POV’S Esme

Quando Carlisle perguntou se eu queria ser sua namorada eu quase tive um treco eu sonhava com aquilo, mas fazia tempo que tinha deixado de imaginar ele pedindo pra ser namorada dele e ele me surpreendeu falando aquelas coisas todas e principalmente me dando um anel...eu nunca ganhei um anel na minha vida. Estava tão eufórica que aceitei na hora e logo estávamos juntos no sofá e se não fosse o telefonema de Rosalie estaríamos no quarto agora, mas Ethan estava com febre e nem ele nem Amy tinham tido febre e eu fiquei preocupada assim como Carlisle e logo já estávamos a caminho de casa.

– Porque sera que ele esta com febre Carl? – disse enquanto dirigia.

– As vezes pode ser os dentes, ou uma gripe ou as vezes porque ta longe de você.

– Longe de mim?

– Sim amor, você nunca fica longe e quando fica e no máximo dez minutos e eles ainda mamam e hoje foi a primeira vez que ia tomar mamadeira.

– Agora to me sentindo culpada.

– Nada ver isso amor. – ele disse pousando a mão na minha perna.

– Eu gosto de ser chamada de amor sabia? – disse sorrindo de canto pra ele.

– Então é assim que vou chamar você meu amor. – ele disse beijando meu pescoço me deixando arrepiada.

– Deixa eu prestar atenção no transito agora. – disse e logo estávamos em casa, estacionei o carro e Carlisle veio abrir a porta pra mim e me deu um selinho. – Te amo.

– Tambem te amo.

– Mas vamos logo ver os bebes. – disse e praticamente sai o arrastando, estava preocupada e louca de saudade dos meus pequenos. Entramos e a sala estava vazia e já fomos direto pro quarto onde encontrei Rosalie segurando Ethan enquanto conversava com um rapaz moreno, alto e forte, devia ser o tal sobrinho do Carlisle, mas eles não se pareciam muito.

– Emmett? – Carlisle disse com uma certa animação na voz e o rapaz enorme e Rose notaram nossa presença e logo ele veio dar um abraço super apertado em Carlisle e o ergueu do chão a cena foi engraçada.

– Tio, nossa quanto tempo.

– Você não veio mais.

– Mas vocÊs podiam ter ido me ver também. – quando ele disse vocês, eu notei a tristeza de Carlisle na hora.

– É podíamos sim. – ele disse. – Mas bom deixa eu te apresentar essa aqui é...- ele ia terminar de falar quando o grandão ou melhor Emmett me tirou do chão como se pesasse uma grama e me deu aquele abraço.

– Minha titia Esme. – na hora que ele disse titia Rosalie caiu na risada, mas também um marmanjo daquele me chamando de titia... ele me colocou no chão.

– Oi. – disse sorrindo e ele continuava com seu enorme sorriso estampado na cara.

– Verdade que vocês vão casar? – ele disse pra nos dois no minuto seguinte e eu senti minha pele queimar e sai na direção de Ethan o pegando de colo de Rose e beijando a cabeça dela.

– Como ele esta?

– A febre não baixou ainda.

– Acho que alguém ficou com vergonha tio. – ouvi o grandão dizer, mas fingi que nem estava ouvindo.

– Você não presta garoto, fica deixando minha namorada com vergonha. – Carlisle disse e eu olhei de relance pra Rosalie que ficou olhando de mim para Carlisle se parar.

– Vocês tao namorando? E serio isso? – ela disse animada e se colocando de pé.

– Sim. – Carlisle disse sorrindo.

– Esme?

– E verdade. – disse sorrindo um pouco sem graça.

– Ate que enfim, achei que isso nunca ia acontecer. Meus parabéns. – ela disse me abraçando e eu sorria feito uma boba. E depois foi abraçar Carlisle e eu logo voltei minha atenção pra Ethan que estava acordado me olhando.

– Oi meu amor. – disse pra ele que sorriu na hora pra mim, fui dar uma olhada em Amy que dormia tranquila.

