Percy Jackson e as alianças de prata. escrita por Ana Paula Costa


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Amei. Esse. Capítulo.
Por favor não percam o próximo.
Boa leitura C:



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Não sei quando foi que apaguei, estava tão cansado que meus olhos ainda pesavam quando acordei. Era domingo, e além de não ter aula era a final do campeonato nacional de futebol americano; os Eagles contra os Giants de Nova York.

Levantei, calcei meus chinelos e fui direto para o banheiro. Tomei um banho rápido, me vesti e fui para a cozinha, cheio de fome.

Minha mãe estava na sala e Paul ainda não tinha acordado. Ela comia bolo de laranja e tomava café na caneca que eu fizera na escola quando tinha cinco anos. Minha mãe sorriu para mim enquanto aumentava o volume da televisão.

–Quer bolo?

Fiz que sim.

Ela se levantou e foi até a cozinha.

Me estiquei em um dos sofás em frente á TV, estava passando jornal, uma matéria sobre acontecimentos estranhos em Nova York como matilha de cachorros e roubos inesperados, o desaparecimento da água de uma pequena lagoa de uma praça em frente a um restaurante famoso, além de mostrar os outros acontecimentos inexplicáveis dos últimos anos.

–Vazamento de gás, a explicação que eles sempre dão...- Me sentei e peguei o prato de bolo.

Minha mãe se sentou ao meu lado.

–Deixa eu ver...- ela pegou minha mão direita.

No dedo anelar havia um anel de prata grosso e polido, de modo com que o reflexo da luz o deixava brilhante, dentro dele havia o nome e sobrenome de Annabeth, além da data de nosso inicio de namoro. Minha mãe tirou a aliança e a olhou com cuidado, a girando entre os dedos. Ela leu as escritas dentro dela e abriu um sorriso. Então a colocou em meu dedo de novo e me deu um beijo no rosto.

–Estou orgulhosa de você- Ela se encostou em mim e passei o braço ao redor dela- Cresceu tanto...

– Lembra quando eu falava de você e Annabeth? Você ficava todo nervoso, dizendo que vocês eram só amigos e nada mais- voltou a falar- Eu sempre soube que vocês dois um dia iam ver a verdade. Vocês não vivem um sem o outro.

Fiz que sim ainda de boca cheia. Ela sabia que esse assunto era motivo para muito riso e discussão. Ela fazia esses comentários sobre minha infância quando Annabeth estava presente, só pra ela assistir enquanto eu me declarava, dizendo que era muito novo naquela época mas que eu sempre soube que a amava.Então eu tinha que pedir para que ela saísse da sala pra que nós pudéssemos dar uns beijos sem sermos incomodados, mas ela sempre estava ali tentando ver alguma coisa, o que nos fez nos acostumarmos em namorar na presença da minha mãe e padrasto.

Comi mais três fatias do bolo de laranja e voltei para a sala, me sentei ao seu lado e encostei a cabeça em seu colo, ela afagou meus cabelos e cantarolou junto comigo uma canção de ninar sobre o mar, de como as ondas vinham e voltavam e sobre os peixes coloridos dos recifes.

Era uma musica infantil, do tipo que seus amigos tirariam sarro se o vissem no colinho da mamãe cantando essa musica. Mas havia algum tempo em que eu e minha mãe não tínhamos esse momento de “Mãe e Filho”. Quando eu não estava na escola ou no acampamento estava com Annabeth, e ela quando não estava trabalhando estava em casa fazendo serviço ou cozinhando para mim e Paul, que éramos dois esfomeados. Mas eu não me sentia envergonhado por aquele momento, pelo contrário, era exatamente o que eu estava precisando. Do colo da minha mãe.

Fazíamos muito isso quando íamos para a casa da praia, quando minha vida não tinha se tornado um tormento cheio de preocupações. Antes de eu conhecer meu lado grego. Meu pai olimpiano.

