Falling in Love escrita por Susannah Grey


Capítulo 6
Capitulo 6


Notas iniciais do capítulo

Genteee!!! Me perdoem por esse atraso absurdo!!! Minhas aulas começaram uma semana depois que postei o último capitulo e estou sem um pingo de tempo pra entrar no site ou até mesmo escrever (o que está me consumindo por dentro porque escrever é minha grande paixão), até porque já vou entrar em semana de prova... Arranjei um tempinho agora pra postar um novo capitulo, que ficou pequeno mas foi só pra não deixar você na mão.
Tem surpresa nesse capitulo, espero que vocês gostem...
Assim que me acostumar com os novos horários da escola volto a postar pelo menos uma vez por semana, prometo! Por favor, não me abandonem e tenham paciência comigo..
Boa leitura!!



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Depois da ultima parada, em Nova Iorque, segui viagem acordada escutando musica no meu celular e lendo Um Porto Seguro de Nicholas Sparks, um dos meus autores favoritos. Pouco mais de duas horas depois o piloto anuncia que iríamos pousar em Charlotte e manda colocarmos o cinto de segurança. Desliguei a musica, marquei a página que estava e guardei o livro na minha bolsa; Afivelei o cinto agradecendo mentalmente por já ter chegado. Tudo que eu queria era ir pra casa, tomar um banho, rever meus pais e ligar pra Belle e Liam. Será que eles tinham feito uma boa viagem?

Afastei logo qualquer pensamento sobre eles da minha mente pra não chorar de novo. Acordei muitas vezes durante a viagem tendo pesadelos horríveis onde algo de ruim acontecia com Liam e Belle e eu não podia fazer nada. Peguei um espelho dentro da minha bolsa e tentei arrumar meus cachos que estavam bagunçados, passei gloss vermelho e lápis de olho para não parecer tão pálida e abatida da viagem e nem parecer que passei horas chorando.

Senti o avião começando a pousar e criei coragem para olhar pela janela. Charlotte era uma cidade muito bonita vista de cima. Arborizada e todas as ruas divididas como retas, todas alinhadas. Ela tinha prédios altos, e uma parte somente com casas, me perguntei se uma daquelas seria a minha. Desviei o olhar da janela, o avião já estava voltando para o aeroporto. Assim que pousássemos ligaria pra minha mãe e explicaria o porquê do meu atraso. No Rio de Janeiro atrasamos uma hora, quando o avião que iria pra Nova Iorque não havia sido fiscalizado ainda.

Em questão de minutos já estava desembarcando, tirei meu celular do modo avião, digitei o número da minha mãe, chamou até cair na caixa postal e eu escutei a mensagem gravada em inglês.

“Aqui é Scarlet, não posso atender agora, estou em uma cirurgia. Aguarde o sinal e deixe o seu recado.”

Não podia acreditar no que eu tinha escutado. Minha mãe está no meio de uma cirurgia e não poderá vim me buscar no aeroporto. Deixei uma mensagem de voz avisando que já tinha chegado e ligaria pra papai pra avisar. Quando desliguei a ligação vi que tinha três mensagens, duas da minha mãe e uma de Isabelle. Abri primeiro a de Belle.

“Amigaah!!! Já chegamos... Aki eh tão lindoo!!! To amando o lugar!! Te amo muitoo, to com saudade!! Quando chegar avisa! Bjinhoos – Belle”

Um sorriso surgiu involuntariamente em meus lábios. Estava feliz em saber que ela estava gostando de Gramado, afinal ela sempre quis conhecer a cidade. Respondi logo.

“Q boom amigaah!!! Fico muito feliz em saber que está gostando do lugar... Acabei de chegar em Charlotte, ainda tenho que ligar pro meu pai, minha mãe tá em uma cirurgia e não vai poder vim me pegar... O voo atrasou, isso acabou com meus planos de chegar mais cedo, mas td bem.. Te amo mtooo, to morrendo de saudade!!! – Amy”

Enviei e abri a primeira mensagem da minha mãe.

