Reflexo escrita por SavannahW


Capítulo 7
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

OLÁ! Eu gostaria de ter postado ontem, mas acabei recebendo visitas e atrapalhou todo o processo de escrita. Esse capitulo é pequeno e foi feito pra preparar vcs, agora que a emoção vai começar! Preparem-se pra DR's matt&elena (não sei como vcs shipam eles haha) e DR's delena tb, alem de mt pegação desses dois.
Hoje vou passar o dia escrevendo, pra já programar várias postagens, me aguardem!! hahaha
Ps: obrigada pelos comentários, adoro cada um deles!



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Despertei quando os primeiros raios de sol tocaram o meu rosto. Tive uma boa noite de sono como há tempos não tinha, e a razão? O gostoso deitado ao meu lado na cama, Damon Salvatore.

Quando terminamos nossa terceira rodada de sexo sujo e selvagem já passavam das duas da manhã. Eu me sentia exausta e completamente sem condições de ir para casa. Eu estava com cara e cheiro de quem transou loucamente a noite toda, como iria embora, na cara dura, deitar ao lado de meu marido? Sem chances. Mandei então uma mensagem avisando que dormiria no hotel da Bonnie e pronto, eu poderia dormir nos braços do meu querido Damon.

Sinceramente, meus pensamentos não me incomodavam mais. Até pouco tempo atrás eu me sentiria enojada comigo mesmo, mas acabei aceitando. Não é bonita essa minha nova vida-dupla porém é a minha vida atual, só restava aceitar.

Observei Damon dormindo, parecia um anjo. Se eu não conhecesse o amor, acreditaria estar apaixonada por Damon. Mas não é paixão que sinto por ele, é tesão. Selei nossos lábios rapidamente e me levantei para tomar um banho.

Damon Salvatore

Maldita hora que esqueci de fechar a cortina antes de dormir! Levantei irritado e fechei minha janela. Voltei para cama com vontade de dormir até tarde, estava mais exausto do que o comum. De repente ouço o chuveiro sendo ligado e só então me lembro o motivo da minha fadiga: Elena Gilbert.

Esse anjo que há anos habita meu inconsciente. Falando assim parece que estou amando-a, mas não. Elena Gilbert “apenas” foi a mulher que me enlouqueceu na cama e fugiu no dia seguinte sem dar notícias ou deixar seus contatos.

Por anos ocorreram manhãs, constrangedoras, diga-se de passagem, onde eu acordava animadinho por conta de algum sonho envolvendo minha musa. Elena, nunca esqueci seu nome. Em meus sonhos seu rosto quase nunca aparecia, porém seu corpo escultural sempre a denunciava. E finalmente, após seis anos, eu a tinha novamente. A tive em seu escritório, preciso admitir que aquilo foi sexy, porém possuí-la em minha cama, em minha casa, tornava tudo mais real, mais sério.

Longe de mim querer um relacionamento agora, tenho trinta anos e estou crescendo cada vez mais profissionalmente, porém ter Elena em meus braços me fez repensar esses planos. Eu não quero dividir seu sexo afrodisíaco com nenhum outro babaca qualquer, quero seus dotes para mim, para que eu possa ter minha Elena quando quiser.

Mas ainda é muito cedo para isso. Nos reencontramos há apenas uma semana, não quero assustá-la, mas garanto que farei de tudo para ter Elena Gilbert toda para mim.

Decidido a ter mais um pouco de ação matutina sigo para o banheiro da minha suíte, bato duas vezes na porta que estava encostada e entro.

– Bom dia, Damon! – disse sorridente enxaguando o cabelo.

– Bom dia, Leninha, posso te acompanhar?

– A casa é sua, sinta-se a vontade.

Despi-me e me juntei-me a Elena no pequeno boxe, o que sempre me foi incomodo, hoje parecia perfeito.

– Dormiu bem? – pergunto.

– Como há tempos não dormia! E você?

– Com você do meu lado seria loucura dormir mal. – sorri gentilmente e Elena corou. – Mas sabe uma coisa engraçada que notei agora?

– O que?

– A senhorita ainda não me deu um beijo de bom dia.

Elena sorriu daquela maneira sexy que somente ela sabia fazer e não foi preciso pedir mais nada...

Elena Gilbert

Eu mal acreditava, era domingo de manhã e eu estava comendo panquecas sem minha filha, pela primeira vez em cinco anos. Eu já precisava estar em casa há horas, mas Damon inventou esse café da manhã me pegando desprevenida e eu aceitei. Mas já estava na hora de me despedir e voltar para a vida real.

– Preciso ir, Dam... – anunciei me levantando da mesa de café da manhã. – Muito obrigada pelo café!

– Não agradeça, me garanta que existirá uma próxima vez, mas na sua casa. – gelei. Isso seria impossível, querido...

– Ahm, claro. – menti. – Preciso mesmo ir.

– Tá super cedo, Leninha. São o que? Nove e meia da manhã?

