Falling in Love escrita por Susannah Grey


Capítulo 24
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

Genteeeeeeeee!!!!!!!! Voltei de viagem com um capítulo imenso! Infelizmente tive que dividi-lo em 2, pois é, eu não podia postar um capítulo de 7500 palavras.... Tento postar o próximo amanhã ou sábado, estou um pouco sem tempo, então só passei mesmo pra deixar o capítulo pra vocês...
Genteee, outra coisaa!!!!! Ganheeii a 4º recomendação!!! Ana Black Malfoy muitíssimo obrigada por todas as suas belíssimas palavras que me fizeram chorar de alegria!!! Capítulo dedicado a você!!!
Espero que gostem...
Boa leitura ^^



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Entramos no mesmo condomínio de Lindsey e por um minuto achei que ela tinha errado o caminho, mas quando passamos pela casa dela avistei uma outra toda iluminada umas 4 quadras mais a frente. A música alta já podia ser ouvida e quando paramos em frente à casa pude ver alguns adolescentes no jardim, segurando grandes copos de bebida. Logo estariam bêbados.

– Tá vendo? Se tivéssemos demorado mais um pouco chegaríamos muito tarde. - Ashley disse estacionando o carro no final da rua de Damen, na única vaga disponível. - Vamos logo, não quero demorar mais.

– Tenho escolha? - resmunguei ainda receosa por ir a essa festa. Mas Ashley não me escutou, ela já caminhava a passos largos em direção a entrada da casa, cumprimentando alguns de nossos colegas que já apresentavam os primeiros sinais de embriaguez. Acompanhei-a até a entrada, onde logo encontramos o anfitrião.

– Damen! - gritou Ashley na tentativa de ser ouvida apesar da música alta. Ele se virou e sorriu assim que nos viu.

– Podia jurar que vocês não viriam. - ele disse brincalhão, nos convidando para entrar. - Principalmente você, Amy. Sinceramente achei que você não viria. - ele sorriu, mas pude ver um quê de malícia em seus olhos. Forcei um sorriso.

– Olha se não é que a brasileirinha veio mesmo. - escutei a voz de Lindsey atrás de mim. Nunca agradeci tanto por ela ter aparecido, pela primeira vez, na hora certa. Já estava ficando incomodada com o olhar de Damen. Virei-me para ela e travei na hora. Em um ponto um pouco mais atrás dela, felizmente de costas, estava Chris. Senti meu rosto queimar de vergonha. - Boa sorte na sua primeira festa. Quer uma dica? Cuidado com o que você ingere. - Lindsey disse, com um sorriso tão falso quanto o loiro do cabelo dela. Ela segurava um copo com uma bebida vermelha estranha, pelo cheiro forte era vodca com alguma outra coisa. Apenas ignorei-a, precisava sair dali.

– Não liga pra ela. Com certeza ela vai tentar te atormentar a noite toda, mas em uma coisa ela tem razão. Cuidado com o que você ingere. Não aceite nada de ninguém que você não conheça, não adiantar você conhecer de vista, você tem que realmente conhecer pra aceitar qualquer coisa. Conhecer como você me conhece ou conhece a Phillipe. Entendeu? - Ashley disse me puxando para o interior da casa. Quanto mais andávamos, mais barulhento ficava e mais gente aparecia.

– Por quê? - perguntei gritando para que ela pudesse me escutar acima de tanto barulho.

– Podem batizar sua bebida ou comida. Você não quer isso, né?

– Não mesmo. Ok, já entendi a regra. Não aceitar nada de ninguém. - disse, mais pra mim do que pra ela. - Acho que não vou aceitar nem de você. Tenho quase certeza que você vai ficar embriagada e pelo menos uma de nós tem que estar sóbria pra nos levar pra casa. - sorri e ela deu uma risada sarcástica.

– Não se preocupe, a questão do carro resolvemos quando a festa acabar e decidirmos ir embora. - ela disse adentrando no que antes era uma sala, mas agora era apenas uma pista de dança improvisada, mas bem elaborada. Podia ver adolescentes suados, bebendo e dançando como se o mundo estivesse acabando e eles quisessem aproveitar os últimos segundos de farra.

