POV’S Esme

Quando o medico falou em gravidez eu quase tive um ataque cardíaco, como pode eu grávida? Esta bem, claro que tinha como eu estar grávida, mas era tudo muito confuso, primeiro eu estava separada de Carlisle por uma traição que bem não aconteceu, pelo menos eu quero acreditar assim, depois eu estou com câncer e agora se não bastasse estou grávida. Não sei qual das partes e mais estranha, mas ter um bebe dentro de mim com toda certeza era o que me daria forças, era engraçado, fazia pouco menos de uma hora que tinha entrado apreensiva naquele consultório com Carlisle ao meu lado, estava totalmente perdida, mas depois da noticia de que eu e Carl esperávamos por um bebe fruto do nosso amor foi como se tivesse adquirido uma nova força, e essa força me ajudaria a enfrentar este câncer que não sei se é benigno ou maligno, mas sei que ele não vai me vencer facilmente, agora eu tenho mais uma pessoa por quem lutar.

– Ei! – olhei pra Carlisle, ele dirigia e já estávamos quase em casa, nem tinha percebido. – Uma moeda por seu pensamento. – ele disse sorrindo.

– Não vou revelar meus valiosos pensamentos por uma simples moedinha. – ele gargalhou e eu sorri de vê-lo assim.

– Ok e ...umm...por um beijo? – eu gargalhei.

– Bom esta começando a ficar interessante.

– Então vai me falar?

– Um beijo ainda acho pouco. – disse e ele riu.

– E por uma noite romântica, com velas, flores e claro um jantar seguido de muito amor...

– Ok, O que vocÊ quer mesmo? – disse já contentada com tantas promessas.

– Saber o que tanto você pensava.

– Com essa promessa, acho que te conto meus pensamentos da vida inteira.

– Isso me parece muito interessante.

– Estava pensando em como estou me sentindo feliz sabe..mesmo com essa doença, a noticia da gravidez já me deu uma espécie de força sabe? Tenho mais alguém por quem lutar – coloquei a mão na barriga, nem dava pra senti-lo ainda, mas ele estava aqui..meu filho – e esse aqui depende muito mais de mim.

Seguimos conversando e logo chegamos em casa, Emmett saiu apressado pro trabalho e eu e Carlisle seguimos ocupados com os gêmeos, cozinhamos juntos e a dias não tinha uma tarde tão agradável, logo chegou o fim da tarde e pedimos uma pizza e eu resolvi que seria o melhor momento pra contar tudo pra Emm e Rose, os dois faziam parte da família e mereciam saber tudo que estava acontecendo.

– Eu nem acredito que tirei dez na prova, eu estou muito feliz. – Rose disse animada.

– Eu falei que você ia tirar de letra princesa. – Emm disse beijando a cabeça dela, o que eu achei um gesto fofo.

– Eu sei amor, mas mesmo assim, estou me sentindo realizada... de verdade. Mas me contem e como foi no hospital? Emm falou que vocês foram hoje de novo. – ela disse e aproveitei a deixa pra contar tudo.

– Bom, eu nem sei por onde começar. – claro que estava feliz pelo bebe, mas a doença ainda me causava medo e uma lagrima teimosa escorreu pelo meu rosto e Rose veio pro meu lado e segurou minha mão e Carl fez isso com a outra o que me incentivou a continuar entre as lagrimas. – Eu fiz alguns exames, na verdade muitos exames e os repeti no mínimo umas três vezes e descobri que to doente.

– Doente titia? Por isso aquele choro todo? – Emm disse com os olhos marejados.

– Sim Emm, eu estou com alguns nódulos no seio e bem..nódulos significam uma espécie de câncer. – o silêncio se seguiu e Rose me abraçou apertado, mas ela nem Carlisle chorou o que me fez sentir melhor, não os queria sofrendo por mim. – Mas eu vou fazer uma cirurgia e vou descobrir se tem cura ou não.

– Eu sinto muito Es. – Rose disse e o silencio se instalou por mais um tempo.

– Mas no meio de tudo isso agente ainda recebeu uma noticia maravilhosa não é meu amor? – Carl disse beijando minha mão que segurava.

– Sim, nos exames que fizeram descobriram que...que bom nossa família vai aumentar.

