Hakanai (Interativa) escrita por Wondernautas


Capítulo 7
Métodos pacientes




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– Acho que não temos mais como nos divertir neste torneio... – fala Fubuki, assentado em um banco. – Com tudo o que aconteceu...

– Porém, não devemos fazer nenhum alarde. Há vários inocentes que nada tem a ver com tudo isso. – afirma Ketsui, no colo de sua dona.

– E eu não queria perder meus pudins... – pensa Yume, entristecida.

Yume está ao lado esquerdo de Fubuki, também assentada. Mei, ao lado direito. No chão, encolhida e inconsolável, a jovem Yuni. E, de pé, perante eles, Zang e Martina. O local é o mesmo em que Lucy foi atacada e levada por Misuro Asachi. E o clima, prioritariamente, é de frustração e decepção. Ninguém pôde fazer muito para evitar.

– Oi pessoal. – Gon os cumprimenta, ao surgir no local, vindo em direção aos demais presentes. – Olá Yume-hime.

– Olá... – corresponde Yume, com um sorriso gentil, mas com um olhar angustiado.

Ao se aproximar o suficiente, o funcionário do pai da dona de Ketsui se coloca ao lado direito de Martina. E, de maneira disfarçada, dá uma olhada nos seios da mesma.

– O que você tá olhando!? – questiona ela, um pouco irritada, ao notar isso.

– Por que você sempre parece mais irritadinha com ele? – Zang, de braços cruzados e ao outro lado de Martina, questiona, fitando-a.

Ela vira seu rosto para o mais velho. Com um suspiro, demonstra a expressão de quem não está interessado em discutir sobre tal assunto – nem ao menos dar sua palavra.

– E agora? – questiona Fubuki, alternando seu olhar entre todos os presentes. – O que é preciso ser feito?

– Aguarde. As próximas Virtudes virão até você. – recomenda Zang, voltando seu olhar para o jovem em questão. – Se Yume Agamenon é a primeira, Rouge é a segunda e minha filha é a terceira, a quarta também deve estar por aqui.

– E o que exatamente vai acontecer quando eu conhecer todas elas? – tenta descobrir, olhando de modo fixo para o pai de Mei.

– Não sabemos. – desta vez, é Gon quem fala, chamando então a atenção de todos, com o imponente timbre de sua voz. – Em cada geração de Virtudes, algo diferente ocorre. É imprevisível e incalculável.

– Porém, sabemos que esta precisa ser a última das Guerras Celestiais. – diz Martina, por sua vez. – Os Shadows, sempre que despertam, ficam mais fortes. Será impossível selá-los novamente.

– Ou derrotamos eles ou eles nos derrotam. – define Zang.

De repente, Yuni se levanta do chão. Com o olhar perdido e o rosto cabisbaixo, ela começa a andar em direção ao ponto onde Gon surgiu.

– Aonde vai, Yuni-san? – questiona Fubuki, preocupado com ela.

– Vou voltar lá para baixo. – responde, sem se virar para ele e sem parar de caminhar. – O torneio ainda não acabou.

– Deixe ela ir, Fubuki-chan. – pede Yume, olhando-o.

Ao devolver seu olhar, ele sente seu rosto corar. A proximidade entre os dois é bem notável, tanto em termos físicos do momento quanto em sentimentais. Se tornaram amigos, é inegável. Bons amigos, pelo menos por enquanto, podem ser chamados assim...

– A amiga dela se foi. – completa a garota, que diferente dele, não cora nem nada. – Além disso, mesmo sendo uma Hakanai, não tem ligação direta com esses assuntos. É melhor agarrar e aproveitar a chance de ter uma vida normal...

– Como assim? – ele, tentando esconder sua timidez por estar tão perto dela, tenta entender melhor o que a jovem Agamenon diz.

Yume vira seu rosto em direção aos que estão de pé. Alternando sua atenção entre Gon, Martina e Zang, respectivamente, vai articulando:

– Nós, que temos relações com a Guerra Celestial, vivemos pela humanidade. Enquanto nossas missões de vida não são concluídas, não podemos nem mesmo morrer em paz.

– A verdade é que nós, independente das habilidades que temos, não somos como os outros. – Gon completa as palavras de sua ama. – Devemos abdicar de muitos dos direitos da vida pelo bem do restante do mundo.

– Eu nunca tive esse tipo de conceito. – alega o garoto, abaixando seu rosto. – Eu...

– Quero pudim! – exclama Yume, levantando-se de uma hora para outra, interrompendo o amigo, que acaba voltando o seu olhar para ela. Unindo suas mãos como se fizesse uma prece, a garota continua: – Só mesmo um para erradicar os sentimentos ruins ao meu redor.

– Deveria ter mais cuidado quando se levanta. – alega Ketsui, revoltada no chão, após ter caído de bunda nele. – Meu traseirinho é como seda e não é de ferro.

