Destroyers escrita por Livia Dias


Capítulo 15
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Hey, hey!!! õ/ Estou super-feliz hoje, hahahahahaha.

Os comentários e leitores só crescem, e quero agradecer a vocês por todo o apoio e carinho! Não sabem como me incentivam com esses reviews lindos *-*

Desculpem pelo atraso! Prometi postar ontem, mas era muita coisa para passar para o pc, e enrolei um pouco também por causa do Caça Tesouro do N!C :P hahahahahahaha. Mals.

Bom, aí está o capítulo ainda sem BC... Mas fiquem calmos que já fiz os pedidos e em breve, provavelmente, estarei cobrindo esse "buraco negro" que foi criado desde o Capítulo 12 ;)

Espero que gostem do capítulo!

Au revoiur!




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Zack

Mais uma festa comum, onde a música e os comes e bebes não importam realmente.

Sou o tipo de pessoa que não vai a uma festa pensando na comida (ao contrário da Stella, que parece ter um Buraco Negro no lugar do estômago), e também não dou a mínima para a popularidade ou para as roupas caras que todos estão usando (estilo Ashley, diga-se de passagem).

Não, não. O que realmente interessa são os banheiros femininos... E as garotas. Combinação perfeita se você quer dar uns “amassos”, já que a possibilidade de alguém atrapalhar sua distração momentânea é de uma em mil.

Nem sei o nome da garota que está comigo agora, tentando inutilmente tirar minha gravata. Só espero que ela não desmaie quando estivermos no auge do “uow”.

Tiro suas mãos trêmulas do local, e facilmente arranco o tecido do meu corpo, sem muita delicadeza.

Só espero que essa loira não desmaie quando estivermos no auge do “uou”.

Quando uma de minhas mãos toca o zíper de seu vestido, a porta do banheiro é escancarada e fechada com rapidez.

Separo-me da garota abruptamente, e esta solta um suspiro de frustração. Ignoro-a por completo, logo que a figura em desespero surge diante de meus olhos, mal parecendo a patricinha que conheço.

Seus cabelos negros estão soltos, ao contrário do coque bem feito de horas atrás. Os olhos escuros viram destaque em meio à vermelhidão de sua face, causado por, aparentemente, incontáveis minutos de choro intenso.

– Oh, desculpe – Ashley parece compreender o que estava acontecendo, pois dá alguns passos para trás, facilmente equilibrando-se (como sempre) em saltos de 15 centímetros.

– Como você está horrível – a garota que arrastei para esse banheiro exibe seu sorriso mais zombeteiro em direção a Turner.

Com essa ação pouco amistosa, consigo recordar o nome da estranha que me seduziu na festa.

Seu nome é Jenna Benson, uma das líderes de torcida de NovaHead que cercam Lexi Riddle como se ela fosse a rainha do universo.

Eu só arranjo problema mesmo.

O mais estranho de tudo (tirando o fato de eu ter “pego” a rival da minha amiga), é que Ashley não revida a provocação de Jenna. Simplesmente passa as mãos pelo rosto, limpando as manchas de maquiagem.

– A escola está sendo atacada – sussurra, e sinto um frio percorrer meu corpo seguindo as suas palavras. O que eu perdi enquanto me divertia com a Benson?

– O que você está dizendo, Turner? – Jenna usufrui de um tom enojado, algo que me irrita completamente.

Acho que vou começar a verificar a ficha das garotas que eu pego.

– O que você ouviu Benson – Ashley para diante de um dos espelhos fixados na parede, encarando sua própria imagem.

Jenna ri como uma retardada, provavelmente esperando que eu faça o mesmo (o que, obviamente, não faço de maneira alguma por ter muito apreço à minha vida).

– Vá dormir Jenna – o que se parece com uma “patada”, na verdade não é bem isso. Poder preenche cada partícula da frase dita por Ash, e já imagino o que vai acontecer.

Jenna deixa escapar um longo bocejo, e Ashley permanece vidrada em sua imagem no espelho.

– Quando você acordar amanhã de manhã – prossegue com sua tática, usufruindo de um tom decidido. – Vai se lembrar do vestido da última coleção da Prada, que usei na noite de hoje, e irá concluir que sou a verdadeira Rainha de NovaHead, e não a Riddle. Entendeu Jenna?

A garota em questão reprime um bocejo, e assente com a cabeça, antes de desabar no chão frio do banheiro.

O engraçado é que eu nem me preocupo em ampará-la, como um verdadeiro cavalheiro deveria agir. Jenna que quebre os ossos do corpo e pare de ser chata. Pouco me importa.

Tem garotas que são melhores quando não abrem a boca.

Encaro Ashley, não me surpreendendo ao vê-la normal novamente, sem o desespero ou as lágrimas serpenteando por seu rosto.