– Não acredito? – Rose disse dando um salto da cadeira o que me fez parar de chorar e rir na mesma hora. – Vocês vão ter um filho é serio isso?

– Sim, vamos ter um bebê. – e depois seguimos conversando por horas, falei sobre os riscos das cirurgias e tudo mais, mas o mais importante não foi o que eu falei e sim o que eles me falaram: que éramos uma família e que estávamos juntos pro que der e vier.

– Dias depois –

Hoje tinha chegado o grande dia, tinha internado ontem pra fazer a cirurgia e agora estava no quarto esperando virem me buscar pra me levarem pro centro cirúrgico e eu imaginei que estaria nervosa, mas o engraçado é que não estava, Emmett, Rosalie, Ethan, Amy e Carl todos ali comigo parece que afastaram o medo de mim e eu estava confiante de que daria tudo certo, conversei um pouco com Deus e falei pra ele fazer a vontade dele e o que fosse melhor pra minha família.

– Senhora Platt vim busca-lá. – o maqueiro anunciou entrando no quarto.

– Posso me despedir?

– claro. – ele disse simpático.

– Bom, torçam pra que de tudo certo e eu amo cada um de vocês de um jeito muito especial e se por algum motivo eu não voltar...

– Es para, não diz isso.

– Carl, tem de pensar em todas as hipóteses.

– Mas é dolorido demais você dizer isso entende?

– Tabom, não falo mais. Mas se cuidem e cuidem bem dos meus bebes, traz eles aqui. – Emmett e Rose que o seguravam o trouxeram pra perto e eu os beijei loucamente. – Eu amo vocês! – Rose me da um abraço. – pedi e ela veio com os marejados. – E sem choro, por favor!

– Es você é a mãe que eu nunca tive, então volte pra mim ok? – ok, ela me fez chorar de novo.

– Eu vou voltar. – disse alisando seu rosto, eu a amava com se tivesse saído de mim. – E eu amo você como uma filha Rose.

– E eu te amo muito, obrigada por tudo.

– Ei, chega! Não quero chorar mais. – nos rimos e nos abraçamos. – Emm da um abraço na titia aqui!

– Um só não! Dou vários. – ele veio e me apertou com tanta força que ate gemi de dor.

– Calma grandão!

– Te machuquei? – ele disse todo preocupado.

– Claro que não, e ei toma conta deles pra mim.

– Deixa comigo.

– E eu te amo, mesmo você me pentelhando o tempo todo.

– Faz parte do pacote e eu também te amo muito, então trate de não demorar nessa cirurgia.

– Isso não depende de mim.

– Você entendeu. – ele bagunçou meus cabelos.

– Emm!

– Só pra não perder o costume. - e então veio Carlisle.

– Eu vou pro centro cirúrgico com você então acho que não precisamos nos despedir. – ele disse de cabeça baixa, ele tentava ser forte, mas dava pra ver no seu olhar como estava inseguro quanto a tudo.

– Nos dão uns minutos sozinhos? – disse e todos saíram. – Vem, senta aqui. – ele sentou na beirada da cama e eu levantei seu rosto de modo que me olhasse. – Sei que ta tentando ser forte, e quero de verdade que você seja, eu vou entarr naquela sala de cirurgia e independente do que me aconteça você me promete que vai dar a volta por cima, que vai cuidar da nossa família?

– Você sabe que eu prometo.

– Vai ser feliz também, muito feliz.

– Es! Eu odeio despedida, ainda mais numa situação assim.

–E mais uma coisa, eu te amo...amo como jamais imaginei ser possível amar uma pessoa, você me completa, você foi uma das melhores coisas que me aconteceu e só me arrependo de uma coisa com você.

– Do que? – ele disse apreensivo.

– De ter resistido tanto a você no começo, agente teria aproveitado muito mais. – ele riu.

– Você me mudou completamente, fez de um homem infeliz e solitário o mais completo e feliz dos homens, quando achei que tinha perdido tudo, eu ganhei você, ganhei essa família maravilhosa que criamos juntos e sei que aqui não é o fim de nada, pelo contrario...eu ainda vou amar muito você e vamos cuidar dessa família juntos e – ele pois a mão na minha barriga – do nosso filho também.

– Eu te amo.

