I Always Think Of You escrita por Natalha Monte


Capítulo 25
Capítulo 25 - Livrarias e você me faz feliz


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii Sorry pela demora,gente eu tô com pressa, então não vou poder responder os reviews agora. Mas eu vou sim viu! Obrigada a todas que comentaram, e quero que todas as minhas leitoras comentem ok? Fantasminhas Apareçam! XOXO ENjoy!!!!!!!!!!!!



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POV Ally

O Dez é muito engraçado, eu mal cheguei à loja e já tive uma crise de riso com ele dançando e cantando. Suas roupas são hilárias, nada combina. Ele é muito legal, gostei muito dele. Mas aí quando eu vi o piano branco parei, que coisa linda ele brilhava! Meu pai o colocou no lugar do preto mais simples, ele disse que nós tínhamos que encontrar um lugar para o preto. Tive uma ideia de colocá-lo lá na sala abandonada, lá é um bom lugar para descanso e para as aulas de piano também. Quer dizer o espaço é bom para transformar em um bom lugar. Lá tem muita poeira e muitas caixas vazias e velhas. Enquanto meu pai ficava na loja eu Dez, e Austin subimos para limpar a sala, colocamos todas as caixas no lixo do shopping. Quer dizer os meninos colocaram, eu peguei vassoura, espanador e fui limpar a poeira. Depois que a sala estava totalmente vazia e sem caixas ela ficou irreconhecível.

–Fizemos um bom trabalho. – Austin disse e nós sorrimos. Nosso pai adentrou a sala.

–Uau, que lugar é esse? – nós rimos – O piano não é tão pesado, pois ele não é tão grande. Então eu e os garotos podemos trazer ele pra cá pela escada.

–E porque a Ally também não vai ajudar? – o Dez perguntou estreitando os olhos e com a mão no queixo. – meu pai e Austin riram, eu também.

–Porque ela é menina Dez, e nós temos mais força. – Austin disse.

–Como é? Pois saiba você senhor Austin que eu só não vou ajudar porque eu estou muito cansada. – eu disse convencida e ele riu e levantou as mãos em sinal de rendição.

–Tá bom, não tá mais aqui quem falou madame. – ele piscou

–Bem melhor Jarbas. – eu ri

–Não. Ally querida, - Dez falou e colocou a mão em meu ombro - deixa eu te explicar, o nome dele é Austin. – ele falava comigo como se tivesse explicando a uma criança, todos nós rimos.

–Eu sei que o nome dele é Austin Dez. – eu expliquei a ele

–Ah então depois eu – ele disse enfatizando o “Eu” – que sou o maluco. – Se virou e saiu da sala andando rápido. Ri e Austin revirou os olhos rindo.

–Vamos Buscar o piano Jarbas? – meu pai disse e nós rimos

–Muito engraçado pai, vamo logo. – Austin saiu puxando ele e eu fiquei na sala imaginando onde iria colocar as coisas. Os meninos depois de uns 15 minutos conseguiram subir com o piano. Eu o coloquei no canto final da sala e meu pai disse que iria comprar alguns móveis para ali. Depois da limpeza, nós descemos e os meninos se sentaram em uns pufes que ficam perto da porta da loja Não deu 5 minutos os dois dormiam um por cima do outro, meu pai estava na bancada, avisei a ele que ia à livraria do shopping comprar meu material, ele concordou e eu peguei minha bolsa e subi para o andar de cima.

Eu amei a livraria do shopping, sempre gostei de ler. Fui logo à sessão de livros, achei um interessante: O vendedor de Sonhos. O peguei e escolhi um caderno de 15 matérias com a capa bem fofa, era rosa e tinha flores amarelas na frente. Escolhi algumas canetas azuis e pretas, e algumas coloridas. Peguei também corretivo e borracha, e um estojo preto de bolinhas rosa. Fui ao caixa, mas não tinha ninguém, chamei umas duas vezes e vi uma baixinha de cabelos pretos cacheados se aproximar.

–Trish? – eu perguntei rindo

–Ally! O que você faz aqui?- ela disse animada

–Eu vim comprar meu material, o que você faz aqui?

–Ah eu trabalho aqui. – ela disse fazendo pouco caso do lugar, eu ri.

–Então você pode me atender por favor?

–Claro. E que milagre é esse que o seu loiro gato não está aqui com você?- nós rimos

–Trish você tem que parar de chamar ele assim. - eu falei

–Nossa isso já é ciúmes Ally?- ela gargalhou

–Não é nada disso sua boba, vai que ele escuta. – eu disse e ela riu

– Então tá, eu não falo mais isso em público. – nós rimos

Paguei tudo e me despedi da Trish. Ela disse que depois passava lá na Sonic Boom. Ia caminhando até que esbarro em alguém.

–Ally? – ele sorriu para mim

–Elliot, desculpa. – ele sorriu

–Tá tudo bem, e você como está? – ele pareceu querer puxar assunto.

–Eu estou bem, na verdade tenho que ir agora.

–Para onde você vai? – ele percebeu que estava muito enxerido. - Desculpa, não é da minha conta.

– Tudo bem Elliot, eu vou pra Sonic Boom. Até outra hora.

–Até Ally. – ele me abraçou pela cintura, e eu não gostei disso. Por cima de seus ombros eu pude ver o olhar de Austin sobre nós.

