Sheldon, Amy, Leonard e Penny tinham acabado de sair da casa de Howard depois da festa do Dia de Ação de Graças. Enquanto Leonard e Penny já tinham superado tudo que ocorrera neste dia, Amy ainda estava chocada e feliz com o tapa de Sheldon, que ainda estava completamente bêbado, já que durante a refeição ele e Mike haviam bebido mais cervejas.

– Me desculpe mesmo pelo o que aconteceu hoje Leonard... Eu estava bem estressada com essa história de ser casada com o Zack e acabei sendo grossa com você. – Penny disse enquanto acariciava a bochecha de Leonard, que estava dirigindo o carro

– Tudo bem Penny... Descobrir que você era casada com um idiota como o Zack esse tempo todo realmente pode ser estressante. Estou feliz que nós resolvemos tudo isso e... – Leonard parou de falar assim que olhou para Sheldon e Amy no banco traseiro – Sheldon pare com isso!

Sheldon estava tentando beijar Amy, que estava se encolhendo em um lado do carro e falando que por mais que quisesse aquilo, ela queria que ele fizesse isso quando estivesse sóbrio. Porém, ele não parava e havia começado a passar a mão na perna da namorada. Felizmente, Leonard chamou a atenção do melhor amigo bem na hora em que Amy estava prestes a se render aos encantos de um Sheldon bêbado. A neurobióloga lançou um rápido olhar de agradecimento a Leonard.

– Leonard, eu só estou tentando agradecer Amy por ser uma boa namorada. – Ele soltou uma de suas estranhas risadas e depois olhou para a namorada – Além do mais, muitos escravos tem a função de suprir os desejos sexuais das madames quando elas estão sem os maridos.
Amy ficou paralisada. Ao mesmo tempo em que ela estava irritada por Sheldon continuar insistindo nessa história de ser um escravo, Amy estava totalmente encantada por ele. Nunca tinha visto o seu namorado dessa maneira, então só conseguia emitir uns leves “Hoo” e corar. Apesar de Sheldon ter parado de tocar em Amy, ele continuava a olhar para Amy de modo muito sedutor. Ele ia cada vez mais se aproximando dela, até que as pernas dos dois estavam juntas. Amy notou sua perna tocando na de Sheldon e soltou um “Hoo” mais alto, o que chamou a atenção de sua melhor amiga.

– Sheldon! – Penny repreendeu o físico teórico, assim como uma mãe faz com uma criança travessa – Pare com isso agora! Você não percebe que Amy só quer contato físico quando você não estiver mais bêbado?

– Ela está certa. – Amy diz para o namorado e então segura a mão dele – Sheldon, por mais que eu queira que você inicie algum grande contato físico, acho que isso não teria valor nenhum se você estivesse bêbado.

– Então o problema é o fato de um contato físico ser iniciado por mim enquanto eu estou bêbado, mesmo você sabendo que eu quero isso? – Ele respondeu, parecendo o mesmo Sheldon sóbrio de sempre

– Sim.

– Então me beije. Assim, você e eu iremos ter nossos desejos saciados e você não ficará triste pelo fato de eu estar bêbado.

Ela arregalou os olhos, pois Sheldon estava certo. Mas no fundo ela ainda duvidava se não eram todas aquelas latas de cerveja que estavam o fazendo pedir isso. Ela não sabia o que fazer e começou a analisar a situação, mas seus pensamentos foram interrompidos quando Sheldon pegou no colarinho do seu casaco roxo e puxou o seu rosto para perto dele. Seus lábios estavam separados por poucos centímetros, o que fez Amy sentir o vapor quente sair da boca do namorado enquanto ele implorava com uma voz sedutora:
– Me beije. Por favor, me beije Miss Amy.