– E eu te amo muito mais. – ele me abraçou antes de depositar um beijo nos lábios.

– Acho melhor chamar eles, se não vão começar a apensar bobeira a nosso respeito.

– Verdade. – ele foi na direção da porta e logo o maqueiro entrou me ajudando passar pra outra cama e seguimos pro corredor onde teria minha sentença.

...

Pov’s Emmett

A despedida de Esme me deixou um tanto distante, era dificil ver alguém que amamos doente assim e foi tudo tão rápido o que só piorou mais as coisas, na frente dela tentávamos disfarçar, mas vendo ela indo pra cirurgia só me fez pensar no que aconteceria a seguir, eu só sei que eu quero que de tudo certo e que ela volte pra casa o mais rápido possível, Carlisle era a mesma coisa ele na frente dela tentava parecer forte e tal, mas no fundo era o mais preocupado de todos e ontem a noite o peguei na cozinha durante a madrugada e ele chorava igual criança e eu sei o quanto meu tio já sofreu e sei que mais uma perda ele não vai suportar, por mais forte que seja. Rosalie também estava mega preocupada e por mais que se ocupasse o tempo todo a pegava olhando as fotos de Esme, chorando e ate fazendo orações varias vezes por dia, mas eu tenho fé que mais tarde teremos boas noticia eu pelo menos espero isso.

Dirigia pra casa com Rosalie e os bebes, ficaríamos responsáveis por eles, Carlisle ficou pra acompanhar Esme durante o procedimento e nos convenceu que ajudaríamos mais indo pra casa e cuidando dos bebes o que realmente era verdade daqui a pouco era hora deles almoçarem e o ambiente do hospital não fazia bem pra crianças ainda mais sem necessidade.

– Eu to exausta. – Rose suspirou quando entramos em casa carregando os bebes.

– Eu também, mas vai dar tudo certo. – tentei conforta-la.

– Realmente espero que sim, essa casa não é a mesma sem ela nem Carlisle ela disse triste.

– Ei! Não gosto de te ver assim princesa, vamos por os bebes no berço e que tal eu te dar um pouco de colo? – ela sorriu.

– Eu acho que vou adorar isso. – subimos com os dois e os deitamos, dormiam tranqüilos, não sabiam de tudo que estava acontecendo e de como suas vidas podiam mudar em poucas horas.

– Eu adoro esses dois, de verdade.

– Eu também, amo eles como se fossem meus irmãozinhos. – ela depositou um beijo em Amy e depois em Ethan.

– Irmãos? Achei que amaria como se fossem filhos.

– Eu sou louca pra ser mãe, mas vejo Esme como mãe deles.

– Vem, vamos pro meu quarto que quero saber mais dessa historia sobre ser mãe, afinal eu serei o pai dos seus filhos. – ela riu alto e parou no meio do corredor, cruzando os braços.

– E quem disse isso pra você convencido?

– Você.

– Eu não me lembro disso.

– Você disse que sou o homem da sua vida e bom que me ama, então nada mais justo do que eu ser o pai dos seus filhos.

– ótima percepção – ela passou os braços ao redor do meu pescoço – pois jamais pensaria em outro a não ser você. – a beijei, como sou louco por ela, o beijo começou calmo, mas ela alisando minha nuca e eu sentindo seu corpo tão perto só me fazia querer mais dela. Quando nos separamos sorri e ela retribuiu sem graça, a puxei pro meu quarto e então ficamos deitados, eu lhe fazendo carinhos e ela quietinha nos meus braços.

– Você sabe que eu te amo ne princesa?

– Ama é?

– Amo muito! – disse beijando sua cabeça. – E nunca vou cansar de deixar isso claro pra você, ela se virou pra mim, me olhando direto nos olhos, alisou meu rosto e sorriu.

