Harry Potter - A nova geração escrita por Júlia França


Capítulo 15
Monitora chefe




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ROSE POV

Hagrid se desequilibrou e caiu sobre o sofá assim que vimos os olhos demoníacos olhando em nossa direção. Perdida e inconsolável, eu sabia que aquele poderia ser o fim. Ele parecia ter visto o grupinho que se juntava na frente da janela da cabana olhando o espetáculo.

_ Temos que sair. Sair de Hogwarts. – James murmurou, mas não sabia ao certo o que estava dizendo.

_ Não tem saída James. Estão controlado o uso de Pó de Flu e a Umbridge fechou todas as saídas secretas no começo do seu mandato de diretora... só saímos com a autorização da direção e pela porta da frente. Não acho que ele nos deixaria viver depois de nosso primeiro encontro.

_ Então vamos nos esconder.

_ Filch está monitorando a entrada na Sala Precisa. Não tem onde esconder. A única coisa que podemos fazer é avisar os aurores, mas eu duvido que eles ainda não saibam.

_ Mas... – Mary começo, quando ouvimos um grito estridente do morto-vivo no jardim. Ele tinha aberto os braços e gritava como se quisesse acordar todo o castelo, e eu duvido que estivesse tentando outra coisa.

_ Ele vai assumir a direção agora ou vai mandar alguém no seu lugar.

_ Não sei. – Eu era Rose Weasley sem uma resposta. Isso não é nem um pouco normal.

_ Acho que ele deve ficar e mandar alguém para cuidar do ministério. – Alvo deu de ombros. Todos nós parecíamos chocados demais para falar alguma coisa muito inteligente sobre o ocorrido. Suposições eram a única coisa que poderíamos fazer.

_ Acho melhor vocês voltarem para os dormitórios crianças. Ele provavelmente vai convocar vocês no Salão Principal como fez da última vez.

_ Tudo bem. – Respondi, pegando o casaco e jogando nas costas, mas deixei cair na primeira tentativa. Scorpius se abaixou e colocou-o sobre os meus ombros e depois cobriu a minha cabeça com o capuz da peça. Ele me deu um sorriso que provavelmente tentava transmitir confiança, mas isso era a ultima coisa que eu poderia ter naquele momento.

_ O relógio. Está marcando uma hora da manhã. – Julie observou quando ouviu as badaladas pela segunda vez naquela noite.

_ Acho melhor ligar para o meu pai. – Murmurei assim que estávamos prestes a sair da cabana. – Quer dizer... quando chegarmos aos dormitórios.

_ Acho que agora é melhor você voltar para o seu dormitório de monitora. Ele pode averiguar se está lá ou não. – Scorpius observou quando paramos de frente para a Sala Comunal da Grifinória. A próxima parada seria as masmorras.

_ Tudo bem. – Murmurei.

_ Acho que eu vou indo para as masmorras. Prá te encobrir caso não seja encontrado. – Julie disse, saindo de perto de nós dois. Scorpius concordou e me acompanhou até o quarto dos monitores, que era no outro corredor.

_ Sinto muito.

_ Não foi culpa sua. – Eu sei que ele não estava realmente se desculpando, apenas tentando me fazer ficar mais a vontade com o acontecido, mas vi as palavras saindo da minha boca sem controle.

_ Eu sei, mas deve ser mais difícil para você do que para mim.

_ Você quer entrar? – Perguntei, ignorando o comentário anterior. – Quer dizer, ficar conversando no meio do corredor quando ele acabou de voltar pode ser meio perigoso.

_ Eu só... estou atormentado demais. – Ele segurou a cabeça com as duas mãos e entrou na minha sala assim que eu abri a porta.

_ Eu também. Às vezes fico pensando que talvez não tenha sido uma boa ideia esconder tudo aquilo que descobrimos dos aurores, você não acha?

_ Sim. Mas não dava. Umbridge estava monitorando correspondências e qualquer outro meio de comunicação. Ela até descobriu sobre os remédios que Julie pediu para o meu pai. Ficou zangada, porque tínhamos quebrado uma regra. Agora eu entendo como ela descobriu.

_ Mas porque a Umbridge? Quer dizer... não poderia, seu lá... deixar a Minerva no comando e mata-la depois? A sapa cor de rosa foi colocada na diretoria para que ficassem de olho nela.

_ Tem razão. Eu não sei.

_ Estou com medo Scorp. – Admiti, encostando a cabeça no seu peito, ele agora sentado no sofá.

_ Eu também. Melhor eu ir agora, antes de eles iriem averiguar a Sonserina também.

