Beleza Perpétua escrita por Ruby Raiff


Capítulo 15
A pureza de uma Uzumaki


Notas iniciais do capítulo

- Cara, eu to gostando do desempenho dessa fic, muito mesmo. Acho que eu não imaginei que daria tão certo quando comecei, fiz isso mais pq achei interessante. Acho que na época eu lera uma fic de uma garota que era a história de Riddle e Oc, dps eu descobri que na vdd era um spin off contando como os pais de uma protagonista dela se conheceram e se relacionaram, então eu peguei isso kkkkk'

— Eu demorei, eu sei. Sorry. Não teria postado hj, mais peguei rpa tentar escrever, qnd vi que a inspiração nao veio eu peguei meu celular. E coloquei pra tocar uns raps que curto do YT, eu converti pra mp3 e baixei assim. E são sobre animes KKKK' É do canal Seteminutoz e Tauz. Eu tenho varios, aqui ouvi varias vezes o rap do Itachi e o do Natsu - sim, FT, mais funciono KKKK'

— Então, é isso. Espero que gostem.

— SPOILER: O PRÓXIMO CAPITULO TARA MUITO FODA.

— Enjoy



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Kumiko acordou naquele dia cansada. Cansada talvez fosse pouco comparado ao que ela estava, pra piorar ainda tinha treino. Ela ficara com Masaaki e Satsuki até três da manha no campo nove procurando armadilhas, ela lembrava que no primeiro treino eles tiveram certa vantagem por ter procurado, mas daquela vez... Não acharam nada, então não faziam ideia do que Itachi iria aprontar. Ele vinha lhe ajudando depois do trauma do teste, ele lhe colocava em posições não – ofensivas, não lhe subestimava pela idade começara a trabalhar Genjutso com eles. Apesar de tudo ser tudo frustrante mente básico.

Ela fez a própria comida matinal e se arrumou com um Kimono roxo, faixa preta e um short leggin por baixo. Ela saiu de casa quinze minutos adiantada e pode andar com calma para o campo de treinos, ela gostava daquele modo. O silencio e a calma. O vento batendo em seus cabelos, as outras crianças brincando e ela apenas observando. Ela vinha tentando controlar o próprio gênio nos últimos tempos, mais era difícil. Ela amava a calma, então quando começavam a lhe perturbar ela não sabia como lidar. Então explodia.

Chegou no campo de treino e somente Itachi estava ali. Ela comprimento o sensei e se sentou calmamente na grama. Ela olhou o rapaz de canto, ele parecia sério. Não o normal, tinha algo quase de assustador ali.

– Onde estão eles, Sensei? – Perguntou a menina depois de algum tempo. Se passaram mais ou menos dez minutos desde que ela chegara e nada de Masaaki ou Satsuki.

– Devem estar atrasados. – Itachi respondeu sem esboçar reação, ele estava apoiado numa arvore. A menina deu de ombros, não duvidando dele em momento algum.

Itachi suspirou a observando. Kumiko tinha uma inocência quase assustadora, ela era menina, singela e doce. Ele deixou – se apreciar a visão da menina sentada na grama calmamente, as pernas esticadas na grama, o cabelo bagunçando – se com o vento e os dedos pequeninos mexendo nas plantas rasteiras. No fundo no fundo Itachi tinha pena dela, o poder lhe faria um instrumento, uma arma sem escolhas. Mais era o necessário para a vila ir adiante. Sem armas não se luta uma guerra.

–Eles não virão, Kumiko. – Ele disse calmamente, então a menina ergueu os olhos de sua inocente caricia a planta. Os olhos azuis perolados da menina eram confusos ao olhar pra Itachi.

– Por que não?

– Eu mandei que não viessem. – Ele disse sério. Kumiko ajoelhou na grama e encarou o sensei confusa. Itachi amaldiçoou a garota mentalmente por ser tão aparentemente inocente e inofensiva, ele odiava pensar no que faria com ela a seguir, então apenas tentou retardar – O treino hoje é apenas contigo.

