O Recomeço do Sempre escrita por Bru Semitribrugente


Capítulo 11
Voltando a ativa!


Notas iniciais do capítulo

Oi. Eu estou de volta, e eu sei eu sei, eu estou atrasada. Desculpem pelos erros de ortografia dos últimos capítulos, eu vou postá-los de novo, fazer um capitulo no bloco de notas não é fácil não. E o pior é que eu não tinha tempo nem de corrigir, porque eu tinha mais ou menos uma hora para escrever e postar. Queria muito agradescer a Beth Mellark por recomendar a fic antes mesmo de ela ter acabado, essa foi a primeira recomendação que eu tive nessa e a 3 que eu tive em todas, eu sei são poucas comparando ao que outras pessoas tem mas, eu já fico super feliz só de ver o numero se aproximando do 5000 nas visualizações.
espero que gostem.



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P.O.V Katniss.

Não sei nem explicar como eu me senti naquele momento. Quando Peeta tirou a venda e eu percebi onde eu estava. A calmaria, onde as maquinas dos trabalhadores não são ouvidas, onde o barulho das crianças também não, onde o cheiro de cimento e ferro não alcança, eu estava no meu refugio, eu estava em casa, na minha floresta, e pude sentir isso mesmo antes de Peeta tirar a venda. Quando ela caiu eu olhei em volta, como era possível aquilo tudo ter sobrevivido a bombardeios, a pessoas pisoteando. Tudo estava intacto, a grama estava alta, e tinham flores brotando, eu me ajoelhei e meus pés sumiram na grama alta, eu a senti com os dedos, eu acariciei uma flor que brotava perto de mim, aquilo era o que eu precisava para acordar, ver que o meu mundo, o meu verdadeiro mundo, estava se reerguendo, se até as plantas da floresta estavam reagindo acho que já era hora de eu fazer o mesmo. Tudo aquilo serve como um energético para mim, qual foi a ultima vez que eu estive na floresta, na minha floresta? Quando estava gravando o prontopop para 13 quando meu parceiro de caça ainda era o meu parceiro de caça. Eu me levanto, já é a hora de reagi, eu me sinto muito melhor, o cansaço nas minhas pernas, a dor nos olhos tudo se foi, e eu não teria conseguido nada daquilo sem ele, eu me viro e o encaro por alguns segundos, medindo as conseqüências do que estou prestes a fazer, talvez não aconteça nada, passei a maior parte do dia de mãos dadas com ele e não aconteceu nada. De mãos dadas com ele, nunca pensei que fosse ouvir essa frase outra vez, mas eu confesso que só tive forças para dar mais alguns passos porque as mão dele estavam um puxando. Então eu caminho em direção a ele, ele mede meus movimentos, e se surpreende quando eu pulo em seu pescoço e o abraço, por algum tempo eu o abraço sozinha, mas depois do susto ele me abraça de volta.

— Obrigado Peeta!

— você não precisa me agradecer, eu não fiz na...— eu o interrompo e saio do abraço.

— você fez tudo! Fez de tudo para me tirar de casa, e conseguiu você fez mais do que eu esperava que fizesse depois de tudo o que aconteceu, você me ajudou quando ninguém mais o fez. E então eu tenho sim que te agradecer! — nós no encaramos, olhos nos olhos, vejo as pupilas dele se dilatarem e contraírem, isso nunca aconteceu antes, o que será que esta acontecendo com ele? Ele foge do meu olhar e sacode a cabeça.

— De nada! — ele me diz. — você quer voltar?

— Quero apesar de tudo isso me fazer bem, vai demorar um pouco para eu me acostumar a todo esse espaço, acho que me adaptei ao confinamento.

— Vem vamos passar na obra de Greasy para ela ver que você saiu. Ela vai ficar feliz, devia agradecer a ela também, eu não fui o único a te ajudar, ela tem te ajudado a muito mais tempo que eu.

— Vou fazer isso! — nós caminhamos de volta, mas ele não pega a minha mão ele sacode a cabeça varias vezes enquanto estamos subindo de volta para a praça, ele pega a venda e começa a dar vários nós. Eu conheço essa técnica, Finnick ensinou para mim também. — Tem alguma coisa errada Peeta. — ele sacode a cabeça mais uma vez então me olha nos olhos, dilatados, contraídos, dilatados, contraídos.

