POV’S Esme

Carlisle era um barato nesses últimos dias percebi bem o jeito que ele me olhava, será que ele gostava de mim ou era so desejo carnal? Eu gostava dele e nem tentava mais dizer que não, mas tudo era tão estranho agente passando pelo que estamos passando e eu pensando nele do jeito que pensava, parece ate errado, mas se eu estou só e ele só não tem problema nenhum em termos alguma coisa. Nos íamos buscar os bebes no hospital daqui a pouco e eu dei mais uma checada no quarto dos bebes que estava lindo o tema era ursinhos era assim que Bella queria e eu apenas continuei o que ela tinha começado, as paredes era de um beje claro e tinha ursinhos brancos desenhados em algumas partes da parede que eu mesma tinha feito, eu adoro desenhar e aproveitei pra me distrair, os moveis eram bege com branco e o que diferenciava os berços eram os lençóis rosa e azul bordados com o nome deles, tinha uma cômoda que serviria pra trocar eles e ainda uma poltrona toda decorada com ursinhos de todos os jeitos onde eu provavelmente amamentaria os dois, tudo estava do jeito que eu queria e então fui me arrumar pra buscar aquelas coisinhas lindas e lembrei da loira acho que era Irina, ela provavelmente estaria lá, alias sempre que Carlisle estava ela aparecia, então resolvi caprichar na roupa, coloquei um vestido vermelho na altura dos joelhos, soltinho na parte de baixo, mas bem apertado na parte de cima e tinha o decote, meus seios estavam enormes e eu ia aproveitar isso, ri com esse pensamento acho que era culpa do Carlisle fazia tempo que não me importava tanto com minha aparência como tenho me preocupado ultimamente. Me olhei no espelho e estava bonita, um pouco exagerado claro, mas era por uma boa causa.

Passei pelo quarto uma ultima vez e aquele bendito urso gigante ainda não estava no lugar certo chamei Carlisle pra me ajudar a mudar ele de lugar ele era pesado demais. Ele me ajudou como sempre fazia sem reclamar e olha que eu abusava dele, depois quando eu disse que estava pronta ele me deu aquela olhada e focalizou no meu decote tive que rir e ainda por cima me chamou de mulher sensual, pegamos o carro que já estava com as cadeirinhas e fomos direto pro hospital e eu estava nervosa e ansiosa.

...

Assim que entramos no hospital fomos a sensação não sei porque, mas todos nos olhavam juntos, peguei o braço de Carlisle e ele me olhou e sorriu. Fomos pra recepção e Carlisle perguntou se já podíamos subir e ela disse que sim, entramos no elevador que estava um pouco lotado e Carlisle ficou parado atrás de mim, ele cumprimentava todo mundo.

– Eu disse que esse vestido era muito sensual pra um hospital. – ele disse no meu ouvido, me fazendo rir.

– Não entendi.

– Olhe ao redor. – ele disse e percebi alguns olhares em mim, mas nem liguei.

– Besta você. – disse e finalmente chegamos no nosso andar, saímos e Carlisle bufou. – O que foi?

– Tem gente que não disfarça viu. – ele disse meio nervoso.

– Disfarçar o que?

– O outro ali quase te comeu com os olhos. – fiquei sem graça, mas se ele ficou assim era um ótimo sinal.

Fomos pro quarto dos bebes e eles estavam dormindo.

– Doutor, dona Esme eles já estão de banho tomado só precisam de leite.

– Só Esme. – disse sorrindo e fui direto pra perto deles Ethan estava acordado. – Oi meu amor! – disse sorrindo e ele já me conhecia e ficou me olhando, Amy dormia tranquilamente. Peguei meu menino que estava cada vez mais lindo e me sentei com ele pra amamenta-lo e foi se encostar o corpinho dele a mim que ele já começou a procurar meu peito, o vestido ajudava com aquele decote então foi fácil em poucos minutos ele já mamava feliz.

– Ele ta ganhando peso muito rápido. – Carlisle disse beijando a cabecinha dele.