“Amy, aconteceu alguma coisa? Você tá bem? Seu voo já está meia hora atrasado, to preocupada... Se demorar muito não vou poder ir te pegar, tenho uma cirurgia marcada pra começar ás 11 e seu pai vai passar o dia na empresa colocando alguns documentos em ordem e não vai poder ir te pegar... Assim que chegar avisa!”

Essa minha mãe, sempre preocupada demais. Sorri comigo mesma e abri a outra mensagem.

“Amy meu amor, já estou indo pra cirurgia, mas não se preocupe mandei alguém te pegar. Quando você passar pela alfândega vai ter alguém te esperando no saguão do aeroporto, você vai saber quem é na hora. Chego em casa só a noite, então fique a vontade pra fazer qualquer coisa. Chegar em casa conversamos! Mamãe te ama!!!”

Nem me preocupei em respondê-la, já havia deixado a mensagem de voz pra ela, só mandei uma mensagem pro meu pai avisando que já tinha chegado enquanto pegava minhas malas. Coloquei-as em um carrinho, com minha bagagem de mão em cima e guardei meu celular na minha bolsa que estava no meu ombro. Passei pela alfândega, eles recolheram meu visto, passei por um detector de metais, e minhas malas numa esteira ao lado, depois de ver toda a papelada fui liberada com um simples “Bem vinda aos Estados Unidos” que respondi com um sorriso e um aceno de cabeça.

Entrei no saguão e olhei em volta. Lotado. Tinha gente por todos os lados, pessoas com plaquinhas com o nome de outras, famílias se reencontrando, outras se despedindo e outras poucas conversando. Passei meus olhos pelas placas com nomes que as pessoas seguravam, vai que minha mãe tinha mandado um funcionário com uma plaquinha com meu nome. Depois de percorrer meus olhos pelas plaquinhas duas vezes sem sucesso desisti. Melhor esperar diminuir o movimento. Pensei comigo mesma. Aproveitei pra olhar meu celular, tinha uma mensagem de Isabelle.

“Amiigaah!! Cm foi a viagem? Ta mto cansada?”

“Ooie amigah.. A viagem foi boa, só um pouco cansativa.. To mortinha, td o que eu quero agora eh um banho quentinho e minha cama. Falando nisso minha mãe nn vem me pegar -.- ela ta em uma cirurgia... Mandou alguém q ate agora nn chegou...”

“Vixii amigah, mas pelo menos vc sabe qm eh?”

“Nn tenho a mínima ideia... Axo q vou dar uma voltinha pelo aeroporto pra ver se axo...”

“Hm... Bem fácil essa, olha pra frente! ^^”

Gelei na hora que li a ultima mensagem. Guardei meu celular na bolsa, juntando coragem pra levantar meu olhar. Na hora que o fiz larguei o carrinho com minhas malas e corri. Corri o mais rápido que pude na direção deles e pulei em cima de Liam, que se desequilibrou um pouco mas logo me envolvia em um abraço apertado. Isabelle me abraçava por trás. Lágrimas de alegria corriam livres pelo meu rosto, eu não conseguia parar de sorrir, nem quando nos soltamos do abraço e voltamos juntos pra pegar minhas malas.

– O que vocês estão fazendo aqui? – perguntei pegando minhas malas e os acompanhando pra saída

– Viemos te pegar oras. Sua mãe disse que não iria poder então nós viemos. – respondeu Isabelle enquanto Liam ria

– Espera ai, minha mãe sabe que vocês estão aqui? E quando vocês chegaram? Ou melhor quando vocês vieram?

– Uma pergunta de cada vez. Vejamos. – ela fez uma pausa e começou a responder levantando um dedo a cada resposta. – Primeiro, ela e seu pai sabem, eles que tiveram a ideia. Estamos na sua casa desde que chegamos. Falando nisso, sua casa é perfeita. – ela fez uma cara como se estivesse admirando algo e parou abruptamente. – Voltando. Chegamos a mais ou menos quatro horas. Sim ficamos acordados te esperando até agora. E nós viemos quando você nos deixou lá em BH. Acho que você tava tão abatida que nem parou pra perceber que embarcamos no avião que ia pra São Paulo, não pra Gramado.