– Sim, mas hoje é o dia que visito minha avó. Não posso furar com ela. – usei a desculpa da avó de novo.

– Você é muito ligada na sua família, não é? – Damon perguntou curioso.

– Você não imagina como...

Voltei para o quarto e troquei a camiseta de Damon pela minha roupa, que não foi fácil de achar espalhada pelo quarto. Sem mais delongas fui embora. Damon me acompanhou até o carro como um cavalheiro, sorri em agradecimento e nos despedimos apenas com palavras. Eu tinha medo, não o beijaria em plena via pública, ele não pareceu se incomodar.

Dei partida deixando Damon Salvatore para trás, minha fantasia havia acabado. Elena Gilbert estava de volta a sua vida real, com marido e filha para cuidar. Cheguei rapidamente em casa, não morávamos tão longe... Isso poderia ser um problema no futuro. Mas eu estava decidida a pensar apenas no presente, que se dane o futuro. E meu problema atual seria encarar meu marido, tomara que ele não dramatizasse a situação toda.

No elevador aproveitei o espelho para analisar se havia algo de suspeito em mim, alguma marca indesejada ou coisa do tipo. Graças a Deus Damon não é do tipo que gosta de marcar território, minha pele estava intacta.

Com os saltos na mão, entrei em casa e não escutei um ruído sequer. Estariam dormindo as 10h30 da manhã? Incomum, porém possível.

Estava indo até o meu quarto me trocar quando ouvi uma movimentação no quarto de Mariah e fui verificar se minha pestinha tinha acordado. Abri sua porta, que estava encostada, e encontrei minha filha tentando alcançar o controle da televisão que estava em cima da cômoda, que era um pouco mais alta que a estatura dela.

– A senhorita quer ajuda aí? – perguntei fazendo-a notar que eu estava presente.

– Mamãe, você chegou! Eu tô com fome - reclamou -, e o papai não quer acordar, fica resmungando e não abre os olhos. – explicou. Achei estranho.

– Espera um pouquinho aqui, amor, que eu já venho te dar café! – beijei sua cabeça e entreguei o controle remoto.

Cheguei ao meu quarto e estava tudo escuro e Matt estava deitado dormindo. Cheguei perto do meu marido e entendi, ele exalava cheiro de whisky. Quanta irresponsabilidade! Ele fica bêbado enquanto deveria estar cuidando de nossa filha?!

Eu estava brava! E se algo acontecesse a Mariah?! Ele estaria bêbado demais para levantar e ajudá-la. E se a casa pegasse fogo?! Abri as janelas, inundando o quarto de luz. Matt espiou quem era e resmungou.

– Fecha esse caralho, Elena! – virou-se para o outro lado e continuou “dormindo”.

Isso não ficaria assim... Fui ao banheiro e enchi de água o copo que eu utilizava para enxaguar a boca após escovar os dentes. Voltei para o quarto e joguei o conteúdo sem dó na cara de Matt.

– Puta que o pariu! – gritou. – Você tá louca?!

Fui para o closet trocar de roupa, ignorando-o. Rapidamente troquei meu vestido por um camisetão e shorts jeans. Sai do closet e Matt ainda estava me xingando, mas pelo menos estava de pé. Ignorei suas palavras de baixo calão.

– Matt, não me importa seus xingamentos. Você merecia mais que um copo de água na cara! – falei com raiva – Você se embebedou mesmo sabendo que era o adulto da casa, o responsável por Mariah! E se alguma emergência acontecesse?!

– Você acha mesmo que eu negaria auxilio pra minha filha?! Me poupe, Elena! – Matt gritava bravo.

– Ela está no quarto ao lado com fome! Ela veio até você e o que o papai do ano fez? Nada!

– Se ela veio até mim é porque a mãe não tava em casa, e sim na putaria! – gritou. Por mais que Matt tenha dito na raiva, realmente era o que havia acontecido. Mas não deixaria isso me abalar. Engoli em seco, me controlei e respondi.

– Não me transforme na culpada, o erro foi seu. Então me poupe, Matt Donovan.

Sai do quarto pisando fundo. Abri a porta de Mariah e minha garotinha estava entretida vendo televisão.

– Amor da mamãe, vamos comer?

– Eba!

Mariah se levantou, calçou suas pantufas de coelhinho rosa e correu até mim com os braços levantados pedindo colo. Peguei minha filha nos braços e seguimos para a cozinha. Estava preparando panquecas quando ouvi a porta da frente batendo forte. Ignorei a cena dramática de Matt e continuei cozinhando e brincando com Mariah. Teríamos que conversar cedo ou tarde.


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Notas finais do capítulo

Muita gente vem me pedindo descrição da Mariah, vai ocorrer sim, mas pelo pov do Damon quando ele conhece-la. Não deve demorar muito, mas lembrem-se: quanto mais comentarios, mais rapido posto e mais rapido vai ter esse encontro!
conclusão: COMENTEM hahahaha
bjs



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