Mudando as Regras escrita por luanda


Capítulo 1
Capítulo 1 Indecisa


Notas iniciais do capítulo

bom meninas espero que curtam boa leitura



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— De forma alguma... Desculpe, mas não posso me casar com você. —Bella encostou na porta fechada e fa­lou osuficientemente alto para que o homem do outro lado conseguisse ouvir.

Edward a ouviu claramente.

— Ah, sim, você pode — disse através da porta, com a voz determinada. — Agora pare de dar espetáculo e abra esta droga de porta.

Bella recostou a cabeça na porta e revirou os olhos em direçãoàs vigas do teto. O sol entrava pelas janelas, criando sombrasna parede que, estranhamente, pareciam barras de uma cela. Coincidência? Não parecia... Era um grande erro. Sabiaem seu íntimo. O sentimento ruim que se enraizou dentrodela durante o último mês floresceu como grandes floresnegras.

— Edward, pense nisso por um minuto.

— Não há mais tempo para pensar, Bella — disse. — Os con­vidados estão aqui, o padre está esperando e vamos nos casar.

Sentiu um embrulho no estômago e respirou profunda­mente algumas vezes, Como pôde colocar-se nessa situa­ção? Bella arregalou os olhos quando Edward bateu na porta novamente. Olhou ao redor do quarto procurando por uma rota de fuga, mas não havia nenhuma e sabia disso. Estava presa naquele quarto, no castelo de Edward, nos vi­nhedos dos Cullens. Como o restante da casa, o ambiente era lindo, elegante e bem distante do mundo real. Ali se sentia uma serva furtivamente invasora no quarto da patroa, ex­perimentando suas roupas. Tinha um sentimento ruim e era tudo culpa sua.

Colocou-se nesta situação estúpida.

— Idiota.

— Abra a porta, Bella...

— Dá azar ver a noiva antes do casamento.

— Hmm... Não pense que importa muito em nosso caso. Então, abra.

Nosso caso. Claro, o caso deles era especial, porque não era um casamento comum. Tudo pareceu tão simples um mês atrás, pensou e lembrou instantaneamente de como se colocou nesta posição.

— Preciso de uma esposa — Bella havia dito. — Você precisa de um futuro. É perfeito.

Bella o viu sentada diante de uma cabine de vinil verme­lha no restaurante Terri's, localizado no coração do centro de Birkfield, na Califórnia. Uma pequena cidade, cujo res­taurante era o único lugar que as pessoas, eventualmente, freqüentavam. Bella praticamente cresceu andando entre os assentos de vinil vermelho. Seu primeiro namorado a le­vou ali. Afagou as mágoas em quatro milkshakes duplos de chocolate na primeira vez em que teve seu coração partido. Agora estava recebendo uma proposta de casamento naque­le mesmo lugar. Não deveria haver uma placa de aviso?

— Não é perfeito — ela argumentou, pensando que, pelo menos, um deles teria que ser racional. Travis sempre foi mais impulsivo, bem, exceto por aquela vez, quando casou-se com um homem que pensou que a amasse, descobrindo mais tarde que não era verdade. Viu onde o impulso a levou?

— Tem uma solução mais fácil, Edward. Vá encontrar ou­tro distribuidor para seus vinhos.

Ele sacudiu a cabeça com o cabelo castanho caindo na testa, de uma forma que a fez desejar se debruçar na mesa e colocar os fios para trás. Bella resistiu.

— Não posso. Aro volture é o melhor e como você sabe, nunca aceito nada aquém do melhor.

Certamente, nunca aceitaria. Edward cresceu como mem­bro de uma das mais ricas e poderosas famílias do Estado. Estava acostumado ao melhor, a ser o número um e não ha­via nada com que se importasse mais do que as Vinícolas Cullen. Desde que a recebeu de seu pai, não poupou esforços para fazer dos vinhos Cullen os mais conhecidos em toda a Califórnia. Agora, estava de olho também nas exportações. Aparentemente, Aro volture era a chave para o plano de Edward em dominar o mundo.

— Certo, mas não precisa se casar comigo para consegui-lo.

— Não. — Ele sentou-se e fechou a cara. — Poderia, em vez disso, me casar com uma das medonhas filhas de Aro. Falei para você, Bella. O cara faz o tipo excêntrico. Tornou-se um milionário e agora seu objetivo maior na vida é casar as filhas. Sou solteiro e rico. Por conseguinte, sou primordialmente um marido em potencial.

Ela sorriu.

— Não pode forçá-lo a se casar com uma das filhas. Não estamos na Idade Média.