Depois disso minha mãe passou a me tratar como se eu fosse de vidro, frágil. E eu sabia o porquê, mas não gostava de falar sobre isso. Passei nove meses desaparecido fazendo minha mãe, amigos e namorada sofrerem por mim, além de todas as missões que eu e Annabeth já fomos, como também a guerra contra Gaia e Cronos, que matava minha mãe todos os dias.

Poseidon já estava gordo de tanto receber as oferendas dela.

Quando saíamos em missões minha mãe não sentia apenas por mim, mas por Annabeth também. Ela dizia que era a filha que ela nunca teve, e fico feliz pelas duas. Se dão tão bem que parecem mesmo mãe e filha. Eu não me incomodaria se um dia as duas passassem a se chamar dessa forma, na verdade ficaria mais feliz ainda por Annabeth, pois agora eu lhe estava dando a chance de ter uma mãe. Uma mãe de verdade.

As vezes quando Annabeth vinha para casa, ela trazia doces para minha mãe. Doces como bombons e bolos decorados, ela dizia que era uma forma de agradecer pela energia elétrica, água e tudo que usava sem que cobrássemos. Eu, minha mãe e Paul reclamávamos e fazíamos greve, não comíamos nada do que ela trazia... Até ela ir embora. Mas na verdade Annabeth só queria agradecer pelo carinho, mas fazia sempre essa brincadeira, pois ela sempre rendia uma boa discussão.

Quando ela vinha era como se trouxesse toda a alegria para essa casa. Paul largava as provas que tinha para corrigir dentro do quarto, minha mãe parava tudo o que estava fazendo para dar atenção á ela. Passávamos mais tempo juntos, como uma família. Jogávamos jogos como Monopoly e banco imobiliário, eu e Annabeth sempre éramos uma equipe quando podíamos, até ela nos apresentar Scotland Yeard, que virou um ritual. Toda vez que ela vinha para casa e trazia os doces- como sempre- tínhamos que nos sentar ao redor da mesa de jantar e passar às quatro horas seguidas até resolvermos os casos de Sherlock Holmes. Aquele jogo era surpreendente, sem duvidas o meu favorito. Mesmo Annabeth ganhando quase todas as rodadas. Ficávamos tão entretidos, com o espírito competitivo crescendo entre nós que nem notávamos quando o dia estava quase acabando.

As vezes, quando o jogo terminava mais cedo, minha mãe empurrava Paul pra longe para que eu e Annabeth ficássemos sozinhos. Certa vez ouvi ela dizer “Deixa eles namorarem” enquanto empurrava meu padrasto para a cozinha. Aquilo era muito gentil e constrangedor, tinha momentos de euforia nos jogos em que eu reprimia o impulso de beijar minha namorada na frente deles. Ela sentia o mesmo, eu sabia só pelo jeito que ela me olhava, mas fingia que não tínhamos trocado essas informações.

Isso podia ser ruim às vezes. Nos manter muito tempo juntos sem podermos nos tocar era como colocar um viciado em bebida alcoólica na frente de uma garrafa de pinga e proibi-lo de dar um gole sequer. Depois quando finalmente esse viciado consegue ter a garrafa ele a bebe por inteira. E foi assim que tivemos nossa primeira vez. Mas de qualquer forma era saudável passarmos esse momento com minha família, e esse espaço que surgia entre nós também era saudável, nos dava saudade e desejo, e termos nossos momentos a sós mais tarde era como um sopro de vida.Como se viver voltasse a fazer sentido.

Quando íamos á São Francisco ver a família de Annabeth era quase a mesma coisa de casa. Mas lá era um pouco diferente, era a casa dela, os pais dela. Seus irmãos, Bob e Matthew, eram duas figuras idênticas, mas que se olhasse atentamente notaria a pequena mancha que um dos gêmeos tinha no pescoço e o outro não. Era uma boa forma de diferencia-los.