Movimentavam seus corpos conforme a batida da música. Em alguns cantos vários casais estavam praticamente nas preliminares. Outros travavam uma batalha, muito nojenta, diga-se de passagem, com suas línguas. Os que pareciam mais sóbrios circulavam entre esse e outro cômodo do outro lado da sala. Supus que fosse o bar, já que sempre voltavam segurando um copo com um drink diferente. Ashley deu uma desculpa qualquer de que iria procurar algum gatinho por ali e me deixou sozinha no meio daquele pandemônio. Sim, aquela era a melhor definição para aquele lugar. Decidi ir ao bar ver se eles serviam algo que não tinha álcool.

Aquele era, sem dúvida, o salão de jogos e parecia literalmente com um bar. Não que eu tivesse muitas experiências com bar, elas eram quase nulas, mas eu tinha uma noção de como era um depois de tantos livros e filmes que li e assisti e que tinham cenas em lugares parecidos. Uma fumaça leve e um cheiro forte no ar me dizia que algumas pessoas estavam fumando ali dentro, o que só me fez querer ir o mais rápido possível até o balcão e pedir um refrigerante ou uma água.

Passei rapidamente por entre algumas mesas de sinuca e totó que tinham espalhadas por ali antes de chegar ao balcão. Infelizmente acabei atraindo vários olhares enquanto eu passava. Maldita roupa que mal cobria minhas pernas!

– Um refrigerante, por favor. - pedi ao barman que estava mais próximo a mim. Ele aparentava ter em torno de 23 anos, era moreno e tinha olhos castanhos escuros.

– Refrigerante? - ele me olhou questionador. - Quantos anos você têm? Não quer algo mais forte não? - segurei-me pra não revirar os olhos.

– Não obrigada. Um refrigerante seria ótimo. - forcei um sorriso que ele devolveu com um galanteador. Apenas revirei os olhos quando ele saiu para pegar minha bebida.

– O que a gatinha está fazendo aqui sozinha? - virei-me para encontrar o dono da voz e achei um rapaz que aparentava uns 22 anos e fedia a vodca e uísque. Ele não me parecia confiável, muito menos que tinha boas intenções.

– Não estou sozinha, só vim pegar um refrigerante pra depois encontrar meu namorado. - virei para onde o barman estava antes, torcendo para que ele não percebesse a mentira.

– Quem é o sortudo? - ele perguntou se aproximando ainda mais de mim, podia sentir sua calça roçar em minhas pernas, tentei controlar minha respiração, não podia demonstrar o medo que estava sentindo. Cadê aquele barman com meu refrigerante?– Tenho certeza que ele não se importa em dividir você comigo. - ele colocou a mão na minha cintura. Afastei-me na mesma hora.

A adrenalina começou a correr em minhas veias e lembranças do que quase aconteceu comigo quando estava saindo de uma festa que fui com Isabelle voltaram à minha mente. Uma situação parecida, só que eram dois homens tentando me agarrar ao invés de um. Se não fosse por Belle que chegou com os seguranças não sei o que poderia ter acontecido. Respirei fundo para controlar o que eu sentia por dentro e lembrei-me de tudo o que meu professor de defesa pessoal certa vez dissera: não demonstre medo, ele pode achar que você é indefesa; se você inventar uma mentira pra afastá-lo continue com essa mentira até o final; só ataque em último caso, ele pode ter amigos pra ajudá-lo e se ele estiver com companhia espere o momento certo em que estejam distraídos.

– Ele é muito ciumento, não acho que vá gostar muito. - respondi, fingindo um sorriso.

– Não tem problema, depois eu acerto as coisas com ele. - ele disse se aproximando novamente. Tentei chegar pra trás, mas eu estava presa entre ele e o balcão. Vi Damen atrás dele e tentei fazer algum sinal para ele, fingindo que estava mexendo no cabelo enquanto indicava o rapaz que continuava se aproximando a minha frente. Para a minha sorte ele entendeu o que eu quis dizer. Tentei afastar o rapaz que já estava grudado a mim quando Damen chegou.

– Algum problema por aqui? - ele perguntou e o rapaz se afastou na hora, suspirei aliviada.

– Você que é o namorado dela? - ele perguntou, vi em seus olhos o medo que ele sentia. Olhei de soslaio para Damen que também me olhou, parece que ele entendeu que eu tinha mentido sobre isso.

– Sou sim. O que você queria com a minha namorada? - Damen perguntou passando seu braço pela minha cintura e me puxando pra perto dele. Que abusado!

– Nada, cara. Desculpa. Pensei que ela estivesse mentindo. - o medo que o rapaz sentia era perceptível, tive que me segurar pra não rir, por pior que a situação parecesse.

