Percy Jackson e as alianças de prata. escrita por Ana Paula Costa


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

ta acabando, mas vai rolar 2 temporada...
Acabei esquecendo de postar esses dias pq estava assistindo Ao No Exorcist.
Então tá ai, bjos



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Acordei com Annabeth ainda sobre meu ombro. Ela devia ter adormecido assim como eu.

Olhei para meu relógio de pulso, dormimos por mais ou menos duas horas. Coloquei Annabeth sobre o travesseiro, do lado certo da cama, e organizei os livros. Ela se mexeu até que acordou, ainda meio sonolenta me observou coloca-los na estante.

– Está aprovado em Filosofia.

Me deitei ao lado dela e me encostei em seu braço. Ela se virou e me beijou.

–Tive uma ótima professora

–Não te ensinei nenhum poema, Percy. Você os recitou sozinho...

Concordei, ela realmente não me contou nenhum poema, mas tinha feito um bom trabalho.

–Estou com fome- ela se sentou- ainda tem bolo?

Peguei sua mão e fomos para a cozinha, sobrara metade do bolo numa travessa dentro da geladeira. Comemos junto com um copo de leite gelado.

Minha mãe tinha ido ao supermercado, ela havia deixado um bilhete na porta da geladeira.

Ficamos de bobeira na sala jogando xadrez por algum tempo. Sei que não é comum jogar jogos com a namorada quando sozinhos, o certo seria estarmos namorando, mas Annabeth insistia que eu precisava melhorar na estratégia de jogo.

Não aguentei muito tempo, ao invés de me ensinar, Annabeth apostou sua vida nas peças. Cada movimento era uma amenos em meu time, o que nos fez parar quando ela deu o cheque mate. Depois disso ela quis jogar dama, mas não deixei. Ao invés disso demos uns beijos demorados antes de jogar Nero for speed, Annabeth ficou no volante e eu no controle.

Eu deixava Annabeth ganhar em quase todas as corridas que disputávamos, ela realmente achava que era melhor do que eu, mas eu não ligava. Era bom vê-la contente. Jogamos Resident Evil, e God of War. O melhor de GoW era poder bater nos deuses que menos gostávamos, como os proferidos de Annabeth,Hera e Hermes. Até eu bati nele para me vingar dos macacos, até que chegamos em Gaia, onde nos revezamos para lhe dar uns socos.

Quem lutava com Poseidon era eu, pra que ele não achasse um afronto da parte de Annabeth. Nós tínhamos cuidado dobrado quando era Atena, eu nem ficava na sala durante a luta. Mas de qualquer forma nos divertíamos muito, principalmente quando jogávamos Just Dance.

Eu fazia Annabeth dançar mais, porque tinha vergonha de dançar na frente dela, mas de alguma forma ela conseguia me convencer, ai nós jogávamos até cansar. Ela era bem melhor do que eu, por ser mais leve e maleável. Eu parecia um cabo de vasoura dançando, de tão duro que era.

Ela gostava das danças agitadas, e eu da hora que elas acabavam. Tomamos sorvete depois para repor as energias e descemos para o parquinho.

Ficamos sentados nos balanços, conversando.

Olhei para sua aliança, um anel grosso e delicado. Com pedrinhas azuis na parte de cima.A minha era exatamente igual, um modelo masculino sem as pedras.

Elas brilhavam com a luz do sol. Pensei no quão idiota eu tinha sido por não ter dado as alianças antes. Podíamos ter as usado desde o começo do nosso namoro, e isso facilitaria na época que estive desaparecido. Eu sabia que havia alguém com uma aliança com o meu nome em outra parte dos Estados Unidos, eu sempre soube, mas quando olhassem, saberiam que eu estava á procura dela, que não tinha a deixado.

Annabeth se sentiria melhor também, sabendo que onde eu estivesse eu estava olhando para minha mão esquerda e vendo seu nome todos os dias. Era também uma forma de deixar os garotos longe da minha namorada, e evitar os problemas como os de Reyna e Hylla.

Annabeth colocou a mão em minha perna.

–No que está pensando?

Coloquei as mãos nas suas, as apertando com delicadeza.

– Como seria se eu tivesse te dado essas alianças quando te pedi em namoro?

Ela fez sua cara de pensativa- Bico e testa franzida.

Pensei no pedido que fiz á Annabeth, na praia do acampamento, depois da hora do jantar no mesmo dia em que nos beijamos pela primeira vez. Contei tudo á ela; Sobre meus sonhos, da falta que ela fazia quando não estávamos juntos no acampamento, da preocupação que eu tinha por ela, e como me importava quando falavam dela. Cheguei até falar brevemente sobre o ciúme que tinha de Luke, mas não me aprofundei. Disse tudo, e principalmente que eu sabia que sentia algo por ela desde aqueles belos olhos cinzentos se puseram em mim na enfermaria do acampamento Meio-Sangue. Eu disse que a amava.

Aquele nosso beijo no fundo do lago de canoagem não foi nada comparado com o beijo que demos na praia. Com mais carinho, mais desejo de estarmos próximos, eu a queria tanto como minha namorada, e podia ver em seus olhos que ela me queria também. Ela disse sim enquanto nos beijávamos, e depois demoramos mais para nos soltar. Caminhamos de mãos dadas até nossos dormitórios, com todos nos olhando. Quando me olhei no espelho naquela noite, eu parecia mais jovem. Mais feliz.

–As alianças são um símbolo de compromisso- respondeu ela- Uma forma de mostrar que as pessoas querem estar próximas de quem se ama mesmo estando longe. Eu adoraria ter recebido antes, mas por mim, desde que eu estivesse com você, poderia esperar mais.

A olhei por alguns momentos. Ela assistia as flores do jardim em frente ao parquinho balançarem, com um pequeno sorrisinho de lado, os olhos delicados e os cabelos louros caindo por sua camisa xadrez. Ela parecia uma pintura.

–Você não ficou chateada por eu não ter te dado nada?

–Você já me deu tudo.

Não esperava por aquela resposta, é claro, sabia que ela não ligava pra presentes, mas eu não fazia ideia do que eu podia ter lhe dado além da minha atenção e meu coração naquele dia.

–O que eu te dei além de preocupação aquela época?

Ela abaixou a cabeça, antão se virou para mim.

–Você me deu os melhores três meses da minha vida, além de recuperar nossos nove meses perdidos. Você me faz a garota mais feliz do mundo sem se esforçar, acredite nisso.

Ela sorriu doce e começou a se balançar no balanço do parque.

Fiquei sentado a observando a se balançar, em silêncio.

–Tive muita sorte...- resmunguei para mim mesmo.

Annabeth parou o balanço e me olhou mais uma vez.

–Sorte no quê?

–Em você ter aceito ser minha namorada.

Ela riu, mas sem ser desdenhosa. Como se dissesse “É claro que aceitei”.

–Percy, eu aceitaria ser até sua babá se você pedisse.

A olhei de cima á baixo, com cara de malicioso- Eu adoraria receber os cuidados de uma garota como você.

–Como eu?

–É – peguei sua mão e puxei Annabeth para meu colo- quer cuidar de mim a vida toda?

–Cuidarei de você até meu ultimo suspiro.


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Notas finais do capítulo

vocês não fazem ideia de como é demorado escrever um capítulo, por isso não posto mais de um todos os dias.
Mas agradeço a compreensão.
Beijos



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