– Deixa eu ver ele. – Carlisle disse o pegando e logo colocou termômetro e sim ele tinha estetoscópio o negocio de ouvir o coração e mais um monte de bugigangas que eu não sei pra que servia no quarto dos bebes. – Não é gripe não. – ele disse e voltou a analisa-lo olhou sua boca e depois pegou um frasco de paracetamol e pingou direto na boquinha dele que já chorava e esperneava.

– Da ele aqui. – disse o pegando. – O vovô judiou de você foi? – disse pra ele que deitou a cabecinha no meu peito e logo se acalmou.

– Ei isso não vale. – Carlisle disse e logo Emmett dava risada de novo. – O que foi agora?

– Você ser chamado de vovô e muito engraçado. – ele disse e logo todos riamos menos Carlisle.

– Não achei graça. – ele disse e então Ethan começou a procurar meu seio.

– Porque vocês não vão pra la conversar enquanto eu cuido desse bebe aqui? – disse e os dois saíram deixando eu e Rosalie a sós. – Rose? – chamei uma, duas, três vezes e ela nem me notou. – Rosalie! – disse alto e ela me olhou.

– Oi? – disse calma.

– Onde esta com a cabeça querida? To te chamando faz horas.

– Desculpa, estava distraída. – ela disse ainda pensativa.

– Percebi, mas posso saber o motivo da sua distração? – disse e ela ficou vermelha na hora e deu uma olhadinha pra porta e eu percebi que ela achou o tal Emmett bonito.

POV’S Carlisle

Eu e Esme juntos, não via a hora de espalhar pra todo mundo que estava namorando com ela, a mulher da minha vida e então quando chegamos em casa meu sobrinho Emmett estava lá e não perdi a oportunidade de contar pra ele e Rosalie a novidade, todos ficaram felizes e Esme ficou vermelha de vergonha mais linda como sempre, mas fiquei triste e tive que disfarçar por um momento quando Emm falou que “nos” no caso eu e Edward deveríamos ter ido vê –lo e isso me trouce lembranças distantes, como o dia do acidente e tantos outros como o dia que o segurei nos braços pela primeira vez, mas agora não tinha nada que eu pudesse fazer o passado não voltava. Ethan estava com um pouco de febre, mas aparentemente estava tudo bem, dei umas três gotinhas de paracetamol e Esme e Rosalie ficaram com ele e Amy e eu levei Emmett pro meu quarto pra gente colocar o papo em dia.

– E então o que te trouce a Forks? – disse me sentando na cama e ele fez o mesmo.

– Você sabe né...mas então como estão as coisas?

– Estão caminhando...mas ainda dói. – disse e ele baixou a cabeça e pela primeira vez na vida vi aquele garoto chorar.

– Sabe tio eu estava com aquela esperança de chegar aqui...e quem sabe ele estar aqui, mas não...é tudo tão estranho sem ele...sem vocÊs juntos...sem nos três juntos...ele era o irmão que eu nunca tive. – o abracei e estava com um nó na garganta.

– Queria que você estivesse aqui filho. – disse sem conseguir mais segurar as lagrimas, Emm era como um filho pra mim.

– E eu queria estar, mas quando soube não dava mais tempo de vir....nunca vou me perdoar por isso.

– Nada ver Emm, você não tinha como adivinhar. – disse tentando o consolar ele ainda chorava muito ou melhor nos dois chorávamos muito.

– Mas nos somos uma família, as famílias devem estar perto devem ter contato...e o que eu fiz? Estava la nos emirados árabes andando de camelo só pra curtir o momento enquanto vocês precisavam de mim.

– Não ia adiantar de nada, ele praticamente morreu na hora do acidente. – disse e doía mais em mim dizer aquilo do que tudo, dentro de mim ainda tinha esperanças de que ele tivesse ouvido tudo que falei pra ele antes dele ir...

– Mas mesmo assim tio....mesmo assim, mas agora eu estou aqui e pode contar comigo.

– Obrigado meu querido. – disse o abraçando mais forte.

...

Nos ficamos abraçados por um bom tempo, e sei que assim como eu ele pensava em todos os momentos que teve com Edward...meu Edward meu menino de ouro. Mais já estava tarde e então ouvi batidas na porta e larguei Emm que limpou as lagrimas assim como eu.

