Longed for Love escrita por Su
Notas iniciais do capítulo
Boa noite meninas, ando muito sumida, eu admito, mas bom tenho explicações. Meninas cancelei meu face e agr so estou por aqui, não vou postar mais na pagina da Erlinha...nem ver as postagens então se tiverem historias novas carlesmes me avisem ok? terei o maior prazer em ler.
Outra coisa a conta da minha mana foi cancelada, mas continuamos com nossa parceria em breve tentaremos voltar a postar... e de mim...bom ando tao ocupada..trabalho..curso..outro curso...problemas e mais problemas..preocupações....enfim esse ano já começou daquele jeito, mas não deixarei de postar viu...só to devagar e sem tempo e bom devia explicações pra vocês....e aqui estão..espero que não me abandonem
ai esta o capitulo e logo mais tentarei postar mais....
espero que curtam e bom se der pra comentar aguardo vcs
beijus
Pov’s Carlisle
Eu não sei o que havia passado na minha cabeça quando fiz o que fiz com Esme ali no mar, mas ela me deixava fora de mim, ela era tão linda tão perfeita, a mulher feita sob medida pra mim, ate os defeitos dela pareciam me atrair e eu a cada dia me apaixonava mais por ela se é que é possível, caminhávamos de mãos dada de volta pro hotel e olha-la sorrindo observando a noite maravilhosa que fazia me fazia sorrir também.
– Eu amo você. – disse e ela parou olhando pra mim com os olhos brilhando.
– Eu também amo muito você, muito mesmo. – ela pegou minha mão depositando um beijo na mesma. Seguimos nosso caminho e logo chegamos, ela foi direto pro chuveiro e eu pedi alguma coisa pra gente comer, a caminhada e o nosso banho de mar noturno tinham me aberto o apetite, logo trouxeram o que pedi e nisso Esme saiu do banheiro, fui tomar um banho, foi um banho rápido e logo me sequei e enrolei a toalha na cintura e fui pro quarto ajeitando com os dedos meus cabelos ainda úmidos, Esme estava na sala comendo e vendo TV, coloquei uma boxe, um short e uma camisa e fui pra sala onde me sentei ao seu lado roubando uma uva que ela se preparava pra colocar na boca.
– Eiii! – ela disse e eu ri.
– Estou com fome também.
– Mas essa eu peguei pra mim seu morto de fome.
– tabom! – disse derrotado e me levantei, pegando um prato e depositando nele alguns pãezinhos recheados com queijo, umas frutas e um copo de suco.
– Nossa alguém esta com fome.
– A caminhada abriu meu apetite. – disse e logo comemos em silêncio, ela estava distraída e pensativa. – Esta tudo bem?
– Esta sim, só ta meio tarde, e os garotos ainda não trouxeram os bebês.
– Logo eles chegam, mas se te deixar mais tranqüila eu ligo pra eles.
– Não, não ta tudo bem, logo mais eles chegam. – e só foi ela dizer e a campainha tocou, me levantei pra abrir a porta e os garotos tinham chegado com Amy e Ethan e acredite os dois mesmo cansados estavam acordados.
– Meu Deus essas criaturas não dormiram ainda? – Esme disse já vindo na nossa direção e pegando Amy que estava no colo de Emmett e Rose foi com ela pro quarto.
– E então como foi a festa? – perguntei pra Emmett que não estava tão animado.
– Foi boa até, tirando a aparte que eu fiquei na minha o tempo todo, mas eu e Rose nos divertimos bastante e bom os bebes fizeram sucesso, ficaram de colo em colo a festa inteira. – eu ri.
– Perguntaram de mim?
– Sim, mas disse que você tava cansado.
– E estou mesmo, cansado deles. – disse rindo e ele riu junto.
– Mas amanhã você vai pro casamento ne?
– Vou sim.
– Que bom, não quero ter de ficar sozinho de novo com aquele povo. – eu ri, nisso Rosalie voltou e os dois saíram, fui pro quarto onde encontrei os bebes já trocados com roupa de dormir e Esme preparava as mamadeiras.
– Quer ajuda amor?
