Maldição Ruiva escrita por Master


Capítulo 2
Muito estranho.


Notas iniciais do capítulo

Hey, voltei! Õ/

Primeiramente, obrigada a Marca Negra pelo review e obrigada as 4 pessoas que estão acompanhando a história mode fantasma. É um pouco desanimador, eu não costumo fazer capítulos pequenos como esse, mas realmente fiquei um pouco desanimada.

De todo modo, aqui está o primeiro capítulo.



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Ok. Vamos lá. Contei até 3050 mentalmente e pratiquei também a arte da respiração.

Hoje o projeto diabólico ruivo de Voldemort chegaria e eu não estava nem um pouco feliz com isso. Antes de tudo acho melhor contar a vocês por que nos odiamos, não é mesmo?

Em Hogwarts, eu graças a Merlin puxei meu querido avó - Que o céu o tenha, ou o inferno, sei lá. - e sou assumidamente um maroto com os meus amigos, sem falar completamente irresistível e sedutor. Eu sei que você está me desejando, assuma.

De todo modo, no meu segundo ano eu tinha tudo pra fazer ser o ano mais perfeito da minha vida, poderia até aguentar o fato de que meu irmão estaria no meu pé dali em diante, mas junto com ele veio aquela.. Coisa.

Naquela época me arrependi por ter achado ela a menina mais bonita que já tinha visto. Lindos cabelos ruivos como o fogo, profundos e inexpressivos olhos verdes, pele alva e um belo sorriso presunçoso que fazia qualquer um cair aos seus pés mesmo no primeiro ano.

Foco James, foco!

Mas tinha um problema, ela foi pra Sonserina. Não exatamente esse problema, tentarei mudar o contexto. Ela foi pra Sonserina com o meu irmão mais novo e o Malfoy e esses três logo começaram a formar um trio inseparável, eca, viadagem parte um.

E como se não fosse o suficiente eles começaram a se tornar nossos rivais como grupo alfa de marotagem. A propósito, não citei o meu grupo. Ele é composto nada mais e nada mesmo por mim, Fred e Dominique, minha atual namorada, bem tecnicamente ela é da minha família, mas como autorizaram minha prima Rose namorar o Malfoy, não tinham argumento para ser contra nós dois.

Obrigada Malfoy.

Ok, isso nunca foi dito.

De todo modo, já sabem no que isso ia dar. Guerra.

A campainha tocou e minha mãe bateu em minha perna pra eu me ajeitar no sofá, resmunguei baixinho, como se eu tivesse que estar apresentável para aquela garota. Duvidava dessa história de briga com o pai, no máximo era um pretexto pra me atazanar por perto.

Alvo correu pra porta e meu pai como um bom anfitrião foi junto.

– Lucy! - Alvo exclamou já abraçando-a.

Tinha sérias dúvidas se eles dois não se pegavam escondidos, ah não, pera, esse sou eu.

Eu nem fiz questão de olhar muito, apenas desviei o olhar e fixei em Lily que sorria ao meu lado.

– Senhor Potter. - A voz suave dela se fez presente e provavelmente meu pai apertou sua mão.

– Por favor fique a vontade. - Meu pai disse e Alvo a puxou pela mão até a sala.

Senti ela se aproximando e finalmente a encarei com meu melhor sorriso sarcástico "Seja bem vinda", mas meu sorriso morreu antes mesmo de atingir o alvo. Ela me encarou rapidamente e pude ver o quão vermelho estavam seus olhos, com olheiras e com uma expressão de dor enorme, tristeza.

Nunca tinha visto Lucy White assim.

Ela desviou o olhar rapidamente e minha mãe se levantou direto a abraçando.

– Oh querida. - Minha mãe disse pesarosa. - Sente-se por favor, mandarei servir um chá pra você, você deve estar precisando.

– Por favor, não se incomode, Senhora Potter, eu... - Lucy começou a falar mas minha mãe a interrompeu.

– Acredite querida, você está precisando de um chá. - Minha mãe disse se levantando. - Alvo, venha me ajudar.

Alvo resmungou e saiu, deixando somente eu, Lily e a coisa ruiva.

– Lily. - Ela disse sem entusiasmo e abraçou minha irmã mais nova que retribui o abraço.

Ela me olhou e nos encaramos sem jeito. O que falar? Poderíamos fazer o de sempre e sair nos xingando e nos azarando, mas não parecia apropriado. Espera, eu dizendo que xingar a ruiva do mal não era apropriado. Oh Merlin, viu o que a presença dela faz?

– Potter. - Ela disse como um cumprimento.

– White. - Fiz o mesmo, sem mais nem menos.

Sério mesmo?

"Potter" era a única coisa a se dizer?

Percebi então o quão normal ela estava vestida. Uma calça jeans, uma blusa de moletom com capuz, um tênis vans preto e luvas. Seus cabelos ruivos presos em um coque alto e usava uma tiara para prender a franja. O tempo estava realmente frio, mas nem tanto a ponto da mesma estar usando luvas. Só então percebi que ela estava batendo os dentes de leve e parecia se abraçar aos poucos.

Ela me encarou com aqueles olhos avermelhados provavelmente por ter ficado muito tempo chorando e abriu a boca pra falar alguma coisa, mas fechou na mesma hora.

Sim, fiquei curioso.

Franzi o cenho para ela. Um joguinho nosso, desde sempre nós dois ficávamos fazendo isso no salão principal de Hogwarts, ela da mesa da Sonserina e eu da mesa da Grifinória. Um fazendo caretas pro outro.

Sim, somos idiotas, assumo.

Mas ela não retribuiu o gesto, ela se levantou de supetão assustando até mesmo a Lily e abriu a boca novamente.

– Eu... - Ela começou a dizer, mas não terminou.

Foi tudo rápido de mais, antes mesmo que eu pudesse ter noção dos meus atos, vi Lucy caindo e pior ainda, eu correndo até ela para segurá-la.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam?

Não se enganem, romance? Ainda não, muahaha.

Vamos lá galera, se vocês tem cinco minutos pra ler, tem dois pra comentar.



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