Seus lábios ficavam cada vez mais próximos. Amy soltou mais um “Hoo” só que dessa foi mais baixo. Ela fechou os olhos, virou a cabeça e calmamente aproximava seu rosto ao de Sheldon, ainda confusa sobre o que fazer. E então, os lábios se tocaram. Começaram com um beijo simples e romântico, o que fez Penny pedir para Leonard parar o carro em um acostamento para observar os dois.
Tudo estava indo bem até que o álcool falou mais alto na cabeça de Sheldon. Ele começou a inclinar Amy, tentando fazê-la deitar, mas isso só a assustou e a faz parar o beijo. Ela abriu os olhos, espantada, e quando olhou para Sheldon, Penny estava o tirando do carro. A loura fechou a porta e começou a falar com o físico teórico. Amy não conseguia escutar o que ela dizia, mas pelos seus gestos ela com certeza estava brigando com ele.

Depois de alguns minutos, Penny pediu para Sheldon sentar no banco da frente, junto com Leonard, enquanto ela iria atrás com Amy.

– Pronto Ames, agora ele não vai mais te irritar.

– Obrigada Bestie. – Amy sorriu envergonhada

Depois disso, a viagem para a casa foi bem tranquila. Sheldon reclamava de dor de cabeça ocasionalmente e falava coisas totalmente enquanto Penny e Amy conversavam e Leonard dirigia calado. Assim que chegaram no prédio, os quatro foram para o apartamento de Sheldon e Leonard.

– Querem tomar um café antes de irem dormir? – Leonard perguntou às meninas.

Penny aceitou o café, mas Amy olhou para seu relógio e comentou:

– Desculpe Leonard, já são 23h30min. Acho que preciso ir para casa agora.

– Amy, fique aqui. Não quero que você fique dirigindo a uma hora dessas, você está cansada. – Leonard disse gentilmente para a amiga e depois virou-se para Sheldon – Sheldon, eu sei que você está bêbado, mas eu preciso fazer essa pergunta por causa do nosso Acordo. Você se incomoda se a Amy dormir aqui?

– Não, de jeito nenhum. – Ele sorri, segura a mão da namorada e começa a puxá-la para o quarto – Ela pode até dormir comigo no meu quarto.

Leonard ficou chocado. Aquele que estava na sua frente, chamando a namorada para dormir com ele, era mesmo Sheldon Cooper? Se aquilo não fosse um sonho de físico experimental, ele tinha acabado de comprovar que alguns copos de cerveja realmente podem mudar muito alguém. Penny também ficou chocada, mas ao contrário de Leonard, ela não ficou parada na sala, com a boca aberta e olhando embasbacada para Sheldon levando Amy para seu quarto. Ela segurou o pulso de sua melhor amiga e falou para Sheldon:

– Sheldon. Ela vai dormir no meu apartamento. – Penny disse e estreitou os olhos assim que ele olhou para ela – Não confio nem um pouco em você quando está bêbado.

– Ah... Mas ela é uma namorada tão boa. Você não acha que ela merece? – Sheldon falou, mas Penny continuou a olhá-lo da mesma maneira, então ele continuou – Tudo bem. Parece que vou ter que te agradecer de outra maneira Amy.

Ele disse e logo depois tentou beijá-la, mas Penny aproveitou o momento e puxou Amy para longe de Sheldon, o que fez com que ele quase caísse quando se inclinou para tentar beijá-la. Leonard não conseguiu se conter e acabou rindo com a cara de Sheldon quando notou o que Penny fez.

– Ok Sheldon... Acho que você já nos assustou bastante por hoje. Hora de dormir. – Leonard disse enquanto tentava parar de rir.

Sheldon ficou olhando para seus amigos um tempo. Ele não estava com sono nenhum e queria tanto tocar em Amy... Ele olhava para a sua namorada e por dentro dividia-se em pensamentos: uma parte dele admirava a neurobióloga e a outra parte estava ocupada desejando que a sensação estranha que estava em suas partes íntimas fosse somente por causa do álcool que ingerira.

– Mas eu não estou com sono... – Sheldon resmungou como uma criança sem tirar os olhos de Amy

Amy notou que todos a olhavam. Ela sabia que Penny e Leonard estavam cansados com toda aquela história do Zack e que eles esperavam que ela mandasse o namorado dormir. Ela não estava com tanto sono, mas como se importava com seus amigos, ela se aproximou de seu namorado e disse:

– Sheldon, já está tarde e ficar acordado até madrugada não irá fazer bem a você, mesmo amanhã tendo recesso na universidade. – Ela sorriu e deu um rápido beijo na bochecha dele – Vá dormir, Cuddles.

