Before princess, now Queen. escrita por Devonne


Capítulo 14
Aaron...


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!

Esse capítulo na minha humilde opiniao está curto, nao está muito bom e infelizmente está bem simples.

Espero que gostem, conversamos lá embaixo, nao estou muito animada para bater-papo me desculpem, mas vou tentar ser agradável.

PS: Esse capítulo nao tem música, porque eu nao encontrei uma que se encaixasse nessas situaçoes, okay?!

Enjoy



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Pov’s Cato

–Respira fundo. Vamos Clove, você consegue. –eu dizia encorajando minha pequena a fazer mais força, em pouco tempo já se podia ouvir o choro infantil.

Afastei-me de Clove e caminhei a passos lentos até as enfermeiras que cuidavam do meu filho, ele era tão pequeno e chorava clamante por um colo materno - Ele é lindo Clove...-sussurrei baixinho sentindo meus olhos marejarem de felicidade.

Virei-me para a cama onde Clove se encontrava e a mesma sorriu fracamente para mim para logo depois fechar os olhos e uma máquina apitar ensurdecedoramente. –Rápido! Ela está tendo uma parada cardíaca! –gritou um dos médicos que fizera o parto do meu filho.

Entrei em desespero vendo minha baixinha levar choques, eu não podia fazer nada a não ser dar espaço aos médicos e sári da sala, dirigi-me a sala de espera e joguei-me na cadeira e desatei a chorar.

Ela não poderia me abandonar, não agora que iríamos formar uma família, que teríamos nosso próprio filho mais uma vida para cuidar...

Poucos minutos depois uma enfermeira adentrou a sala de espera e ficou a me encarar - Senhor Masterst... –começou a enfermeira e eu já esperava o pior - A senhorita Larcost não aguentou o esforço feito na hora do parto e... Faleceu. –a enfermeira suspirou pesadamente e eu só conseguia chorar, chorar pela perda da minha amada Clove. –Sentimos muito senhor Masterst...

–Eu também, eu sinto muito. –digo baixinho e a enfermeira se retira segundos depois, observo as pessoas caminharem ao meu redor sempre me olhando piedosamente, eles não podem me olhar assim, eles deviam me encorajar...

Ouço uma correria pelos corredores do hospital e quando estou prestes a sair do hospital uma enfermeira me para e fica me encarando com dor estampado nos olhos - Senhor Masterst, certo? –assinto sem demonstrar emoção nenhuma –Seu filho ele... –ela começa e eu arregalo os olhos, já não basta terem me tirado a Clove agora terão de levar meu filho também?! –Seus pulmões não estavam completamente prontos e ele faleceu a poucos minutos. Sentimos muito pela sua perda.

–Não... –deixo mais lágrimas caírem, agora para que viver? Para que continuar o resto da minha vida se as minhas razoes para continuar aqui se foram? –Não...

Acordo assustado e olho para todos os lado do quarto, eu não estou mais no hospital - Só um sonho... –sussurro para mim mesmo e ouço a porta do banheiro se fechar, ergo meu olhar e encaro Clove enrolada em um roupão com uma toalha na cabeça.

–Bom dia meu amor. –ela diz sentando-se na ponta da cama, aproximo-me dela e lhe roubo um beijo calmo e apaixonado, afastamo-nos e eu sorrio abertamente - Pra que tudo isso Cato?

–Você merece muito mais. –digo levantando-me da cama e seguindo até o banheiro, tomo uma ducha gelada e me enrolo na toalha, saio do banheiro e vou até meu armário. Pego uma calça jeans simples, uma blusa branca e outra xadrez para colocar por cima, calço meus tênis e estou pronto.

Desço as escadas me dirigindo a cozinha, onde encontro Clove usando um vestido soltinho vermelho, seus cabelos estou levemente molhados caindo soltos por suas costas. Abraço-a por trás passando a mão por sua barriga grande marcada pelo vestido - Me sinto uma baleia esfomeada. –diz a morena terminando de fritar os bacons.

–Mas continua linda. –digo beijando seu pescoço, afasto-me indo pegar um copo de suco para mim, Clove está grávida de 8 meses e sua barriga está enorme nunca me senti tão bem, ainda não nos casamos deixaremos isso para quando Aaron nascer.

Seneca e Enobaria se casaram no cartório a 2 meses e estão muito felizes hoje, foi uma cerimônia simples, mas muito especial.

–O Peeta ligou, ele disse que vai te levar pra sair hoje, como se fosse uma noite só de homens. –disse Clove bebendo do seu suco de uva e comendo um bacon, sorri e assenti, Peeta adorava inventar essas coisas de sair. –Ah, já ia me esquecendo... –a morena levantou de sua cadeira e se aproximou do armário, fiquei observando cada um de seus movimentos. A morena após pegar uma caixa de tamanho mediano voltou-se para mim e veio caminhando lentamente até mim - Pra você, feliz aniversário meu amor.