– Pera, mas você disse que já tinha chegado em Gramado. – eu estava cada vez mais confusa. Nesse momento já tínhamos chegado no carro, Liam foi colocar as malas no fundo quando saiu um homem alto de dentro do Jeep, pegou as malas da mão dele e arrumou-as no porta-malas.

– Acho que nunca vou me acostumar com isso. – comentou Liam num sussurro enquanto entrava no carro.

– Eu não disse que tínhamos chegado em Gramado, disse que já tínhamos chegado e que estava amando o lugar, e combinemos, aqui é lindo! – ela disse empolgada jogando os braços pra cima e entrando no carro logo depois de Liam. Segui-os pra dentro.

– Você poderia dizer um: “To feliz que vocês estejam aqui” ou “Estava com saudade”. – Liam disse afinando a voz, tentando imitar uma voz feminina. Revirei os olhos.

– Eu estou feliz que vocês estejam aqui e eu estava com saudade. – disse mostrando a língua pra Liam, pirraçando ele. – Só queria entender como chegaram tão rápido, mas ok. E quem é o homem que guardou minhas malas?

– Trabalha pro seu pai, é seu novo motorista.

– Motorista? Meu pai não desiste ideia, né? – revirei os olhos, Belle e Liam começaram a rir

– Deixa ele, ele gosta de ter você sob a supervisão dele. – Belle piscou um olho sorrindo de canto. – Já sabe em qual escola você vai estudar?

– Meu pai não me disse ainda, quando falei com ele, ele disse que quando eu chegasse iria comigo lá fazer minha matrícula.

– Vamos com você, quem sabe conhecemos seus futuros amigos? – Isabelle disse com um sorriso encorajador

– Sério que vocês vão comigo? – perguntei quase gritando, eles concordaram com um aceno de cabeça e eu pulei em cima deles num abraço. – Obrigada! Obrigada! Obrigada! Obrigada! Amei essa ideia! – estava realmente feliz. Seria ótimo que meus amigos fossem comigo conhecer a minha escola, e como aqui em Charlotte ainda estavam terminando as aulas desse ano acabaria conhecendo as pessoas que estudariam comigo.

O restante do caminho foi tranquilo. Fiquei olhando cada detalhe pela janela do carro, observando minha nova cidade. Passamos por uma biblioteca com aparência antiga e muito grande, um parque enorme e cheio de arvores, vários prédios, lojas e, pelo menos, dois shoppings.

– Hoje à noite vamos fazer compras ai. – Comentou Isabelle quando passamos pelo segundo shopping, revirei os olhos.

– Não sei pra que, eu tenho minhas roupas. – reclamei para Belle

– Você quer quantos motivos pra isso? – ela perguntou e começou a numerar os motivos antes que eu respondesse. – Primeiro – levantou um dedo para cada motivo. -, você precisa de roupas típicas daqui, roupas mais frias. Segundo, você não trouxe roupas o suficiente pra quem vai morar aqui. Terceiro, é legal fazer compras. Quarto... – não deixei-a terminar.

– Ok, já entendi. Vamos fazer compras hoje. – concordei bufando e Liam começou a rir. Revirei meus olhos e continuei observando a cidade.

O restante do caminho foi silencioso. Entramos em um bairro com várias mansões e belíssimos jardins.

– Sua casa é nesse bairro. – escutei Liam comentando. Apenas assenti com a cabeça e continuei observando.

Começamos a passar por um terreno todo cercado, com várias árvores e flores em volta, tapando a visão da casa. Quando passamos em frente a entrada da casa consegui ver um indício da casa no alto de uma colina.

– Seu pai disse que é a casa do governador. Ele queria que seu pai ficasse perto dele. – me virei para Isabelle quando começamos a entrar em um terreno parecido com o anterior, só que plano. Abri a boca pra perguntar a ela se a casa era muito grande quando ela me interrompeu.

– Seja bem vinda a sua nova casa! – ela disse com empolgação estendendo os braços.

Hesitei um pouco antes de me virar. Quando olhei pra frente fiquei de boca aberta com a primeira visão que tive da minha nova casa.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado da surpresa... Vou tentar postar o 7° capitulo até domingo. Desculpem mesmo pelo atraso e pelo capitulo pequeno...
Se quiserem comentar eu responderei a todos os reviews que eu receber...



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