– Já disse que não gosto desses apelidos Amy. – Sheldon corou – Mas tudo bem então. Boa noite a todos.

– Boa noite. – Amy disse enquanto Sheldon caminhava para o seu quarto sozinho

– Tem certeza que não quer dormir comigo?
Sheldon virou-se para Amy de novo e sorriu, mas ao perceber que Penny não havia gostado do comentário, ele rapidamente se despediu e foi para o quarto.

– Nossa... Tudo bem que já vi o Sheldon fazer muitas besteiras quando bebe, mas nunca imaginei que ele iria fazer isso com você. – Leonard fala para Amy e senta no sofá

– Está se referindo ao tapa bunda dela ou às tentativas frustradas dele de tentar transar com ela? – Penny ri e senta ao lado do namorado – Amy, sente-se com a gente. Tenho certeza que Sheldon não vai se incomodar de você sentar no lugar dele depois de tudo que ele fez hoje.

Amy obedece e os três caem na risada.

– Não esperava nenhum dos dois. Na verdade, não esperava nem que o Sheldon fosse beber de novo alguma vez na vida. – Leonard responde a pergunta da namorada e coloca seu braço em volta da cintura dela

– O que eu posso dizer? Nosso pequeno Shelly está crescendo. – Penny sorri para Leonard e o beija.

Os dois não se beijaram por muito tempo, já que não queriam deixar Amy sem graça. Os três se despediram, Penny e Leonard trocaram um “Eu te amo” e depois as mulheres saíram da casa de Leonard.

Penny levou Amy até o quarto dela e as duas começaram a conversar sobre como estavam seus relacionamentos. Amy descobriu que a sua melhor amiga se sentia mais feliz do que nunca na companhia de Leonard, já a loura descobriu que Sheldon e Amy estavam cada vez mais próximos um do outro, mesmo quando sóbrios.

Elas ficaram conversando por um bom tempo, até que Penny não resistiu e acabou dormindo enquanto Amy explicava as partes afetadas no cérebro quando uma pessoa ingere álcool. Amy, ao contrário da maioria das pessoas, não ficou nem um pouco chateada com sua Bestie por isso. Ela sabia que Penny teve um dia difícil, então ela só sorriu ao vê-la adormecida e colocou um cobertor em cima dela, para que a loura não acordasse de noite com frio.

– Boa noite Bestie. – Amy disse e logo depois deitou na cama para dormir também.

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POV Sheldon

Nem abri meus olhos e já estou com uma enorme dor de cabeça. Acho que eu não deveria ter aceitado a cerveja que Mike me deu, mas agora já é tarde para se lamentar por isso. Sinto algo frio na minha cabeça, mas provavelmente são as dores se agravando. Olho para o relógio e noto que já passou de 11h, mas só fico surpreso quando olho para o meu reflexo que aparecia na frente da minha tv.

Eu estava com meu roupão, o que deixava parte do meu torso à mostra, com um pano frio na minha testa e com um termômetro no braço. Olho para o meu quarto à procura de quem havia feito isso, mas não tem ninguém além de mim aqui. Porém, eu não fico sozinho no quarto por muito tempo. Amy entra e sorri ao perceber que eu acordei. Ela estava com um pijama rosa de Penny, o que me fez pensar se Amy não dormiu no apartamento dela.

– Finalmente acordou não é, Dr. Cooper? – Ela disse para mim em tom amigável, senta ao meu lado e cuidadosamente retira o pano da minha cabeça

– Bom dia Amy... O que você está fazendo aqui?

– Estou cuidando de você. A sua ressaca está deixando você febril e isso me preocupa muito. – Amy tirou o termômetro de baixo do meu braço – Uau... 38 graus. Sua temperatura está aumentando.

