Say something escrita por Escritora anônima


Capítulo 31
Capítulo 31


Notas iniciais do capítulo

Meu deus, desculpem, desculpem, me desculpem meeeeeeeeeesmo por ficar mais de 1 mês sem postar algum capítulo, mas estou com alguns problemas realmente sérios. Agradeço a todas que comentaram e prometo que não vou demorar pra postar o próximo capítulo e que em breve, responderei todos os comentários como sempre fiz. Juro, juro mesmo que vou tentar postar o próximo capítulo nesse fim de semana e não vou mais demorar tanto pra postar um capítulo, prometo. Chega de enrolação e vamos ler!! Boa leitura amores ((:
Obs: para tentar compensar a demora, fiz um capítulo um pouco maior que o convencional.



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Pov. Meninas

No quarto...

– Gente, eu tenho quase certeza que a Ally não vai no baile, ainda mais por causa do Austin, como vamos ajudar ele? – perguntou Cass

– É verdade, não tinha pensado nisso. Temos que bolar um plano! – disse Trish.

– Hey, podíamos fazer igual em um filme que eu vi: um menino chama a menina pro baile da escola, mas a menina só vai saber quem é seu par no dia do baile! – disse Mel

– Ah ta, mas como? – perguntou Trish

– O Austin deixa uma carta na caixa de correio da casa da Ally e por exemplo, se ela aceitar, ela vai em um parque, ficar sentada em um banquinho, sei la, ele a vê, porque estão morando juntos e ele finge pra Ally que chamou outra pessoa pro baile. – disse Mel

– Ótima ideia Mel! Agora precisamos avisar o Austin, manda uma mensagem pra ele e pede pra ele nos encontrar no jardim, depois que sairmos do quarto da Ally para irmos embora! – e assim foi feito

– Pronto – disse Trish – agora espero que ele consiga convencer aquela cabeça dura, e espera, ela não está demorando muito pra voltar não?!

– Verdade, vamos olhar pela sacada no jardim, o que as criaturas estão aprontando! – fomos lá e vimos uma cena tão fofa: eles estavam conversando e de repente, Austin a beijou e a mesma retribui – com certeza, esses dois se amam e tem alguma coisa! – disse Cass

– Acho que isso é muito óbvio, não?! – disse Mel – vamos voltar pro quarto e pedir explicações para a senhorita Dawson! – e foi o que aconteceu.

Pov. Ally

Nossa, Ally, você é muito burra! Por que você deixa a criatura loira te beijar? Nossa, estou ficando louca, falando sozinha, tudo por causa do loiro oxigenado. Logo cheguei no quarto e vi três meninas sorrindo igual bobas.

– Estão sorrindo por que? – perguntei confusa e irritada, mas irritada por causa das atitudes do Austin

– O que?! Não vimos a cena mais fofa de todas, a alguns minutos atrás, uma cena digna de um filme muito romântico e os atores são você e o Austin. – disse Mel.

– Ah não, pelo amor de deus, vocês viram que foi ele quem me beijou e não o contrário!

– Mas depois você retribuiu - disse Cassidy – Ally, novidades, temos um baile pra ir!

– Sério?! Tenho mesmo que ir? Não quero ninguém como meu par, muito menos Austin, além de que nunca vou aos bailes, quer dizer, ninguém me convida pra ir em baile nenhum!

– Você iria se Austin te chamasse? – perguntou Trish

– Óbvio que não, alem de que ele vai chamar o amor da vida dele, a Brooke!

– Como pode ter tanta certeza? – perguntou Cass – porque pelo o que ele nos disse, ele não gosta da Brooke e sim de você!

– Eu não sei, simplesmente não sei! Vocês estão me deixando mais confusa!

– Ok, já que está tão confusa, nós vamos te deixar aqui sozinha, precisamos voltar pra casa, nossos pais nos ligaram mandando e temos que obedecer!