– Some daqui antes que eu quebre sua cara e não mexa mais com ela. - olhei para o rosto de Damen, ele tinha uma máscara séria, como se realmente falasse a verdade, mas seus olhos não enganavam. Ele achava tanta graça quanto eu do medo do rapaz.

– Desculpa cara. - ele disse e saiu correndo.

Assim que ele saiu do cômodo não consegui me conter e comecei a rir.

– Está me devendo uma. - disse Damen rindo também.

– Aqui está seu refrigerante. - disse o barman, revirei os olhos. Bem que ele poderia ter chegado um pouquinho antes. - Damen, cara. Não sabia que essa mina era a sua namorada. - ele disse e sorriu com malícia pra Damen, só então notei que ele ainda me segurava próxima ao seu corpo pela cintura. Instintivamente me afastei e senti meu rosto ganhar um tom mais rosado que o normal.

– Não somos namorados. Ele é meu amigo. - tratei de falar logo. - Obrigada. - disse aos dois, me referindo ao refrigerante e a ajuda de Damen, e saí o mais rápido que pude dali.

Nem cogitava voltar para o bar ou à pista de dança. Resolvi ir para a área da piscina assim que encontrei uma porta aberta que levava até lá. Ao que parecia não tinha mais ninguém sóbrio o suficiente naquela festa pra perceber essa porta destrancada, já que a piscina estava vazia.

Sentei-me em uma espreguiçadeira que tinha ali e esperei a adrenalina se esvair completamente do meu sangue. Meu coração ainda pulsava e tive uma imensa vontade de chorar. Não deixei uma lágrima sequer escapar. Tinha que ser forte, nada acontecera, eu não tinha motivos pra chorar. Deitei na espreguiçadeira e fechei os olhos, controlando minha respiração para não chorar. Não sei quanto tempo fiquei assim, mas acho que acabei dormindo, já que acordei sobressaltada quando senti uma mão quente pegar em meu joelho.

– Desculpe, não queria assustá-la. - escutei a voz de Chris e pedi mentalmente que fosse apenas mais um sonho. Olhei em seus olhos, seus belos olhos, com certeza não era outro sonho. Ele estava sentado na espreguiçadeira ao lado da minha.

– Tudo bem. - falei me sentando novamente e fechando os olhos pra me acalmar, o susto fora muito grande. Senti sua mão puxar meu cabelo de leve.

– Assim fica bem melhor. - quando ele terminou de falar senti meu cabelo caindo em meus ombros e costas. Corei e ele notou, porque sorriu. - Sinceramente eu achei que você não viria, mas encontrei uma Ashley muito animada na pista de dança e, bem, ela me disse que tinha te trazido. - ele coçou o cabelo, parecia nervoso. Olhei-o interrogativa. - Estava tentando encontrar uma explicação racional para você ter me acordado às 5 da manhã até que percebi que pra saber teria que perguntar a você. Estava decidido a ir à sua casa te perguntar quando Ashley disse que você estava na festa.

Assim que ele terminou de falar senti meu rosto corar mais ainda, o que eu poderia dizer a ele? Não via uma explicação boa o suficiente pra convencê-lo. Vi um sorriso maroto brincar em seus lábios, o que me fez olhar para o chão. O que estava acontecendo comigo? Aquela não era eu. Queria entender o poder que ele exercia em mim. Não tinha porquê esconder nada dele. Ele não era nada meu e eu não era nada dele. E continuaria assim. Voltei a encará-lo nos olhos.

– Pra início de conversa não era 5 da manhã, eram 5:15. - ele revirou os olhos. - E, bem, - dessa vez eu estava nervosa, sequei minhas mãos suadas no vestido. - tive um pesadelo onde você era assassinado. - ele não disse nada e nem esboçou qualquer tipo de expressão. Comecei a ficar mais nervosa. - Eu sei que você não é nada meu e eu também não sou nada sua, e eu não te suporto e tudo o mais, mas não é só por isso que não vou me preocupar se alguém te assassinar na minha frente. - falei tudo de uma só vez. Ele me olhava confuso.

– Não entendi metade do que você disse, mas tenho duas coisas pra dizer. Primeira, por enquanto não é. E segunda, você não me suporta? - pela forma que ele falou até pareceu magoado, mas seus olhos diziam que estava se divertindo.