– Pode entrar. – disse e nisso Rosalie entrou.

– A Esme perguntou se você vai ficar pra dormir Emmett? – ele olhou pra mim.

– Vai sim.

– Tabom vou falar pra ela. – ela disse e saiu sem graça ela percebeu que nos estávamos chorando.

– Mas sabe tio – Emm começou logo que ela saiu – ele pode ter ido, mas sei que ele deve estar num lugar muito melhor, poucas pessoas são tão boas e puras como meu mano. – ele disse com um sorriso.

– isso e verdade. – disse com um sorriso meio triste ainda.

– Mas bom, acho que vou pegar minha mala no carro já que me convidaram pra ficar.

– Isso vai la. – disse e quando ele saiu tive que segurar as lagrimas, me deitei como estava mesmo e peguei meu celular onde fui passando as fotos que tinha dele ali.

POV’S Emmett

Não sei se fiz mal em tocar no assunto que eu vinha tentando não tocar a meses, mas era preciso, acho que nunca sofri tanto por alguém como sofri por ele, mas ver meu tio chorando me deixou pior e acabou que ficamos nos dois chorando abraçados, mas foi bom falar com ele sobre Edward, de certa forma enquanto eu não chorasse e não falasse tudo que estava guardado aqui eu não ia conseguir ir pra frente assim como meu tio, ele estava bem agora já tinha voltado pro trabalho, estava namorando e ainda tinha os bebes que de certa forma ia sempre trazer boas lembranças do meu primo e da namorada dele, Esme parecia uma ótima mulher e parecia não, se ela estava com meu tio era perfeita, os dois formava um casal bem bonito, e os dois pequenos eram uma graça algo me diz que passarei bons momentos com aqueles dois, porque como todos dizem eu tenho uma criança interior muito aflorada, não sei o que querem dizer especificamente, mas deve ser porque gosto de me divertir sem me importar com os outros.

Peguei minha mala no carro e voltei pra dentro e dei de cara com Esme que descia as escadas com alguns cobertores e lençóis.

– Se você tivesse avisado eu teria arrumado um quarto pra você.

– Tia eu durmo em qualquer lugar. – disse sorrindo e ela riu de volta.

– Bom, então hoje você fica no sofá e amanha arrumo um quarto pode ser?

– Perfeito. – disse jogando minha mala no chão e ela começou a arrumar o sofá pra mim.

– Tem um banheiro aqui em baixo se você quiser tomar banho e se quiser comer posso preparar algo.

– Obrigado, mas estou sem fome. – menti, estava faminto, mas estava com vergonha de detonar a geladeira logo de cara.

– Mas fica a vontade.

– Pode deixar.

– E o Carlisle?

– Esta no quarto, agente tava conversando sobre o Edward. – disse e abaixei a cabeça.

– O meu querido. – ela disse e logo me abraçou e algo no seu abraço me fez me sentir bem, me fez me sentir em casa e logo a abracei de volta, eu precisava muito de um abraço, quando nos separamos disse:

– Obrigado tia.

– Imagina meu anjo, qualquer coisa so chamar.

– Pode deixar. – ela disse e logo subiu e eu peguei uma toalha e um moletom e fui pro banheiro tomar um banho.

POV’S Rosalie

Eu não sei o que estava acontecendo comigo, tinha acabado de conhecer Emmett, mas era como se já o conhecesse, enquanto Carlisle e Esme não voltavam nos falamos sobre escola, ele me disse sobre suas experiências em colégios particulares enquanto eu falava sobre o ensino publico, ele me contou sobre suas viagens e eu contei sobre minhas brigas com a diretora do orfanato e assim foi...mas o pior não era isso o pior era o meu estômago que se revirava toda hora somente por pensar nele e quando o via então...mas tinha que parar de pensar nele assim, ele era muito bonito podia ter a garota que quisesse sem falar que era muito rico e quando ele daria bola pra alguém como eu...totalmente seu oposto. Só pensei nele e meu estomago se revirou de novo, resolvi descer pra comer alguma coisa, as vezes não era nada disso...eu só devo estar com fome mesmo. Peguei um moletom e pus por cima da minha regata estava frio e sem falar que estava já de shorts que não era tão comprido, mas pelo menos usava uma meia e desci devagarzinho pra não acordar ninguém, estava escuro e eu quase tropecei em alguma coisa no chão, mas consegui chegar na cozinha, acendi a luz e comecei minha procura por algo e logo achei presunto e queijo e resolvi fazer um sanduiche, peguei maionese e achei tomate e uma vasilha com salada e peguei também, pus tudo na mesa, achei pão no armário e ia começar a montar meu lanche quando me deparo com alguém me olhando na porta da cozinha.