Kumiko o encarou confusa. Por que só ela? Não disse nada mas assentiu calmamente.

– O que teremos no treino? – Perguntou tentando ver o que aconteceria. Itachi deveria ter acabado com aquilo de uma vez e feito o planejado, mas não pode olhando os grandes olhos azuis perolados.

[...]

– Por que será que o sensei cancelos o treino? – Satsuki questionou com Masaaki, ambos já tinham acordado quando Itachi lhes avisou que não haveria mais treino, frustrando os dois. Então para não ter que voltar pra casa e ficar com Daisuke, Satsuki preferiu arrastar o Hyuuga para a vila com ele.

– As vezes ele tem coisa melhor pra fazer? – Masaaki retrucou entediado, sua vontade era de esganar Satsuki por ter o arrastado pra vila aquela hora da manha – Para onde estamos indo?

– Visitar a ruiva. Pra onde mais? – Perguntou o Uchiha ironicamente, fazendo Masaaki agradecer por ter uma boa paciência.

– Kumiko deve estar dormindo. – Retrucou Masaaki revirando os olhos. Satsuki o olhou incrédulo.

–Nunca, ela sempre chega adiantada. Com certeza está acordada.

[...]

– Por que acha que é diferente, Kumiko? – Perguntou Itachi a menina apoiado numa arvore, a colocara num treino com um sistema que ele fizera. O objetivo era acertar todos os alvos e desviar de todas as armadilhas, ele sempre se impusera a aquele tipo de treinamento. Kumiko estava indo bem pra quem nunca fizera aquilo.

Ela desviou de 7 kunais que foram lançadas em direção dela e se virou pra ele. Estava arfante depois de 40 minutos direto daquilo. Sem pausas não era um treino fácil, mais era uma preparação de batalha e Kumiko iria necessitar.

– Eu não sei. – Ela disse baixo e sinceramente. Itachi pode ver a confusão no olhar da menininha. Ela estava perdida, não entendia quem era ou o que era. E não passava de uma criança, Kumiko tinha a idade de Sasuke. E era ainda mais inocente que o irmão do Uchiha. – Eu queria saber.

Itachi suspirou e então uma outra armadilha se acionou. Kumiko levou um susto e puxou uma kunai da bolsa de armas, mais antes de se defender nas shurikens lançadas Itachi as interceptou com sua kunai.

– Eu tenho uma história pra te contar, Kumiko. E não acho que irá gostar dela.

[...]

Satsuki e Masaaki encontraram a casa de Kumiko vazia, nada além do esperado. Masaaki parecia entendiado, pra ele não era grande coisa Kumiko não estar em casa, mais o que o impressionou foi como a casa era distante. E além do fato dela morar sozinha. Não lhe tinha ocorrido ainda que ela pudesse morar sozinha. Lembrava das implicâncias na academia sobre ela ser órfã, mais nunca pensou que fosse totalmente sozinha.

Satsuki estava confuso. Não era comum Kumiko sumir do nada. Ele não frequentava a casa dela, mais sabia que quando não estava treinando estava em casa, estudando.

– Isso não é normal. Sera que o Itachi avisou ela? – Satsuki perguntou confuso. Masaaki bufou.

– Ela deve ter saído. É o bom de viver sozinho não acha? Sem fiscalização. – Satsuki se retraiu, mas Masaaki não tinha como saber que ele pegara num ponto fraco. Ele nao tinha fiscalização também, o irmão pouco se importava com ele, mas não achava aquilo bom.

– Kumiko não é assim. – Foi a primeira vez que Masaaki viu Satsuki falar o nome dela com seriedade e a defendendo.

– Esquece isso. Vou para casa.

–Não. – Satsuki disse nervoso – Vamos ao campo de treino. Vai saber onde ela se meteu. Qualquer coisa chamamos o Itachi e o Shisui.

[...]