– Certo, que bom que vão me deixar aqui sozinha, chatas! – eu disse rindo – tudo bem, eu sei que vocês têm que obedecer seus pais! Tchau! – disse abraçando todas ao mesmo tempo.

– Sabemos que você ficará bem e não fará nenhuma besteira, porque você tem sanidade mental! – disse Trish – e você não está sozinha, o seu “amigo” vive no quarto em frente ao seu! – ela disse me provocando

– Tá, tá, tá, saiam daqui! – disse as empurrando pra porta, enquanto riam.

– Viu, está ate nos expulsando pra ficar a sós com ele! Olha, não queremos ser tias tão cedo, ouviu?! – disse Mel

– TCHAU! – disse fechando a porta na cara delas e escutei algumas risadas, é acho que meu humor já está melhorando.

Pov. Austin

Depois de Ally sair correndo do jardim, ainda continuei lá e fiquei me recordando de vários momentos bons naquele jardim, junto a ela, é claro! Até que senti alguém me cutucando; por um momento, achei que fosse Ally e que ela havia me perdoado, mas não, não, ela é meio orgulhosa pra isso, com certeza não é ela.

– Austin, Austin, Austin? – disse Trish gritando no meu ouvido

– Fala Trish e para de gritar no meu ouvido!

– Nossa, que grosseria, viemos aqui pra te fazer um favor, mas tudo bem, estamos indo embora, tchau! – ela disse rindo

– Se veio até aqui, me diz logo! Por favor! – disse suplicando, estava curioso para saber o que elas iam falar, já que seria um favor pra mim.

– Já que insisti tanto... tivemos uma ideia para Ally ir com você no baile!

– Estão loucas? Ela nunca vai acertar meu convite!

– Por isso mesmo, seu idiota! Fica quieto e nos escute! – disse Trish me dando um tapa na cabeça e eu resmunguei – o plano é o seguinte: você manda uma carta pra ela, chamando a pro baile, mas como anônimo e depois, se ela aceitar, pede pra ela deixar um bilhete em algum local publico e se ela não aceitar, ela nem vai; se ela aceitar, no dia, ela descobre que é você e além de que já começou a colocar o plano, não é mesmo? Independente da sua resposta, você tem que provar no dia do baile, escutou? É o seu prazo máximo!

– Nossa, é realmente um ótimo plano, por que não pensei nisso antes? Enfim, eu vou ligar pro Dez vir aqui algum dia da semana e vocês precisam deixar a Ally fora de casa, vai pro shopping, fazer alguma compra, sei la, mas ela não pode estar aqui! E se ela perguntar se vou ao baile, respondo que sim, e se ela perguntar se tenho companheira, eu invento uma?

– Sim, isso mesmo, se ela chegar e te perguntar, diz que convidou uma menina muito bonita, mas não sabe se ela vai aceitar, só isso, basta! Não dê características como: baixinha, morena, olhos castanhos... nada disso, escutou Austin? – disse Mel

– Sim, senhoritas, seguirei a ordem de vocês, agora vou subir para o meu quarto e fazer a tal carta! E já coloco na caixa do correio! Obrigado pela ideia, já ia ficar louco se não conseguisse chamar Ally pra ir no baile comigo e fosse com qualquer outro menino.

– Hahahaha, meu deus, depois dizem que não tem nada! Ok, tchau então! – e sai correndo.

Cheguei no meu quarto, limpei a mesinha (lê-se joguei tudo no chão) e peguei um papel e uma caneta; não tinha inspiração pra começar a escrever, até que escrevi somente o nome da Ally e quando vi, já havia terminado a carta...

“Querida Allycia...

Não sei se repara em mim, na escola, mas eu reparo muito em você. Te acho uma menina muito bonita e por ter visto você ajudar algumas pessoas, suponho que seja uma doce garota. Nunca tive coragem de falar com você pessoalmente, mas sei que gosto muito, muito de você. Então, por conta da minha vergonha, gostaria de fazer um pedido através dessa carta e espero que aceite:

Gostaria de ir ao baile comigo?

