Hakanai (Interativa) escrita por Wondernautas


Capítulo 31
O valor de uma vida




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– Vamos vencer este torneio. – fala Chary, assentada entre Gon e Mika’il, seus dois parceiros de equipe.

– Claro que vamos. – concorda Gon, de braços cruzados, sorrindo.

Estão, agora, assentados ao redor de uma mesa em um dos salões da sede da Dawn Hunters. Há sete lugares em torno dela e, nos outros quatro, estão Martina, Anya, Keiko e Zang.

– Não tenham tanta certeza não. – recomenda Martina, tomando uma taça de vinho.

– Pois é! – concorda Anya. – Nós também estaremos com tudo nesse campeonato!

– Só não entendi a razão pela qual Apporion-sama colocou dois novatos entre as equipes. – pontua o pai da ausente Mei Sasaki. – Admito que, pelo pouco que vi deles, têm potencial, mas talvez ainda seja cedo para ambos.

– Está falando da Naomi Takayama e do Shark Raindrop? – pergunta Keiko, fitando-o.

– Sim, exatamente dos dois. – determina Zang.

– Quais são as Hakanais deles? – indaga Martina, curiosa, tomando em seguida o último gole do seu vinho. – Apenas os vi de longe e não cheguei a contatá-los.

– Desconheço. – revela. – Tudo o que sei é a fama que ambos já fizeram por aqui.

– Bom, talvez eles mereçam mesmo participar, oras... – articula Gon. – Não acho que Apporion-sama cometeria um erro assim.

– Com certeza, não cometeria. – Mika’il se manifesta, mais sério do que todos os demais.

– Com licença. – fala um garoto ao se aproximar da mesa.

Todos os sete direcionam seus olhares para ele, que está acompanhado de uma garota.

– Onde posso comprar pudins? – questiona ele.

É um adolescente que aparenta ter seus 17 anos. Possui cabelos bagunçados e curtos de coloração azul bem escuro com pontas negras, pele parda, olhos do mesmo tom de suas madeixas, corpo forte e atlético com estatura mediana: Shark Raindrop.

Já ela é pouco mais alta e aparenta ser, também, um pouco mais velha. Seu corpo é curvilíneo, mas delicado. Suas madeixas são de um azul ainda mais escuro e, lisos, chegam até o fim de suas costas. Seus olhos são de uma cor intensamente violeta e chamativa, possuidora também de uma pele clara e macia. Em seu pescoço, por acaso, está um medalhão de ouro.

– Pudins? – questiona Mika’il, um pouco surpreso.

– Sim, pudins. – confirma Shark, não entendendo a razão do espanto dele.

– Por aqui não vende isso, mas é só pedir para os funcionários da cozinha que eles farão um pra você. – conta Keiko.

– Eu já preciso conhecer meus companheiros de equipe. – articula Naomi. – Não costumo participar desse tipo de coisa, mas acho que o caso é importante já que acabei de entrar.

– Sou um dos seus aliados, Zang-taichou. – determina o pai de Mei Sasaki, olhando para a garota diante dos seus olhos. – Minha filha é a outra do time, que não está por aqui. Mas se quiser, posso apresentá-la para você.

– Eu agradeceria. – diz educadamente.

Desse modo, Zang se levanta do seu lugar. Tomando passos, chama Naomi:

– Venha comigo.

Dando meia volta, Naomi passa a segui-lo. Shark, que havia chegado aqui com ela, não se importa muito com isso e, suspirando, conta para os que restarem em torno da mesa:

– Estou com uma baita vontade de comer pudim!

– Esse garoto... – pensa Anya, intrigada. – Falando de pudins... Ele me lembra a...

– Bem, obrigado pela dica, pessoal. – determina ele, sorrindo.

Com isso, Shark também dá meia volta e toma passos, mas para uma direção diferente da escolhida por Zang e Naomi: está indo para a cozinha. Enquanto ele vai se afastando, Anya, Keiko, Mika’il, Martina e Gon o observam um pouco surpresos com tudo.

