O Recomeço do Sempre escrita por Bru Semitribrugente


Capítulo 21
Eu devo estar maluca


Notas iniciais do capítulo

HAHAHAHAHAHA. imaginem eu rindo a cada comentario de vocês no capitulo passado! kkkkk muito legal fazer suspense em vocês acho que vou fazer isso mais vezes.
Novidades!!!! TAYNIP CHEGOU PARA ALEGRAR A VIDA DOS AMANTES POR MEL.
ela chegou e está cheia do amor adolescente que algumas pessoas tanto amam.
o link lá em baixo. MUITO OBRIGADO A GATA DA MYT FREIIRE PQ ELA RECOMENDO. EU TE ADORO SUA LINDA! SE DIVIRTAM COM O CAPITULO. AHAHAHAHAHAHAH



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P.O.V Katniss

Eu não queria estar gritando, mas eu estava! Só havia uma explicação para tudo o que estava acontecendo comigo, eu estava maluca.

O dia tinha sido cansativo, então me joguei embaixo da água quente por vários e vários minutos recapitulando tudo o que aconteceu no meu dia: 1° Peeta riu do meu excesso de pudor de manha. 2° Tivemos uma sessão normal de terapia com o doutor, que também riu da minha cara. 3° recebemos uma ligação de Paylor, e recusamos o seu convite. 4° recebi uma ligação da minha mãe, senti tanta coisa naquele momento, mas o que eu mais sentia era ódio, sei que não se deve ter esse pensamento sobre uma mãe, mas as coisas eram diferentes com a minha mãe . 5°descobri que Peeta é a minha única família agora. 6° fizemos um acordo de não chorar. 7° carregamos muito peso, e estou exausta, mas a padaria está ficando incrível. 8° eu quebrei a promessa de não chorar. 9° Eu estou ficando maluca, essa é a única explicação descente.

Cá estou eu, chorando e gritando, sem querer estar chorando e gritando. O que causou os meus gritos e choros? A minha mente perturbada! Em pleno meio do meu banho, eu sinto uma presença no banheiro, olho para trás e do meio do vapor da água quente eu vejo Cato parado diante de mim com sua espada em posição de ataque, ele me ataca e eu pulo para trás esbarrando a prateleira de xampu que despenca e cai na minha cabeça, eu sinto uma ardência, coloco a mão na testa e vejo que ela está cortada. Olho para o meu agressor, não tem nada lá além de vapor! Deve ser só o cansaço, eu penso, abro o boxe para me certificar, não tem nada lá também. Termino o meu banho e me enrolo na toalha para sair,quando me levanto depois de pegar a minha roupa na tampa do vaso, olho meu reflexo no espelho e atrás de mim está Snow, refletindo aquela barba branca e olhos de serpente pronta para atacar. De vagar pego a vassoura que fica no boxe, e me viro rápido batendo o cabo da vassoura onde estaria Snow, mas não tem nada lá, olho em volta e um pássaro preto passa voando por mim, eu abaixo a cabeça, outro passa voando entre as minhas pernas, então eles começam a fazer barulho, gritos estridentes, todos os gritos que eu ouvi das pessoas no meio da revolução, mais alguns passaros aparecem gritando, eu tento bater neles com o cabo da vassoura, e acabo quebrando o pote de vidro que guardava as escovas de dentes, minha e do Peeta, e quebrando o suporte de toalha que cai em cima do vaso fazendo um barulho estridente, tropeço na toalha de Peeta que caiu do suporte e caio, os pássaros zunem na minha cabeça, eu grito e tento acertá-los com a vassoura, e acabo batendo a vassoura no espelho que se estilhaça e os cacos vem para cima de mim, os sinto me cortando e grito, grito varias e varias vezes, para tentar abafar o som dos pássaros, e de repente eles param e só eu estou gritando com a cabeça entre as pernas e as mãos nos ouvidos, para de e gritar, e ouço o som de alguma coisa se chocando contra a porta,ainda tem um grito, mas não é dos pássaros.