Se a resposta for sim, deixe um bilhete ou uma carta no banco do parque de Miami hoje mesmo, e eu pegarei a carta e mandarei para você, detalhes de como estarei no dia do baile. Se a resposta for não, não faça nada, deixa continuar como tudo está desde sempre.

Com carinho

Anônimo”

Li uma vez, reli e percebi estava ótima, agora é só colocar na caixa do correio e Marie entregará para Ally, ou eu mesmo posso fazer isso. Desci na cozinha e a encontrei lá, fazendo um bolo.

– Marie, chegou essa carta e pelo visto é pra Ally!

– Ah, querido, pode entregar pra ela por mim, por favor? – muito obrigado por pedir isso pra mim – estou ocupada fazendo um bolo pra vocês! A hora que ficar pronto chamo vocês.

– Claro! Bom, vou subir então para entregar a carta.

Não sei como a Marie não percebeu que eu desci as escadas e não que eu vim correndo lá do jardim, mas tudo bem, por enquanto, está dando tudo certo! Voltei a subir as escadas correndo e bati na porta do quarto da Ally, mas ela não abriu e nem falou nada; fiquei preocupado e então, entrei no quarto para ver se ela estava bem, e justo a hora que eu adentrei no quarto dela, a vi saindo do banheiro, segurando uma toalha enrolada no corpo, enquanto cantava e fiquei encarando aquele corpo, meu deus, me controlei ao máximo para não fazer nada, diferente daquele dia; ela, com certeza, estava distraída e quando me viu, me encarou com uma expressão muito brava e ao mesmo tempo surpresa.

– JÁ NÃO BASTA TRAIR MINHA CONFIANÇA? TEM QUE INVADIR O MEU QUARTO E ME VER QUASE NUA? – gritou muito irritada, mas o que aconteceu foi o melhor; quando terminou de dizer, quase nua, ela, acidentalmente, soltou a toalha e ficou nua e com certeza, ela ficou muito irritada e eu fiquei envergonhado, não sei o porquê, já a havia visto, mas foi por conta do momento e felizmente, fui hipnotizado por aquele corpo – AUSTIN, SEU TARADO, SAI DO MEU QUARTO! NÃO, EU NÃO VOU TE PERDOAR ATÉ QUE ME PROVE!

– Desculpa, desculpa, desculpa! Eu só vim te trazer uma carta que a Marie pediu! – disse entregando pra ela e sai correndo, pra falar a verdade, queria continuar lá pra ver a reação dela, mas não, ela ficaria muito envergonhada;

Voltei ao meu quarto, fiquei esperando por uma reação da Ally...

Pov. Ally

Depois das meninas saírem, decidi fazer algo de útil: fui hidratar o cabelo; após começar a ser amiga do Austin, eu não tinha mais tempo e ele não queria me acompanhar no salão, então meu cabelo está totalmente ressecado e vou resolver essa problema agora mesmo. Entrei no box e fiquei massageando meu cabelo e quase que instantaneamente, já estava pensando nele de novo, nos seus cafunés... quantas vezes eu dormi com aquele carinho? Já perdi até as contas, mas esquece ele Ally, se ele voltar a ser algo seu, será somente amigo, amigo, está na hora de eu conhecer pessoas novas, ou não. Com certeza, a minha resposta era não, mas acho que ele quer me esquecer, se não, não teria beijado a Brooke, certo?! Queria que a resposta fosse não, que ele gosta de mim e vai lutar por mim, mas nem tudo o que a gente quer se torna realidade. Meu deus, socorro, estou muito clichê, culpa dos filmes e livros românticos! Só havia uma forma de parar de pensar nele: cantar! Coloquei uma playlist no meu celular para tocar e cantei todas, sem exceção. Terminei de hidratar meu cabelo e aproveitei tomei banho, mas como sempre, esqueci de pegar uma roupa, então me enrolei na toalha e sai do banheiro e fui pra direção do closet, alem de que não teria ninguém no meu quarto, certo?! Errado, Austin estava lá, olhando como um tonto para mim. Minha única reação foi gritar e o expulsar do quarto, porem, foi pior, derrubei a minha toalha, perceba como universo está ao meu favor e aí que ele começou a me, literalmente, comer com os olhos, parecia um predador olhando pra sua vitima. Quando recobrou sua consciência, me entregou uma carta e saiu do meu quarto. Achei que fosse uma carta de desculpas dele ou a que eu li ontem, então deixei na cama e fui me trocar, pra que não aconteça outro acidente. Me troquei rapidamente e peguei a carta; mesmo brava com Austin, estava curiosa para ler o que ele havia escrito pra se desculpar; mas o que me surpreendeu, foi que não era uma carta do Austin, era uma carta de um menino, mas não havia nomes, somente “anônimo”, que me convidava pra ir ao baile com ele.