– Pudins... – fala Gon. – Se eu não soubesse que a Yume-hime é filha única, diria que é o irmão gêmeo dela!

– Faço minhas as suas palavras. – dizem, juntos, Mika’il e Martina.

/--/--/

No jardim...

– A hora de certas verdades infelizmente chegou? – pergunta Fubuki para Apporion. – Isso quer dizer que o que eles falaram é verdade?

– Estou aqui para esclarecer tudo, Fubuki-chan. – determina o pai de Yume.

Além dos dois, estão presentes Sisshin, Rouge – ambos surpresos como Fubuki –, Henry e Bian. Todos eles, no caso, estão dispostos a ouvir as palavras do líder da Dawn Hunters.

– De fato, minha filha é uma Hakanai Deltênica e selou parte dos seus poderes no laboratório da família. – admite. – Porém, ela não tem nenhuma relação com o desenrolar das Guerras Celestiais ou coisa parecida. Assim como nós, ela é uma Hakanai que luta pelo bem da humanidade.

– Por que ela mantem toda essa farsa então? – pergunta Henry.

– Ela não mantem por que quer. Yume faz isso por um pedido meu, pois me preocupo com o bem dela. – conta. – Hakanais Deltênicos sempre foram temidos pelos poderes que carregam consigo. Nem mesmo eles são capazes de controlar todo o potencial que possuem e, por anos, foram temidos e caçados pelos Hakanais comuns. Com o tempo, os Deltênicos quase desapareceram e os poucos que restaram se excluíram de tudo e de todos para que pudessem sobreviver. Esse também é o caso da minha filha.

– Foi por isso que ela selou os poderes dela? – Bian tenta entender.

– Também, mas há outra razão. – diz Apporion.

– Qual razão? – indaga Fubuki.

– Yume não é deste tempo. – articula, surpreendendo a todos.

– O que quer dizer com isso? – questiona o dono de Star. – A Yume não é deste tempo?

– Não. – nega ele. – Ela passou por muita coisa e sofreu muito antes de ser acolhida por mim e por minha esposa. Não podíamos ter filhos e Yume foi como uma benção enviada dos céus para nós, como um sonho impossível realizado. Quando fomos presenteados com ela, passamos a cuidar da pequena como nossa legítima filha. – começa a se emocionar, exibindo um sincero sorriso. – A verdade é que ela de longe é uma vilã, mas uma heroína. – e, ficando mais sério, direciona seu olhar firme para a dupla Takahashi. – Não acusem Yume sem ter ciência de tudo o que ela passou.

– Se ela não é deste tempo, isso quer dizer que ela é mais velha do que aparenta ser? – Henry tenta entender.

– Não é preciso dizer mais nada para esses dois, Apporion-san. – uma voz feminina ecoa pelo local.

Duas pessoas se aproximam, vindo da mesma direção que o líder da Dawn Hunters veio há pouco: Sesshou Takayama e Kagume Tsurugi.

– Não é sua obrigação dar satisfações para jovens rebeldes. – completa ela, ao parar pouco antes de Fubuki, Sisshin e Rouge.

– Sesshou?! Tsurugi-hime?! – Sisshin fica perplexo com a aparição dos dois.

– Olá. – corresponde Sesshou, sério, olhando rapidamente para o seu irmão para depois direcionar sua face para Apporion.

– Apporion-san... – a princesa, com a face coberta por seu véu, se manifesta de novo. – Eles estão enganando vocês.

– Como assim? – pergunta Fubuki.

– Enquanto perdem tempo falando com esses dois, Yume corre grande perigo. – adverte Sesshou. – Eles veem sua filha, Apporion, como a verdadeira causa de todas as Guerras Celestiais. Por isso, pretendem matá-la sem discussão.

Tanto o dono de Star e o pai da citada quanto a mascarada e o irmão mais novo de Sesshou ficam perplexos. Desse modo, exaltando-se, Fubuki questiona:

– Para onde ela foi?