Essa é a Ash perfeccionista e patricinha, que mesmo com a escola sendo atacada (de acordo com ela, porque eu sinceramente não sei de nada), arruma seus cabelos, limpa seu vestido rosa-choque e refaz sua maquiagem.

– É verdade isso? – questiono, colocando a grava ao redor do meu pescoço. Ashley limpa os cantos da boca, provavelmente vendo um borrado que não existe. – A escola está um caos?

– Hum-run. – concorda ela, ocupada demais se embelezando para fazer sei lá o quê.

Essa garota é muito estranha.

Uma pergunta começa a coçar em minha língua, e a curiosidade é maior do que as consequências dessa questão.

– Por que você estava chorando? – pergunto quase me enrolando com as palavras.

– Como eu amo ser eu – Ashley sopra um beijo para o espelho, guardando suas armas (batom, blush e essas frescuras) na bolsinha de contas.

Decido não insistir na questão. Embora sei que algo realmente sério aconteceu para fazê-la chorar, prefiro deixar que Ashley abra seu coração (o que, possivelmente nunca vai acontecer).

Uma explosão soa próxima ao banheiro, e permito-me acreditar no que Ashley falou.

– Quem está liderando a zona toda? – indago, voltando meus olhos para ela.

Entretanto, não recebo qualquer resposta, já que minha amiga nem parece me ouvir.

Dirige-se a porta principal do banheiro, onde paralisa, fechando e abrindo as mãos nervosamente.

– Acabe com a luz, Zack – murmura, sem me olhar.

Não questiono sua ordem repentina, embora esteja curioso para entender sua linha de raciocínio.

Concentro-me ao máximo, cerrando os punhos aos lados de meu corpo. Fecho os olhos por poucos instantes, e os abro ao ouvir o zumbido das lâmpadas do banheiro.

Estamos no mais denso breu, e não enxergo um palmo diante de meu nariz.

Mãos me pegam pelo braço esquerdo, arrastando-me para um canto do banheiro. Graças à luz vinda da janela mais próxima a nós, reconheço Ashley ao meu lado, aparentemente concentrada demais.

Ouso trazer um pouco de energia a uma de minhas mãos, na intenção de vasculhar o perímetro.

Eu que não vou ficar preso nesse banheiro para sempre. Mas quando estou prestes a sair, Ashley segura meu braço com força, sobressaltando-me. Ela não estava fazendo a meditação dela?

– Tem gente lá fora – alerta, com um quê de nervosismo em sua voz.

Reviro os olhos, encarando-a com seriedade.

– Seria pior se tivessem zumbis – livro-me do aperto em meu braço, dirigindo-me a porta.

Levo a mão à maçaneta fria, incerto. Ashley não deve saber quem está lá fora, senão certamente me diria.

Se for um inimigo eu posso eletrocutá-lo, não é? Sim, é isso aí. Pense positivo, Zack.

Duas batidas na porta sobressaltam-me, e quando olho para Ashley, ela está se maquiando de novo.

– Será que você pode parar de frescura? – sibilo, com grande irritação.

Ash dá de ombros e fecha seu pote com blush.

Volto-me para a porta, e a abro sem pré-aviso. Aponto minhas mãos para frente, colocando na face, a expressão mais furiosa que consigo arranjar.

Só que não há ninguém na porta, apenas uma abóbora de plástico, inocentemente depositada em cima do carpete de “Boas Vindas” à minha frente.

– Que estranho – murmuro para ninguém em especial.

– O que é? – Ashley está ao meu lado, fitando a porta do banheiro. – Uma abóbora? Que estranho.

– É – digo, vagarosamente.

– Falta de classe – acrescenta Ash, fazendo uma careta enojada. – Abóboras não devem ser usadas em bailes, e sim em festas de Halloween. É a regra da vida, da moda e dos com classe.

Encaro-a com descrença.

– Você só pensa em classes e moda? – minha impaciência alcança um nível extremamente alto na escala Richter.

– A vida é feita dos com classe e dos amaldiçoados-sem classe, Oliver – Ash revira os olhos, provavelmente irritada com o meu questionamento.

Ficamos em silêncio, encostados na porta do banheiro, encarando a abóbora de plástico como se ela fosse realmente interessante.

Não sei bem porque estamos aqui, feito dois idiotas. Apenas sei que aqui tá bem mais legal do que nos outros corredores.

– Simon – Ash diz repentinamente, olhando para o fim do corredor.

Sério, essa garota tem probleminha.

Entretanto, alguns instantes depois do nome de nosso amigo ser proferido, eis que ele aparece em cima de seu clássico skate, como um louco sobrevivente de um Apocalipse Zumbi. Passa por nós, parando a alguns metros, e pisa na ponta de seu skate, fazendo com que este voe para uma de suas mãos.

– Ainda bem que achei vocês – ofega ele, aparentemente exausto.