— Katniss! Katniss abre a porta! Sai da frente da porta Katniss! — a quanto tempo ele estava ali eu não sei, eu quero me levantar e dizer que está tudo bem, mas eu não consigo nem tirara a cabeça do meio dos joelhos, mais um estrondo e a porta arrebenta, um Peeta desesperado aparece ele nem se preocupa com a bagunça ele se joga no chão ignorando os cacos e segura. — Meu Deus Katniss, o que aconteceu, olha só para você! Katniss? — ele puxa minhas mãos do ouvido e me faz olhar para ele, eu estou chorando, não sei quando comecei a chorar, mas não consigo parar. — Katniss? O que aconteceu aqui, olha só para isso! — ele não estava falando do banheiro, ele pegou meu braço e me mostrou, ele estava cheio de cortes que sangravam, alguns pequenos cacos tinham se fincado em mim, só agora que começo a sentir a dor, minha pele que já era sensível o bastante está reclamando de todo esse atrito e até as partes que não estavam com cortes sangravam por conta própria. — Vem cá! Vem vamos da um jeito nisso, não se preocupa. — ele pega minhas mãos e me puxa com delicadeza, eu tento falar, mas as lagrimas me impedem, se eu abrir a boca, sei que a única coisa que vai sair de lá vão ser ruídos guturais.

Eu me mecho as poucos, recuperando a sanidade, olho em volta, está tudo quebrado, o vidro do boxe tem uma rachadura de baixo a cima, o vidro da janela também, o espelho está destruído, toalhas e tapetes estão embolados no chão, junto com nossas escovas e cacos e mais cacos de vidro. Os pássaros não estão mais lá, nem Snow, e nem Cato. Vejo que estou de toalha e mesmo sendo uma coisa boba para se preocupar agora eu solto uma das mãos dele e seguro a toalha com força, ele na percebe, ou não liga deve estar mais preocupado comigo, eu devo estar parecendo uma garota de filme de terror. Ele me senta gentilmente na cama, e então se desespera.

— Ai meu Deus, você está sangrando muito! — se eu estivesse vendo tudo em câmera lenta, ainda estaria rápido, demais, o vejo correr do banheiro para o quarto da minha mãe, então ele desce na cozinha e volta, e todas as vezes que sai do quarto volta com alguma coisa, quando ele para quieto no quarto de volta a cama está lotada, de curativos, remédios, toalhas, vasilhas e mais vasilhas de água,e um kit de primeiro socorros, que só isso já teria sido o suficiente. Ele puxa meu braço e pega uma pinça no kit e começa a tirar os cacos que estavam doendo muito, mas já senti dores muito piores.

— Deixa que faço isso! — é a primeira coisa que consigo dizer. Tento pegar a pinça, mas ele não deixa.

— Não é o mínimo que eu posso fazer, me desculpa me desculpa — olho para o seu rosto, ele está com os olhos vermelhos. Eu não entendo quem está machucada sou eu. Mas ele não me dá tempo de perguntar. — Me desculpa, eu devia ter entrada quando ouvi o primeiro grito, mas eu não consegui, a outra parte gostou de te ouvir gritando, eu comecei a ver coisas que eu não queria! Eu tentei parar, mas não deu, e ai você começou a gritar mais, e eu não tive escolha eu tinha que parar, mas eu não consegui, quando eu consegui já era tarde, me desculpa. — eu seguro seu rosto, as lagrimas rolam por ele, eu queria abraçá-lo, mas meu corpo está doendo muito.

— Não foi culpa sua! — eu obrigo as palavras a saírem. Enquanto limpo as lagrimas dele com o polegar, deixando uma mancha de sangue em seu rosto, olho para minha mão e ela inteira está com sangue, a prendo na toalha, que só agora fui perceber que está cheia de manchas vermelhas.

— O que aconteceu lá dentro Katniss? — ele limpa as lagrimas com as costas da mão e volta a tirar os cacos.

— Eu não sei! Eu vi...

— Você viu o que?

— Eu não sei dizer, eu vi coisas, mas não como as coisas que eu sei que você vê, não foram imagens, eram reais, ou eu achava que eram, pareciam ser.

— O que eram!?