– Pois é. Viva com isso. - disse na tentativa de provocá-lo. Ele sorriu abertamente. - Agora o que você quis dizer com "por enquanto não sou"? - o sorriso dele se alargou. Ele se espreguiçou e deitou na própria espreguiçadeira.

– Por enquanto você não é nada minha e por enquanto não sou nada seu. - ele respondeu com os olhos fechados e um sorriso convencido nos lábios. Agradeci que ele estava com os olhos fechados porque tinha certeza que acabara de corar violentamente. Mas não daria o braço a torcer, não o deixaria achar que tinha me atingido.

– Você é muito convencido, né? Quem te garante que eu vou querer alguma coisa com você? - perguntei arqueando as sobrancelhas, mesmo sabendo que ele não veria.

– Eu garanto. - ele sorriu e se sentou de frente para mim, olhando nos meus olhos. Encaramo-nos pelo que pareceu uma eternidade. Até que ele quebrou o silêncio. - Aliás, você está muito linda nesse vestido. - percebi os olhos dele brilharem de desejo, corei novamente. - Mais linda ainda quando fica vermelha. - senti meu rosto queimar e tive vontade de sair dali naquele exato momento. - Você não costuma receber muitos elogios ou não se sente bem os recebendo? - olhei-o interrogativa. - Eu percebi que sempre que alguém te elogia você fica vermelha.

– Não gosto muito de atenção, e se alguém me elogia é porque está prestando atenção o suficiente em mim pra tirar alguma conclusão. - dei de ombros. Às vezes eu me impressionava com a facilidade com que a verdade vinha quando conversava com ele.

– Tem sentido isso. - ele disse dando de ombros. Escutei a porta da casa sendo aberta, aumentando a música de onde estávamos. Vários adolescentes aparentemente entre 17 e 23 anos saíram de dentro da casa e foram para o jardim. Todos eles levavam pelo menos duas garrafas de alguma bebida, tinha um que tentava equilibrar cinco garrafas enquanto beijava uma garota. Nem queria imaginar o que eles iriam fazer no jardim. - Você não é muito fã de bebida, né? - voltei a olhar pra Chris que analisava meu rosto, eu provavelmente fizera uma careta sem perceber.

– Eu bebo algumas coisas, muito pouco. Só não entendo o motivo de beber até perder o controle sobre si mesmo. - dei de ombros novamente.

– Se você não bebe em uma festa, em quais ocasiões você bebe?

– Eu bebo em festas. - retruquei, ele ergueu a sobrancelha esquerda. Revirei os olhos. - Estou falando sério. Só não quero beber nessa festa. Não conheço quase ninguém e não acho que Ashley estará em condições de voltar pra casa bêbada. É melhor ter alguém sóbrio pra levá-la em segurança.

– E é aí que você entra. - ele completou, mais afirmando do que questionando.

– Isso. E é aí que eu entro.

– Se depender dela acho que você só vai embora dessa festa quando o sol nascer ou quando a bebida acabar. O que acontecer primeiro. - ele disse indiferente. Estava ficando irritada com essa indiferença dele.

– Não tem problema. Pela forma que esse pessoal bebe, é apenas uma questão de tempo até a bebida acabar.

– Se eu fosse você não contaria com isso. Em meus quatro anos de colegial como melhor amigo de Damen eu nunca vi faltar ou acabar bebida na festa de boas vindas. Normalmente sobra uma quantidade boa pra fazer uma reunião com umas 30 ou 40 pessoas. E quando eu digo reunião, quero dizer festa particular. Se é que me entende. - ele deu de ombros novamente. Eu estava incrédula. Olhei a hora no meu celular. Já ia dar 1 hora da manhã. Resolvi tentar convencer Aslhey a voltar mais cedo.

– Vou entrar um pouco. Ver se Ashley não está fazendo besteira.

– Depende do que é fazer besteira pra você. - ele disse se levantando comigo. - Vou com você, aproveito e pego algo para beber.

– Fazer besteira é fazer algo que você possa se arrepender depois. Uma das piores coisas que existem é o remorso, acredite.

– Depende. O que você prefere, se arrepender por ter feito algo ou ficar imaginando o que seria diferente se tivesse feito? - ele perguntou, apenas ignorei. Não porque não queria responder, e sim porque não tinha uma resposta.