_ Espere. – Eu disse ainda atordoada, mas agora sabendo o que estava prestes a fazer. Quando Scorpius se virou, de frente para a porta eu cheguei mais perto e o beijei de um jeito que provavelmente ele não teria nem como se soltar. Ele correspondeu, mas tivemos que acabar rápido porque um aviso no alto falante nos surpreendeu. Tínhamos que estar no Salão Principal com roupas pretas até às duas da manhã (acho sinceramente que eles estão se preocupando muito com roupas). Nos despedimos com um sorriso e vi Scorpius sair pela minha porta.

_ E agora? – Perguntei assim que encontrei os outros na porta do Salão Comunal.

_ Temos que fazer o que ele quer. – Alvo murmurou.

_ Por acaso você sabe quem ele é? – James perguntou indignado. Nessa mesa hora Julie chegou com Scorpius e abraçou o namorado. Eu e o loiro ficamos nos olhando mas não dissemos nada.

_ Ele foi na Sonserina? – Alvo perguntou enquanto olhava os olhos de Julie, agora presa aos sues braços. Ela simplesmente concordou com a cabeça.

_ Foi. Até conversou comigo e com Scorpius. Alguma coisa sobre fazer um grupinho de observação.

_ Ele pediu prá você ser Comensal da Morte?

_ Em outras palavras sim. Mas eu neguei. – O rosto de Alvo estampava apenas perplexidade.

_ Ele é louco?

_ Você negou? – Perguntei para Scorpius curiosa. A essa altura todos já sabiam sobre a nossa amizade colorida, então não tinha nada a esconder.

_ Sim. – Respondeu. Sorri aliviada.

_ E o que ele disse? – Ashley perguntou preocupada.

_ Na verdade ele nem olhou mais prá mim. Ele dispensou a Ju. Ela não precisou falar nada. Assim que descobriu que era trouxa Voldemort deu um baita fora nela.

_ Fiquei decepcionada. Eu não sirvo nem prá ele? – Julie perguntou fazendo um biquinho. Alvo olhou para ela, como se perguntasse “e eu?”.

_ Você é exceção. – Ela resmungou quando entendeu o motivo dos olhares.

_ Parem de discutir com o olhar. Se ele vier nos procurar estamos perdidos.

_ Ok. Tchau amor. – Alvo disse dando um selinho na namorada quando chegamos ao Salão Principal.

_ Ai meu Deus! Deixe para ser meloso quando ninguém mais estiver olhando, por favor! – James reclamou, escondendo o rosto nas costas de Ashley.

_ Como você? – Ela perguntou sem conseguir se conter.

_ Exatamente como eu Ash. – Meu primo piscou.

_ Tenho que ir para a Sonserina. – Julie fingiu não ouvir os dois e se despediu do namorado, enquanto era seguida por Scorpius que sorriu levemente ara mim.

_ Tudo bem. Vamos logo. – Grunhi. Se teria que aturar o maníaco sem nariz, era melhor que fosse logo.

Nos sentamos na mesa da Grifinória e vimos a criatura empoleirada em cima da mesa, gritando por atenção, mas ao que parece, Minerva era a única que conseguia que ficássemos calados.

_ Acha que ele vai conseguir?

_ Duvido.

Voldemort desceu da mesa e se dirigiu ao meio do pedestal onde os diretores ficavam para dizer alguma coisa.

_ CALEM A BOCA! – Gritou, com uma força que eu não sabia que um recém-ressuscitado poderia ter. O Salão entrou em um silêncio profundo. – Agora, saibam que eu comando essa escola! Qualquer um de cicatriz deve se entregar imediatamente para que seja devidamente sacrificado. – Ergui a sobrancelha. Ele era realmente traumatizado. – As regras vão mudar a partir de agora. Vocês não podem ficar andando pelos corredores sem autorização e as gritariam no jardim serão altamente proibias. Namoro não será tolerado e você praticaram Maldições imperdoáveis uma vez por semana nos alunos do primeiro ano! – Mas o que? – Eles não servem para muita coisa e são descartáveis, então não se preocupem. Cada um que desobedecer as ordens sofrerá castigos trágicos. – Olhei para os meus amigos para ver se tinha entendido alguma coisa errada, mas aparentemente eles estavam tão perplexos quanto eu. – Vocês serão encaminhados para as próximas aulas com Comensais que estarão observando o seu ano, e os monitores chefes ficarão observando os corredores nos tempo livres. Quero eles na minha sala assim que nossa reuniãozinha acabar!

Um dos Comensais que estavam ao seu lado entregou a Pedra da Ressurreição em suas mãos. Eu quase imaginei que Voldemort fosse virar fumaça e que sua essência penetraria novamente na pedra, como se fosse parte dela. Mas ao contrário disso, ele manuseou a pedra diversas vezes na mão esquerda e a colocou em cima da mesa.