– Eu não diria isso, cara – falo, indicando Ashley. – Ela te achou primeiro.

– Você surgiu no meu mapa só agora – Ela franze o cenho para Simon. – Até pensei que você tinha conseguido escapar...

– Na hora do caos eu quase consegui – Simon cerra o punho, furioso. – Mas tinha muita gente, gritos e tiros por parte dos palhaços... Por alguma razão eu desmaiei atrás de algumas mesas do salão... Só despertei agora.

– Stella estava no salão quando Coringa invadiu – diz Ash, ansiosa. – Mas eu não consigo localizá-la, por algum motivo. – Minha amiga massageia as têmporas, frustrada com sua falha.

Encaro Simon, percebendo sua tensão.

– O que foi? – questiono meio enjoado só de pensar em meus amigos lutando contra esses loucos.

Simon me encara, aparentemente buscando uma maneira de dizer suas preocupações.

– É que... – Ele mexe em seus cabelos escuros, nervoso ao extremo. Começa a andar de um lado para o outro, me deixando no auge da ansiedade com seu desespero. – Quando eu acordei... Eu estava perdido e me sentia péssimo... Tudo voltou para minha cabeça, como uma enxurrada de lembranças. – A voz de Simon está entrecortada, mas não sei se ele está chorando ou não. – Eu andei pelo salão, procurando por alguém, m-mas não encontrei ninguém... Vivo pelo menos.

Percebo, com sobressalto, que Ashley está chorando silenciosamente, abraçando o próprio corpo.

– O que está tentando dizer com isso? – Salto sobre a abóbora, receoso dela, ser um explosivo ou algo do gênero. - Não enrole Walker. – Vejo-me irritado pela falta de respostas e pelo desespero de meus amigos, que mais atrapalha do que ajuda.

Simon encara-me finalmente, seu rosto vermelho e seu olhar duro voltado para mim.

– Quero dizer que perdemos uma amiga – sua voz abandona o tom fraco de antes, possuindo um quê desafiador. – Quero dizer que vamos todos morrer se dependermos dos nossos amigos. – Ele dá um passo à frente, seus olhos faiscando pelo ressentimento e tristeza. – Quero dizer, Oliver, que Stella sacrificou-se por nós enquanto estávamos ocupados demais trancados em um banheiro, pegando garotas!

Um segundo depois, as costas de Simon atingem com força a parede do corredor, e o skate que antes segurava vai parar no chão com um baque estranho.

O ergo do chão, segurando-o pelo paletó que usa.

– Escuta aqui – digo, entre dentes. – Se quer bancar o idiota e inventar mentiras, pode dar meia-volta antes que eu jogue raio onde o sol não bate em você. – Ameaço, soltando-lhe. Simon cai de bunda no chão, olhando-me com certa indiferença. – Stella não está morta, e não venha me mandando indiretas como se eu fosse o culpado de algo que nem mesmo aconteceu!

– Zack – Ashley coloca-se em minha frente, lançando-me um olhar doce, tal como sua voz. – Não deixe a raiva se apossar de si. Aceite a verdade sobre Stella e sobre você mesmo. A culpa não é sua, Zack. Nem do Simon. Culpe o Coringa e o Duende Verde pelo que aconteceu. – o olhar firme de Ash me paralisa por breves instantes, até que eu desperto de chofre.

Balanço a cabeça, sentindo-me diferente.

A raiva que antes nutria pelo meu amigo, desapareceu completamente. Apenas a ideia de vingar-me pelo acontecido em NovaHead, permanece, mais forte do que nunca.

Encaro meus amigos, que me fitam de forma inquisitiva, como se me questionassem do que estou disposto a fazer para ajudar nessa joça.

Lanço um olhar de desafio a abóbora de plástico, apanhando-a sem medo algum. Fala sério, se essa coisa fosse explodir já teria feito tal há muito tempo.

Encaro esse “presentinho” como um convite desse vilão perverso – que por sinal, deveria estar morto, assim como Coringa.

– Duende Verde – digo, girando a abóbora de plástico entre minhas mãos. – Ashley, Simon. Está na hora de agirmos.

Eles concordam, seguindo-me quando inicio a corrida veloz pelo corredor em que nos encontramos.

Decididamente, esses vilões mexeram com os mutantes errados.


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Notas finais do capítulo

Vixe, altas tretas no próximo capítulo... Já digo que gente interessante vai aparecer, hahahahahaha.

Obrigada pelos comentários e desculpem pela enrolação para respondê-los :S Sério, tá complicado!!! Maas, eu estou fazendo o melhor que posso para não deixar ninguém no vácuo ;)

Ainda estou terminando o Capítulo 15, portanto não sei bem quando vou postar... Vou ver se espero os BC's, caso não demore muito ;) Se assim for, tento atualizar a fic até, no mínimo, domingo.

Beijoos ;)



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