– Para o laboratório. – determina Sesshou. – É lá onde está preparada a armadilha para tirar a vida de Yume.

Com isso, Apporion começa correr a todo vapor em direção ao tal laboratório. E articula enquanto o faz:

– Venham comigo!

Fubuki, Sisshin e Rouge, às pressas, vão seguindo o líder da organização. Os dois Takahashis, apesar disso, não se incomodam com esse detalhe. E permanecem encarando os atuais governantes da Vila do Sol: Sesshou e Kagume.

– Não farão nenhuma gracinha, não enquanto estivermos aqui. – garante o Takayama.

– São vocês os errados desta vez. – garante Henry. – Manter aquela garota com vida é o mesmo que garantir o fim da humanidade. Ou, no mínimo, uma cadeia interminável de guerras e batalhas sem sentido. É isso que desejam para o futuro?

– Nenhum caminho justo é iniciado com derramamento de sangue. – articula a princesa Tsurugi.

– Não é muito pior o sangue de todas as vidas que serão consumidas a partir desta e das prováveis guerras futuras? – indaga Bian. – Ou por acaso a vida de uma farsante é mais valiosa que todas essas?

– Quando é pesada a existência de uma única pessoa contra a de todo o restante da humanidade, fica evidente qual a resposta para essa questão. – argumenta o outro Takahashi.

Sesshou suspira profundamente. E desabafa:

– Pensei que após tudo aquilo na Vila do Sol, entenderiam que esse tipo de coisa só traz mais dor para as pessoas. Porém, vejo que me enganei...

Com rapidez, o Takayama saca sua espada, manuseando-a com a mão direita. Sério, conclui:

– Se o caminho da justiça, para salvar, tenha que ser trilhado pelo sangue de outros, então isso não é justiça. – e eleva seu tom de voz, furioso. – Não menosprezem o valor de uma vida!

/--/--/

No laboratório abandonado...

Yume e Ketsui contra Aoi. No momento, o garoto se aproxima dela com um salto. E, sério, ele determina:

– Metralhadora de Ar! – declama ele.

Um forte turbilhão de ar cerca Aoi. Na sequência, balas de vento são criados através disso e atirados contra Yume e Ketsui. Entretanto, nesse dilema, Yume invoca uma de suas Joias Sagradas. E fala:

– Que a permissão divina acolha o meu pedido! Invocação Esmeralda... – e assim troca a joia em suas mãos por uma Fera Sagrada. – Tur, a proteção!!

Uma forte luz verde arde no processo. As balas de vento de Aoi se chocam contra algo e, quando ele volta ao chão, percebe que uma espécie de casco gigante de tartaruga protegeu tanto Yume quanto Ketsui do ataque.

– Vejo que a velocidade das suas invocações aumentou. – fala Aoi.

– Foi sempre esse o meu ponto fraco. – alega ela, atrás do casco de tartaruga: sendo que, no instante seguinte, a cabeça e as patas da tartaruga são mostradas, pois ela os põe pra fora. – Não pense que passei todo esse tempo apenas comendo pudins.

Ele ri. E fala:

– Sinto muito, mas esse tempo também foi proveitoso para mim. Granada Furacão!

O ar ao redor de Yume, Ketsui e a tartaruga começa a circular cada vez mais. Em poucos instantes, um grande tornado é criado, envolvendo os três nele. Grandes explosões vão sendo detonadas no turbilhão violento no processo. Por isso, tanto Yume quanto sua gata gritam de dor.

– Minhas técnicas evoluíram bastante. – pensa o Takahashi. – Não vou ser derrotado como fui naquela vez...

Presa no interior do tornado enquanto sofre graves danos, Yume ergue sua mão direita para o alto. Uma luz azul de tonalidade bem escura arde, revelando uma Joia Sagrada: a que ganhara de Moon recentemente. Com dificuldades, a garota recita:

– Que a permissão divina acolha o meu pedido! Invocação Safira: Wings, a celestialidade!

