Longed for Love escrita por Su


Capítulo 7
Hope


Notas iniciais do capítulo

Boa noite minhas lindas, bom não vou me prolongar aqui não, mas preciso falar então pensa numa pessoa feliz e multiplica. Pensou? sou eu. Motivo? ganhei três recomendações lindas de três pessoinhas muito especiais: Vihh Cullen, Estrela Pyllar e Esme M.C. meninas de verdade, eu adorei e como agradecimento ai esta um cap fresquinho pra vocês e espero que gostem.

— boa leitura

PS: amo muito vc branquela e saudades monstruosas aqui



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/453020/chapter/7

POV’S Carlisle

Eu e Esme ficamos tão abalados que acabamos esquecendo dos nossos netos, então terminamos nosso café e eu tomei um banho e me troquei e ela já estava a minha espera com a mesma roupa de ontem.

– Vamos? – eu disse.

– Vamos, mas antes agente tem de passar na minha casa olha meu estado. – ela disse apontando pra si mesma e estava linda como sempre apesar dos olhos inchados, mas ela ainda estava com a roupa do funeral e isso poderia prejudicar os bebes que estavam numa uti.

Passamos na casa dela e ela me mandou entrar e eu fiquei esperando na sala e aproveitei pra ficar vendo um álbum que tinha em cima da mesa de centro e ali tinha fotos lindas, Esme com Bella quando ainda era um bebe depois ela sozinha sempre muito bonita e feliz e pelas fotos pude perceber a falta que aquela garota faria, Esme era tão grudada com ela quanto eu era com meu filho.

– Podemos ir? – ela disse e eu me virei e quase babo ela estava linda com uma saia curta de cintura alta e uma blusinha por dentro, os cabelos presos num coque bagunçado e óculos escuros.

– Tudo isso são pro nossos netos? – disse forçando um sorriso e ela retribuiu.

– É pra você também. – ela piscou pra mim e fomos pro carro dela e eu dirigi.

Chegamos no hospital e todos me olhavam com pena e eu fique desconfortável com isso e abaixei a cabeça.

– Ta tudo bem. – Esme disse percebendo meu estado e segurou minha mão e me dei conta de tão forte que aquela mulher era, ela tinha tido a mesma perda que eu e estava ali me apoiando como se nada tivesse acontecido com ela. Fomos ate a recepção.

– Agente precisa ver nossos netos, acho que eles estão na uti neonatal. – ela disse.

– Um momento. – a secretaria fez algumas ligações.

– Pode subir e doutor cinto muito pelo ocorrido. – ela disse pra mim.

– Obrigado. – disse e sai dali e fomos pro elevador.

Chegamos na uti e tivemos que passar por uns procedimentos pra entrar, lavagem das mãos, colocar avental, toca e mascara e então uma das enfermeiras veio nos receber e foi nos levando pelo corredor a fora e os quartos todos de vidro mostravam umas criaturinhas tão pequenas e cheio de aparelhos, eu estava acostumado a ver isso sempre, mas Esme nem tanto ela parecia assustada.

POV’S Esme

Fomos pro hospital e Carlisle estava mal, também perder seu filho no seu ambiente de trabalho não deve ser nada agradável e todos passavam por ele e diziam sentir muito, mas duvido que sentissem mesmo porque a maioria ali não tinha dado nem a cara no enterro. Fomos pra uti e quando a enfermeira estava nos levando pra uma das salas eu comecei a reparar que tinham bebes muito mal ali, eu sei que estavam numa uti, mas estava me dando um aperto no peito e se os bebes estivessem muito mal? E se eu perdesse eles também?

– Ei ta tudo bem. – Carlisle disse pra mim e eu fiquei mais aliviada.

Finalmente chegamos na sala e lá tinham vários bebes, tinha algumas mães também com seus pequenos bebezinhos nos braços, algumas tristes outras felizes.

– Por aqui. – a enfermeira disse nos levando pra um dos cantos onde tinha duas incubadoras lado a lado e quando me aproximei tive as lagrimas já começaram a cair, mas não era um choro de tristeza e sim de felicidade. Quando cheguei mais perto pude ver duas coisinhas pequenas e branquinhas quase transparentes pareciam minha Bella quando nasceu, os dois eram bem cabeludos, um que eu supus ser o menino estava se remexendo todo mesmo tendo um monte de fiozinhos ligados a ele.

– Esse aqui é o nosso meninão e já vou avisando que ele da um trabalho, hoje mesmo ele sacou a sonda e agente teve de passar de novo acredita? – a enfermeira disse pra gente e eu dei risada pelo jeito ele era levado.