Na hora, pensei em recusar, mas seria uma ótima forma de conhecer alguém e esquecer de vez o Austin; juro, eu quero acreditar no que ele diz, mas não consigo, por mais esforço que eu faça, não consigo! Eu também queria ter esperanças de que ele me chamaria para o baile, mas não, nem somos mais amigos, não faz sentido ele fazer isso. Será que eu aceito o convite ou não? Estava pensando nessa questão que estava me assombrando, mas não estava pensando no Austin, então está bom, e de repente, escutei leves batidas na porta.

– Ally, já está vestida? Se sim, Marie está nos chamando para tomarmos café da tarde.

– Já estou indo! Vai descendo que eu já vou! – oportunidade perfeita para jogar na cara dele que alguém me convidou pra ir pro baile e não dependo dele.

Desci as escadas correndo e logo senti cheiro de bolo, mais especificamente de chocolate.

– Marie, meu preferido! – disse me sentando no outro lado da mesa de onde Austin estava.

– Sim, sim, senhorita Ally, o preferido de ambos, estou certa, senhor Austin?

– Com certeza Marie.

– Agora, me dêem licença. – ela disse saindo da sala e então, naquele ambiente, estava um silencio total, o único barulho que se escutava era o som dos passarinhos, e nenhum dos dois, presentes na mesa, ousava quebrar esse silencio, após um tempo, ele se pronunciou.

– E então, de quem era a carta?

– Não devo satisfações a você, mas vou te dizer, é de um admirador secreto me convidando pra ir no baile com ele, e sabe, estou realmente pensando em aceitar a proposta dele, quem sabe assim não encontro alguém que me dê mais valor? – disse provocativa

– Me desculpa Ally, mas uma pessoa que te dê mais valor está na sua frente, mas vai lá, aceita o convite desse menino aí, certeza que é gay mesmo. – ele disse e percebi que seu tom de voz estava diferente, parecia até ciúmes.

– Vou seguir seu conselho, talvez ele seja um novo amigo CONFIÁVEL e por que não, um possível namorado? – disse me divertindo da situação e vi sua cara ficar vermelha de raiva, ri internamente com a cena, e ele, não se pronunciou novamente, comeu rapidamente e subiu as escadas, rumo ao seu quarto, não sabia que ele tinha tanto ciúmes assim.

Subi, então, para o meu quarto, pensando se devia ou não aceitar o convite desse menino anônimo; vamos aos prós e os contras; prós: posso conhecer uma pessoa nova que me faça bem, pode ser bonitinho, um futuro amigo...; contra: pode ser o Ben, aquele idiota; pode ser alguém querendo brincar comigo... maldita dúvida! Quer saber? Já fiz a besteira de deixar o meu inimigo entrar na minha vida e também fiz a besteira de me apaixonar por ele, mais uma besteira não vai fazer diferença, vou aceitar sim e pra provocar, vou me arrumar lindamente, mesmo que eu não vá me encontrar com a pessoa, só pra provocar a criatura loira. Escrevi a carta como combinado, simples, mas esclarecedora:

“Querido anônimo...