Uma espécie de unicórnio azul escuro, com belas asas brancas e um chifre dourado, surge entre o turbilhão de vento. Cavalgando na tormenta de ar de Aoi, a criatura recupera Yume e Ketsui enquanto Tur desaparece.

– O quê?! – se espanta em pensamento. – Aquela criatura está se movimentando livremente dentro de uma das minhas melhores técnicas?!

Percebendo que manter sua técnica, logo após Yume e suas duas criaturas conseguirem escapar da mesma, é em vão, Aoi a desfaz. Dessa forma, Wings coloca tanto Ketsui quanto a Invocadora no chão. Ambas estão bastante feridas. Em seguida, o unicórnio, aparentemente furioso, passa a encarar o Takahashi.

– Essa garota é osso duro de roer, mas se eu tentar usar força demais, acabarei matando-a antes da hora... – imagina o garoto, encarando Wings ao longe.

Segurando seu braço esquerdo com sua mão direita, Yume se esforça para levantar-se do chão. Dessa forma, pensa:

– É a primeira vez que invoco Wings, mas tenho a sensação de que já lutei ao lado dela no passado... Será que isso está em minhas memórias perdidas?

A garota respira profundamente. E articula:

– Wings: Disparo do Unicórnio!!

A criatura direciona seu chifre contra Aoi. Dessa forma, com tremenda agilidade, dispara uma forte rajada concentrada de vento e luz – mesclados no mesmo ataque – contra Aoi. Ele, por sua vez, tenta desviar para a esquerda, mas o golpe o atinge de raspão no seu braço direito, fazendo-o sangrar e liberar um controlado urro de dor.

– Se fosse oito meses atrás, com certeza, esse ataque teria me pegado em cheio! – pensa o Takahashi. – É melhor não subestimar essa menina!

De repente, Yume sente uma forte pontada em seu peito. Sua respiração perde o equilíbrio de uma hora para a outra e, sem forças, cai de joelhos ao chão. Levando sua palma esquerda para o respectivo seio, ela tenta retomar o controle sobre seu respirar, mas é em vão.

– Yume-hime... – se manifesta Ketsui, ferida, ao lado direito dela.

– Volte para sua dimensão, Ketsui. – recomenda Yume. – Está muito ferida. Se ficar aqui, irá se machucar ainda mais por minha causa.

– Não posso abandoná-la nunca, ainda mais quando está em uma situação dessas. – alega a felina, se levantando do chão. – Prometi que sempre a protegeria e nunca quebrarei minhas palavras. Se for preciso, morro junto de você!

Ainda ofegante e com uma forte dor no coração, Yume volta sua face para a gata e sorri. E se lembra de todas as vezes que, mesmo tendo a oportunidade de retornar ao mundo das Feras Sagradas, Ketsui permanecera ao seu lado.

– Obrigada... – agradece a garota, com lágrimas em seus olhos.

– Você está morrendo, não está? – indaga Aoi, de pé ao longe dela, chamando para si toda a atenção de Yume.

– Estou muito ferida, mas me aguento. – determina ela, fitando-o com seriedade, barreando suas próprias lágrimas. – Eu não sou tão frágil quanto pareço.

– De fato você não é frágil, mas não é exatamente disso que estou falando. – alega o Takahashi. – O seu coração... Ele está morrendo.

Os olhos da garota se arregalam, assim como os de Ketsui. Desse modo, mantendo-se com uma expressão neutra, Aoi prossegue:

– É por isso que você teve altos e baixos durante nossa luta na Vila do Sol. É a consequência de ter utilizado em demasia habilidades proibidas.

– Do que está falando?

– Você pode não lembrar agora, mas isso é esperado... – vai explicando. – Já que você jogou sua vida fora para que pudesse renascer! Se bem que sua segunda vida veio com falhas como essa...

– Renascer?! – imagina ela, confusa.