– Quer me matar do coração? – disse e ele riu e como Emmett era bonito sorrindo, ele era bonito de qualquer jeito pra falar a verdade, e ele era forte, estava sem camisa e com os cabelos pingando.

– Te peguei no flagra. – ele disse sorrindo e veio na minha direção.

– Engraçadinho!

– Mas então o que você esta aprontando ae?

– Eu vim fazer um lanche. – disse e ele se sentou no balcão.

– Se eu te pedir uma coisa você promete que não vai me achar um folgado pidão? – ele disse e eu o olhei sem entender.

– Pede e eu vejo o que vou achar. – disse pegando um pão e começando a passar maionese nele.

– Você faria um lanche desses pra mim? – ele disse sem graça e eu balancei a cabeça negativamente.

– Faço sim. – disse simplesmente.

– Mas porque fez que não com a cabeça?

– Porque...porque – o que eu ia falar agora? – vocês homens amam se aproveitar de nos mulheres.

– Mas você não é bem uma mulher então não conta. – ele disse rindo e eu fiquei sem graça, ele me achava uma menininha.

– Acho que perdi a fome. – disse e já ia saindo quando senti sua mão no meu ombro.

– Ei você ficou magoada porque falei que você não é bem uma mulher?

– Só disse que perdi a fome. – disse e ia saindo de novo.

– Mas eu quis te fazer um elogio. – ele disse e eu me voltei pra ele.

– Como assim?

– E que as mulheres gostam ser mais novas do que realmente são e pra mim ...é...pra mim ..

– Pra você? – o incentivei, ele estava gaguejando sei la porque.

– Eu acho as meninas mais bonitas e atraentes do que as mulheres, pronto falei. – ele disse rapidamente e corou na hora...ele me chamou de bonita e atraente?

– Não entendi ainda. – disse puxando o banco que ele estava antes e me sentando enquanto ele tomava meu lugar e começava a terminar o sanduiche que eu deixei.

– E que sei la..não gosto dessas mulheres frescas que não comem pra não engordar, que querem estar sempre parecendo uma boneca e meu elogio foi esse, você é uma menina porque ta comendo sem se preocupar a essa hora e ainda não esta toda preocupada com a aparência. – disse e eu me olhei...realmente minha aparência estava péssima.

– Obrigada pela parte que me toca. – disse olhando pra minha meia enquanto balançava os pés e nos dois rimos.

– Mas não quis dizer isso...espera deixa eu terminar meu raciocínio.

– Estou esperando. – o cortei e ele riu.

– VocÊ e tantas outras mulheres são lindas de qualquer jeito, comendo sem medo e vivendo sem frescuras, tipo não precisa de muito. – ele disse e cada hora ele se enrolava mais, mas ele me chamou de linda e isso bastou pra mim. – Mas falei de mais...sua vez agora. – ele disse me olhando com aquele sorriso e eu comecei a ficar vermelha.

– Acho que esse sanduiche ta muito bom. – disse apontando pra mão dele, não queria mais falar sobre essas coisas e ele era bonito, mas não ia falar isso pra ele assim, sem falar que teria de dar uma de avestruz enfiado a cabeça na terra logo depois de falar e por aqui não tem nenhuma.

– Experimenta. – ele disse e segurou o sanduiche na altura da minha boca e eu o mordi e estava muito bom. Enquanto mastigava ele me olhava na expectativa. – E ai ficou bom?

– Uma delicia, mas com um pouco de mostarda acho que melhoria em cinquenta por cento. – disse e a cara dele de espanto foi a melhor.