– Oi meu amor. – disse perto de um dos buracos que acho que eram pra enfiar as mãos pra mexer nele.

– Da um oi pros seus avós aqui. – Carlisle disse se abaixando atrás de mim e a criaturinha mais linda abriu os olhinhos e focalizou na nossa direção e os olhinhos eram um azul igual do Carlisle.

– Ele é tão lindo. – eu disse.

– Vem ver a nossa menina. – a enfermeira disse indo pra outra incubadora e eu e Carlisle fomos a acompanhando e nossa menina era bem parecida com o irmão, alias os bebes são bem parecidos sendo gêmeos ou não, mas ela tinha os traços mais delicados e parecia calma.

– Ela parece bem calminha. – Carlisle disse.

– E é, se deixar ela dorme o dia todo ate tomando banho ela consegue dormir. – a enfermeira disse e eu ri, estava emocionada.

– Agente pode pegar eles? – perguntei.

– Claro, mas tem de colocar luvas. – ela me deu um par de luvas e outro pro Carlisle, eu peguei a menina e ele o menino e não sei quem estava mais bobo eu ou ele, nos só conseguíamos rir. – Vou aproveitar que vocÊs estão aqui e vou chamar o medico deles pra falar com vocês.

– Tudo bem. – Carlisle disse.

– Eles são as criaturas mais lindas que já vi na minha vida. – eu disse olhando pro Carlisle.

– Pelo jeito vai ser uma avó coruja. – ele disse me enchendo.

– Olha quem fala, ta quase babando em cima do meu neto. – eu disse e ele gargalhou como nunca tinha visto antes e ele ficava lindo sorrindo só pra constar.

Ficamos com eles mais alguns minutos ate que com a enfermeira veio um senhor um pouco mais velho que devia ser o médico e a outra... como era o nome dela mesmo? Irina a que estava dando em cima do Carlisle no outro dia e que pelo visto era bem “amiga” dele, pois tinha tomado conta de todo o processo do enterro.

– Carlisle quanto tempo. – o médico disse e os dois se abraçaram como velhos amigos a Irina me olhou de canto de olho.

– Oi. – nojenta pensei.

– Ola. – disse.

– Você deve ser a namorada do Carl né? Ele nunca te apresentou pra gente. – o medico disse vindo na minha direção e me prendendo num caloroso abraço e eu fiquei vermelha, olhei por sobre o ombro e vi a Irina falando com Carlisle e segurando a mão dele e devo admitir que senti uma raiva por isso.

– Prazer em conhece-lo, mas eu não sou namorada do Carlisle não. – eu disse.

– Ela é a vó dos bebes por parte de mãe. – Carlisle completou vindo pra perto de mim.

– É um insulto chamar uma criatura tão jovem e bela de vó. – ele disse me deixando sem graça.

– Obrigada.

– Eu também sou novo. – Carlisle disse e eu ri.

– Só não é bonito vamos combinar. – o médico disse.

– E bonito sim Fernando. – Irina disse fazendo Carlisle rir sem graça.

– Vamos deixar de papo e vamos aos bebes. – ele disse e já foi continuando – Os dois estão ótimos e só estão aqui pra ganhar um pouco de peso porque nasceram prematuro, mas nada que não se resolva em poucas semanas, eles precisariam ser amamentados pra ganharem peso e também anticorpos e por enquanto eles até estão recebendo pouco a pouco do nosso banco de leite, mas eu estava conversando com Irina e ela se propôs ajudar não foi? – disse olhando pra Irina.

– Não sei se seria o ideal, mas como agente é amigo – ela disse a parte do amigo olhando pro Carlisle – e sei de tudo que ocorreu, como você sabe meu bebe esta com uns quatro meses e eu poderia ceder leite pros dois ou ate mesmo amamenta-los se você quiser.

– Nossa Irina nem sei como agradecer. – Carlisle disse, mas eu já cortei essa mulher não ia de forma alguma amamentar meus netos.

– Não tem outro jeito doutor? – disse olhando pro Fernando e ignorando Carlisle e Irina.

– Tem sim, mas não sei se é o mais fácil.

– Pode falar. – Irina me fuzilava com o olhar.

– Seria dar umas injeções de prolactina em alguém que se dispusesse a amamentar os dois.

– Ótimo, eu faço isso. – disse logo de uma vez, se alguém ia ter esse contato com os dois esse alguém ia ser eu.

– Esme, mas você tem seu trabalho suas coisas, é complicado amamentar ainda mais gêmeos. – Carlisle disse.

– Eu já amamentei e sei muito bem como é. – disse pra ele. – E Irina obrigada por se oferecer, mas não vamos precisar da sua ajuda. – disse pra ela.

