Hakanai (Interativa) escrita por Wondernautas


Capítulo 2
Pudins, por tudo o que é mais sagrado!!


Notas iniciais do capítulo

Inscritos, pf, n se desesperem. Estou pretendendo fazer os personagens entrarem de maneira triunfal, mas sem prejudicar o enredo. Por isso (e como também posto em outro site), vão precisar esperar um pouquinho para aparecer... XD



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/452795/chapter/2

Tudo na vida é passageiro. Afinal, ela em si é finita e limitada. Por outro lado, é tal efemeridade que a caracteriza como o bem mais especial e precioso que um ser humano pode possuir. Porém, até mesmo a graciosa vida pode perder seu brilho singular. Quando se perde o sentido de apreciar as batidas do próprio coração, viver é como se afogar no mar ilimitado da escuridão...

/--/--/

Zona sul da cidade de Midori...

– Moleque safado, volte aqui agora!! – grita uma senhora de certa idade, com uma vassoura em mãos, saindo de sua padaria.

Do ponto comercial, um jovem garoto corre às presas, com quatro pães em suas mãos.

– Vagabundo!! Se vier aqui outra vez, eu te arrebento! – esbraveja a mulher, parando na porta, enquanto observa o afastar do ladrão.

Ele nada diz. Tudo o que pensa é em sair daquele local, e o mais depressa possível. Está morto de fome e não vê a hora de abocanhar o seu almoço de hoje: os pães roubados da tal senhora.

– Eu pensei que iria apanhar dessa vez... – pensa o garoto, que continua a correr sem olhar para trás um segundo sequer. – De qualquer jeito, preciso encontrar um lugar seguro. – reflete, fitando o que está em suas mãos por alguns instantes.

Logo ele se cansa. Dessa maneira, passa por algumas ruas com passos mais calmos até chegar em um beco sem saída. Entrando no mesmo, suspira profundamente, já bem tranquilo.

– Consegui arranjar comida, Star! – exclama, ao se aproximar o suficiente de um pequeno cão de pelagem amarelada. – Você não precisa mais chorar!

Parando bem diante do canino, o adolescente se agacha. Possui cabelos negros e bagunçados, pele parda e cheia de marcas, – tanto de sujeira quanto de ferimentos antigos ou mais recentes – estatura mediana e corpo levemente forte, apesar de ser morador de rua. Aparenta ter uns 14 anos.

– Vamos, vamos! Se anime!! – pede o jovem, tristonho.

Há anos, os dois são parceiros... Amigos. Ambos moram nas ruas e contam apenas um com o outro. Foi o cão que trouxe motivação para a vida de Fubuki. E por seu animal, o adolescente se esforça e se coloca em perigo, à procura de comida e de locais seguros para passarem as noites. Assim é a vida de quem não tem um lar para morar, nem uma cama quente para se acomodar. É preciso se apegar às pequenas coisas e, muitas vezes, cometer atos que grande parte da sociedade – ou talvez ela por inteiro – desaprova.

– Não quero te ver com essa cara angustiada. – revela ele, insistindo.

De alguma forma, quem sabe considerando o quanto seu dono se importa consigo, o cachorro reage, levantando-se e começando a abanar seu rabo. É o suficiente para despertar um grande sorriso na face de Fubuki.

– Isso aí! Temos que ser animados! Sempre!

Star responde com um latido. Em seguida, o garoto lhe entrega um dos pães que acabara de roubar, enquanto se acomoda ao se assentar bem ao lado direito do canino. Então, abocanha com ferocidade o seu pão, deixando os dois restantes em seu colo.

– O resto é pra janta, tá? – comenta, enquanto permanece de boca bem cheia.

– Hey, garoto!! – a voz de alguém o chama.

Desviando seu olhar do cão para a saída do beco, – por qual, há pouco, aqui entrou – o morador de rua se espanta. Uma desconhecida garota, que aparenta ter mais ou menos a sua idade, se encontra parada a certos metros, fitando-o com os braços cruzados.