– E eu nunca vou me cansar de ouvir isso então nunca pare de dizer e eu te amo muito muito muito! – sorri com essa confissão e então a puxei pra outro beijo, nos últimos dias estávamos sem tempo de termos momentos assim, ela ocupada com a faculdade eu com o trabalho e ambos preocupados com Esme, mas queria aproveitar ao Maximo esse momento pra deixar claro o quanto a amava e a queria pra sempre. Aumentei a intensidade do beijo e a puxei pra perto e ela não se afastou e sim me puxou mais pra si o que me fez ir ao céu e voltar. A deitei na cama ficando sobre seu corpo isso sem parar de beija-la, minhas mãos alisavam suas pernas e ela soltou um pequeno gemido, dei um apertão e ela me puxou mais pra si, minhas mãos subiram ate sua barriga e ela se arrepiou na hora, sorri contra seus lábios, subi mais um pouco uma de minhas mãos e alcancei um dos seus seios, eu sempre fazia isso e ela sempre ficava insegura o bastante pra me impedir de continuar a partir dali, mas hoje não, então alisei o mesmo por longos minutos e Rose tinha um corpo maravilhoso e não pude deixar de ficar excitado e ela percebeu isso parando de me beijar. - Ta tudo bem Emm? – ela disse olhando pra baixo, estava assustada, mas curiosa.

– O que ta acontecendo é culpa sua princesa. – disse meio sem graça.

– Minha? – ela corou.

– Estou excitado. – disse mais sem graça ainda e ela abaixou a cabeça, fiz ela me olhar. – Isso é normal, sei que vocÊ nunca ficou próxima de um homem e te garanto que não vou forçar você a nada, pelo contrario.

– Eu sei, eu confio em você.

– Se você quiser que eu pare eu paro...

– Não. – ela disse quase sem voz e eu voltei a beija-la e a tocar seu corpo ela estava gostando, retirei minha camisa com a ajuda dela que enquanto voltava a me beijar acariciava minhas costas, meu peito... o toque dela mexia comigo. Ela usava uma blusa com botões e eu abri cada um deles lentamente e então desci beijos pelo seu pescoço e fui descendo ate chegar entre o vão em seus seios, os alisei sobre o sutiã e ela fechou os olhos envergonhada.

– Você é tão linda princesa. – ela abriu os olhos e sorriu. – Posso? – disse apontando pro sutiã.

– Que vergonha Emm...mas pode. – retirei a peça e ela tinha seios perfeitos, nem grandes nem pequenos, mas perfeito, fiquei olhando pra eles acho que por um bom tempo, pois ela me cutucou. – Chega de me olhar assim, fico com vergonha.

– Já ouviu aquela frase velha do que é “ bonito é pra se adimirar”? – ela riu sem graça, mas já que não queria que eu a olhasse, tratei de beija-los e quando fiz isso ela se contorcia em baixo de mim, fiz a mesma coisa com o outro e o abocanhei o que a fez gemer e a puxar meus cabelos, desci beijos pela sua barriga ate que cheguei na sua calça a olhei e ela assentiu, então retirei a peça junto com sua calcinha o que a deixou vermelha, e eu maravilhado com seu corpo.

– Emm...devagar. – ela disse com a voz embargada.

– Pode deixar. – disse e minha voz saiu rouca. Voltei a beija-la e e ela logo relaxou e então minha mão alcançou sai intimidade e eu a acaricie ali a fazendo gemer meu nome.

– Umm...Emm...

– Esta bom?

– Sim. – ela disse corando enquanto mordia o lábio inferior e esse gesto me fez aumentar a intensidade dos movimentos e ela estava molhada...muito molhada. Parei de beija-la e fui descendo beijos por todo seu corpo ate na sua intimidade. – Emm? O que você vai fazer?

– Fecha os olhos princesa, veja se gosta. – ela fechou e então comecei a lambe-la ali, e ela agarrou os lençóis com força, abri mais suas pernas fazendo vários movimentos com a língua e ela gemia sem parar, a respiração acelerada. Me levantei e fui pegar um preservativo.

– Emm o que você ta procurando?

– Preservativo.

– Emm eu ainda não to pronta – claro que eu queria continuar, mas eu a amava e esperaria seu tempo. – Desculpa, não fica magoado...

– Ei! – me sentei na cama – Eu não to magoado, eu te desejo muito...eu te amo, mas so quero fazer algo com você quando você quiser e estiver preparada e pra isso eu espero o tempo que for.

– Eu te amo.

– Te amo mais princesa. – disse beijando sua testa. – Vem deixa eu te ajudar a se vestir, a ajudei e então ela foi ver os gêmeos e eu me peguei pensando em como revelaria a ela tudo que tinha descoberto.