Amy ficou me olhando envergonhada por um tempo. Quando eu a olhava de volta, ela corava e desviava o olhar. Eu conhecia minha namorada, ela nunca foi assim. Provavelmente eu fiz alguma besteira ontem enquanto estava bêbado.

– Amy, posso te perguntar uma coisa?

– Claro.

– O que eu fiz ontem quando estava bêbado? – Senti minhas bochechas ficarem quentes enquanto eu perguntava

Na mesma hora que ouviu a pergunta, ela corou. Amy olhou para o lado e colocou a mão no rosto tentando esconder as bochechas rosadas, mas eu já havia reparado. Depois de um breve tempo, ela olhou para mim e sorriu.
– Que tal eu servir o seu almoço enquanto falo sobre ontem à noite? Você deve estar com bastante fome e sua boca deve estar seca.

Não queria que ela saísse do quarto agora, mas eu realmente estava com muita fome. Agradeci e confirmei com a cabeça e em poucos segundos eu já estava sozinho no quarto de novo.

Enquanto Amy preparava meu almoço, não consegui parar de pensar no que poderia ter feito ontem. Será que Amy não dormiu com Penny, e sim comigo? E se... E se nós praticamos coito?
Não, Amy não faria isso. Ela sabe que eu ainda não estou preparado para isso... Ou será que estou? Afinal, a bebida serve somente como um catalisador ou impulso para os desejos de um ser. Ela nunca causa uma ação que a pessoa não quer, e sim, uma ação que ela deseja, mas não tem coragem para fazê-la.

Começo a entrar em pânico por causa de meus pensamentos quando Amy entra no quarto. Sua presença conseguiu me acalmar um pouco, mas eu ainda estava nervoso com tudo aquilo. Ela coloca uma bandeja no meu colo e eu logo sorrio.

– Eu sei que você sempre almoça na universidade na sexta, mas como você não tem roteiro para refeições definido para os feriados, eu decidi fazer a receita da sua mãe de espaguete com pedacinhos de salsicha de novo. E também fiz um suco para diminuir os sintomas da sua ressaca. Espero que goste.

Ela gasta o seu precioso tempo cuidando de mim, faz a minha comida favorita, se preocupa comigo e ainda não me dá bronca por ter bebido. Ela não é ótima?

– Oba! Obrigado Amy, você é uma namorada maravilhosa.

– Não precisa agradecer Cuddles.

Geralmente eu não gosto quando ela me chama assim, mas hoje eu nem me incomodei. Comecei a comer e quase esqueci que Amy estava ali. Além de ser uma ótima namorada, ela também era uma grande cozinheira.

– A comida está deliciosa. Obrigado Amy.

O espaguete estava tão bom que eu só notei que Amy não havia falado o que eu pedi quando terminei a refeição.

– Que bom que você gostou Sheldon. Agora espere um pouco enquanto eu vou colocar os pratos na louça e depois vamos medir sua temperatura mais uma vez.

– Nem pensar mocinha. – Falei antes que Amy pudesse escapar mais uma vez – Você vai ficar aqui e vai me contar tudo que fiz ontem.

Ela ficou claramente desconfortável, mas obedeceu. Colocou a bandeja ao lado de meu despertador e sentou-se no outro lado da cama.

– Você tem certeza que quer saber Sheldon? – Ela estava preocupada – Quero dizer, você estava bêbado, eu te perdoo. Não vai adiantar nada saber de tudo.

Assim que ouvi isso, entrei em pânico. Encolhi as minhas pernas e segurei a ponta de meu cobertor com força. Tentei falar de maneira calma, mas não consegui esconder o pânico que sentia:

– Amy, eu preciso saber! E se nós fizemos coito? Por favor, me conte!

– Sheldon, calma... Nós não fizemos coito.

Eu me acalmei um pouco, mas logo que Amy começou a falar o que eu fiz, entrei em pânico de novo. Não podia questionar que realmente havia batido na bunda dela, pois me lembrei da cena enquanto ela explicava. Estranhamente, senti um prazer ao lembrar do que fiz. Ela foi contando mais e mais, até que eu não consegui esconder meu pânico. Tudo estava voltando: as memórias, a dor de cabeça, a sensação estranha nas minhas genitálias...