Aqui estou eu, Allycia Marie Dawson, aceitando o seu convite para ir ao baile; será que posso dizer que estou ansiosa pra te conhecer? Espero pela sua próxima carta e também, pelo sábado (o dia do baile).

Com carinho

Ally Dawson”

Entrei no closet, procurei um vestido, um sapato e alguns acessórios; perfeito (http://www.polyvore.com/ally/set?id=113565990); sai do meu quarto e bati na porta que estava na minha frente e de lá, apareceu um menino loiro, que estava sem camisa e meu deus, aquele abdômen – a não, Ally, foco, FOCO!

– Oi Austin, só estou vindo aqui para pedir pra você avisar a Marie que vou sair e não voltarei tão cedo. – disse sorrindo bobamente, só para provocá-lo.

– Posso saber o por que? – ele perguntou friamente

– Claro, vou me encontrar com o menino que pediu para ir no baile com ele!

– Hum... você vai aceitar? – assenti sorrindo forçadamente – e se eu pedir pra você ir ao baile comigo, aceita?

– Óbvio que não, por que eu aceitaria? Depois de tudo o que aconteceu na noite passada, eu ainda vou aceitar ir ao baile com você? Posso até parecer idiota por ter acreditado em você dizendo que me amava, mas não, ainda não cheguei a esse ponto de idiotice.

– Não acredito que você não acredita que eu te amo, mas ta, tudo bem, vai lá ser feliz com esse menino anônimo aí, depois que ele tentar te estuprar, não venha pedir um abraço amigo pra mim ta?! Agora tchau. – e fechou a porta na minha cara, nossa, mas esse menino se acha muito viu, nunca tinha visto tamanha imbecilidade em uma só pessoa, é parece que ele não mudou tanto assim como ele sempre dizia pra mim.

Desci as escadas correndo, pedi pra Michael me levar ao parque, em que estava indicando na carta; no caminho, fiquei pensando se tudo o que o Austin me falava e fala não é realmente verdade e se ele ia mesmo pedir para eu ir ao baile com ele e por um segundo, um milésimo de um segundo, eu pensei que Austin iria estar em um dos bancos do parque me esperando e dizendo que foi ele que me mandou aquela carta e que fez aquela “loucura” de amor por mim, mas não, ele não é tão fofo assim, mas se isso fosse verdade, acho que ficaria mais encantada do que fiquei antes da briga, mas não, o que tenho que fazer é seguir em frente e esquecer o passado; cheguei ao parque, deixei a carta em um banco e fiquei olhando de longe, esperando a pessoa pegar e assim descobriria, mas nada. Decidi voltar ao carro, mas chegaria em casa muito cedo e disse a Austin que demoraria, o que eu faço então? E no exato momento, meu celular começou a vibrar:

Ligação on (Ally/ Mel)

– Ally, fia, é a Mel, tá ocupada?

– Não, Mel, não to ocupada, por que? Algum problema sério?

– Não é sério, mas quero saber se você vai pro baile pra comprarmos o vestido juntas!

Tá em casa? Se sim, estou indo ai e chama as meninas também, tenho novidades pra contar! Tchau.

– To sim, ok, tchau!!

Ligação off

Agora tenho alguma desculpa para chegar tarde em casa e provocar a criatura loira hahahaha; pedi para Michael me levar na casa da Mel e como é perto do parque, em menos de 10 minutos, já estava na entrada do condomínio dela, entramos, ele me deixou na porta da casa e pediu para ligar a ele a hora para buscar e somente assenti. Apertei campainha, animada, para contar tudo as meninas e de repente, a porta se abre e aparece três meninas sorrindo pra mim e em segundos, me senti sufocada por elas, ou seja, estavam me abraçando; depois de um certo tempo, elas se separaram e se pronunciaram.