– Por favor. – ela disse e logo eu dei a mamadeira de Amy e ela de Ethan e ambos dormiram quase que ao mesmo tempo, deitei os dois no meio da cama e eu e Esme nos deitamos também, segurei sua mão e logo ela dormia, e eu olhando aqueles trÊs seres dormindo me sentia o homem mais especial do mundo em tê-los na minha vida e poder chamar eles de família. Mas mesmo assim a conversa com meu pai não sai da minha cabeça, o que Renee tinha e queria comigo?
...
Pov’s Esme
Acordei assustada com os bebês chorando, me sentei assustada, pegando Amy no colo e acariciando o rostinho de Ethan que logo parou de chorar também, estava tudo tão quieto.
– Carlisle? – chamei e não tive resposta. – Amor? – disse e nada, me levantei pegando Amy que estava inquieta e fui ate o banheiro e nada dele, fui ate a sala e encontrei uma mesa de café montada e nela um pequeno bilhete.
“Meu amor,
tive que sair, precisava resolver um assunto quando chegar eu te explico. Te amo.
Sempre Seu, Carlisle”.
O que tinha acontecido? Espero que não seja nada sério, mas não contive o riso ao olhar pra mesa de café e me deparar com muita comida, pães, bolos, café, chá, suco, como ele era exagerado, mas o motivo das minhas risadas era as duas mamadeiras ali em cima da mesa.
– Viu o vovô não esqueceu de vocês. – disse pra Amy depositando um beijinho na sua cabeça e rindo, fui pro quarto onde peguei Ethan e logo fui pro sofá onde sentei os dois e então dei a mamadeira pra um e depois pro outro e pra mim busquei uma xícara de café e um pãozinho qualquer, liguei a TV e deixei em um desenho que Amy e Ethan adoraram de cara era de uma família de porquinhos, um barato, me sentei com eles e ali fiquei ate que tocaram a campainha, era Rose e Emmett.
– Oi. – disse animada e logo fui abraçando Emmett que depois de me apertar foi brincar com os bebês que fizeram festa logo que o viram.
– oi Rose. – disse a abraçando e a olhando, ela estava um tanto sem graça, será que os dois?
– Oi Es.
– O que aconteceu? – disse baixo pra ela.
– Daqui a pouco te conto. – ela disse baixo ficando vermelha, e eu resolvi não insistir, logo aproveitei que os dois estavam ali e fui tomar um banho e me trocar, quando sai me deparei com todos na sala conversando inclusive Carlisle que já tinha voltado.
– Oi desaparecido, tava quase colocando o FBI atrás de você. – disse indo ate Carl e depositando um beijinho em seus lábios e ele sorriu.
– Nossa não sabia que fazia tanta falta.
– Claro que faz seu bobo. - disse e me sentei ao seu lado. – Onde você foi?
– Em um lugar, depois te explico.
– Nossa tabom, não pergunto mais. – disse cruzando os braços, ficou um climinha chato.
– Então titia o jantar de casamento você perdeu, a melhor parte foi Ethan esse gatão do tio – ele disse levantando o bebe no alto acima da cabeça dele e Ethan gargalhou gostoso, como ele é lindo – vomitando naquele nojento do meu cunhado.
– Eu não acredito! – disse e logo Emm e Rose contavam da festa e eu ate me distrai um pouco, mas mesmo assim não tirava da cabeça onde Carlisle tinha ido e porque estava estranho.
Pov’s Rosalie
Emmett era tão perfeito, ele tava contando da festa de casamento e eu só observava tudo e via o modo como ele ficava lindo sorrindo e como era um bobo por sorrir sem motivo, mas o que mais amava nele era essa espontaneidade, essas risadas que enchiam o ambiente. A festa tinha sido bem chata, mas junto com ele nada ficava realmente chato, ele ficou o tempo todo me contando os podres da família dele, algumas historias e eu tinha rido bastante, e o melhor era que mesmo todos me olhando torto ele não se importava e não dava a mínima, pelo contrario so fazia mais questão de fazer eu me sentir bem e ele tinha conseguido isto. Fomos pro hotel e depois de entregarmos os bebes pro Carl e pra Esme fomos pro meu quarto e bom acho que foi a noite mais maravilhosa da minha vida.