– E esta cada vez mais lindo. – eu completei.

– E vocês dois cada dia mais babões. – a enfermeira disse fazendo agente rir, mas tínhamos que concordar com ela, Amy começou a chorar e Carlisle a pegou e ela ficou quietinha já, mas logo começou a chorar sei muito bem o que minha pequena quer.

– Mais uma na fila. – Carlisle disse.

– Vou deixar vocês a sós e vou aproveitar pra preparar as ultimas papeladas da alta.

– Tudo bem. – eu e Carlisle dissemos, ele pegou um banquinho e sentou de frente pra mim.

– Vai ficar me olhando? Você não tem noção de como isso é constrangedor. – disse pra ele que sorriu sem graça e voltou sua atenção pra Amy que tinha sossegado um pouco. – Tava brincando vai. – disse e ele me olhou sorrindo.

– VocÊ se decida, quer que eu te olhe ou não? – corei com essa pergunta.

– Quero que você me responda uma coisa.

– Diga.

– Porque você ficou bravo porque o homem do elevador me comeu com os olhos? – disse e ele me olhou de um jeito que eu já ate sabia a resposta, mas queria ouvir.

– Voltei! – a enfermeira disse quando ele ia dizer alguma coisa. – Preciso que um de vocês assine isso.

– Eu assino. – Carlisle disse colocando Amy no berço que logo começou a chorar, Ethan já tinha mamado então tirei ele do meu peito e o deitei na cama de lado pra se ele vomitar não se sufocar e peguei Amy que já me conhecia pelo cheiro também, ela rapidamente pegou meu seio e minha pequena estava com fome, pois mamou desesperada.

– Agora é oficial Ethan e Amy podem ir pra casa. – a enfermeira disse com sua animação costumeira e eu e Carlisle sorrimos.

– Então vamos embora? – Carlisle disse se voltando pra mim.

– Deixa eu terminar aqui né espertinho.

– Ah é disfarça, então vou pegar as coisas deles. – ele disse e começou a ajuntar os muitos presentes que seus colegas do hospital tinham trazido e os que alguns do pessoal que trabalhavam comigo tinham trazido também.

POV’S Carlisle

Esme queria me enlouquecer com aquela roupa, e ainda por cima todos os homens a olhavam e eu não me contive quando o cara do elevador que não parava de olhar pros seios dela focalizou a bunda dela e ainda disse um “ ai meu Deus” com uma cara pervertida, eu sei como nos homens somos e já ate sabia o que estava passando naquela cabeça, então fiquei nervoso e falei pra Esme que depois ate voltou no assunto e graças a Deus a enfermeira chegou e não me deu tempo de responder porque sinceramente eu não sei o que responder mas era melhor pensar numa resposta Esme não me deixaria em paz enquanto eu não falasse. Depois ela ficou la amamentando os bebes totalmente linda, quando ela esta sozinha ela amamentava os dois ao mesmo tempo, mas sempre que eu estava por perto ela amamentava um de cada vez, acho que tinha vergonha por conta da exposição e sem falar que os dois conheciam minha voz porque eu vivia conversando com eles e bastava uma palavra que eles paravam pra me olhar e a deixava praticamente nua. Eu tinha guardado os presentes deles e Esme finalmente terminou de alimentar nossa menininha.

– Agora vamos. – ela disse, se colocando de pé com Amy no colo, e então a porta se abriu e era Irina.

– Oi Carlisle! – ela disse toda sorridente pra mim e deu uma olhada em Esme.

– Oi.

– Olá. – Esme disse e já foi logo pegando os presentes.

– O que você ta fazendo? – perguntei segurando o braço dela.

– Vou indo, não quero atrapalhar. – ela disse soltando o braço.

– Ei você não atrapalha Es, para com isso. – disse e eu nunca tinha chamado ela assim tão carinhosamente só nos meus pensamentos.

– Eu so vim trazer um presentinhos pros bebes. – Irina disse.

– Obrigado, não precisava se incomodar Irina. – eu disse.