– O que quer comigo? – pergunta ele.

A jovem não responde, mas também não continua sem nada fazer. Passa a caminhar com calma e se aproximar de Fubuki e de Star, enquanto eles se alimentam vorazmente sem dar importância ao que ela achará ou deixará de achar. Ao chegar perto o suficiente, cessa seus passos e permanece encarando-o em silêncio.

– Que foi? Eu te conheço, por acaso?

– Ainda não. – responde ela.

– Então, seja lá o que você quer comigo, não deveria se apresentar primeiro? Moro na rua, mas tenho pelo menos senso de educação.

– Um ladrãozinho mequetrefe querendo bancar o moralista? – questiona outra voz, que sequer parece humana.

O olhar do jovem, outra vez, é redirecionado para a saída do beco. Contudo, desta vez, o que encontra é algo surreal: uma espécie de gata rosada com olhos alaranjados, com uma estranha esfera cristalina – da mesma cor que as íris – no ápice de sua cauda, se aproximando de si. Além de todas essas características, a criatura possui um cristal circular menor em sua testa. E é justamente tal criatura quem fizera o comentário anterior.

– O que é essa coisa? – questiona Fubuki, perplexo.

– Não sou uma coisa, sou uma gata, idiota! – a felina o recrimina, logo após se posicionar bem ao lado esquerdo da garota recém-chegada. – Ela se chama Yume e eu, Ketsui.

Yume, a garota que até o momento permaneceu em silêncio, possui longos cabelos loiros de pontas rosadas presos em um rabo de cavalo até sua cintura. Pele clara, serenos olhos azuis e seios medianos, tal como sua estatura. Pode-se dizer que seu corpo é “normal”, como os das demais garotas de sua faixa etária. Suas roupas sofisticadas e de boa aparência remetem à ideia das consideráveis condições financeiras da família da adolescente.

– Será que esse pão tá com droga? Estou falando com uma gata? – o garoto se pergunta, alternando seu olhar entre o pequeno pedaço de pão que resta em sua mão direita e a gata em questão. – Ou o certo é “uma gata está falando comigo”?

– Afe, que imbecil... – resmunga a felina, um tanto quanto decepcionada.

– Para de me chamar dessas coisas! – exclama ele, um pouco incomodado com toda essa exótica situação. – Sua gata alienígena!

– Yume, fale você com ele! – impera, virando-se bruscamente e se assentando, mantendo-se de costas para o garoto. – Não rebaixarei tanto o meu nível!

– Ketsui, você não precisa ser assim o tempo todo, precisa? – pergunta a loira, observando a expressão indiferente de sua gata, aguardando uma resposta por certo tempo, mas desistindo em poucos instantes.

– Posso saber, afinal de contas, o que está acontecendo? – Fubuki, por sua vez.

– Você tem algo que eu quero. – Yume diz, sendo bem direta.

– Tudo o que tenho é o Star. – alega, indicando o cão bem ao seu lado com um leve movimento do seu rosto, enquanto o animal em questão continua se alimentando sem dar importância alguma para a situação atual. – Mesmo que seja ele o que quer, nunca te darei.

– Ridículo! Ela não quer esse pulguento! – exclama Ketsui, virando-se bruscamente, de novo.

– Star não é pulguento!

– Ele mora na rua, como você. Logo...

– Ketsui, basta. – pede Yume, fazendo a gata falante se calar. – Você tem algo que procuro, mas não é o seu cão.

– Então o que é? – tenta entender, arqueando sua sobrancelha direita.

Repentinamente, os olhos da garota brilham cintilantes. Curioso, Fubuki tenta encontrar neles alguma evidência do real objetivo da desconhecida, mas antes mesmo de ter êxito nessa tarefa, a adolescente ergue seus braços para o alto, cerrando os punhos e declarando:

– Pudim! Pudim! Pudim! Pudim! Pudim!