A coisa começou a tremer e de lá, começou a sair fumaça, como se toda a magia concentrada nela estivesse saindo, mas começou a tomar formas diferentes, e depois de um tempo começaram a parecer corpos humanos.

A primeira pessoa que identifiquei tinha cabelos cacheados, mas desarrumados, projetados para cima e a roupa era comprida e preta. Ela olhava com desdém para os alunos, mas pareceu adquirir um tipo de admiração doentia quando viu a figura em sua frente. Voldemort foi até ela e a cumprimentou com um abraço. Ela empunhou a varinha e deu um riso alto, que fez com que as primeiras fileiras de cadeiras das mesas se arrepiassem até o ultimo fio de cabelo. Ela me pareceu uma pessoa que não hesitaria em torturar ou matar alguém porque estragou seu penteado.

_ Bellatrix! Venha! Será a monitora da Sonserina! – Gelei. Senti uma onda de medo crescente por Scorpius e Julie. Alvo parecia ainda mais alarmado.

Agora, observando melhor, outra figura criava forma na escuridão. Os cabelos ensebados davam um tom de descuido, como se ele não tivesse tomado banho a mais de uma semana. Ele era assustador, mas eu pude notar certa dó dos alunos e até um pouco de ódio do homem em sua frente, mas acho que foi apenas minha imaginação.

_ Snape... – Voldemort chamou, agora em um som claro.

_ Milorde.

_ Tomará conta da Grifinória. – Disse apenas. Snape não pareceu chateado. Ele parecia ter encarado a notícia como uma oportunidade. As outras duas casas não pareciam ter uma importância muito grande para o novo diretor, porque ele nem sequer se preocupou em olhar para elas.

_ Os Monitores chefes, encontrem-me na minha sala em uma hora.

Eu e Scorpius nos entreolhamos. Acho que nunca mencionei que apensar que seu comportamento horrível, ele era Monitor chefe. Imagino que por causa do dinheiro do pai. Voldemort saiu marchando para fora do Salão Principal, e depois dele, vários outros alunos. Bellatrix estava metendo medo nos alunos do primeiro ano, enquanto Snape nada dizia, apenas seguia os Grifinórios para fora do recinto.

_ Boa sorte. – Murmuravam para mim enquanto passavam. Continuei sentada na mesa enquanto passavam por mim, provavelmente pensando no que diriam no meu enterro.

_ E agora? – Scorpius me perguntou, indo sentar ao meu lado na mesa da Grifinória.

_ Agora nós morremos. – Dei de ombros. – Eu pelo menos.

_ Vamos logo. – Ele revirou os olhos e acenou para Julie que estava parada ao lado de Alvo na porta do Salão. Eles continuaram andando, se separando quando chegou a hora.

Os corredores eram frios àquela hora da noite e eu tive certeza ouvir as vozes dos quadros me mandando para enquanto ia decidida para a sala do novo diretor.

_ Lord Voldemort. – Chutei, quando a gárgula que guardava a entrada me pediu a senha.

_ Como sabia a senha? – O loiro me perguntou quando a porta abriu.

_ Não sabia. – Murmurei entrando e encarando o lance de escadas à minha frente. Suspirei e pisei no primeiro degrau. Minhas botas faziam barulho no piso duro e isso meio que dava um som assustador ao ambiente completamente silencioso, a não ser pelas nossas respirações descompassadas. O espaço de distância entre nós era tão pequeno que eu quase podia sentir Scorpius respirando, ou talvez eu só estivesse ficando louca e isso tudo fosse coisa da nossa cabeça.

_ Deixa eu ir primeiro. – Ele disse, quando me deparei com outra porta, essa que dava com certeza na sala em si.

_ Como quiser. – Respondi, sem querer admitir que estava com medo. Ele piscou tentando me tranquilizar e deu três batidinhas na porta. Quando não conseguiu resposta, abriu a porta e entrou sem ser convidado.

Lord Voldemort estava parado na frente da mesa, provavelmente esperando tal atitude.

A Pedra da Ressurreição estava repousada em cima da mesinha do lado da porta, em um suporte de cristal, como se fosse a coisa mais importante do mundo. Elevei a minha mão pronta para tocá-la.

_ Não toque nisso. – Voldemort disse calmo, como se esperasse que eu fosse curiosa o suficiente para pegar a pedra e colocasse na minha boca para sentir o gosto. Voltei a minha mão para a lateral do meu corpo, quase desejando poder pegá-la e sair correndo.

Olhei fixamente para ele, que parecia me analisar da mesma forma.

_ Seu cabelo é ruivo natural? – Perguntou, como se estivesse se certificando de alguma coisa.