— Eram as coisas que eu costumo, ou costumava ver nos meus pesadelos. Eu vi Cato me matando. Eu vi Snow me observando, eu vi e ouvi os gaios tagarelas, voando por mim, e pronunciando os gritos que eu ouvi por todo o lado durante a revolução, eu não queria gritar, me desculpa ter te apavorado.

— Não me peça desculpas, olha só para você, você está sangrando, se não tivesse gritado eu te acharia maluca. — ele termina de tirar os cacos do braço direito e o vira com cuidado para ver se não tem mais nenhum. Então ele pega o pano que estava mergulhado na tigela de água e passa delicadamente no meu braço tirando o sangue. — Essa nossa pele não ajuda muito! — eu sempre me esqueço, a pele dele era igual a minha, ele também estava perto demais do bombardeio. Ele passa para o outro braço, quando ele termina de tirar os cacos dos meus pés, ele se levanta e me olha. — Tem mais algum?

— Eu não sei! — eu me levanto por um momento me esquecendo de que estou de toalha, mas quando me lembro seguro forte com as duas mãos, elas ardem com o gesto. — Eu acho que vou tomar outro banho, se tiver sai com a água. Deve ter algum no meu cabelo.

Peeta prende uma toalha na porta do banheiro e outra na porta do boxe, e fala para não colocar na água quente porque vai piorar, eu sei, disso, minha mãe era medica, mas acho fofo o cuidado dele então não digo nada. Tomo banho trincando os dentes para não fazer nenhum som quando passo o sabonete pelas feridas para desinfetar, porque sei que se eu der um pio Peeta vai irromper pelas toalhas, e agora eu não estou enrolada em uma, quando desligo o chuveiro uma mão aparece segurando alguma coisa na porta, eu pega e mão vai embora, é um roupão de algodão, da época em que eu ficava nua por baixo dele enquanto minha equipe de preparação arrumava meu cabelo e a maquiagem. Visto as roupas de baixo, e coloco o roupão amarrando forte para não abrir de jeito nenhum. Sacudo os cabelos para ver se não tem mais nada, tomando cuidado onde piso.

Quando saio do banheiro Peeta já arrumou todas as coisas que estavam na cama, o no colchão dele estavam as coisas para trabalharmos no livro. Ele me senta na cama de volta e pega o kit de primeiros socorros e começa a fazer os curativos nos cortes mais profundos e passar o remédio nos menos profundos. Quando ele está terminando, fazendo o curativo na ferida “causada por Cato” eu olho para além dele, e vejo uma pelagem alaranjada passar por trás dele, me retraio, eu já vi essa pelagem antes, mas não pode ser, eu balanço a cabeça, não isso não é real.

— Katniss?

— Ta tudo bem. — a pelagem volta, tento ver se é, mas não consigo passa rápido demais. A ignoro. Peeta termina e deposita um beijo por cima do curativo. — você sabe que essa historia não funciona.

— Não custa nada tentar! — ele diz sorrindo, então vai para o seu colchão e pega o livro depois volta para a minha cama. Seu colchão, sua escova de dente, sua toalha, ele tem coisas demais nessa casa, até uma gaveta com roupas no armário do banheiro ele tem, mas eu não me importo, eu gosto de ter movimento nessa casa além do meu.

Nós trabalhamos no livro por mais alguma horas, e o tempo todo eu via a pelagem laranja passar. E o resto da noite nós ficamos conversando sobre tudo, menos minha mãe, as visões de Peeta, as minhas visões, se é que eu as posso chamar assim.

— Nós dois quebramos! — ele diz.

— Espelhos? É nós dois quebramos espelhos! — ele ri.

— Não! A promessa, do dia sem choro!

— Ah, isso também!

— você está toda cortada e com alucinações na mente e mesmo assim consegue fazer ironia nas coisas, você é uma inspiração de superação!

— Olha quem fala! Depois de tudo, ninguém te esperava te ver assim tão....

— Não tão ferrado?

— É! — eu rio.

— O que será que está acontecendo Katniss? Por que agora isso?

— Eu não sei! Acho que é um efeito colateral atrasado!

— Muito atrasado. Quase 10 meses! — eu bocejo e ele se levanta.—Hora de dormir.