— Não, é só uma dor de cabeça. — isso não parece ser verdade, porque outro motivo ele estaria fazendo nós na venda?

Subimos de volta e ele me leva até uma grande construção, um sobrado, na rua atrás da rua que fica o Novo Prego que Peeta me mostrou mais cedo. Exatamente atrás do Prego fica o sobrado onde as crianças netas de Greasy brincam na frente dos tijolos empilhados.

— Mariliza, saia da frente desses tijolos que eles podem cair em cima de você! — grita um homem que está carregando sacos de cimento para perto de uma maquina que reconheço como Simon, bem mais velho do que eu me lembrava, a garota mostra a língua para o pai e encosta na pilha de tijolos. Ela deve ter no máximo 5 anos. — Maria Eliza, estou te avisando se eu tiver que ir ai... — a garota mostra a língua de volta e o pai começa a andar em sua direção então ela corre, nos vê e pula nos braços de Peeta. Ela a pega.

— Aprontando de novo Mariliza?— ele pergunta, ela sorri. — Essa aqui é a Katniss! Lembra que sua avó te contou sobre a garota da rebelião?

— Tordo!! — ela diz e sorri para mim. Ela é muito pequena menor do que eu imaginava vendo de longe, ela tem cabelo ruivo e liso e sardas na bochecha, deve ter puxado a mão, porque não vejo nada de Simon nela.

— Isso! Ela mesma! — diz Peeta. — Katniss, essa é Maria Eliza! Mas para encurtar pode chamar de Mariliza!

— Ola! — ela sorri para mim e não posso deixar de sorrir de volta. Então ela estica os braços para mim, e Peeta a me oferece.

— Não, eu não sei segurar eu... — mas ela já está nos meus braços, é mentira, eu sei segurar, carreguei Prim varias vezes quando era criança, mas eu não estava mais acostumada a isso, ela era leve, e sorriu para mim, não pude evitar sorrir de volta.

— Mariliza! — a mãe dela a chama e eu a coloco no chão e ela corre para dentro do sobrado em construção, é bem grande maior do que todas as casas que eu vi até agora, acho que é pelo fato de morar varias pessoas nele.

— Kat, Kat! — agora a filha que eu já conheço aparece, Alicia vem correndo para mim, com o irmão mais novo, que parecia ser só um pouco mais velho do que Mariliza vindo atrás. — você saiu!

— É eu sai! Já era hora.

— Mamãe disse que quando a casa tivesse pronta eu podia ter um gato! Agora eu só preciso arrumar um!

— Eu até te daria o meu, mas ele é meio que importante.

— Ali! Onde está seu pai? — Greasy aparece a se surpreende quando me vê! — Ai meu Deus! Katniss! — ela me abraça, — Bom trabalho garoto! — ela bagunça o cabelo de Peeta. — Ali vai chamar seu pai para a vovó. — A garotinha sai correndo e a sombra que é seu irmão a segue. — Estou tão feliz por você estar aqui!

— Obrigado Greasy, por tudo! Se não fosse por você eu se quer teria sobrevivido! Eu te devo para o resto da minha vida!

— você não me deve nada! — vejo Peeta sacudir a cabeça mais uma vez e então e tropeça sem se quer estar se mexendo.

— você está bem? — eu pergunto.

— Estou é só a dor de cabeça, está aumentando.

— Tudo bem, acho que é hora de voltar! Tchau Greasy. De tchau para seus filhos.

— Pode deixar.

Depois disso voltamos andando apara casa, ele ainda está fazendo e desfazendo os nós na venda.

— Eu poderia vir ajudá-los, não entendo muito de obras, mas eu devo muito a eles, a você também, você não precisa de ajuda na padaria?

— Não precisa, eu mesmo não faço quase nada lá. Mas é porque a capital mandou os operarias, mas acho que seria bom você ajudá-los, eles tem bem medos operários lá. E vai te distrair e te ocupar.

— Amanha eu vou ver o que eu posso fazer.

— Mariliza gostou de você! — ele diz sorrindo. E por um tempo ele para de fazer os nós.