Flash Back on
– Posso entrar? – ele disse parado do lado de fora e como eu ia dizer não?
– Entra. – disse e ele foi entrando, eu me sentei no sofá e ele sentou do meu lado e foi logo pegando minha mão.
– Sei que as coisas estão meia estranhas, que minha família esta dificultando tudo princesa, mas quando agente quer agente corre atrás, agente luta e eu amo você e vou fazer de tudo pra te fazer a mulher mais feliz do mundo. – eu corei com tudo que ele me falou.
– Eu te amo Emm e vocÊ é perfeito. – disse e logo nos beijávamos, um beijo calmo mais diferente de todos que já tínhamos dado, tinha alguma coisa a mais nele que eu não sabia explicar, mas estava muito bom, quando nos separamos estávamos ofegantes.
– Eu acho que já ta um pouco tarde, acho que vou pra casa. – ele disse meio desapontado, na verdade acho que ele não queria ir e eu podia me soar errada, mas queria que ele ficasse comigo, queria muito.
– Você pode ficar se quiser.
– Mesmo?
– Sim. – disse e ele abriu aquele enorme sorriso e então voltou a me beijar sem pressa e ficamos assim ate que quando me afastei soltei sem querer um bocejo.
– Você precisa descansar.
– Eu nem to com sono. – disse e escapou mais um bocejo e ele riu.
– Imagina se estivesse. – eu ri.
– Vem que vou te por pra dormir. – ele disse me puxando pela mão pro quarto, eu me soltei dele e fui pegar uma roupa de dormir, um short e uma camiseta, fui pro banheiro onde coloquei o pijama e tirei a maquiagem do meu rosto, por ultimo escovei os dentes e voltei pro quarto onde o encontrei só de cueca e camiseta, o olhei assustada ele viu e riu...que vergonha!
– Calma, é só pra dormir, mas se quiser me visto.
– Ta ta tudo bem. – ele veio e me abraçou.
– Pode ficar tranqüila, eu te respeito e vou sempre respeitar. – ele disse e eu me senti mais segura, ainda não estava pronta pra ter algo mais com ele. Então nos deitamos e ele me abraçou pela cintura e dormimos abraçados a noite toda e foi perfeito, de manhã ele me trouxe um café na cama e ficamos conversando e eu me vi num futuro não muito longe acordando e dormindo todos os dias ao lado dele.
Flash Back off
– Não foi Rose? – Emmett disse me fazendo parar de viajar.
– Não foi o que?
– Engraçado quando minha mãe fez o discurso e começou a chorar que nem uma louca, juro parecia que alguém tinha morrido.
– Verdade. – concordei rindo, a mãe dele não parava de chorar histericamente.
– Rose você me ajuda a dar banho nos bebes? Já esta tarde já já é hora de nos arrumarmos pra ir pro casamento. – ela disse e verdade já era uma da tarde e o casamento estava marcado pras cinco. Fui com ela pro banheiro e então ela me deu aquela olhada. – Pode começar a falar mocinha e não me esconda nada. – eu ri sem graça, totalmente sem graça.
– Es o Emm dormiu no meu quarto comigo. – disse e ela me olhou assustada.
– Vocês fizeram....
– não, não claro que não, agente só dormiu abraçado. – disse sentindo minha pele corar.
– Ah bom.
– mas se tivéssemos feito alguma coisa? – resolvi perguntar.
– Ia ter sido um novo passo pra vocês, só ia perguntar se tinham se prevenido, eu já tenho dois netos bebes, melhor esperarem um pouco mais pra me darem mais um. – eu fiquei vermelha, meu rosto queimava.
– Es!
– Es nada, quem faz essas coisas corre um risco grande de ter bebês.
– eu sei, mas nossa...to com vergonha. – ela veio e me abraçou.
– Não precisa ter vergonha de mim, você sabe que pode confiar e me contar tudo e pode tirar suas duvidas e que vou sempre te ajudar minha querida. – eu a abracei.
– Eu amo você Es, de verdade.
