.

Porém, no momento não estou sendo perseguida por um bando de policiais vagabundos, ou ao menos assassinando alguns otários.

Não.

Ao invés disso, estou encarcerada na sela bem mais protegida da S.H.I.E.L.D, recebendo, de vez em quando, uma refeição poder meio dos agentes.

O silêncio é realmente incômodo, e a única opção que tenho (além de olhar para o teto) é tirar alguns longos períodos de sono.


Estava no meio de uma grande batalha, com explosões colocando prédios à baixo, e carros sendo virados por homens bem armados.

Uau!

Pessoas inocentes corriam de um lado para o outro, em pânico, tentando escapar dos terroristas que ameaçam por fim às suas vidas.

De alguma forma, aquele cenário me parecia familiar. Tentei buscar no fundo de minha mente, mas não consegui recordar com exatidão.

– Clarissa – alguém me chamou, e ao virar-me, dei de cara com uma mulher de olhos escuros e cabelos quase ruivos, assim como os meus. – Clarissa – sussurra mais uma vez, a máscara cobrindo parcialmente sua face, e o justo uniforme adornando ainda mais sua beleza.

As lutas e explosões tornam-se apenas um plano de fundo, sem receber nossa atenção. Não quebramos o contato visual por um segundo sequer. Talvez, ambas estávamos pensando em algo para dizer.

Quando sua mão se estende para mim, permaneço parada no mesmo lugar. Este é um claro convite para que eu me aproxime, mas de alguma forma, não me sinto tentada a prosseguir.

– Você me abandonou – digo, sem realmente me importar com as consequências. – Você não significa nada para mim. Não mais...

– Clarissa – dessa vez, sua voz sai mais como um suplício, mas a ignoro completamente. – Por favor...

Dou-lhe as costas, sem realmente controlar meus passos. Sem rumo algum, apenas caminho para trás uma última vez, vejo que a Mulher-Gato desapareceu sem deixar rastros, para sempre, enquanto a bomba nuclear detona no horizonte.


Abro os olhos, um tanto atordoada. O meu corpo reclama de dor, consequência da péssima posição que escolhi para dormir.

Que droga!

Olho ao redor, dando-me conta de que não estou sozinha como pensava.

– O que está fazendo aqui? – questiono um tanto surpresa com a aparição da agente Romanoff.

Afinal, faz três dias que estou nessa merda de lugar!

Com os braços cruzados e a expressão séria, a Viúva Negra me analisa como se refletisse sobre seu objetivo, e constatasse que é inútil falar comigo.

– Você já deve estar cansada de estar presa aí – diz, sem responder à minha questão anterior.

Bufo. Já sei onde esse papinho vai dar.

– Na verdade, até que estou muito bem – minto descaradamente, porque de fato estou detestando esse lugar.

Só de pensar na minha humilde residência, uma tristeza incomum resolve se apossar de mim. Maldita hora em que resolvi dar ouvidos ao Turner. Essa hora, ele deve estar se divertindo com meu armamento, enquanto eu estou mofando por aqui.

A Romanoff exibe um sorriso de canto, como se lesse meus pensamentos.

– Vim fazer uma proposta – me encara decidida, e resolvo ouvi-la antes de dizer um frio e seco “não”. – Algo que pode ajudar ambas as partes.

– Como não tenho outra escolha – Levanto-me, cruzando os braços, um suspiro escapando de meus lábios. – Que proposta é essa?

Ela apenas me encara.

– Nós duas sabemos que você não quer ficar aí para sempre. Além do mais, suas habilidades são indispensáveis para a atual ocasião – faz uma curta pausa, para que eu absorva suas palavras. – Portanto, se você resolver ajudar, a S.H.I.E.L.D te deixa livre para fazer o que quiser com a sua vida.

Arqueio uma das sobrancelhas.

– Essa é a sua proposta genial? – debocho, sem piedade. – Não, muito obrigada. Prefiro ficar por aqui. Se for só isso, pode ir. – Viro-me, dando-lhe as costas, resolvendo ignorar suas palavras ao máximo.

A sugestão levantada não me serve para nada. Talvez eu tenha paz por algum tempo, mas depois, a S.H.I.E.L.D irá atrás de mim para que faça meu papel de heroína.

E eu não quero assumir esse papel jamais.

– Sei o que sente – afirma a agente ruiva, após um longo período de silêncio. – Acredite, já estive em seu lugar, contra os heróis. Mas depois, as coisas realmente fizeram sentido para mim. – permaneço quieta, embora, lá no fundo (bem no fundo) essas palavras mexam comigo de uma forma significativa. – Você não quer encontrar o seu lugar?

“Não”.

Adoraria poder ter dito essa curta palavra, com o máximo de frieza que sei reunir. No entanto, eu nada digo. O silêncio é a melhor opção que tenho. Parecendo perceber isso, Romanoff quebra a quietude com suas “mágicas” palavras.

– Como Fury disse, James Turner e você são as pessoas mais capacitadas para nos dar informações preciosas. Não vão precisar ajudar as pessoas diretamente, e estarão ajudando a si mesmos. – Acrescenta, como uma cartada final.

Encaro o vidro esverdeado, contemplando meu reflexo, enquanto reflito seriamente sobre isso. Desde a noite em que lutei contra o Coringa, não deixo de pensar na possibilidade de ser um dos principais alvos.

E obviamente não quero esses otários tentando me matar. Só vão atrapalhar meus negócios.

Volto-me para a agente ruiva, com o semblante firme, emanando meu típico ar de durona.

– Tudo bem – É o que digo, e pelo jeito essas palavras são o suficiente.

A Viúva Negra sorri de canto, virando-se para alcançar a mesa de controles. Pressiona alguns botões, e logo a cela se abre para mim.

Saio, respirando fundo e contendo um grito de fúria.

Definitivamente, me meti em uma grande roubada concordando com isso.


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Notas finais do capítulo

Novamente esta semana que passou foi bastante corrida para mim, mas na próxima terei mais tempo, e acho que vou tentar postar dois capítulos a mais para compensar este (que por sinal, foi bem curto) ;)

Mesmo assim, o que acharam?

Deixo bem claro, que a Clarissa não vai se tornar boazinha tão facilmente. Aliás, duvido muito que ela seja um exemplo de heroína algum dia...

Gostaram da capa nova? Vou tentar mudar o visual de dois em dois em meses ou menos, dependendo.

Ah, o próximo capítulo será do James! Portanto, fãs do nosso ilusionista, vão se preparando e torcendo para que eu consiga postar mais cedo :)

Agradeço desde já a quem mandar sua opinião!

Fiquem com Deus, e até a próxima! Beijokas *-*





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