– Verdade, obrigada. – Esme falou.

– Mas não resisti, eles são tão lindos. – ela disse indo ate o berço e foi logo pegando Ethan que resmungou um pouco. – Que foi bebe? – ela disse e levantou um pouquinho ele que vomitou bem na hora e foi tudo no pescoço e peito dela. – Ai bebe. – ela disse segurando ele longe dela e ele começou a chorar assustado.

– Toma. – Esme disse me entregando Amy e indo pegar Ethan. – Vem ca meu amor, ta tudo bem. – ela disse o colocando contra ela e beijando a cabecinha dele que ficou calminho na hora.

– Desculpa Irina e que ele tinha acabado de mamar. – eu disse, mas minha vontade era rir da cara dela.

– Não ta tudo bem, ta tudo ótimo, aqui o presentinho deles e ate mais ver, preciso me limpar. – ela disse e saiu rapidamente.

– Meu amor você foi perfeito colocando aquela bruxa pra correr. – Esme disse pro Ethan e eu fiquei sem entender, mas dei risada e ela me acompanhou.

– Agora vamos?

– Sim, se ficar mais um minuto aqui acho que fico doida. – Esme disse enrolando Ethan em uma mantinha e me entregando e depois fazendo o mesmo com Amy e la fomos nos cheios de mala e com aquelas duas trouxinhas pro estacionamento e no caminho tivemos que parar umas vinte vezes, todo mundo queria ver os dois.

...

– O que acha da gente passar no mercado? – disse pra Esme que estava de olho nos dois no banco de trás.

– Oi?

– O que acha da gente passar no mercado?

– Deixa pra outro dia, quero levar eles logo pra casa. – ela disse estranhamente e voltou a olhar pra eles.

– Ta tudo bem?

– Sim. – ela disse de um jeito nada convincente, ela não tinha falado mais nada desde que Irina tinha aparecido.

– você não gosta da Irina né?

– Nem um pouco.

– Posso saber o motivo?

– Primeiro me diz você a pergunta que te fiz. – gelei.

– Que pergunta? – me fiz de bobo.

– VocÊ sabe.

– Fiquei com raiva pela falta de respeito.

– E?

– E?

– Nada mais?

– Já te respondi.

– Eu não gosto dela porque não fui com a cara dela e pronto.

– O que?

– A sua pergunta do motivo de eu não gostar da Irina.

– Só isso?

– Huhumm. – ela fez e voltou a atenção pros gêmeos, achei que ela ia dizer que sentia ciúmes, mas eu também não consegui dizer que senti ciúmes do modo que o cara a olhou.

Chegamos em casa e depois de por os gêmeos nos berços e Esme arrumar os presentes dos bebes já era quase hora do jantar e ela desceu sem ao menos falar nada pra mim e eu fui atrás dela. Ela estava de frente pra pia cortando alguma coisa e eu tinha que falar, não podia suportar o clima.

– Sou uma besta mesmo! – ela estava falando sozinha.

– Porque você é besta? – eu disse indo ate ela que me olhou surpresa.

– Você ta aqui faz tempo?

– Não , acabei de chegar. – ela assentiu aliviada. – Porque você é besta?

– Da pra você me deixar em paz?

– Tudo bem então, mas so vim aqui dizer uma coisa.

– O que? – ela se virou pra mim e cruzou os braços.

– Eu fiquei com ciúmes.

– Ciúmes?

– Pelo modo que o cara te olhou. – disse e a cara dela foi a melhor eu então sai.

POV’S Esme

Eu definitivamente não gostava dessa Irina e sei bem o motivo ela estava completamente doida pelo Carlisle e a historia dos presentes pros bebes foi so uma desculpa pra velo, na hora já me deu uma raiva principalmente quando ela pegou no Ethan, mas por sorte ele vomitou nela e sei que é errado, mas tive que dar os parabéns pra ele e fiz isso na frente do Carlisle mesmo e eu dei risada e toda hora que eu lembrava eu ria, mas Carlisle estava de brincadeira porque pediu desculpa pra ela e eu achei isso totalmente desnecessário e então fiquei brava e disse o mínimo de coisas pra ele. Nos chegamos e depois de deixar os bebes arrumadinhos no quarto eu desci pra fazer algo pra gente comer.

