O Recomeço do Sempre escrita por Bru Semitribrugente


Capítulo 33
Uma nova visitante!


Notas iniciais do capítulo

oi oi gente!
eu não sei nem o que falar, vocês são tão divos, meus leitores fantasmas estão começando a aparecer, APAREÇAM MAIS, eu amo os comentarios de você, cadas um mais fofo que o outro.
esse capitulo vai ser um pouco enrolação no começo, o que importa mesmo está no final, mas não pulem paragrafos só para chegar logo lá okay?
espero que gostem



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P.O.V. Katniss.

Hoje fazem exatamente um ano desde o fim da revolução! Um ano, não esperava sobreviver nem um dia e aqui estou eu, fazendo um ano que deixei de ser o símbolo da revolução, sem nunca ter deixado se der o símbolo da revolução. Os distritos estão reagindo bem. 80% de tudo que era para ser feito já estava sendo terminado, Peeta estava em estase, a padaria ira ser inaugurada essa semana! Nunca o vi tão agitado, ele anda por todos os lados, falando com as pessoas para irem lá dar uma olhadinha, ele até havia comprado uma fita vermelha e tudo. Outra pessoa que está em estase também é Greasy, o Novo prego foi inaugurado semana passada, Paylor percebeu que com o Novo prego pronto iria ajudar as pessoas do distrito a se estabilizarem de novo. Ele é dividido em três partes, duas na frente e uma atrás na parte da direita na frente fica o açougue, que Simon é o responsável, no lado esquerdo fica um tipo de um mercado, fica o prego que era antigamente, só que muito mais organizado Sebastian era o responsável, e na parte de trás fica a parte que o Haymitch mais gostou do lugar, uma espécie de um bar, quem era a responsável era Samanta, também seria utilizado para fazer festas e comemorações, agora que a paz estava reinando em Panem, tínhamos todos os motivos do mundo para comemorar, foi lá que passamos as festas de fim de ano, uma grande festa para todos que estavam no distrito, foi muito divertido. Greasy trabalhava em todos eles ao mesmo tempo.

Quando acordei aquele dia, Peeta não estava na cama, o procurei pela casa, mas quando cheguei a cozinha encontrei um bilhete pousado em cima do meu arco, e da aljava de flechas.

“Katniss

Estou resolvendo as ultimas coisas para a inauguração, não sei que horas vou voltar, vou tentar chegar sedo, agora que estou fazendo uma coisa que eu gosto, achei que você também devesse fazer, tenho certeza de que a floresta sentiu sua falta no ultimo ano, e tenho certeza de que Simon vai adorar carne fresca no açougue, e eu um bom coelho para um cozido no jantar!

Com amor

Peeta.”

Eu acho que ele tinha razão, desde que voltei eu não cacei muito, na verdade eu não cacei nada, mal estava saindo de casa, e quando comecei a sair, veio a terapia de Peeta, e ele não achava uma boa ideia ficar perto de mim enquanto eu caçava, ele dizia que era muito arriscado. Mas agora que ele vai ficar bastante tempo na padaria eu não sei o que eu vou fazer, acho que acho que acabei me apegando a terapia, de estar sempre perto dele, e agora que vamos passar um tempo separados, realmente não sei como vai ser, por um momento me preocupo, passávamos tanto tempo junto por um motivo, uma terapia que o ajudava se controlar, mas esse pensamento me escapa logo, nós é que levamos de mais ao pé da letra essa terapia, algumas horas longe não vão nos matar. Ou melhor, não vão fazê-lo me matar. Ponho o bilhete de volta em cima da mesa e alisou meu arco, o arco de meu pai. O seguro sentindo seu peso, me lembrando de cada momento que ele salvou minha família da morte, cada vez que ele me trouxe de volta um pouquinho do meu pai. Subo as escadas correndo e me visto, tirando a camisa de Peeta e o short, foi muito sacrifício para mim me acostumar a andar assim perto dele, mas é confortável, tudo o que aparece são as minhas pernas, e eu durmo com o cheiro de Peeta em volta de mim, na camisa e nos braços dele, acho até que outra pessoa pode sentir o cheiro dele em mim de tão perto que temos estado ainda não sei o que isso quer dizer, se estávamos namorando ou não, não trocávamos caricias o dia inteiro, eram raros esses momentos, mas quando aconteciam eram os melhores. Visto uma calça e calço às botas, colocando a jaqueta de meu pai, eu sei que estava calor, e que eu iria derreter dentro dela, mas seria um insulto não usá-la nesse momento. Desço as escadas e pego o arco colocando a aljava nas costas, e saindo.

Dou bom dia para as pessoas que passam, algumas estranham em me ver sozinha e perguntam por Peeta, outras sorriem quando vêem o arco. Agora tenho que passar pelo novo Prego para chegar a campina então aproveito e passo no açougue.