–VocÊ gosta de mostarda?

– Sim, porque?

– Porque e a primeira pessoa que conheço ainda mais sendo menina que gosta de mostarda ao invés de catchup.

– E isso é legal? – disse sem entender e ele foi a caminho da geladeira onde tirou uma caixa de suco e pegou um vidro de mostarda e voltou.

– Acho que é o começo de uma grande amizade princesa. – ele disse e eu corei novamente, ele tinha me chamado de princesa. Me levantei pegando dois copos onde coloquei suco pra gente e ele dividiu o sanduiche no meio e logo comemos em silencio, as vezes dava uma olhadinha e numa dessas ele me pegou no flagra e nos dois sorrimos sem graça.

– Bom acho que vou deitar. – disse me levantando e ele levantou junto.

– Boa noite e ate amanhã. – ele disse e me deu um beijo na bochecha e isso me deixou arrepiada.

– Você quer dizer ate hoje ne? Já são uma hora.

– Então ate daqui a pouco. – ele disse sorrindo e eu subi pro meu quarto tratando logo de deitar, não via a hora de falar com ele novamente.

POV’S Esme

Subi logo depois de falar com Emmett, sabia que Carlisle não devia estar bem e dito e feito assim que entrei no quarto o peguei deitado com algumas lagrimas escorrendo, não disse nada apenas tirei meus sapatos e me deitei atras dele o abraçando e fiquei assim com ele por um bom tempo ate que ele começou a chorar mais, se virou pra mim deitando a cabeça no meu peito e eu fiquei fazendo carinho nele ate que ele se acalmou e parou de chorar.

– Obrigado amor, eu precisava muito disso. – ele disse me olhando com o queixo apoiado no meu peito.

– Eu estou aqui pra isso, pra quando você precisar ...eu amo você Carl. – disse acariciando seu rosto.

– E eu amo você. – ele disse me dando um leve beijo e então ficou de pé. – Acho que vou me trocar. – ele disse indo na direção do armário onde pegou um pijama e então olhou pra mim. – Se importa?

– Claro que não. – disse e ele começou a se trocar na minha frente, eu já tinha visto ele sem camisa, mas so de boxe ele ficava ainda mais lindo...era irresistível não olha-lo.

– Que foi? – ele disse quando terminava de por a camisa do pijama.

– Nada...só estou admirando a paisagem. – disse sorrindo e ele riu de volta e voltou pra cama. – Bom acho que agora vou dormir também. – disse e já ia me levantando quando ele segurou minha mão.

– Dorme aqui. – ele disse e nos já tínhamos dormido junto tantas vezes que não teria problema algum.

– Tudo bem. – disse – Mas vou pegar meu pijama.

– Você fica linda com minhas camisas. – ele disse e eu ri.

– Tudo isso e medo de eu não voltar amor? – disse o provocando e ele riu.

– Lógico, eu to muito necessitado de carinho hoje. – ele disse fazendo bico e eu ri, ele era perfeito. Fui pro seu guarda roupa.

– então Conlicença. – disse e peguei uma camiseta lá e então ia tirar o vestido, mas ele tinha zíper atrás, quem tinha me ajudado com ele foi ate Rosalie. – Me ajuda? – disse me sentando na cama.

– mais é claro. – ele disse e logo abriu e eu terminei de tira-lo e coloquei a camiseta e voltei pra cama me aninhando a ele. – Nossa. – ele disse do nada.

– nossa o que?

– Minha namorada é muito linda. – ele disse me fazendo corar.

– Bobo você, mas vai apagar a luz vai.

– Agora que to quentinho aqui?

– Sim. – disse com um sorriso e ele levantou e apagou a luz e depois já puxou as cobertas e nos cobriu e eu fui logo o abraçar.

– Te amo. – ele disse no meu ouvido me arrepiando e eu procurei por seus lábios o beijando com carinho e então ele deitou a cabeça no meu peito novamente e quando fechou os olhos disse:

– E eu te amo mais amor. – no escuro só vi o relance de um sorriso nos seus lábios e então ele me apertou e logo adormeci.