– Pudim?

– Sim, pudim! – exclama outra vez, mas agora colocando seus braços a frente do corpo, empolgada e sorridente.

– Como assim pudim?

– Você tem algo sagrado! – determina Yume, apontando para a cara do garoto com seu indicador direito. – Não esconda a verdade!

– Mas eu não tenho pudim!

– Mas tem algo que é ainda mais valioso que um pudim!

– Sim, sim, sim... – concorda Ketsui, fechando suas pálpebras e movimentando positivamente a sua cabeça.

Com um leve suspiro, Yume completa:

– Você tem um vale para muuuuuuitos pudins!

– Eu tenho?

– Tem! E vamos utilizá-lo de imediato!

– Foi para isso que me procurou: por um vale-pudim? – questiona, ao se lembrar que, dias atrás, encontrou um cupom abandonado no chão, bem próximo da melhor confeitaria da cidade. Naquele momento, não se importou muito com isso e guardou o vale consigo, mas acabou se esquecendo do mesmo. – Mas como sabe de mim? E...

– Investiguei! – declara ela, cruzando os braços. – Eu precisava saber a identidade do ladrão do meu vale-pudim!

– Eu não roubei ele, achei! E achado não é roubado!

– Isso na sua mente limitada, idiota! – afirma Ketsui, intrometendo-se na conversa de novo.

– Não sou idiota!

– Tanto faz, tanto fez, tanto fiz! O importante é que me devolva ele. – determina Yume.

– Yume... – a gata, outra vez, ao olhar para cima e perceber que já está ficando tarde. – Acho que já deve ser quase seis da tarde.

– E daí? – rebate, voltando sua atenção para a felina.

– O cupom vale até 05h45min.

Ouve-se o grito desesperado, que ecoa por todas as ruas próximas. Em seguida, as pessoas que pela área passam podem ver uma rápida menina loira, acompanhada por uma gata rosada e um cachorro de rua, arrastando, freneticamente, um agoniado garoto por uma de suas pernas.

– Alguém me ajudaaaaa!!! Estou sendo sequestradoooo!!!

– Vê se cala a boca, idiota! – declama Ketsui, tão apressada quanto sua dona, para que consiga acompanhá-la.

Em pouco tempo, o grupo chega no local desejado: Cia do Pudim. Yume, sem “piedade”, faz o garoto de rua se assentar em uma das mesas do ponto comercial, junto dela.

– Ei... Você não tem vergonha de vir com alguém como eu para um lugar desses? – questiona, ao se acalmar, segundos após chegarem aqui.

– Tenho vergonha é de perder meus pudins. – responde, encarando-o seriamente. – Onde está o cupom? Ainda dá tempo...

Recebendo a resposta da recém-conhecida, Fubuki leva sua mão direita para um dos bolsos de sua abatida bermuda jeans. Ao procurar, – e encontrar o vale – o entrega para ela.

– Aqui...

– Obrigada... – agradece, com seus olhos cintilando de alegria, mais uma vez.

Virando seu rosto para o balcão, a certa distância, a jovem ergue seu braço direito, chamando a atenção de um dos atendentes do local. Enquanto isso, dando uma rápida olhada pela área, Fubuki nota que as poucas pessoas que se encontram presentes – inclusive funcionários – não param de olhar para ele.

– O que essa menina tem na cabeça? Será que não se importa de ficar perto de um morador de rua que mal conhece? – pensa, voltando seu olhar para a loira em questão.

– O que deseja, senhorita? – indaga o funcionário da Cia do Pudim que se aproxima da mesa dos dois.

Star se encontra no colo de Fubuki. Ketsui, por sua vez, no de Yume. E a dona da gata, então, fitando o homem com um meigo sorriso, articula, ao lhe entregar o cupom dos pudins:

– Ai está o que desejo.