— Não duvidaria que tentasse. E caso eu recuse, vai se negar a distribuir meus vinhos. Não posso arriscar. Trabalhar com Aro me colocaria no caminho certo. Tudo que preciso é conseguir uma esposa temporária. Seja estiver casado, não vai tentar me empurrar suas filhas, vai?

E Edward sorriu... e, quando sorria, ficava maravilhoso. Tinha uma queda por ele quando era criança. Edward era lin­do, charmoso e seu sorriso era conhecido por derreter qual­quer mulher. Uma ótima coisa: Bella era imune. Tudo que tinha conseguido na vida era casar com um idiota e depois levar um chute no traseiro. Só porque admirava o sorriso de Edward, não significava que tivesse que ser um capacho sob seus pés.

— Existem algumas razões — ele disse enquanto Bella escutava. — Primeiro, porque nos conhecemos e sei que pre­cisa disso, também. Segundo, porque confio em você e sei que não vai tentar me extorquir dinheiro. Sabia que Edward desconfiava da maioria das mulheres pelo fato de um Cullen atrair um grande número de interesseiras.

— Mas no que casar com você me faz diferente de qual­quer outra dessas mulheres? Ainda estarei me casando por dinheiro.

— Sim, mas sob as minhas condições — ele disse sor­rindo.

Deve ter achado foi engraçado, mas Bella não enxergava humor na situação. Observou mulheres se atirarem em Edward por anos. E todas tinham um dos olhos em seu status e o outro em sua conta bancária. Se aceitasse esse pagamento para se casarem, não seria apenas um outro membro do gru­po de mercenárias? Não gostava da idéia de que as pessoas pensassem que estava atrás do dinheiro.

— Não quero e nem preciso de um marido, — falou, já sentindo que perderia a batalha.

— Talvez não, mas precisa do dinheiro para abrir a pada­ria que sempre quis.

Verdade, odiava quando estava certo. Havia trabalhado como um cão e economizado por anos e mesmo assim estava distante anos luz de abrir seu negócio. Não podia pegar um empréstimo porque não tinha bens nem fiadores e, se as coi­sas ficassem como estavam, chegaria à idade de se aposentar antes que pudesse realizar seu sonho. E esta era uma razão para se casar? Não tinha recusado a oferta de empréstimo feita por Edward antes? Conhecera-o a vida inteira. Sua mãe foi cozinheira do rancho até se casar com o jardineiro e tirar o avental, quando Bella tinha doze anos. Quando criança, ela e Travis eram amigos, o que durou até o ensino médio, quan­do Bella ouviu as risadas sobre um menino rico saindo com uma pobretona. A amizade gradualmente esfriou, mas per­maneceu um relacionamento amistoso. Agora que haviam crescido, não eram mais tão próximos, porém as lembranças da amizade eram suficientemente fortes, a ponto de Julie não querer pegar dinheiro emprestado e estragar a relação. Casa­mento não seria ainda pior?

— É só por um ano, Bella — Edward disse batendo os de­dos impacientemente em cima da mesa. — Em um ano con­sigo fechar o negócio de distribuição que quero e darei a você o suporte financeiro necessário para sua padaria, assim todo mundo ganha.

— Não sei... — Ainda não estava convencida. E não era apenas o pensamento de casar por dinheiro que a fazia hesi­tar. Havia algo mais que a incomodava. — E quando o ca­samento terminar vai significar que serei uma mulher duas vezes divorciada.

O quanto hediondo isso seria? Deus, com trinta anos e perdedora duas vezes? Se pudesse voltar atrás, um ano ou dois, teria evitado Jacob black. Infelizmente, não podia e aquele rato francês seria parte de seu passado para sempre.

— Sim, mas este primeiro casamento durou quanto tem­po? Duas semanas? Mal conta — Edward. argumentou. — Além disso, quem liga?

— Eu ligo.

— Não vejo porque. Cometeu um erro, grande coisa! Você foi esperta e pediu o divórcio.

Sim, pensou depois que Jacob Black a deixou e conseguiu uni rápido divórcio.

— Deixa isso para trás e siga em frente —Edward con­cluiu. — De qualquer forma, ele era francês.

Bella riu.

— E me ofereci para te ajudar a se livrar desta porcaria — Edward a lembrou.

— Eu sei. — Realmente gostava de ter Edward como ami­go. Será que estaria pronta para que isso mudasse? — E agradeço.

— Então, case-se comigo.


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Notas finais do capítulo

bom comentem o que acharam me deem um rumo do que vcs querem e acham que deve acontecer ;)ate mais
pra quem não conhece visitem minha outra fic prisioneira da paixao