– Sou uma tonta mesmo, achar que um homem como ele estaria solteiro e totalmente a minha disposição. – uma mania besta que eu tinha de falar em voz alta. – Ai que raiva, sou besta mesmo! – e então ouvi a voz dele sera que ele tinha me ouvido? Se tivesse eu queria desaparecer, mas felizmente ele disse que não e então me deu a resposta que eu queria mais cedo que sentiu ciúmes de mim pelo jeito que o cara me olhou e então saiu e eu fiquei totalmente sem reação e com uma cara de idiota completa e então sorri feliz, ele com certeza sentia algo por mim. Precisava falar com ele sobre Irina, mas terminei o jantar primeiro e então ouvi os bebes chorarem e subi, Carlisle já estava no quarto.

– O que foi?

– Acho que alguém sujou as fraldas. – ele disse com uma careta que eu tive que rir.

– Você troca?

– Eu não sei se lembro como faz isso.

– Eu te ajudo.

– Então tá. – ele pegou o Ethan e levou pro trocador e começou a tirar o macacãozinho dele que voltou a chorar. – Porque você ta chorando querido? – ele conversou com ele e era perfeito aquela cena.

– Deixa eu ver. – disse e peguei a mão dele que estava gelada feito pedra. – Com essa mão gelada ate eu choro. – ele esfregou as mãos e voltou e dei alguns toques e ele rapidamente trocou a fralda dele.

– Como me sai?

– Perfeito. – disse e ele riu, Amy começou a chorar também.

– Pega ele que eu troco ela. – ele disse me entregando Ethan que pelo jeito já queria mais leite. Ele trocou ela também.

– Vou amamentar eles e agente janta junto pode ser?

– Claro, quer ajuda pra alguma coisa? – ia ser bom uma ajudinha porque eu ficava totalmente perdida quando alimentava os dois ao mesmo tempo, mas ficaria com uma completa vergonha.

– Não precisa não, vou so sentar e você me da ela e pega um travesseiro pra mim e depois me deixa só.

– Ok. – ele disse e fez o que eu disse e depois me deixou sozinha. Abri a parte de cima do vestido e coloquei um de cada lado e eles logo começaram a mamar, ate que dessa vez foi mais fácil.

...

Acordei assustada e estava sentada na poltrona dormindo e Carlisle estava ali colocando os bebes no berço, olhei meu vestido que já estava fechado.

– O que aconteceu? – perguntei meia sonolenta.

– Você dormiu e eles já tinham terminado então coloquei eles pra rotar e pus pra dormir. – queria saber do meu vestido, mas achei melhor não perguntar.

– Vamos jantar então?

– Já ate coloquei a mesa.

– Nossa como você é prendado.

– Você não viu nada. – ele piscou pra mim.

Descemos e comemos em silencio apesar de pega-lo me olhando varias vezes e ele me pegar o olhando também, mas não foi constrangedor. Quando terminamos tiramos a mesa, e ele já foi logo lavando a louça e eu sequei e guardei.

– Vou dormir. – disse pra ele.

– Eu também, o dia hoje foi bem cansativo.

– Nem me fale. – nos fomos subindo e quando chegamos no meu quarto paramos.

– Boa noite. – disse e beijei o canto da sua boca e ele ficou parado feito estatua.

– É bo boa noite. – ele gaguejou, entrei no quarto e ele ficou parado ali e então eu me voltei pra ele, eu precisava dizer isso.

– Eu tenho ciúmes da Irina também. – disse e encostei a porta e me encostei de costas na mesma, era um alivio ter dito o que disse. Ouvi ele suspirando do lado de fora e sorri feliz, pelo jeito era reciproco todo nosso sentimento.