Peguei a caixa de suas mãos e a abri lentamente, dentro dela havia um álbum de fotos com a capa dourada, na capa tinha os dizeres: “Que seja eterno enquanto dure...”

Abri o álbum e vi várias fotos minhas, algumas somente, outras com meus amigos, umas com a Clove, outras com a família... Mas tinha pelo menos 80 espaços vazios não tendo nenhuma foto –Pra que esses espaço sem foto? –questionei a morena e a mesma me encarou sorrindo abertamente.

–Para as fotos que ainda estão por vir. –eu sorri e a abracei com carinho - Você gostou? –ela perguntou com o rosto na curva de meu pescoço, senti um arrepio percorrer meu corpo e suspirei levemente.

–Eu adorei. Obrigado minha morena. –afastei-me de Clove e fechei o álbum observei a parte de trás do álbum onde estava com os dizeres em preto “... Será eterno enquanto eu tiver você. Eu te amo. –Clove.”

Meus olhos marejaram, deixei o álbum de lado e beijei Clove, como eu amava, amo e sempre irei amar essa garota.

Quando já era fim de tarde Peeta apareceu dizendo que me levaria para jogar bola, depois iríamos parar em algum bar e beber como nos velhos tempos, eu aceitei de bom grado seria muito bom esquecer os problemas um pouco...

Ficamos até umas 19h jogando bola e depois fomos beber algo no bar que havia ali perto do campo de futebol, -Acho que a Clove vai me matar se eu voltar tarde pra casa. –digo bebendo mais um gole da minha cerveja, Peeta apenas ri e dá de ombros.

–Fica calmo Cato. –Peeta disse bebendo mais um gole de sua cerveja - Vamos terminar essas cervejas e voltamos pra sua casa, pode ser? –eu assenti levemente observando a garrafa cheia em minhas mãos, bebi um gole pequeno da bebida e suspirei pesadamente, Clove poderia esperar um pouco.

Minutos depois:

–A Clove vai me matar por ter chegado assim tão tarde em casa. –digo descendo do carro, eu estava cheirando a cerveja e me sentia exausto pela partida de futebol, suspirei pesadamente prevendo a briga que eu teria com a Clove esta noite.

–Cato, vai dar tudo certo. Entra aí.–disse Peeta ao meu lado, o loiro apertou meu ombro me encorajando a seguir em frente, sorri agradecendo o incentivo e adentrei a casa.

Estava tudo escuro e eu não enxergava nada apenas alguns vultos ao fundo da sala, pude ouvir algumas risadinhas e quando a luz se acendeu levei um grande susto ao ver todos os meus amigos e parentes ali - Surpresa! –todos gritaram em uníssono.

–Gostou da surpresa? –perguntou Peeta logo atrás de mim, assenti ainda rindo um pouco do susto que levei, olhei em volta e vi a dona dos olhos verde sorrindo abertamente para mim, aproximei-me dela e a abracei apertado.

–Você que aprontou tudo isso? –pergunto quando me afasto dela, a pequena solta uma leve risada e assente - Obrigado, eu adorei. –digo, observo a decoração simples, balões espalhados pelas sala, bebidas, copos, comidas, musica relativamente alta...

–Vá se arrumar rapidinho. –disse Clove baixinho e eu assenti, caminhei a passos largos até o andar de cima e fui em direção ao meu quarto tomei um banho rápido e vesti uma calça jeans, uma blusa azul escura e calcei nos pés um tênis qualquer.

Antes de ir para a bagunça que devia estar a sala em clima de festa passei em frente ao quarto que em pouco tempo será do meu filho, Aaron. Clove que fez a decoração, ficou bem bonito, mas achei que era muita coisa para um bebe, mas quem sou para contrariar a Clove?!

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Desci as escadas rapidamente e fiquei aproveitando a festa, tomei algumas cervejas, conversei com todos os convidados, eu estava me divertindo bastante. Essa com certeza fora a melhor festa de aniversário que eu já recebi desde os meus 7 anos.

–Obrigado Clove, por tudo. –eu disse abraçando apertado minha morena e beijando-lhe o topo da cabeça - Não sei o que seria de mim sem você.

Três dias depois:

–Cato! –ouvi Katniss gritar do andar de baixo, desci as escadas correndo e encontrei Kat segurando uns três cabides contendo vestidos longos e pesados –Leva esses pro quarto de hóspedes que eu vou trazer os últimos. –ela disse e eu assenti pegando os cabides e os levando até o quarto de hóspedes.