— Ola Simon, como vão às coisas?

— Um pouco paradas, as pessoas ainda não tem dinheiro para comprar carne, elas estão começando a voltar a trabalhar, as lojas acabaram de abrir, a mina é o que mais está dando dinheiro até agora. Mas assim que a fabrica for inaugurada acho que as coisas vão mudar bastante.

— Sim tenho certeza, não vai mais ser as minas que vão dar dinheiro ao 12, vai ser a fabrica.

— Estão construindo um pequeno hospital no norte, perto onde era a sua casa! — eu o encaro, tenho certeza de que não foi conhecidência colocarem um hospital onde uma das únicas medicas do 12 morava, minha mãe não ligou mais desde a ultima vez, acho que ela percebeu que eu não queria falar com ela, ou se ela ligou, Peeta atendeu e não quis me contar. Eu mudo de assunto.

— Estou indo caçar, tem alguma encomenda especial? — eu digo me debruçando no balcão.

— Serio? Está inda caçar? Que maravilha, Peeta e a Padaria, você e a floresta, parecer que tudo está voltando ao normal. Ou pelo menos o mais próximo dele. E o que eu não daria por um guisado de Peru! — ele diz e sinto que ele está salivando só de pensar, eu rio.

— Pode deixar, se eu achar algum, ele é seu! — eu me despeço, bom eu tenho que achar um coelho e um peru, e o que mais estiver na minha mira.

Assim que piso na grama da campina meus pés afundam na grama, eu sinto o cheiro das arvores, e como se fosse um presente de boas vindas um vento forte passa arrancando folhas das arvores que vem em minha direção, tudo está muito verde e colorido, eu adora essa época do ano, é a épocas preferido dos animais para caçar, e é a minha época preferida para caçar os animais. Não resisto a tentação e retiro as botas ficando descalça na grama. Entro mais na floresta e já ouço passos pequenos ao longe, barulhos de aves ao redor, meus instintos estão ligados no 1000% estou atenta a todos os sons, se uma agulha caísse eu ouviria. Entro cada vez mais na floresta, vejo um pelo branco correndo por entre os arbusto, preparo o arco, ele passa correndo por outro, calculo o tempo que ele vai demorar para chegar até o outro, mas eu estou um pouco enferrujada, a primeira flecha passa raspando pela sua orelha, Um coelho com o pelo branquinho. Preparo outra flecha, me escondo, e quando ele passa por mim de novo sem hesitar eu disparo e flecha entra bem no seu olho, uma encomenda a menos, quando o coelho cai, lembro-me de todas as pessoas que caíram do mesmo jeito quando eu as matei, afasto o pensamento, eu já superei isso, não posso voltar atrás. Amarro o coelho e penduro na aljava, cainho vários quilômetros treinando minha mira, e aos poucos consigo minha taca boa de volta, acertei 2 esquilos, mas é quando vejo uma família de perus que eu sorrio, preparo as flechas, 3, flechas, três perus, três segundo para matar cada um. Quando acerto o primeiro o segundo e o terceiro correm, eu me apresso, acerto o segundo quando ele ainda está correndo, mas o terceiro some no meio das folhas, acho que já é o suficiente, 2 esquilos, 2 perus, e o coelho que Peeta pediu. Retiro as flechas e as limpo devolvendo a aljava, limpo a caça e volto.

— Simon você deu sorte! Está na época dessas coisinhas aparecerem por ai. — eu digo colocando os dois perus em cima do balcão.

— Meu Deus Katniss, você é incrível, quanto você quer por eles?

— Por favor! — eu digo revirando os olhos. — Eu não preciso de mais dinheiro, pode ficar. Com esses também! — eu digo colocando os esquilos em cima do balcão também!

— Eu não posso ficar com tudo! Toma pega um pelo menos! — eu pego um dos esquilos de volta porque sei que ela não vai me deixar sair sem ele. — você é uma heroína! A quanto tempo não vejo um peru. você deveria começar a vender por ai essas belezinhas.

— Como eu disse eu não preciso de dinheiro, mas preciso de distração!

— Eu ficarei honrado em receber os frutos da sua distração!

— Então temos um acordo! — eu digo e estico a mão para ele, ele sorri e a aperta.

— Então você é oficialmente membro honorário do açougue!

Eu olho para o relógio atrás dele e vejo que já são 13:30, acho que Peeta já deve estar em casa, vou direto para lá, quando chego não tem ninguém lá, retiro a jaqueta de meu pai e as botas e vou para a cozinha, limpo direto a caça e a começo a preparar, Peeta tem me ensinado algumas coisas, não estou tão boa, não chego nem a ser boa, mas da para sobreviver. Não ouço a porta se abrir, mas ouço o som de passos pesados tentando ser leves, Peeta. Sorrio! Ele realmente está tentando me assustar? Ele vai ter que nascer de novo e menos barulhento para conseguir isso, finjo que não percebo sua presença na cozinha e continuo concentrada na panela no fogo. E não me assusto nada quando ele segura minha cintura, mas me arrepio quando sinto sua respiração em meu ouvido.