– Ally, você está bem? – perguntou Mel

– Estou otimamente bem! – disse sorrindo

– Meu deus, o que aconteceu? A 6 horas atrás, você estava chorando, se resolveu com o amor da sua vida, querida? – perguntou Trish, ironicamente, eu acho.

– Aconteceu uma coisa ótima e não tem nada a ver com o monstro loiro.

– É, muito monstro, tanto que todas as meninas daquela escola já tiveram uma queda por ele e você foi a sortuda por segurar ele por tanto tempo. Vem entra! – disse Mel me deixando um espaço para eu poder adentrar na casa dela. – podemos conversar sossegadas, a peste da minha irmã e meus pais saíram e só voltam amanhã.

– Caramba, que chatice, eu não vou voltar a ser amiga dele tão cedo! EU NÃO GOSTO DA CRIATURA, ENTEDERAM? – disse gritando, fiquei irritada com o que a Mel havia dito – enfim, eu vim aqui para dizer que vou ao baile!

– Certeza que foi o Austin que chamou! – disse Cass

– Só que nunca, se fosse ele, eu não teria aceitado! É de um menino da escola, que foi muito fofo, me mandando uma carta me convidando pra ir ao baile com ele, só tem um porém, vou descobrir quem é o menino somente no dia do baile.

– Uau, Ally por onde passa arrasa os corações, até mesmo do maior pegador da escola! Hum... admirador secreto é?! – disse Trish maliciosa e com um sorriso no rosto.

– Não me lembrem da peste loira! E sim, eu vou no baile com esse menino, porque ele foi muito fofo me mandando uma carta e convidando pra ir ao baile com ele. Mas e os seus maridos, já convidaram vocês pra ir ao baile?

– Bom, pelo menos o meu sim – disse Mel – ele me enviou um buque com as minhas flores preferidas: lírios brancos e nele tinha uma carta, me chamando pra ir ao baile com ele.

– O meu também – disse Cass – a hora que eu voltei da sua casa, Ally, eu cheguei em casa, subi pro meu quarto e quando acendi a luz, a criatura escreveu o pedido com pétalas de rosa em cima da minha cama, muito fofo não?!

– O meu também - disse Trish – antes de vir aqui, ele tinha me chamado pra ir em um parque e enquanto andávamos de barco, no meio do lago, ao som de uma musica romântica, ele me convidou pra ir ao baile junto a ele.

– Awnn, todos muito fofos! Vocês já encontraram alguém que preste pra vida de você e que ame vocês como os amam, já eu.... sou uma azarada!

– Nada a ver, você tem o Austin e eu tenho certeza que a menina que beijou ele e não o contrário. Ally, dá pra ver pelos olhos dele que ele te ama; quando ele olha pra você, há um brilho diferente nos olhos dele e com certeza, vocês já se beijaram depois do jogo de verdade ou desafio – disse Mel e as meninas assentiram, estão fazendo um complô contra mim.

– Nem Mel, está muito enganada. Enquanto o Austin não me provar que a menina beijou ele e não o contrario, eu não vou perdoar ele e eu sei que aconteceu o contrario mesmo; depois, ele não me ama, se não, não teria beijado a menina; e depois do jogo de verdade ou desafio, nunca mais nos beijamos! – disse aquela parte, meio baixa, pois era mentira.

– Ally, hoje mesmo vocês se beijaram lá no jardim da sua casa. – disse Cass

– Chega de falar de Austin, me falem de vocês!

E assim foi o resto do meu dia, conversando com as meninas, mas não conseguia parar de pensar no Austin e também no garoto anônimo, será que foi uma boa ideia ter aceitado o convite dele? Será que o que as meninas disseram é verdade: a menina que beijou o Austin e não o contrário?


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Notas finais do capítulo

Muito obrigada a todas que leram e espero que comentem e continuem acompanhando a história! Até o próximo capítulo ((:



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