–Como eu queria poder experimentar todos esses vestidos agora. –disse Clove adentrando o quarto de hóspedes, ela vestia um vestido soltinho roxo, estava descalça e tinha em mãos um pequeno pote de sorvete que comia a colheradas. –Mas como você pode ver eu não iria caber em nenhum.

Soltei uma risada que fora acompanhada pela de Clove, aproximei-me dela e lhe beijei o topo da cabeça - Você ainda vai vestir todos eles, vai escolher um apenas e irá usá-lo no dia do nosso casamento. –a morena sorriu e assentiu beijando-me a bochecha, ela logo se afastou de mim e saiu do quarto ainda comendo seu sorvete a longas colheradas.

Pouco tempo depois Katniss adentrou o quarto carregando mais cinco cabides de vestidos pesados, tomei de suas mãos os cabides e os coloquei dentro do armário - O Peeta sabe que você está fazendo tanto esforço assim? –questionei observando Kat.

–Não. –ela disse abrindo um sorriso quase que maníaco - E nem você vai contar pra ele. –eu assenti temendo pela minha vida, olhei para Kat e estava feliz ao ver que minha amiga estava grávida de gêmeos, isso mesmo Katniss Everdeen Mellark estava grávida de três meses de gêmeos. –Agora vamos descer que eu estou ficando com fome e daqui a pouco o Peeta vem me buscar. –disse a morena e eu assenti seguindo-a para fora do quarto.

Assim que chegamos a cozinha Katniss abriu a geladeira e pegou um pedaço do bolo de meu aniversário que havia sobrado, ficamos comendo bolo e conversando durante longos minutos até que ouvimos um grito agudo vindo do andar de cima –Cato! –era Clove.

Levantei-me da cadeira e corri até a origem do grito, o banheiro do nosso quarto, tentei abrir, mas a porta estava trancada - Clove, abre a porta. –eu pedi, mas a morena apenas gritou mais alto. –Clove! Droga!–gritei batendo na porta.

Ouvi o barulho de água e logo deduzi que Clove estaria tomando banho de banheira, -Katniss! Cato! –ela gritou mais alto e pude sentir que ela estava desesperada por ajuda, mas o que nós poderíamos fazer? Ela estava presa lá dentro e a gente sem ter nada o que fazer para ajudar aqui fora. –Cato! O Aaron... –ela tentou formular uma frase, mas os gritos eram tantos que ela não conseguiu dizer muita coisa.

–Aaron... –disse baixinho, meu filho, minha futura esposa, eles corriam risco de vida, iguais ao meu sonho, eu não conseguia fazer nada estava estático no lugar olhando para a porta e sentindo a dor que Clove provavelmente estaria se sentindo agora. –Katniss, liga pra ambulância. –digo e Kat obedece pegando seu celular e ligando para a ambulância. –Clove... Fala comigo pequena...

–Cato... –ela sussurrou, sua voz estava fraca quase inaudível e eu senti medo, ouvi mais alguns gritos agudos até que um silencio se fez presente para logo em seguida dar lugar a um choro simples de bebe.

A porta fora destrancada e eu entrei no banheiro rapidamente, olhei para o chão próximo a banheira e encarei Clove, ela estava suada e vestia um roupão e em seus braços estava Aaron enrolado em uma toalha branca. –Clove... –digo baixinho ajoelhando-me no chão encarei Aaron, tão pequeno, indefeso.

–Ele é parecido com você. –a morena disse sorrindo cansada, soltei uma leve risada e ouvi as sirenes da ambulância se aproximando, beijei o topo da cabeça de Clove e a testa de Aaron pouco antes de ambos serem levados ao hospital para saber se estava tudo bem.

–Vai ficar tudo bem Cato. –disse Katniss me abraçando apertado, correspondi ao abraço, mas sem tirar da cabeça o que poderia acontecer e o que também não poderia acontecer.

LEIAM AS NOTAS FINAIS, POR FAVOR. OBRIGADA ♥


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Notas finais do capítulo

Eaí gostaram?? Comentem, por favor.

Vou avisar já para ninguém ficar magoado comigo, eu talvez irei fazer mais um capítulo e o Epílogo tudo bem?! Infelizmente a fic está acabando mesmo nao há mais o que se fazer a respeito disso... É a vida...

O que voces acham se eu começar a escrever uma fic THG mesmo, com arena, morte, capital, sangue, essas coisas??? Deem a opiniao de voces, digam se querem que ela seja Original ou com personagens de THG ou CF, vou aguardar os comentários e o resto da votaçao até o Epílogo dessa fic, okay?!

Beijos e até o próximo capítulo.
D.