– Imagina, só queria ajudar. – o celular dela tocou. – Tenho que ir chegou uma ocorrência pra mim. – ela disse e saiu rapidinho dali.

...

POV’S Carlisle

Nos ficamos no hospital por mais algumas horas, Esme fez alguns exames de sangue pra saber se teria condições de amamentar e o medico deu uma receita pra comprar as injeções e me explicaram tudo direitinho, Esme me surpreendia mais a cada momento, Irina se ofereceu pra ceder um pouco de leite ela tinha uma menininha linda com quatro meses vinda de uma produção independente e achei o gesto dela muito lindo, mas Esme não gostou nada e praticamente fuzilou Irina com o modo que a olhou. Achei engraçado ela toda ciumenta com os bebes, depois vimos algumas coisas sobre a certidão de nascimento deles e também a questão da guarda deles que nos nem precisamos decidir nos iriamos cuidar deles juntos e isso era inquestionável. Colocamos o nome que Edward e Bella tinham escolhido e os nomes ficaram: Ethan Platt Cullen e Amy Platt Cullen.

Eu estava dirigindo a caminho da casa de Esme e ela estava toda distraída mexendo no celular e rindo com o que olhava.

– O que tem de engraçado ai? – disse e ela me olhou.

– Eu tirei umas fotos do Ethan e da Amy eles são tão lindinhos.

– São mesmo, os bebes mais lindos que já vi. – eu disse e ela riu.

– Depois eu que sou a coruja né Carlisle? – eu ri. – E as injeções?

– Agente vai passar numa farmácia pra comprar.

– Entendi.

– Mas quanto tempo será que vai demorar pra fazer efeito?

– Uma semana no máximo.

– Que bom. Você acha que a Bella ficaria feliz com isso? – ela me fitou novamente ficando triste.

– Tenho plena certeza disso. – peguei a mão dela e segurei. Nos ficamos assim ate que chegamos na farmácia e eu desci do carro pra comprar o medicamento e as outras coisas que eu ia precisar, o senhor que trabalhava na farmácia disse que aplicava então voltei pro carro pra chamar Esme. – Eles aplicam aqui.

– As injeções?

– Isso.

– Achei que você ia aplicar em mim.

– Se você prefere assim tudo bem. – disse e voltei pra farmácia onde paguei a conta e voltei pro carro.

– Não sei se é bobeira da minha parte ou coisa assim Carlisle, mas tenho uma coisa pra te confessar. – ela disse meia séria enquanto mexia na sacola que os medicamentos estavam.

– Confesse então. – fiquei curioso.

– Eu morro de medo de injeções. – ela disse fazendo bico e eu fui obrigado a rir da cara de espanto que ela fez quando pegou uma agulha grande nas mãos. – Você ri né?

– É que você já é bem crescidinha pra isso. – disse parando de rir e ela me olhou séria.

– Você ta me chamando de velha?

– Claro que não. – e não estava mesmo e ela parecia ate mais nova que eu e mesmo se fosse ela é a mulher mais linda que já vi.

– É bom mesmo. – ela disse saindo do carro nos já estávamos em casa, já era quase de noite, a poucos minutos nos conversávamos e riamos, mas só foi chegar em casa que ela já ficou meia assim e eu também as lembranças voltavam e não sei se seria capaz de superar isso um dia.

– Você vai me dar a injeção agora? – ela perguntou.

– Você que sabe, mas não é injeção e sim injeções.

– Desse jeito eu vou ficar com medo, mas vamos logo com isso, qual o melhor lugar?

– O banheiro.- Nos subimos pro banheiro do quarto que pelo que reparei era o dela, o cheiro maravilhoso dela tomava o ambiente. Ela entrou no banheiro e se sentou na privada com a tampa baixada e ficou me observando aspirar o medicamento. – Pronta? – disse pra ela.

– Não muito, mas eu confio em você. – ela disse e gostei de saber que ela confiava em mim, ela esticou o braço pra mim.

– Não é no braço. – eu disse e agora me toquei que eu teria de vÊ-la de um jeito novo pra mim.

– Na onde então?

– No bumbum. – disse e ela ficou vermelha feito um pimentão.

– Tudo bem. - ela disse e virou de costas pra mim e somente levantou a saia que era meio rodada e eu fiquei super sem graça em ver ela daquele jeito, ela tinha pernas lindas e seu quadril parecia desenhado de tão perfeito, ela estava com uma calcinha pequena só tornando as coisas mais difíceis. – Vai demorar? – ela disse e então reparei que ela estava vendo eu olha-la pelo espelho que estava bem de frente pra gente, agora foi minha vez de ficar vermelho. Peguei um algodão com álcool e comecei a passar nela e dei uma olhada no espelho e ela me observava por ali então nos dois viramos o rosto, então me toquei que nem estava mais fazendo uma assepsia de tanto tempo que a alisava então peguei a injeção e apliquei nela.