– O Yondaime Hokage se chamava Namikaze Minato, fora um colega de academia de meu pai, mas nunca foram muito próximos. Ambos eram reservados. As esposas de ambos foi outra história, eram muito amigas. Eu me lembro quando meu irmão mais novo, eu e minha mãe encontramos a esposa do Yondaime poucas horas antes dar a luz a seus dois filhos e morrer pouco depois. Sabe que noite foi essa, Kumiko? – A menina negou, estava muito atenta a tudo que Itachi falava. Ambos sentados embaixo de uma arvore, Itachi apoiava o cotovelo no joelho erguido e não encarava a menina. – Era o dia que a Kyuubi atacou Konoha.

– O Hokage deu a vida pra derrotar ela não foi? – A menina perguntou baixinho. Ouvira a história na academia. Os senseis sempre contavam quando os levavam no monumento dos Hokages. Varias histórias foram contadas.

–Sim. Poucos se lembram que a esposa dele morreu naquela noite também, logo depois de dar a luz aos dois filhos. Isso é coisa que poucos lembram também. Eu mesmo só sei pois minha mãe me explicou. Kushina era o Jinchuuriki da Kyuubi. Ela guardava a raposa dentro de si para que não destruísse a vila, era um habito que a família dela tivesse Jinchuurikis em Konoha. A Esposa do Shodaime também guardou a Kyuubi. Não sei como, mais naquela noite depois do parto dos gêmeos a Kyuubi se soltou. Não sei o que houve com ela, mais Minato deu sua vida pra selar a Kyuubi em um bebe. Seu filho recém nascido. Só os dois bebes sobreviveram. Isso faz quase cinco anos. – Itachi contou. A menina não o encarava, ela tinha os olhos fixos no colo, os punhos cerrados.

– Por que me disse isso? – A voz dela era calma, mas tremia suavemente. Os punhos também. Itachi a encarou de solas cio. Kumiko já sabia. Como ele não imaginava.

– O nome dela era Uzumaki Kushina. Era sua mãe. Você é filha do Yondaime Hokage, tem um irmão. O nome dele é Naruto, o atual Jinchuuriki da vila. Todos tem medo dele e ele é desprezado. Tratado como monstro. As crianças não sabem por que, mais os pais os ensinaram assim. – Kumiko chorava, Itachi confirmou. Ela já sabia enquanto ele contava a história, como ele nem imaginava.

– Eu sempre soube que meus pais eram mortos. Nunca tive comfirmação. – A menina sussurou a voz frágil – Eu... Tenho um irmão? Ele sabe sobre mim?

– Não.

Kumiko ergueu os olhos pra ele. Seu rosto delicado molhado de lagrimas. Agora lhe ocorrera que talvez Kumiko se confortasse com a duvida. Ele sabia que ela preferia pensar que eram mortos, não que lhe abandonaram, mas que também não queria pensar em como morreram.

– Por que não fomos criados ambos em Konoha? Ou ambos em Uzugakure? Por que não...? – Ela tremia. Estava confusa, chateada, furiosa, mas acima de tudo ela queria ver seu irmão. Ela se lembrou de um menininho loiro que viu Kiba debochando uma vez, tempo antes. “Aquele é o Naruto” Lembrou de Hanna dizendo.

–Não sei tudo, Kumiko. Mas não acho que fosse para terem contato.

–Por que me contou? – Ela se levantou na frente dele. Ele não via ela com qualquer sinal de raiva, exasperação ou qualquer outra coisa além de tristeza. Isso que lhe fazia diferente da mãe, que teria se enfurecido imediatamente. Kumiko era delicada.

– Não achei que merecesse ficar no engano. Você é diferente, é sabia. Sabera o que fazer.

Kumiko balançou a cabeça. Itachi se sentia mal por aquilo, mas não demonstrava. Kumiko era quase um anjo, com uma pureza tão frágil. Aquela inocência dela era tão frágil que ele se sentia um monstro por impo – la ao sofrimento que era a realidade dela.

E ele sabia. Não importa quão puro fosse o Anjo... A dor era capaz de muda – ló.


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