–Austin! Você acordou! – me desprendi rápido de Elliot e fui pra perto de Austin.

–Foi meu pai disse que você veio na livraria e disse que você tava demorando, então pediu pra eu vir ver o que estava acontecendo, mas eu acho que tá tudo bem não é? – ele me disse e eu quis socar o Elliot por ele ter me abraçado daquele jeito. Sério o que esses garotos de Miami pensam que são? Que intimidade é essa que eu não dei?

–Eu tava conversando com a Trish, ela tá trabalhando na livraria. – ele sorriu para mim e eu fiquei mais aliviada

–E aí Cara! – Elliot disse

–E aí, tudo bem? – eles se abraçaram e eu me mantive atrás de Austin.

–Tudo sim, e você que não aparece! Vamo marcar de sair com a turma, e você se quiser também vá viu Ally! – ele piscou pra mim

–Irei com Austin. – Deixei bem claro isso, sua feição mudou um pouco e vi que a de Austin também, mas mudou pra feliz.

–Tudo bem então, bom eu vou indo tenho que resolver uns problemas. Até depois!

–Tchau! – Austin disse e eu acenei. Ele foi embora e Austin virou de frente pra mim.

–O pai e o Dez foram pra casa descansar e a loja já fechou, mas eu tô com a chave. Você quer ter a aula hoje? – ele perguntou sorrindo. Percebi que a hora tinha se avançado mesmo.

–Quero sim, vamos?

–Vamos. – ele sorriu e caminhamos em silêncio para a loja.

–Austin e aquela sua música você terminou?- Perguntei quando já estava sentada ao piano e ele vinha se sentar ao meu lado.

–Não, falta a letra. Mas eu acho que consegui inspiração para compor. – ele fixou seu olhar em mim. Congelei.

–E o que seria?- perguntei inerte em seus olhos. O silêncio, só nós dois ali. Um Momento perfeito. Naquele silêncio ecoou a sua voz dizendo:

–Você. – Paralisei e vi ele se aproximar mais e mais. Até que nossos lábios se juntaram mais uma vez. Eu queria mais que tudo estar ali com ele. Puxava seu cabelo levemente trazendo-o mais pra mim e ele fazia o mesmo com a minha nuca. Dessa vez nosso beijo foi mais intenso, tinha mais desejo. Depois de um tempo nos separamos ofegantes e ele me olhou profundamente com um sorriso estampado no rosto.

Mas eu fiquei um pouco confusa e acho que ele percebeu.

–O que houve?- ele perguntou preocupado.

–Austin... – eu procurei as palavras certas para dizer, mas não encontrei – O que está acontecendo com a gente? – ele me olhou pensativo e entendeu do que eu estava falando. – Eu preciso saber se depois que aconteceu tudo isso entre nós nossa relação mudará. Eu não quero me iludir. – fui sincera com ele.

–Ally, eu vou ser sincero com você. – eu o olhei com atenção – Eu gosto de você, desde a primeira vez que te vi, e a dúvida que você não gostasse de mim me perseguia por todos esses poucos dias que te conheço. Eu sei é muito cedo pra gostar tanto de alguém, mas parece que eu te conheço há tanto tempo. E eu não acho que foi mera coincidência você ser a filha do meu pai. Eu acho que o destino me colocou ao seu lado para saber e conhecer a pessoa tão incrível que você é. E que ele principalmente me colocou ao seu lado pra perceber que eu nunca gostei de qualquer outra garota como eu gosto de você. Eu quero estar ao seu lado, quero ser seu amigo, seu confidente. Quero ser a pessoa que você mais confie. Quero te proteger e principalmente quero te fazer feliz. – ele disse suspirando – Mas eu acho que eu não poderia fazer isso. – ele abaixou a cabeça

–Tem razão você não poderia mesmo.- eu disse e seu olhar mudou de triste para decepcionado.

–É eu já sabia disso. – ele falou e se levantou caminhando para perto da porta.

–Você não poderia me fazer feliz porque você já faz Austin. Eu disse me levantando e ele parou com a mão na porta. Virou-se para mim e seu olhar estava confuso. – Você me faz feliz desde que eu te encontrei pela primeira vez, sentado no chão do aeroporto. Você me faz feliz desde aquela dança na festa. Você me faz feliz desde o dia no parque e desde o dia da praia que você me defendeu daquele idiota e que me ajudou com meu medo de me afogar. – eu disse caminhando lentamente em sua direção e ele olhava fixamente em meus olhos.- E você me faz feliz desde aquele beijo mágico de ontem, e você me faz feliz ainda mais depois de tudo isso que você me disse. E se você tem dúvidas se eu sinto o mesmo que você eu não sinto. Por que eu sinto que gosto de você muito mais.- ele sorriu e nesse momento eu já estava em sua frente, eu o puxei para mais um beijo e ele me beijava como se fosse a última coisa que ele queria no mundo. Seus braços estavam em volta da minha cintura e os meus braços em seu pescoço. Entre o beijo, eu notei que ele sorria, como eu também sorria. Nesse momento eu não poderia estar mais feliz.


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Notas finais do capítulo

AUslyyyyyyyyyyy! Amo!!!!!!!!!! Comentem minhas fofas, e eu responderei tá? Beijos Até o próximo!