– Entendo... A promoção dos pudins... – avalia o sujeito, sob um breve olhar para com o bilhete dela. – Aguarde apenas alguns instantes. – finaliza, virando-se e afastando-se.

Em sequência, Yume suspira profundamente. É quando nota que Fubuki não para de observá-la.

– Que foi? – pergunta ela, sem entender.

– Você é estranha.

– Por quê?

– Uma pessoa normal não faria tudo isso. Você é estranha.

– Só por ter ido em busca dos meus pudins, sou estranha? – tenta compreender o ponto de vista do garoto, erguendo a sobrancelha direita.

– Também. Mas mais por ter se envolvido, sem receio nenhum, com alguém como eu.

– Fala como se fosse um criminoso hediondo. – alega, elevando ambos os braços, mas baixando-os em seguida.

– Sou um ladrão de pães, não sou?

– Mas faz isso para sobreviver, certo?

Desta vez, Fubuki perde a fala, mas não consegue reter seu espanto, que se evidencia em sua face. Yume nota tal fato, mas não dá muita importância. Não é do tipo de pessoa que leva coisas assim em consideração.

– Lutar para sobreviver não é errado. Enquanto não ferir ninguém, nem fazer mal a ninguém por vontade própria, vou te considerar uma pessoa comum como qualquer outra.

– Mas... Por quê?

– Não tem que ter um porquê. Simplesmente... É assim. – afirma, cerrando suas pálpebras e estimulando seu sorrir.

– Aqui está senhorita. – o funcionário do comércio retorna, com uma bandeja com vários pudins: 15, para maior exatidão.

– Fantástico!! – exclama ela, ao se deparar com tudo isso. – Simplesmente fantástico!!

O sujeito coloca, um a um, os pudins à mesa. Os quatro clientes – sendo deles, Yume a mais interessada – são espectadores por ora. Porém, o processo logo acaba e o homem, pedindo licença e desejando bom proveito para eles, se retira.

– Vamos atacar! – grita a garota, chamando ainda mais a atenção do restante das pessoas do local.

A confeitaria e doçaria está bem cheia hoje, mesmo considerando que, por ser tão boa e requisitada na cidade, sempre é muito frequentada. Entretanto, Fubuki nunca esteve aqui sozinho. Se o fizesse, é bem provável que seria enxotado como um cachorro sarnento. Por outro lado, ele não consegue parar de se perguntar: Yume... Quem é ela para agir assim com quem, por todos, é visto com maus olhos?

– Coma. – exige ela, devorando o seu primeiro pudim, mas parando assim que percebe o olhar cabisbaixo do garoto.

– Anh?

– Comer os pudins. Vamos, coma!

– Mas eles são seus...

– Não, são nossos.

Mas uma vez, ele se vê sem argumentos. Entende que, desde o início, a intenção dela era dividir tudo.

– Não vai comer também não, Ketsui? – pergunta a garota, voltando seu olhar para sua exótica gata falante.

– Não, esse tipo de coisa não faz nada bem para meu pelo. – afirma a felina.

Sem mais delongas, Fubuki pega seu primeiro pudim, sendo que a mesa está repleta deles. É a primeira vez que prova um e não acha nada mal, apesar de não deixar isso transparecer. De certo modo, está grato pelo pouco – que, para ele, é muito – que Yume está fazendo.

– Cara, você ouviu os boatos? – ecoa a pergunta de um certo homem.

Curiosos, os dois adolescentes olham para o lado. Em uma mesa próxima, dois sujeitos ­– um loiro e outro ruivo – conversam animadamente, como se não se importassem com a presença das outras pessoas. E, o loiro então, o que falara primeiro, completa sorridente:

– A lendária Rouge!

– Sério!? – o ruivo, pasmo. – A Rouge está por aqui?

– Seríssimo! Ela veio participar do Torneio de WWW na cidade!!

– Então não vai ter para ninguém! – exclama o ruivo. – A Rouge é insuperável!