Entrei novamente na festa. A situação ali dentro estava pior do que eu imaginava. Pessoas se beijando, fumando, bebendo e uma boa parte já sem pelo menos alguma peça de sua roupa pelos cantos enquanto se agarravam com outra pessoa. Escutei Chris contendo um riso, só então percebi o quão perto ele estava. Podia sentir o calor que o corpo dele transmitia ao meu. Não ousei me virar, como estávamos passando entre as pessoas que estavam dançando, qualquer movimento errado eu poderia acabar caindo nele, ou pior, nos braços dele. Não que isso fosse ao todo muito ruim, mas eu não poderia, sob hipótese alguma, demonstrar o que eu sentia por ele. Teria que esconder isso como uma forma de proteção. Eu sabia o que poderia acontecer se eu me envolvesse como uma pessoa como ele. E com certeza no final quem sairia perdendo não seria ele.

– Vou procurar Ashley por aqui. - gritei para que ele pudesse me ouvir por cima da música. Ele apenas acenou com e indicou a porta do bar com a cabeça, eu assenti e fui atrás de Ashley.

Acabei descobrindo que duas salas estavam sendo usadas como pista de dança, encontrei Ashley na segunda. Ela estava dançando com Damen e vez ou outra eles se beijavam e trocavam algumas carícias. Revirei os olhos, eu tinha que tirá-la dali. Depois que o efeito da bebida passasse e ela se lembrasse de tudo provavelmente se arrependeria. Principalmente por causa do seu amor secreto por Phillipe. Fui até onde ela estava. Os odores de suor, bebida e droga todos juntos estavam muito fortes ali, tentei respirar o mínimo possível.

– Ashley. - chamei acima do som da música. Provavelmente ela não me escutou, já que nem sequer olhou em minha direção. Revirei os olhos e me aproximei mais até tocá-la no braço. - Ash. - chamei de novo, dessa vez ela me olhou, assim como Damen. Tentei ignorar o estado deles, as pupilas dilatadas por desejo de ambos e o olhar que Damen lançava para minhas pernas e seios. - Vamos pra casa. Agora. - falei firme. Sabia que quando uma pessoa estava bêbada ela perdia o controle sobre si.

– Ah não! - ela disse manhosa e se jogou nos braços de Damen que aproveitou a deixa pra traçar uma linha de beijos no pescoço dela. - Quero ficar aqui.

– Temos que ir pra casa, vamos logo. - disse revirando os olhos, pelo menos ela não estava bêbada ao ponto de falar enrolando a língua.

– E se eu não quiser? - ela me desafiou.

– Não posso te deixar aqui sozinha. Esqueceu que vamos dormir na sua casa?

– Pode ir, tem uma chave embaixo do tapete da porta do jardim. - ela disse se virando de costas e ficando de frente pra Damen, que começara a descer os beijos do pescoço para a clavícula dela. Estava perdendo a paciência já.

– Vamos logo, Ashley. Deixa de ser criança. - disse puxando-a pelo braço e arrastando-a até o outro lado da sala, onde tinha menos gente. Ela me olhou irritada. - Por favor, você está bêbada! Dá pra me escutar um pouco?

– Diga. - ela disse com a voz firme e puxou seu braço de mim. Ótimo! Agora ela que estava estressada.

– Lembra do que você me disse? Que estava gostando do Lipe? - ela ergueu a sobrancelha esquerda, suspirei. Conversar com um bêbado era frustrante. - Você vai simplesmente se entregar pra Damen assim, sem mais nem menos? E Lipe, como ele fica?

– Escute. O Phillipe não gosta de mim. Somos apenas amigos e não poderemos ter nada além disso! Agora se me der licença, tenho alguém que me quer me esperando nesse exato momento. - ela olhou nos meus olhos antes de se virar e sair.

Podia ver que ela estava completamente bêbada, mas mesmo assim a forma como ela falou comigo magoou. Se ela não queria voltar comigo não iria ficar esperando ela terminar seja lá o que ela ia fazer com Damen para voltarmos pra casa. Eu iria agora, nem que fosse andando.


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Notas finais do capítulo

Iai, gente?? Gostaram? Essa festa foi a maior bagunça.. Kkkkkkkk Mas vou logo avisando, essa noite ainda está um pouco longe de acabar... *----*
Vou tentar voltar amanhã, prometo!
Mereço reviews? Pode aparecer, gente... Eu não mordo ^^ E prometo responder a todos os comentários... Se tiver algum erro, por favor me avisem que eu volto pra corrigir...



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