Mesmo tendo fracas memórias de um passado um tanto quanto distante, Yume não consegue se lembrar de tudo. O que tem certeza é que, em algum momento da sua história, fizera algo para selar tanto parte dos seus poderes quanto suas lembranças mais antigas. E o que tem de ambas, atualmente, são meros resquícios. Por outro lado, não consegue entender como Aoi adquirira tanto conhecimento sobre esses fatos.

– Como sabe de tanto sobre Yume-hime? – pergunta Ketsui, encarando-o.

– Eu disse que não ficamos parados por esse tempo todo, não disse? – fala ele, voltando seu olhar para a gata. – Meus companheiros e eu fizemos todas as investigações necessárias...

A dor no coração de Yume aumenta ainda mais, fazendo-a cuspir sangue. Preocupada com o estado dela, Ketsui volta todo o seu corpo para sua mestra, questionando:

– Você está bem, Yume-hime?

– Eu vou durar... – responde ela, tapando sua boca com sua mão direita, sujando sua palma com seu sangue. – Mesmo que não por muito tempo... – e assim pensa.

– Já chega. – fala o Takahashi, correndo em direção à Yume, seu unicórnio e à felina, criando em cada mão que possui uma pistola de ar. – A hora de vir comigo chegou!

Aoi vai se aproximando cada vez mais de Yume. Ela, então, pede à Wings:

– Disparo do Unicórnio!

– Isso não vai funcionar de novo comigo! – exclama Aoi, saltando de onde está, vendo a rajada de vento e luminosidade da criatura passar exatamente no ponto em que estava.

Posicionado no ar, o garoto direciona suas duas pistolas para Yume. E declama:

– Disparos de Vento!

Os olhos de Yume se arregalam ainda mais, pois os tiros de ar se aproximam em uma velocidade aterradora, como se não fosse mais capaz de nada fazer de agora em diante.

– Atirador como eu não existe igual. – diz Aoi.

Os tiros atingem algo, mas não seu alvo. O Takahashi volta para o chão e, surpreso, encara um círculo de neve que bloqueara seus ataques, qual vai desaparecendo gradualmente até deixar de existir.

– Que nostalgia... – fala o Takahashi.

– Sério? – indaga Fubuki, de pé e de costas para Yume, encarando o adversário com ira em seus olhos. – Pois eu não estou com o menor clima para reviver “boas lembranças”. – diz com sarcasmo, apesar da sua visível irritabilidade. – E esteja preparado, pois não vamos perdoar você. – alega, referindo-se a si mesmo e a Apporion.

Aoi olha disfarçadamente para trás e percebe que Sisshin e Rouge estão parados há certos metros de si.

– Uma emboscada... – fala Aoi, voltando sua atenção total para Fubuki.

Apporion dá meia volta e se agacha para ver como está a filha enquanto Fubuki observa a cena no mesmo ponto.

– Está tudo bem, Yume? – pergunta o pai, sorrindo para ela.

– Agora está. – corresponde, sentindo a dor do seu peito desaparecer e sua respiração se normalizar. – Obrigada por virem me salvar... Às vezes, sou mesmo um estorvo.

– Não seja boba. – fala Fubuki, desviando o olhar para Aoi e chamando para si a atenção tanto do pai quanto da filha. – Viemos por que nos importamos com você.

Yume, de uma hora para a outra, sente-se sendo preenchida por uma intensa felicidade. Supõe ser o fato de ser envolvida por todo esse zelo e carinho, não só do pai e dos amigos, como também de Fubuki – quem, de certa forma, se enquadra em uma “classe especial”...

– Você vai mesmo se arrepender, Aoi... – afirma Fubuki, assumindo posição de batalha. – Não somente por fazer mal à Yume, como também por ter perdido a oportunidade que lhe dei naquela batalha na Vila do Sol.

– Qual oportunidade? – pergunta o Takahashi, arqueando sua sobrancelha esquerda.

Fubuki suspira enquanto Apporion ajuda Yume a se levantar do chão. E, assim, o dono de Star conclui:

– A oportunidade de aprender o valor de uma vida!


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