– Vamos embora? – pede a dona dela para Fubuki, com os olhinhos brilhando, ignorando os dizeres de sua felina. – Preciso de...

– Pudins... Eu já sei. – afirma ele, se levantando também. – Vamos sim antes que você tenha um ataque histérico e saia por ai me arrastando como um pano de chão.

– Gente, esse menino está ficando esperto. – comenta Ketsui, ao saltar para a nuca de Yume, aqui se acomodando. – Já era hora, pois se continuasse tão bobinho com Yume-hime, iria...

– Já disse para não abrir sua matraca mais do que o necessário. – exige a garota, dando um olhar mortal para seu pet. – Caso contrário...

A felina engole seco e nada mais diz. Da última vez que tentou falar o que sua dona tanto teme que Fubuki saiba, foi atirada para longe como peteca. Não quer sofrer nada equivalente... Ou, quem sabe, ainda pior!

– Então vamos indo. – afirma Fubuki, olhando para Mei, Zang, Martina e Gon. – Até mais pessoal.

– Bye-bye! – a jovem Agamenon acena para cada um dos que fica, sorridente como nunca: vai comer, mais uma vez, aquilo que tanto ama. – Estaremos de volta logo logo.

E, assim, juntos, os três se afastam. Olhando para eles, os que restam permanecem em silêncio. Isso até Mei se manifestar:

– É bonita a relação entre eles.

– São apenas amigos. – diz Gon, como quem tem certeza do que fala.

Ouvindo isso, a Virtude ainda presente sorri. Mantendo seu olhar para os já distantes jovens, apenas fala então:

– Se você diz...

/--/--/

– O intervalo acabou!!

É o anfitrião do evento que continua acontecendo no estádio Millenium, ouvindo todo o alvoroço da plateia. O intervalo de dez minutos acabara e ele está prestes a declarar os nomes dos participantes da próxima W-battle.

– Venham para cá... Yuni e Sisshin Takayama!!

Com o clamor dele, os dois citados surgem e se posicionam onde devem ficar: perante os W-disks da arena. De uma das janelas do camarim, juntas, Anya Crestyn e Keiko Kozakura observam tudo.

– Achei ele bem bonitinho. – opina Anya, prestando muito sua atenção a Sisshin.

– Sério? – Keiko, sem muito interesse.

Sisshin Takayama é um jovem de cabelos ruivos – intensos – curtos, mas espetados, com algumas mechas caindo sobre seu olho direito. Suas íris são verdes, sua pele é clara, seu corpo é atlético e sua estatura, mediana. Sério, ele deposita duas cartas douradas e uma prateada no W-disk, assim como sua adversária. E do seu lado surgem três monstruosos seres.

Hidra – VIDA: 4000/ MAGIA: 1800/ FORÇA: 3300/ AGILIDADE: 400

Fênix – VIDA: 4000/ MAGIA: 1000/ FORÇA: 100/ AGILIDADE: 3500

Cérbero – VIDA: 4000/ MAGIA: 700/ FORÇA: 3100/ AGILIDADE: 2800

Os dois primeiros são dourados e o terceiro é prateado. Enquanto isso, os W-warriors de Yuni também surgem:

Carpa Gigante – VIDA: 2100/ MAGIA: 1800/ FORÇA: 3300/ AGILIDADE: 400

Crocodilo Gigante – VIDA: 2500/ MAGIA: 500/ FORÇA: 2600/ AGILIDADE: 3000

Guerreira Marinha – VIDA: 2500/ MAGIA: 1000/ FORÇA: 2200/ AGILIDADE: 2800

O primeiro é prateado e os dois últimos são dourados.

– Comecem! – exclama o anfitrião.

E, de fato, a W-battle tem início.

– Star, tudo bem contigo, garoto? – questiona Fubuki, ao surgir junto de Yume e Ketsui, no local onde também estão Anya e Keiko.

As duas amigas olham para os recém-chegados. O pequeno cachorro do garoto estava acomodado em uma espécie de cama improvisada que seu dono havia feito. Não queria colocá-lo em perigo quando Ketsui rastreou a energia negativa de Misuro e, junto dela e de Yume, ele decidiu ir atrás do mesmo.

– Ainda bem que não aconteceu nada com ele. – comenta a jovem Agamenon, assim que eles se aproxima o suficiente.

Star, ao acordar pelo chamado do dono, começa a abanar o rabo: quase chega a “rebolar” com tamanha animação. Ao se agachar, Fubuki toma o pequeno cão em seus braços, acariciando-o sua cabeça com a palma direita.

– Nunca me perdoaria se meu companheiro se machucasse, seja lá por qual razão.