– Hey, que Rouge é essa de quem eles estão falando? – pergunta Fubuki, ao retornar seu olhar para Yume, dando uma pausa no seu pudim.

– É uma jogadora de WWW. – responde Ketsui, enquanto sua dona viaja com o maravilhoso sabor da sua guloseima preferida. – Dizem que ela nunca perdeu uma partida.

– Eu também jogo WWW, mas nunca ouvi falar dessa tal Rouge. Cheguei a escutar sobre o torneio na cidade, mas não tinha dinheiro para me inscrever...

Assim que o garoto diz tal coisa, Yume também pausa a sua apreciação para com o pudim. Colocando-o sobre a mesa, a adolescente silencia a dupla com sua atitude, chamando para si a atenção da mesma. E articula:

– Então você não tem mais nenhuma desculpa!

– Como é? – pergunta ele, arqueando sua sobrancelha direita.

– Você vai participar do torneio do World White War! – exclama ela, sorridente.

– Não posso, eu não...

– Pode sim! Pagarei para você!! – declara, interrompendo-o.

– E-eu... – gagueja, ao sentir que seu rosto está começando a ficar corado. – Eu não posso permitir que uma...

Repentinamente, os olhos gentis da loira assumem uma nova forma: fúria encarnada. Encarando-o, – e deixando-o ainda mais aflito – a amante dos pudins grita:

– Por acaso uma garota não pode atender às necessidades de um garoto!?

– Você fala como se fôssemos namorados...

– Que petulância! – exclama Ketsui, chamando o olhar de Fubuki. – Yume-hime jamais teria algo com um moleque de rua desprezível!

– Eu não sou desprezível!! – se defende o jovem.

– Calem-se os dois. – impera a garota, com um tom de voz ameaçador e firme, bem diferente do que utilizara desde o momento em que conheceu o órfão em questão. – Já está decidido: hoje mesmo, Fubuki, você se inscreverá no torneio de WWW.

– Por quê? – questiona ele.

Mais uma vez, a expressão da jovem muda radicalmente. Com seus olhos cintilantes, a adolescente, em euforia plena, apoia os lados de sua face com suas palmas abertas, argumentando de forma doce:

– O grande prêmio será uma grande quantia em dinheiro e uma viagem com três acompanhantes para Duffing, a cidade dos pudins!

– Eu devia estar esperando por algo assim... – pensa a gata Ketsui, com uma cara de indiferença.

– E se eu não quiser? – indaga Fubuki, cruzando seus braços.

– Se quer continuar com sua perfeita sanidade física, é melhor aceitar. – recomenda Ketsui.

Por alguns instantes, o dono do cão Star reflete. Afinal de contas, entrar em um campeonato de WWW não seria lá tão mal. É um tipo de jogo bem atrativo e mundialmente conhecido, no qual duas pessoas batalham através de cartas em realidade virtual. Além disso, há o grande prêmio, algo que não é nada dispensável – para Fubuki, o indispensável é o dinheiro, obviamente, e não a viagem.

– Tudo bem, aceito!

– Como se tivesse opção... – brinca Yume, entre risos.

Enquanto eles continuam a conversar e aproveitar os pudins sobre a mesa, uma figura masculina os observa em um ponto específico do local. Com o jornal ocultando sua face, o sujeito misterioso sorri, mentalizando:

– Duas crianças, um vira-latas e uma gata falante? Isso será fácil demais...

Com um breve suspiro, ele deixa o jornal sobre sua mesa e se levanta da sua cadeira. Direcionando-se para fora do estabelecimento, chega a passar bem perto dos citados. Porém, eles não percebem o interesse do desconhecido. E, enquanto se apressa para se retirar daqui, eleva o próprio sorriso. E fala, colocando as mãos dentro dos bolsos do seu casaco negro:

– WWW não é nada! Absolutamente nada perante a verdadeira guerra... Que está prestes a começar!!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!