– Oh querida...eu eu também te amo, te amo como uma filha. – ela disse e eu fiquei muito mais muito feliz de ouvir aquilo dela. Terminamos o banho dos bebês e fomos pra sala onde Carl e Emm se divertiam rindo e conversando sei la eu do que, então Emmett teve que sair porque sua roupa do casamento estava na casa dos pais e eu fui pro meu quarto onde comecei a ajeitar minha roupa pra ir, eu nunca tinha ido a um casamento, só tinha visto na TV em revistas e estava um pouco animada em ver como era.
Pov’s Carlisle
Acordei cedo e fiquei olhando Esme que dormia tranqüila, mas mesmo assim os vendo bem tinha algo que tirava minha paz, algo não... uma pessoa, Renee, eu sempre achei que tinha superado o fato dela ter sumido e nunca mais ter procurado nem eu nem nosso filho, mas a verdade é que sempre esperei algumas respostas dela, e ontem meu pai falando sobre ela me trouxe de volta as mesmas duvidas que tive a treze anos atrás, quando fui abandonado com uma criança prestes a completar quatro anos de idade que não tinha sido buscado na escola no horário, eu estava de plantão no dia e ligaram pra mim no hospital e eu estranhei já que era ela que sempre buscava nosso filho, liguei em casa, no celular de Renee e nada então tive que pedir saída e fui buscar Edward que chorava dizendo que agente tinha esquecido ele la e eu expliquei tudo e ele logo parou, mas parou de chorar pra começar a perguntar sobre a mãe e sobre isso eu também não tinha respostas, fui pra casa e nada dela, só me toquei realmente que ela tinha ido embora quando entrei no nosso quarto e não vi uma única peça de roupa dela no guarda roupa, no banheiro também não tinha nada dela, a única coisa que encontrei em cima do criado mudo foi sua aliança e depois disso nunca mais tive noticias do seu paradeiro ate ontem. Eu tinha que vê-la e tinha que ser agora, peguei minha carteira e logo achei o cartão com o endereço da clinica...eu precisava muito de respostas.
Fui pro banheiro onde tomei um banho rápido, escovei os dentes, voltei pro quarto onde coloquei uma calça jeans com uma camisa pólo e um tênis e então antes de sair pedi um café da manhã pra Esme e enquanto não traziam fiz duas mamadeiras e escrevi um bilhete pra ela não se preocupar comigo, achei melhor não falar nada de Renee por hora e assim que trouxeram o café dela eu arrumei tudo na mesa e então coloquei o bilhete la, fui pro quarto onde peguei meu relógio, celular, carteira e chave e antes de sair voltei pra cercar os bebes com o cobertor caso rolassem, beijei ambos e depositei um beijo na testa de Es também e ela respirou fundo e voltou a dormir tranqüila, como eu a amo, como amo meus netos...minha família.
Desci de elevador e logo peguei o carro alugado e segui pra clinica, eu conhecia onde ficava apesar de as coisas por aqui terem mudado muito, mas cerca de vinte minutos encontrei a clinica, estacionei o carro e me dirigi a recepção onde logo me informaram o quarto em que ela estava.
– Não preciso dar nenhum documento nem nada? – disse estranhando.
– É que Renne nunca recebe visitas, no Maximo um senhor que vem vê-la as vezes, acho que qualquer atenção pra ela será bem vinda neste momento. – pelo modo que a moça disse as ultimas palavras era certeza de que Renee não estava nada bem. Segui pelo corredor e encontrei o numero do quarto, entrei e notei a presença de três mulheres e uma mais ao canto reconheci de cara apesar dela estar irreconhecível, Renee não era nem a sombra da mulher que ela havia sido um dia, estava magra, não uma magreza normal, mas uma magreza por conseqüência de uma doença, mas o que ela tinha? Um câncer terminal talvez? Não sei, me aproximei dela e vi que ela esta com os olhos fechados, tinha olheiras roxas a verdade é que quem a olhasse naquela condição diria que lhe restava pouco tempo.
– Renee? – chamei e ela virou o rosto e lentamente abriu os olhos e quando me viu seus olhos se encheram de lagrimas na hora.
– É você mesmo Carlisle?