Ao longe, Anya e sua amiga observam eles. É quando, de repente, um sentimento estranho a preenche e seu coração começa a bater mais rápido. É como se algo naquele garoto a chamasse, a atraísse. Não parece ser algum interesse em sua pessoa, especificamente, nem tão pouco um laço mais afetuoso: é como se sua alma lhe pedisse para se apresentar a ele.

– Ei, você... – Anya toma coragem, se levantando e chamando para si a atenção de Fubuki, Yume e Ketsui.

O garoto nada fala, mas por alguma razão, já tem ideia do que se trata. Keiko apenas observa a situação, sem entender, enquanto sua amiga se aproxima e se posiciona perante o grupo. Apesar de tudo, nem a própria Anya entende o que está fazendo. Porém, a seguinte frase dita para ela, por Rouge, ecoa em sua mente: “Você, Anya, é uma Virtude. Portanto, deve aceitar o seu destino”.

De longe, escondida atrás de um dos pilares – com o dorso colado no mesmo – do local, a tal Rouge vê toda a situação. Desse modo, suspirando, a grande amiga de Keiko Kozakura, fitando Fubuki, declara:

– Como vai, Fubuki-san? Sou a Anya, a quarta Virtude... A Paciência.

/--/--/

– Aquele garoto é impressionante. – afirma Martina.

Assim como antes, ela está na presença de Mei, Zang e Gon. Desde que Fubuki, Yume e Ketsui saíram deste local, o assunto se tornara ele, o garoto que foi escolhido para guiar a Guerra Celestial desta geração. E há bons minutos em que o tema é o mesmo, afinal.

– Impressionante como? – questiona Gon, com um tom de deboche. – Tá interessada, safadinha?

– Cala a boca, idiota! – grita ela, irritada.

Geralmente, Martina é uma pessoa calma que chega a ser muito gentil e amável quando quer. Até mesmo consegue, vez ou outra, cutucar alguém com ironias leves. Entretanto, seja lá por qual razão, quando o assistente principal de Apporion Agamenon está envolvido, ela age de uma maneira bem diferente. E quem mais percebe isso é Zang.

– Você deveria ser mais sincera com o que sente. – recomenda o pai de Mei, de braços cruzados, olhando para ela.

– Do que está falando exatamente? – pergunta Martina, arqueando sua sobrancelha esquerda, ao voltar sua face para Zang.

– Pessoal, por favor... – pede Mei, intervindo. – Continue com o que estava falando antes, Martina-san.

– Bem... – reinicia, após colocar suas mãos sobre sua cintura e dar um longo suspiro. – O achei impressionante pelo fato dele se dar tão bem com a Yume.

– Sinceramente, acho que há algo entre aqueles dois. – afirma o pai da Virtude presente.

– O que acho é que você está falando até demais hoje, pai. – Mei observa, encarando-o com um meio sorriso. – Para quem prefere falar menos e analisar mais...

– Mas não é apenas pela relação entre os dois. – Martina decide continuar, sem se importar muito com os “comentários paralelos” que acabara de ouvir. – Ser o Hakanai escolhido é algo que traz um peso grande demais. Mesmo assim, ele parece não temer o seu futuro nem a sua missão.

– Isso é normal. Durante toda a sua vida, ele foi um morador de rua. – afirma Gon, sério desta vez. – Foi de uns dias para cá que começou a ter contato com todos esses assuntos.

– Você não entende? – indaga a mulher, olhando nos olhos do assistente do senhor Agamenon. – Independente das circunstâncias, ele é humano, é apenas um adolescente que deveria ter direito a uma vida normal.

– Aonde quer chegar com esse papo? – Gon, outra vez.

– Melhor não falar sobre isso agora. – afirma, virando-se para o outro lado. – Vejo que nem adiantará tentar. Não entenderão mesmo.

– E vai aonde agora? – insiste ele, assim que Martina começa a caminhar e se afastar.

– Irei assistir as próximas W-battles lá de baixo. – responde, referindo-se ao andar térreo, onde estão agora Fubuki, Yume, Anya, Keiko, Star e Ketsui.

E assim ela se afasta. Observando-a e permanecendo assentada no banco, Mei relembra das impressões que teve do dono de Star ao conhecê-lo. E, assim, ela acaba sorrindo, pensando:

– Martina-san, meu pai e Gon-kun podem até não entender o que quis dizer. Porém, eu sim entendi. E muito bem...

/--/--/

Enquanto isso, na área das batalhas do torneio...

– E esta longa e maravilhosa W-battle chega ao fim! – declara o anfitrião, em meio aos gritos animados dos espectadores. – Depois de uma tensa disputa, Sisshin Takayma é o vencedor!!

Desse modo, como prova do valor que dão um para o outro, Sisshin e Yuni apertam as mãos. Na sequência, sérios, eles se afastam e caminham em direção ao camarim. Apesar de tomarem o mesmo rumo, os dois permanecem separados por alguns metros.