— Buh! — ele diz! Eu olho para ele sorrindo e nego com a cabeça.— Serio? Nem um pouquinho?

— você tem que aprender a pisar mais leve se quiser assustar alguém!

— Traído pelos meus próprios pés.

— E eu sei quando tem alguém por perto! Sou uma caçadora, é assim que eu caço!

— Falando em caçar! — ele aponta para o esquilo que eu estava cozinhando, eu guardei o coelho para ele fazer. — você foi mesmo!

— Claro que fui! Foi bom, voltar! E Simon gostou bastante também,

— Simon?

— Sim, agora eu sou membro honorário do açougue! — ele ri.

— você quer ajuda com isso? — eu afirmo e ele começa a me ajudar. — desculpe a demora! Estava tentando recrutar pessoas.

— Conseguiu alguém?

— Sim, um Homem chamado Agenor, mas acho que vou precisar de mais, as pessoas não tem muita habilidade com padarias. Vou tentar achar outras pessoas.

Depois do almoço Peeta me chama para ver a padaria pela milionésima vez, ele insiste que tem algo diferente que eu não vi todos os dias, mas eu gosto de ir lá, nós ficamos conversando pelo caminho, e seus olhos brilham toda a vez que nós chegamos perto de lá, eles radiam quando estamos dentro.

Estávamos andando conversando e rindo em direção a padaria. Peeta estava me contando sobe o Agenor, ele disse que ele tinha um sotaque estranho, e que antigamente ele trabalhava nas minas, mas que ficava sentado martelando uma pedra enquanto os outros trabalhavam! Quando nós ouvimos algo que nos faz parar.

— Peeta?! — chama uma voz doce, e meiga, uma voz de uma garota atrás de nós, nos viramos ao mesmo tempo, e é quando vejo quem é, cabelos longos e loiros com os cachos na ponta, sorrindo, ela sempre sorri para todos, mas não sei porque aquilo me incomodou agora.

— Delly? — diz Peeta, olho para ele e vejo que ele está sorrindo, Delly caminha em nossa direção e quando chega perto ela se joga em Peeta que a abraça forte. — Meu Deus Delly! — depois de alguns segundos, 7 para ser mais exata, sim eu estava contando, ela o solta.

— Katniss! — ela sorri para mim e me abraça também, eu a abraço de volta, e tento retribuir o sorriso.

— Por onde você esteve sua maluca!

— Eu estava no 13! Meu irmão gostou de lá, eu não queria vir para cá sozinha, então fiquei lá com ele. Mas ai eu vi a entrevista de vocês e eu resolvi vir! — que ótimo!

— Ele vai voltar?

— Eu não sei! Ele gostou mesmo de lá, está até namorando acredita? Aquele cabeça oca namorando?

—nós o zoavamos por causa disso sempre que o víamos! — Peeta diz e eles riem, eu sorrio mas perdi o fio da piada.

— Mas e vocês como vocês estão?

— Ótimos está tudo ótimo! Muito melhor do que esperávamos depois de tudo!

— Eu ouvi que você terminou a sua padaria!

— Sim! — Peeta sorri como ele sempre sorri quando falam na padaria. — Estamos indo para lá agora! Vem com a gente que eu te mostro tudo!

Eles vão conversando pelo caminho te chegarmos, de vez em quando eles me colocam na conversa, mas eu estou mai é ouvindo, historias de quando eles eram crianças, historias, do que Delly estava fazendo no 13, historias e mais historias. Quando chegamos à padaria Peeta mostra cada cantinho dela para Delly. Ela elogia tudo.

— Ficou muito bonita a pintura!

— Katniss e eu pintamos tudo durante varias madrugadas!

— Madrugadas?

— Longa historia, depois eu te conto! — ele diz então eles vão para a cozinha e eu resolvo ficar por ali mesmo, os ouço conversando.

O que está dando em mim? Delly e Peeta são amigos a tanto tempo, e lês não se vem a muitos meses, é claro que vão conversar e eu vou ficar um pouco de fora desses assuntos, mas não sei se o que está acontecendo comigo, seja lá o que for, seja porque estou ficando um pouco de fora da conversa, eu acho que é por outro motivo, mas ele é tão idiota que não quero nem pensar.


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Notas finais do capítulo

Bom! espero que não tenho ficado tão chato e que vocês tenham lido até o final.
beijinhos a todos, e amanha tem Taynip! e se tudo der certo mais um capitulo do recomeço!
comentem!