– Sim sou eu. – ela se ajeitou na cama, ou melhor tentou se ajeitar, um mínimo esforço pra ela parecia que havia corrido uma maratona.
– Você continua lindo, não mudou nada...já você não pode dizer o mesmo de mim. – resolvi não responder, e o silencio que se seguiu foi estranho e cruel ate que ela resolveu se pronunciar. – E Edward ela também esta aqui? – meu pai não havia contado pra ela o que aconteceu e eu nem sei se deveria contar pra ela naquele estado.
– Não.
– Você veio sozinho?
– Sim.
– Eu acho que depois de todos esses anos eu lhe devo desculpas pelo modo que agi com você, com Ed que ainda era só uma criança.
– Com certeza.
– Eu fui tão idiota sabe, o que mais me arrependo é de ter deixado vocês, você tinha perdoado minha traição e mesmo assim eu te deixei, como eu fui burra. – eu concordava com ela, mas no fim ela tinha me feito um favor, se ela tivesse comigo jamais teria conhecido Esme e se conhecesse não teríamos a chance de ficarmos juntos. – Você não acha isso Carlisle?
– Sim, não digo por mim, mas por Edward que cresceu sem uma mãe.
– Eu fiz nosso filho sofrer não fiz?
– Sim, você deixou um buraco na vida dele. – assim como na minha, pensei. – Mas porque?
– Eu, eu não amava mais você e bom você me perdoou e eu me senti tão culpada...naquele dia meu amante me chamou pra ir embora com ele e eu aceitei sem pensar duas vezes.
– Espero que tenha valido a pena.
– Não, foi a pior decisão da minha vida. Ele nunca me amou como você me amou, agente mudou de cidade e começamos uma nova família, eu ate engravidei dele uns anos depois, mas tudo mudou quando eu perdi a criança e descobri que não poderia ter mais filhos. Isso acabou com ele, ele começou a beber, a sair muito e ate...ate se drogava e numa dessas ele pegou AIDS e bom consequentemente eu peguei também. – a olhei boquiaberto, pensei em um câncer ou qualquer outra doença, mas AIDS? Não sabia o que dizer, mesmo ela tendo feito o que fez eu não lhe desejaria um mal deste porte.
– Eu sinto muito.
– Eu sei que sente, você sempre foi um homem de ouro. Mas me diz de você como vai sua vida?
– Eu achei que jamais fosse superar a sua perda, mas por Edward eu consegui, segui trabalhando e cuidando dele, eu dediquei minha vida a ser pai e mãe de Edward – havia um pouco de ressentimento na minha voz, mas não tinha como eu evitar. – Os anos passaram e bom a pouco mais de um ano eu conheci uma pessoa e logo mais iremos nos casar.
– Seus olhos brilharam, você deve ama-la muito.
– Mais do que amei qualquer outra mulher um dia.
– Edward gosta dela?
– Sim, gostava muito.
– Gostava?
– Aconteceu uma coisa.
– Que coisa?
– Um acidente de carro, ele estava com a namorada e bom....- não consegui dizer mais nada, as lagrimas so escorriam pelo meu rosto e ela percebeu, pois começou a chorar.
– Eu...eu não vi ele crescer, não fiz nada por ele e nem nunca mais vou ter a chance...acho que nem posso me considerar mãe dele, eu mereço mesmo tudo que ta acontecendo comigo...- ela começou a se alterar e logo uma enfermeira entrou e lhe deu um comprimido que ela engoliu. – E eu nem tive a chance de receber o perdão dele.
– Mas ele nunca deixou de amar você, havia um pouco de ressentimento, mas nunca deixou de existir o amor de um filho. – ela chorou mais e segurou minha mão.
– Mas e você? Você pode me perdoar?
– Eu só quero que me responda uma coisa.
– Diz.
– Um dia existiu amor?
– Com certeza.
– Eu te perdôo. – disse e ela respirou aliviada, mesmo ainda chorando, ficamos em silêncio por um longo tempo ate que ela me olhou.
– Deve ter sido muito difícil pra você...
– Sim, eu achei que iria morrer junto e na verdade essa era minha vontade, mas ela me ajudou, esteve do meu lado o tempo todo.
