Feliz Aniversário - Dramione escrita por Grind


Capítulo 6
Capítulo 6 - Ódio e amor




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Feliz Aniversário – Dramione / Capítulo 6 - Ódio e amor

Draco Malfoy~*

Quando eu acordei, já não havia mais ninguém no quarto. Ergui a cabeça, e me sentei confuso, tentando processar as ideias, e me lembrar aonde eu estava.

Fiquei de pé, e caminhei com dificuldade para fora do quarto. A casa estava um repleto silêncio, até que um vulto passasse correndo na minha frente.

— Droga, vamos perder hora! -Ela colocou a bolsa no ombro – Aghata! –Gritou logo em seguida e senti minha cabeça doer.

— Já estou indo! –A mesma gritou de volta de algum lugar.

Só enfim ela percebeu a minha presença.

— Ah, você acordou. Achamos que fosse dormir até mais tarde.

— Aonde vocês vão?

Ela ergueu uma sobrancelha.

— Tem aula hoje. Vou levar Aghata na escola. E você?

— O que tem?

— Vai trabalhar hoje?

— Não, não. – Franzi o cenho balançando a cabeça em negativo.

— Certo.

Aghata apareceu correndo em nossa direção.

— Anda mãe, se não eu vou perder a primeira aula.

— Já estou indo, já estou indo. – As duas correram até a porta.

A loira acenou pra mim sorridente e correu pra fora.

— É - Ela suspirou antes de continuar - A chave está pendurada ao lado do armário da cozinha caso queira sair, fica a vontade, eu volto logo – Hermione gesticulou apressada e bateu a porta ao sair.

Suspirei. Caminhei a passos lentos até a cozinha, e percebi que elas não tiveram tempo de tirar a mesa e lavar a louça. Migalhas de pão na mesa e copos sujos de suco de laranja, a jarra estava pela metade sobre a mesa assim como um pacote de bolacha.

Esfreguei uma mão na outra. E comecei a catar as coisas.

~*~

Hermione entrou, enquanto fechou a porta suspirou pesadamente. Eu coloquei pipoca na boca e ela se virou na minha direção.

— O que está fazendo?

— Comendo pipoca, não tá vendo?

Ela jogou a bolsa do meu lado e parou em frente a TV cruzando os braços.

— O que pensa que está fazendo?

Me acomodei melhor no sofá.

— Assistindo TV.

— Primeiro –Ela ergueu o dedo –Tira o pé do sofá

Eu coloquei as pernas para baixo.

— Segundo, não pense que agora vamos ser uma família grande e feliz Malfoy, deixo você ver Aghata, mas isso não significa que estamos de bem.

— Não?

— Não. –Ela me puxou pelo braço fazendo com que eu me levantasse.

— Isso aqui não é a casa da mãe Joana, e não pense que ser pai é algo fácil.

— Mas-

Ela abriu a porta da saída.

— Vai ser assim então? –Ergui uma sobrancelha.

Ela respirou fundo.

— Vai.

Analisei-a por alguns segundos.

— Como desejar. Mas antes me diga uma coisa, como foi que me encontrou?

Ela deixou os ombros caírem.

— Não te encontrei. Soube que era você apenas quando te vi vendado na cadeira.

Franzi o cenho.

— Você não trabalha com isso?

— Não. –Falou baixo abraçada a porta – Eu estava saindo com um cara, quando ele me pediu um favor.

— E que raio de favor foi esse? –Cruzei os braços – Isso não é coisa que se faz quando está saindo com alguém. Você não pode simplesmente chegar pra ela e dizer que quer que você faça papel de striper pra um amigo dele!

Ela levantou a cabeça descrente.

— Não acredito que vai arrumar confusão sobre isso.

— Vou, vou sim, E se não fosse eu?

— Se não fosse você nada. Isso é passado, já aconteceu. Era você, ponto e acabou.

— Você não está entendendo. Se fez isso uma vez, quem me garante que não faria de novo?

Ela franziu o cenho completamente revoltada.

— Eu garanto tá bom? Eu não tenho vontade de fazer isso de novo, simples assim. Agora vai, mandei sair.

— Mas-

— Saia!

~*~

— Então ela simplesmente te colocou pra fora?

— Foi – Dei de ombros.

— E o que você pretende fazer agora.

— Como assim?- Franzi o cenho.

— Olha, pelo o que você me disse, ela não vai facilitar nada pra você. Você pretende só fazer papel de pai, passar mais momentos com Aghata, ou você quer recomeçar.

— Eu a amo. Qual parte não deu pra entender? – Joguei as mãos pra cima.

— Bom se é assim – Ela encostou-se à cadeira – Você vai ter que ir com calma, paciência.

— Paciência não é uma das minhas virtudes.

— Então vai ter que ser – Ela retrucou de volta – Ela ainda está chateada. Ressentida com tudo que aconteceu. Vai ter que conquista-la aos poucos.

— Você fala como se fosse a coisa mais fácil do mundo – Resmunguei e ela me repreendeu com o olhar.

— É fácil. Basta fazer direito. Se você souber do que ela gosta e não gosta, como ela gosta de ser tratada, já é 2/5 completo.

— E os outros três?

— Bom – Ela se levantou para sair da sala - Dois é charme, e um é o que você vai fazer pela Aghata, que no caso, é por onde você tem que começar.


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