— Ela gosta mais de você, todos gostam mais de você!

— Isso não é verdade, eu não sou o tordo! — e dizendo isso, suas pupilas mudam de novo, permanecem um tempo dilatadas, então ele sacode a cabeça e volta a fazer nós, em silencio, até chegarmos na frente da minha casa. O sol está se pondo, o céu está laranja, da cor que costumava ser a favorita dele.

— Olhe! — eu aponto para o por do sol, e ele se vira para ver.

— Agora eu sei por que ela era a minha favorita, essa cor! É lindo! Não dava para ver nada disso no 13, muito subterrâneo, e nem na capital, muito prédio, sabia que esse é o primeiro dia que tem um sol desse jeito, tão vivido, acho que ele sentiu a presença da garota em chamas e resolveu brilhar mais.

— Minha presença não causa aparecimento, causa fugas!

— Ninguém fugiu de você hoje! Você deveria parar de pensar desse jeito, esse era o objetivo de tudo isso.

— Eu sei, velhos hábitos! — ele tropeça de novo. — Você deveria ir para a casa e dormir um pouco.

— Vou fazer isso! Depois eu volto para fazer o jantar.

— Tudo bem, acho que ainda tem alguma coisa do almoço, pode dormir, você precisa, eu te devo algumas horas de descanso. — ele afirma e começa a ir em direção de sua casa. — Peeta! — eu o chamo quando estou quase entrando ele se vira. — Obrigado de novo!

— Não há de que! — então nós dois nos separamos.

Vou para cima e tomo um banho, e revejo tudo o que aconteceu no dia. Ainda sinto a grama em mim, o cheiro do mato, ainda vejo as vilas sendo construídas quando fecho os olhos. É hora de se reerguer, todo o distrito estava dizendo isso, eu só precisava sair para ouvir!

Quando desço como alguns pãezinhos de queijo quando o telefone toca, eu o atendo.

— Alo!

— Katniss Everdeen! — Dr, Aurelius diz.

— Eu sai Hoje! — eu digo de imediato

— Isso é bom! O que foi que foi que você fez?

— Peeta me levou para ver como está o distrito!

— Peeta? Isso é melhor ainda! Como ele está?

— Eu não sei direito! —é a minha chance de saber sobre o que está acontecendo com os olhos dele e sobre os tropeços. — Tem uma coisa acontecendo com os olhos dele. Com as pupilas. O que é isso?

— você tinha me dito que ele tinha te contado quase tudo sobre esse assunto. — droga. Falo a primeira mentira que me vem.

— é, ele me contou Mas eu não entendi direito. Ele não é um medico formado.

— Lembra que eu te disse que para ele é como se tivessem dois dele dentro e um só?

— Sim!

— Quando a parte modificada assume, as pupilas se dilatam porque essa parte assume a visão, é como se ele estivesse no escuro, e é isso que acontece com as pupilas quando ficamos no escuro, para ele, essa parte decide o que ele vai ver então as pupilas se dilatam, e quando ele volta, elas se contraem, porque é como se estivéssemos no escuro e de repente alguém acendesse a luz.

— Então quando ele está com a pupila dilatada ele está....

— Sim, me admira que você não tenha compreendido isso quando ele lhe falou, é tão simples.

— Pois é! — então ele estava tendo uma recaída, mas estava lutando contra ele, por isso os olhos ficavam mudando. — A terapia de Finnick, ele ainda está fazendo aquilo.

— Sim, sim, eu o aconselhei a continuar, distração, esse Odair era muito inteligente. — sim ele era. — Como você está Katniss.

— Eu me sinto melhor, vou voltar a ativa, estou me sentindo bem para voltar a vida.

— Fico feliz que esteja bem! Agora só falta um amante desafortunado para estar bem!

Ele desliga e eu desligo. Peeta me ajudou a estar bem, agora era minha vez de ajudá-lo


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, as coisas vão esquentar daqui para a frente, mas não do jeito que vocês estão pensando, do jeito que vocês estão pensando só depois do capitulo 15.
Obrigado por tudo.
amo vocês de coração, comentem nem que seja uma carinha feliz, vocês não sabem o quanto cada comentario é importante para o futuro de um fic