Depois que ela relatou a minha tentativa de beijá-la quando chegamos ao meu apartamento, Amy parou de falar e começou a me observar, parecendo preocupada. E também, ela não precisava dizer mais nada, eu havia lembrado tudo.

– Ah não, ah não... – Eu falava em meio ao pânico

– O que houve Sheldon? – Amy me perguntou

– Amy... você não está entendendo o que eu fiz? O que a bebida me causou?

– Sheldon, está tudo bem. Eu já disse que lhe perdoei, você estava bêbado.

– Não é isso que estou querendo dizer... Amy, o que a bebida faz com os seres humanos.

– Ela age como um catalisador. Fazendo o humano perder toda a vergonha e tentar cumprir os seus desejos mais profundos e muitos deles ainda não descobertos. – Ela falou rapidamente – Mas ainda não estou compreendendo o que você quer dizer com isso.

Ela ficou me olhando confusa. Enquanto nos olhávamos, não pude deixar de notar em como Amy era atraente. Por mais que eu tentasse desviar o meu olhar, estava extremamente focado em seus lábios. Algo neles me atraía profundamente. E foi aí que eu notei: Eu desejara isso o tempo todo. Sempre desejei. A bebida não fora um catalisador, e sim um fator para me fazer perder a meu medo por grandes contatos íntimos e notar isso.
E agora lá estava eu: um Homo Novus sentindo desejos carnais. Que Homo Novus fraco eu sou.
Eu precisava dela. E eu necessitava falar isso. Tenho certeza que Amy não teria nenhum objeção, mas mesmo assim fiquei extremamente corado quando comecei a dizer

– Amy, a bebida me fez perceber algumas coisas. Alguns... desejos escondidos. O problema é que agora que notei os meus desejos, eles não sumirão até que eu satisfaça. E você sabe muito bem que Sheldon Cooper não gosta de ficar com algum desejo tolo o distraindo.

Assim que terminei de falar, percebi que Amy havia entendido. Ela corou também e sorriu, como ela não sabia o que fazer, eu continuei a falar:

– Sem contar que você realmente merece uma recompensa por ser uma namorada tão boa.

Ela ficou boquiaberta por uns instantes.

– Sheldon... você está falando o que estou...

Eu não a deixei terminar a frase. Cedi às minhas vontades, me inclinei na direção dela e a beijei.

Assim que nossos lábios se tocaram, senti algo bom percorrendo por todo o meu corpo. Não sei se os contatos físicos são tão bons assim, ou se o prazer que estava sentindo era por ter suprido meu desejo, mas eu não queria parar. Amy foi avançando cada vez mais, apoiando sua mão na parte de meu peito que estava visível através do roupão. Ela foi se inclinando em minha direção, o que me fez voltar a ficar com meu torso apoiado na parede de novo. Eu estranhamente queria cada vez mais, assim como Amy. Será que era isso que as pessoas sentiam quando tinham contatos físicos com seus parceiros?
Amy começou a movimentar suas mãos por dentro do meu roupão e a acariciar meu torso. Seus leves toques em minha pele me lembravam de quando minha mãe passava Vapor Rub em mim quando estava doente, mas me causavam sensações um pouco diferentes. Gostei disso.

Nossos lábios ficaram se tocando por mais um longo tempo, até que eu os separei. Depois de tanto contato físico, eu precisava respirar. Amy parecia se sentir mais confortável perto de mim agora, o que era bom. Ela deitou-se na cama ao meu lado e apoiou o queixo em meu torso, sorrindo. Eu sorri de volta, corando um pouco ao pensar no que nós tínhamos acabado de fazer. Ficamos um tempo nos entreolhando, eu estava pensando em como descrever o que aconteceu, mas Amy voltou a me acariciar por dentro do roupão, e isso me distraía. Que vixen...

Depois de alguns minutos, finalmente consegui pensar em um modo de descrever o momento. Olhei para ela e sorri. Nós dois falamos quase em uníssono antes de nos beijarmos mais uma vez:

– Cada vez mais fascinante.