— Ainda está cedo para você! — eu olho no relógio, são 02:15

— Foi um dia cansativo, tenho certeza de que eu vou dormir fácil.—ele vai para o banheiro para trocar de roupa, o armário com as roupas dele fica perto da porta, ou melhor da toalha, a luz do banheiro deixa a sombra dele na porta, eu eu rezo para que a minha não tenha aparecido tanto quanto a dele está aparecendo, viro de lado e vejo a pelagem passar bem preto de mim, dou um pulo e esqueço que estava na beira da cama e caio dela. — Katniss?

— Eu to bem, só tropecei e cai da cama! — ele ri. É melhor não falar que eu estou pirando de volta. Ele volta com a roupa habitual que ele dorme, a bermuda e a blusa preta, e se deita no colchão, a luz como sempre fica acesa, no começo eu tinha dificuldade para dormir no tão claro, mas já acostumei. Deito de costas na cama, na beira, como me acostumei a fazer, porque enquanto não pego no sono fico observando Peeta dormir, me viro com a cabeça para o teto e o pelo laranja esta de volta, sinto um baque na cama e olho para frente, minhas suspeitas estão confirmadas, um dos macacos, da segunda arena, os que mataram a morfinacea, estão vindo lentamente em minha direção, puxo meu pés devagar, enquanto ele se aproxima, ele não é real, ele não é real. Eu tento dizer a mim mesma, mas então ele me ataca eu começo a me debater na cama, sinto a respiração dele em cima de mim, e fecho os olhos, ele está segurando meu braço, ele está rosnando para mim, abro os olhos, e não é o macaco, é Peeta, ele segura meu pulsos para que eu não me debata e seu rosto está acima do meu por isso a respiração, mas ele não está rosnando, ele está falando.

— Está tudo bem! Ta tudo bem. Seja lá o que for não é real, não é real!— ele vê que eu me acalmei e me solta devagar, eu pulo em seu pescoço e os abraços, ele me abraça de volta.

— O que está acontecendo comigo Peeta?

— Eu não sei, mas está tudo bem agora! A gente vai conversa com o doutor amanha, e ele vai falar o que você tem.

— E se ele me fizer ir lá, na capital para saber? — ele fica em silencio por um tempo.

— Então eu vou com você!

— Eu não vou fazer você ir à capital, você não foi nem quando você devia ir, por que iria comigo.

— Porque eu não vou te deixar sozinha lá, e seu nós dois precisarmos ir, nós vamos ter um ao outro o que já vai ser mais do que eu esperava se eu fosse sozinho.

— você não teria ficado sozinho, eu teria ido com você. — isso não é mentira. — Um ajudando o outro lembra?

— E é por isso que se você precisar ir, eu vou junto. Anda vamos tentar dormir. — ele me solta do abraço, e eu o seguro.

— Peeta? — eu sei o que eu queria, eu já fiz isso antes, não sei por que estou com tanta vergonha agora!

— Sim?

— você pode... Dormir aqui comigo? — ele me olha, sua expressão é complicada de explicar.

— Eu não acho que seja seguro...

— Por favor! Só hoje, eu não vou conseguir dormir... — sem você aqui, eu queria dizer, mas não disse, eu devia ter dito.

— Tudo bem! — eu queria que ele tivesse me dito sempre. Assim como eu sei que ele queria que eu tivesse terminado a frase anterior. Ele pega o travesseiro dele e coloca na cama, seria um privilegio dormir na mesma cama que Peeta outra vez, mas eu não esperava que ele fizesse o que ele fez, eu achei que nós iríamos deitar e dormir, mas ele se aproxima de mim e me abraça, colocando seu braço como apoio na minha cabeça, eu não reclamo claro. — Bom dia Katniss!

— Bom dia Peeta!


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Notas finais do capítulo

ignorem a loucura minha nas notas iniciais.
aqui está o o link de Taynip:http://fanfiction.com.br/historia/465005/TayNip_O_Amor_de_Uma_Nova_Geracao/
e AAAAAHHH A PRIMEIRA NOITE DELES!!!!!!
comentem.
adoro vocês
adoro o comentario de vocês
e adoro mais ainda recomendações (indireta)