_ Sim. – Respondi, agora olhando para aquelas fendas e pareciam prestes a me fazer entrar em combustão.

_ Uma Weasley.

_ Muito prazer. – Murmurei irônica. Scorpius cutucou as minhas costelas, me mandando parar de abrir a boca e colocar a minha vida em risco.

_ O desprazer é todo meu. – Elevei a sobrancelha. Ele tem personalidade! – Você pertence à linhagem da nova geração?

_ Ao que tudo indica sim. – Murmurei novamente, tentando fazer com que a minha voz soasse como espadas prontas para atingir a sua garganta branca.

_ É uma monitora chefe?

_ Não viria aqui sem motivos. – estava agora analisando a penseira. Minhas mãos não conseguiam ficar paradas, principalmente pelo nervosismo.

_ Quantos anos têm? – Perguntou para nós dois de uma vez. Scorpius viu a oportunidade perfeita para tirar a atenção dele de mim.

_ Quinze senhor.

_ Milorde.

_ Milorde. – Concordou sem pestanejar.

_ Você agora tem o controle da Pedra. – Murmurei, fazendo com que os dois olhassem para mim.

_ Por já ter feito parte da morte, agora pode controlar a Pedra. – Especifiquei o que estava dizendo. – Por isso trouxe Snape e Bellatrix. – Concluí.

_ Exatamente. É um enigma um pouco complicado para uma adolescente de quinze anos concorda?

_ Eu gosto de desafios. E podia controlar a Pedra porque todas as relíquias são abastecidas pela morte.

_ Você é esperta. Como a sua mãe. Diga-me. Ela ainda está com aquele Weasleyzinho?

_ É o meu pai.

_ Você tem alguma característica dele? Ou veio completamente da sua mãe?

_ Cabelos ruivos. Olhos azuis, um pouco mais escuros pela influencia dos castanhas da minha mãe. Sou goleira. – Afirmei com convicção.

_ Interessante você é. Eu diria até que pode ser comparada a uma bomba relógio prestes a explodir. – Um sorrisinho de canto acompanhou a frase. Ele parecia tão inocente, tão impossivelmente calculista.

_ Se quer saber tudo sobre a minha vida basta perguntar. – Afirmei. – Se eu quiser te dizer não vou hesitar.

_ Esperta, como eu disse antes, e corajosa, de um jeito altamente perigoso.

_ Eu gosto do perigo. Ele me traz adrenalina.

_ Percebi. E você? – Apontou para Scorpius. Meus punhos se fecharam quase imediatamente. – É um Malfoy legítimo?

_ Não sou como o meu pai se é isso o que quer saber?

_ Em que sentido?

_ Não gosto de você. – Silêncio mortal. Eu enfiei a mão no meu casaco, segurando firmemente a minha varinha, mesmo sabendo que não serviria de nada contra ele.

_ Você! Tire a mão daí. – Ele disse muito alto a primeira palavra, mas depois pareceu se acalmar. Scorpius também estava em alerta. – Weasley, vai ser medibruxa na enfermaria durante a tarde. Malfoy, bibliotecário também durante as tardes. Quanto aos dormitórios...

_ E quanto a Pomfrey e Madame Pince? – Perguntei.

_ Vão ser afastadas por um tempo senhorita. Quanto ao que eu estava dizendo...

_ Rose é muito mais habilidosa que eu quando se trata de livros. Podemos trocar de papel. – Scorpius se pronunciou.

_ Não. Eu disse que ela é a medibruxa e você o bibliotecário. Eu estava dizendo que voltarão para seus antigos dormitórios e não precisarão mais fazer rondas noturnas, uma vez que serão realizadas pelos novos professores.

_ Ela não é meio perigosa? Digo... Bellatrix?

_ Altamente perigosa. Por quê?

_ Só curiosidade. E seria uma honra muito grande se “Milorde” tentasse não matar muita gente dessa vez. – Eu já estava ficando muito nervosa. – Mal chegou e já matou Umbridge, não que eu me importasse muito com ela. Você também mandou matar Kingsley?

_ Se importou muito com isso?

_ Ele era praticamente da família.

_ Sinto muito. Quer que eu arranje companhia para ele?

_ Não.

_ Portanto cale-se. – Fiquei quieta. – Isso é tudo. Peguem suas coisas e voltem para os dormitórios. – Estávamos saindo quando ele disse para Scorpius continuar e me mandou ficar.

_ E Weasley... eu não me atreveria a tentar nada se fosse você. As paredes daqui ouvem vozes... não seria bom para a sua família se eu descobrisse alguma coisa séria.

_ Sim senhor. – Murmurei, saindo e batendo a porta, ouvindo apenas um “Milorde!” de despedida.


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