– Ai!

– Doeu muito?

– Sim.

– Acabou já. – disse pegando um algodão e pressionando pra não sangrar.

– Mas você foi o primeiro que me deu uma injeção e eu não desmaiei e nem dei chilique. – ela disse.

– Prontinho.

– Obrigada. – ela disse e baixou a saia e então se virou pra mim e a proximidade me incomodou.

– Não por isso e agora só faltam mais três. – disse e dei um sorriso.

– Você ri porque não é você. Mas você vai dormir comigo aqui hoje né? – ela disse linda como sempre.

– Isso é um convite?

– Podemos dizer que sim, não sei se consigo ficar aqui sozinha por enquanto.

– Eu fico.

– Prefere no meu quarto ou quarto de hospedes? – era bem obvia a resposta.

– Acho que prefiro ficar com você.

– Ok. – ela disse e foi saindo do banheiro.

POV’S Esme

O clima tinha ficado meio estranho entre mim e Carlisle, principalmente quando peguei ele olhando pra minha bunda e não era de forma alguma profissionalmente fiquei sem graça na hora, mas me senti bem eu queria que ele me desejasse. Nos pedimos comida e depois de comermos vendo tv subimos pro meu quarto, ele tirou a camisa e a calça sem cerimonia nenhuma e eu fiquei sem graça o corpo dele era bem bonito e definido.

– Desculpa, mas não tenho pijama nem nada pra vestir. – ele disse quando me pegou o olhando.

– Ta tudo bem. – disse apesar de não estar, era estranho ficar a sós com ele desse jeito só como amigos. Fui pro meu closet e comecei a procurar um pijama ou algo assim, mas eu só dormia de camisola e não tinha nada a não ser isso pra dormir. Fui pro banheiro e me vesti com a camisola mais simples e comportada que tinha, mas assim que sai e Carlisle praticamente me comeu com os olhos me arrependi de não ter posto um moletom.

– Ta com sono? – perguntei tentando tirar o foco de mim.

– Não...não muito. – ele disse meio sem graça e eu me deitei e me cobri.

– Aquelas pessoas no enterro eram sua família?

– Sim, era meu pai, minha mãe e a senhora mais velha minha tia.

– Você tem irmãos?

– Uma irmã. – ele disse secamente.

– VocÊs não se dão bem pelo visto. – pois ela nem tinha vindo pro enterro.

– Não muito, alias eu não me dou bem com quase ninguém da minha família. – ele disse ficando ainda mais triste e eu me arrependi de ter tocado no assunto.

– Desculpa não quis...

– De maneira nenhuma Esme, eu gosto de saber que você queira saber mais sobre mim. – ele disse e senti minha pele corar, entendi o que ele quis dizer.

– Acho que vou dormir. – disse sem graça então ele terminou de se deitar e eu apaguei a luz. Não conseguia dormir e apesar das alegrias que eu tive hoje estava com saudades de Bella, desde bebe que eu não conseguia dormir sem dar um beijo de boa noite nela e então comecei a chorar e me virei pro Carlisle que também não estava lá muito bem e o abracei bem forte ficando com a cabeça sobre seu peito.

...

POV’S Carlisle

Acordei durante varias vezes a noite e toda vez que acordava ficava olhando Esme dormindo agarrada a mim, acariciava seus cabelos e ela se aconchegava mais em mim e era bom estar ali com ela, mas dessa vez foi diferente já era manhã quando acordei e estava sozinho no quarto, a porta estava aberta, olhei no relógio e não era nem sete da manhã, me levantei e sai do quarto e me deparei com Esme parada de frente pra um dos quartos e ela chorava muito, então fui ate ela e a abracei e ela me abraçou de volta.

– Ta tudo bem Esme.

– É que acordei de noite e tinha sonhado que ela tava aqui e então vim ver, mas...mas...

– Ta tudo bem. – disse e levantei seu rosto e ela ali tão frágil, tão perto. Comecei a acariciar seu rosto e ela fechou os olhos e então me aproximei mais e quando vi já a beijava e ela não se afastou e sim contribuiu e foi um beijo diferente pra mim ele era cheio de sentimento.

...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E agora gente? Deem seus palpites!
comentem e façam uma pessoinha feliz.

beijokitas e fiquem com Deus