– Sua namorada?
– Sim, ela me ajudou e eu ajudei ela, e de uma certa forma fomos obrigados a levantar e seguir em frente.
– Obrigados?
– Edward me deixou dois bebês.
– Ele teve filhos? – ela disse atônica.
– Sim, um casal de gêmeos, uma menina e um menino. – ela chorou, mas agora existia um pouco mais de alegria em seus olhos.
– Você teria alguma foto deles? – peguei meu celular e lhe mostrei a foto de fundo, era Amy, Ethan junto com Esme. – Eles são tão lindos.
– São perfeitos.
– E sua namorada também é linda.
– Ela é maravilhosa. – disse e foi ai que notei ao seu lado da cama uma foto de Edward, ele estava com seus quinze anos na foto. – Como conseguiu? – disse pegando a mesma.
– Seu pai, ele vem me ver as vezes, e eu pedi e ele conseguiu essa pra mim. – entreguei a foto pra ela que a segurou contra o peito. – Você podia dar pra mim uma foto dos meus netos? – ela disse sem graça.
– Eu vou mandar uma pra você. – ela naquele estado, não tinha como negar.
– Obrigada Carlisle, obrigada por tudo, você sempre foi demais pra mim, eu nunca te mereci.
– Não diga bobeiras.
– É a verdade, vocÊ sabe que é. Mas bom...eu eu preciso ficar sozinha agora.
– Tudo bem, adeus Renee.
– Adeus Carlisle. – ela disse e então sai do quarto me encostando na parede mais próxima, aquela conversa tinha sido muito difícil, e eu só ouvi ela gritando dentro do quarto. – Meu filho? Porque você? – as enfermeiras entraram rapidamente do quarto e eu sai dali o mais rápido possível, entrei no carro onde fiquei pensando por um longo tempo ate que me senti bem pra voltar pro hotel.
Cheguei la e encontrei Emme e Rose na sala com os bebes, eles estavam animados e conversavam sobre alguma coisa.
– Oi desaparecido, tava quase colocando o FBI atrás de você. – Esme veio do quarto e depositou um beijo em meus lábios.
– Nossa não sabia que fazia tanta falta. – disse e ela riu.
– Claro que faz seu bobo. - ela sentou do meu lado. – Onde você foi?
– Em um lugar, depois te explico. – disse e ela ficou seria na hora.
– Nossa tabom, não pergunto mais. – ela disse cruzando os braços, um pouco magoada e eu fiquei mal por isso. Ficamos estranhos ate que Emmett e Rosalie saíram e então eu resolvi ir conversar com ela que separava seu vestido, a abracei por trás e ela me empurrou.
– Me larga.
– Ei! Podemos conversar?
– Você agora quer esconder as coisas de mim, então não quero conversa. – ela ficava ainda mais linda toda nervosinha.
– Eu quero te falar onde eu fui, só não falei porque não queria que Rose nem Emm soubesse, é um assunto delicado. – ela me olhou seria.
– Ta tudo bem com você? – ela já disse preocupada.
– Comigo esta, é que ontem meu pai me deu o endereço de uma clinica onde ...onde Renee esta internada.
– Renee não seria a mãe do Edward?
– Exatamente e eu resolvi ir ate la.
– Você podia ter me falado antes.
– Eu resolvi ir de ultima hora.
– Entendi, mas o que ela tem?
– Ela esta morrendo, esta com AIDS.
– Meu Deus Carlisle.
– Sim, esta péssima.
– Mas como foi?
– Eu conversei com ela, ela me pediu perdão e bom tive que contar de Edward.
– Ela deve ter ficado péssima.
– Ela ficou mal, juntou com a culpa e a noticia.
– Nossa, mas e você? – ela veio pro meu lado e eu só a abracei, fiquei em silencio abraçado a ela por um bom tempo.
– Eu agora estou bem. E você ta menos brava comigo?
– Esta tudo bem amor.
– Te amo.
– Eu também amo você, mas da próxima vez me avisa ta.
– Pode deixar. – ela me abraçou de novo e logo fomos nos arrumar pro casamento.
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ate mais xuxus