– Próxima disputa é entre Lucy e Anya! – declama o anfitrião.

Ouvindo isso, antes mesmo de colocar seu primeiro pé no camarim, Yuni cessa seus passos. Seus olhos, arregalados, permanecem demonstrando a dor que sente ao pensar em sua amiga. Lucy foi levada por uma pessoa inescrupulosa que, segundo o que ouvira, faz de tudo para atingir suas metas. Como poderia não se sentir preocupada com ela, ainda mais nessas circunstâncias?

– A participante Lucy não estava se sentindo bem e teve que abdicar da sua participação no torneio! – declara Yume, para o anfitrião.

De uma hora para outra, a jovem Agamenon se colocara ao lado direito de Yuni, surpreendendo-a. A grande amiga de Lucy, de fato bem surpresa, ergue seu rosto e olha para a dona de Ketsui. Com sua felina em seus braços, a amiga de Fubuki lhe mostra um radiante sorriso para depois lhe dar as costas e voltar a caminhar em direção ao próprio Fubuki, Star, Keiko e Anya: desde que a quarta Virtude se apresentara, todos eles permaneceram aqui.

Enquanto isso, Sisshin Takayama, vencedor da última disputa, desaparecera totalmente. O certo é que tomara seu próprio rumo: apenas Yuni, por sua vez, nota a falta do mesmo. Poucos segundos em que se distraiu o perdera de vista.

– O que está acontecendo? Estou me importando com ele também? – pensa ela, confusa. – Deixa de bestagem, Yuni! É apenas um bom adversário que te venceu em WWW! Nada mais!

Sendo assim, mais apressada do que nunca, decide deixar de lado todo o restante e ir ao banheiro. Se for para chorar, é melhor que seja lá, onde menos pessoas possam vê-la...

– Como uma das participantes da próxima W-battle está incapacitada, ela será desclassificada e Anya Crestyn ganha automaticamente! – declara a voz do anfitrião que, devido ao seu alto tom, vem até boa parte do camarim. – Então, sendo assim, partiremos para a rodada seguinte dos classificados pelas preliminares! Rouge e Zang-taichou, apresentem-se aqui, por gentileza.

Ouvindo isso, Rouge, que permanecera atrás do tal pilar até agora, se vira em direção à arena das W-battles e começa a andar para lá. Fubuki, Yume, Anya, Keiko e Ketsui percebem isso e guiam seus olhares para ela, em silêncio. É quando, do mesmo ponto pelo qual Fubuki, Yume e sua gata vieram para cá anteriormente, surgem, lado a lado, Martina e Zang.

– Bom, é minha vez de novo. – comenta o pai de Mei, indo para a arena.

– Boa sorte. – lhe deseja Martina.

O homem, apressando-se, vai para o local, assim como Rouge já fizera.

– O torneio está avançando rápido demais. – opina Keiko, mantendo seu olhar para a arena, mas no mesmo ponto, sem sair do lugar.

– Verdade. – sua amiga concorda, movimentando sua face positivamente. – Com todo esse tumulto, as coisas estão saindo do “planejado”...

– Olá. – diz Martina, juntando-se ao grupo.

– Olá. – dizem juntos, Yume e Fubuki.

Desse modo, todos passam a dar atenção quase que total para a W-battle que, na área de batalha, está para começar. É quando, já posicionados da forma devida, Rouge e Zang depositam suas cartas de metal nos W-disks.

Para ela, surgem as Valquírias.

Valquíria Skuld – VIDA: 3500/ MAGIA: 2900/ FORÇA: 1600/ AGILIDADE: 2400

Valquíria Rota – VIDA: 3500/ MAGIA: 2900/ FORÇA: 1600/ AGILIDADE: 2400

Valquíria Gundr – VIDA: 3500/ MAGIA: 2900/ FORÇA: 1600/ AGILIDADE: 2400

Para ele, o Monstro de Areia, a Maldição do Egito e Caos.

Monstro de Areia – VIDA: 3000/ MAGIA: 1300/ FORÇA: 1800/ AGILIDADE: 900

Maldição do Egito – VIDA: 3000/ MAGIA: 4000/ FORÇA: 200/ AGILIDADE: 100

Caos – VIDA: 3500/ MAGIA: 4000/ FORÇA: 3900/ AGILIDADE: 300

– Fubuki-chan, prefere ficar aqui assistindo? – questiona Yume.

– Ahn... – pensa por alguns segundos, com Star em seus braços, assim como ela está com Ketsui. – Sim, se importa?

– Não. – nega ela, sorrindo. – Vou lá comprar meus pudins!

E a garota se vira para o outro lado, levando sua felina consigo. Observando o seu afastar por alguns instantes, o garoto acaba voltando sua atenção para o campo de batalha. Afinal, a que parece ser a mais acirrada W-battle do torneio está para começar...


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