Just Friends escrita por Laia


Capítulo 37
Capitulo 37


Notas iniciais do capítulo

AAAAAAH *-* Hoje eu to suuuper feliz gente, coisas boa aconteceram o/
Tá, relevem o meu surto!
Temos novos leitores, OOOOOOI pra vocês :)
Obrigada pelos reviews, vocês são tão lindos que dá vontade de por dentro de um pote!
Ah! Leiam as notas finais, please :* até lá embaixo
Ps: alguem ai lembrava da existência da Anne? u.u



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–Acho que preciso dormir sabia?

–Você sempre precisa Manu...

–Não – eu interrompi – dessa vez acho que preciso tipo, de verdade! Meu olhos estão pesados...

Não sei se era por ter acordado cedo, ou por ter discutido com o Rodrigo, ou por ter feito um esforço pra não estrangular o Edu mais cedo, alem de ter pego umas cem crianças no colo... Precisava dormir... Dormir...

Encostei a cabeça no sofá e fiquei por lá mesmo.

***

Tirei a bolsa do colo dela e estiquei suas pernas no sofá. Fui para o meu quarto e juntei minha roupa suja.

Desci com o cesto e quando estava esvaziando os bolsos, encontrei um cartão.

Anne!

Meu braço ainda não estava bom, passava longe disso. E pelo menos com ela eu ficava a vontade... Não sei se ainda seria assim mas ok.

Peguei meu celular e disquei o numero. A mesmo voz chata de antes me atendeu.

–Eu queria falar com a Anne, e antes que diga que não, pelo menos fala pra ela que é o Eduardo.

Isso podia não adiantar muita coisa, mas eu tava na esperança dela ficar curiosa e atender o telefone. E ela atendeu.

–Disse que não voltaria se eu saísse com você...

Ela foi bem direta.

–As dores estão bem ruins, preciso de ajuda... Por favor Anne.

Pude ouvir ela xingar baixinho.

–Passa aqui daqui a pouco, eu vejo sua situação e te encaminho se for preciso... Não vou fazer suas sessões.

–Obrigada, até daqui a pouco.

Era o Maximo que eu ia conseguir, porque ela sequer deu tchau antes de desligar.

Depois de lavar as roupas na própria lavanderia do prédio, subi pro apartamento de novo. Ela ainda dormia encolhida no sofá.

Larguei as roupas em cima da cama mesmo, peguei a chave do carro e fui até o consultório. Eu não sabia se devia estar nervoso ou não, mas estava. Não sabia se ela estava com raiva ou não, mas pelo tom de voz no telefone, eu duvidava que tudo estivesse bem.

Já tinha escurecido, e acho que o consultório já tinha fechado, mas as luzes ainda estavam acesas. Bati de leve na porta de vidro, a secretaria de voz chata veio falar comigo.

–Oi, a Anne pediu para vir.

–Nós já fechamos...

–Eu sei mas...

–Ta tudo bem – consegui ver os cachos vermelhos atrás do vidro – Pode ir, seu horário já acabou, eu fecho hoje.

–Anne, tem certeza?

–Relaxa Nay, eu conheço ele.

A garota destrancou a porta e saiu sem me olhar. Ela era ainda menor fora da bancada de secretaria.

–Entra – ela disse ainda sem me olhar.

Fechou a porta assim que eu passei e indicou o consultório. Entrei e me sentei na maca, como da ultima vez.

–Então Eduardo... Me disse que as dores estavam fortes, o que obviamente não era pra estar acontecendo. Fez algum esforço ultimamente?

–Bem... Na verdade eu briguei com um cara e...

–Sabia – ela revirou os olhos e se apoiou na mesa – Não vou te dar bronca e muito menos perguntar o motivo da briga. Você vai precisar de mais do que uma sessão... – ela fez uma cara de “que droga” – Eu tenho uma amiga que tem um consultório aqui nesse prédio e ela pode te atender...

–Não, quero que você me atenda!

Eu não sei por que disse isso, só percebi quando as palavras já tinham saído.

–Melhor não Edu... Digo, Eduardo.

–Qual o problema?

Eu sabia muito bem qual era o problema, só que ao mesmo tempo, meu cérebro se recusava a processava isso.

–O problema é que nós saímos lembra?

–Claro!

–E foi muito bom, mas você se esqueceu completamente que eu tava ali quando atendeu o telefone e ficou todo... Você sabe.

–O que tem? Quer dizer, eu sei que te devo desculpas e...

–Não, você não me deve nada! Eu nem devia ter saído com você na verdade... E agora não posso te atender por simplesmente sempre ficar lembrando do encontro! Isso não vai dar certo Edu... Eu tenho que ser a fisioterapeuta e não a colega com você entende?

–Mas eu gostei de você!

–Eu também, e por isso to te encaminhando pra minha amiga... Por favor Edu, não complica tá.

–Se quer assim...

–Não fala isso... Porque ai parece que to te obrigando a algo que só eu quero!

–É mais ou menos isso mesmo!

Ela fechou o olhos e suspirou.

–Ta então, deixa! Vou marcar as sessões pra você e como foi minha Irma que deu inicio nisso tudo, não vou cobrar de você. Mas poucas sessões devem bastar, depois, tchau!

Ela não disse mais nada, marcou na agenda, me entregou um papel com as datas e abriu a porta novamente pra mim.


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Notas finais do capítulo

Então, primeiro: o que acharam? Anne revolts! Adoro quando vocês me contam o que esperam e o que acharam :)
E... eu estava pensando em fazer uma especie de segunda temporada por motivos de tenho material pra mais uns capitulos, e não gosto quando a fic fica gigante sabe? Gosto quando ela vai evoluindo com as temporadas, e se eu continuar nesse ritmo, vou ficar com tipo, 50 capitulos... Quero saber a opinião de voces! Preferem uma nova temporada ou não se importam com isso? Me digam para eu poder deixar vocês felizes :D
Acho que é isso... Ah, lembrando que podem ficar a vontade pra responder por mensagem ou review, eu sei que tem gente que tem vergonha de comentar, e as mensagens são só pra mim então...
Ta, chega de falar!
Beijos e até o próximo :*