O pai de Annabeth nos recebia muito bem. Como a distância entre Nova York e a Califórnia é de quase o país inteiro, passávamos alguns dias lá, e isso nos dava tempo para conversar.

Frederick me fazia perguntas sobre a escola e as coisas que fazíamos juntos. Eu não me sentia muito a vontade para falar do nosso namoro abertamente, e ele entendia, não fazia perguntas constrangedoras, e fazia questão de chamar as garotas para se juntar a nós na mesa de Poker e War.

O pai de Annabeth era professor de história guerrealista na faculdade de São Francisco.

A madrasta de Annabeth melhorara muito pelo que Annie tem me contado. Elas se dão bem agora, como não faziam quando Annabeth era pequena. Mas depois de ter fugido e passado anos em um acampamento do outro lado dos Estados Unidos, ela aprendera a conviver com Annabeth.

E assim como Scotland Yeard era um jeito de juntar a família em Nova York, o Poker e War eram essenciais na Califórnia.

***

Depois do almoço nos juntamos todos na sala- Eu, minha mãe e Paul- Para assistirmos o final da temporada antes dos jogadores saírem de férias.

Eu estava usando minha camisa dos Giants, autografada por ninguém menos que Antrel Rolle, o capitão do time. Vesti também minhas meias da sorte, que não falharam desde que as ganhei do maior fã de futebol americano da história: Meu vizinho do andar de baixo, Greb McCoy.

Nas grandes finais eu e Paul descíamos para assistir o jogo com outros caras no apartamento 120, que pertencia á Greb. O cara era completamente alucinado pelos Giants. Ouvi uma história em que ele abandonou a noiva no altar para não perder o jogo que aconteceria no MetLife Stadium, a casa dos Giants. Para mim, abandonar uma mulher vestida de branco dentro de uma igreja para assistir a um monte de caras subindo um sobre o outro e arremessando uma bola era loucura.

Minha mãe dizia que algum dia esse cara perderia a cabeça. Literalmente.

Mas algo nesse dia me dizia para não ir ao apartamento 120. Queria ficar em casa e me esparramar no sofá, aproveitar que não tinha que preocupar com um monte de caras bêbados e assistir a final no conforto da minha casa.

Paul trouxe as pipocas e eu preparei uns sanduiches de queijo e copos de suco. Nos sentamos no chão da sala e arrumamos tudo sobre a mesa de centro, espalhamos as almofadas e travesseiros ao redor dos sofás e ligamos na SporTV.

A campainha tocou.

Minha mãe se levantou para atender, mas nós já sabíamos quem era. A única pessoa que tinha autorização para subir sem que o porteiro tocasse o interfone era Annabeth.

Quando minha mãe abriu a porta a primeira coisa que vi era uma sacola cheia de porcarias e um cabelo louro sobre uma camisa azul igual a minha. Annabeth também era torcedora dos Giants, mas a dela era autografada não só por Antrel, mas pelo time todo. É claro, que jogador resistiria aqueles olhos cinzentos?

Ela entrou e abraçou minha mãe. Sally era apaixonada por Annabeth, encheu seu rosto de beijos e pediu que deixasse as coisas em cima da mesa de jantar.

Annabeth correu até a sala e abraçou Paul, então se jogou em cima de mim e me deu um beijo daqueles que evitávamos dar com todos por perto.

–Aposto 74- 30 para os Giants- ela encostou as costas no sofá, tirou os sapatos e esticou os pés, se sentindo em casa. E realmente estava.

–Touchdowns?- Arriscou Paul

–Brandon Jacobs. Arremesso ao arco e duas passadas aos Running Back. Além de três Extra Points e Field Goal.

Paul se espantou- Minha nossa! Que as meias desse rapaz nos dê sorte!- Ele deu uma palmada em minha perna.

–Ainda usa essas meias?

Minha mãe entrou com os doces de Annabeth e os distribuiu pela mesa. Peguei um e joguei na boca.

–Não perdemos nenhum jogo depois que ganhei essas meias

–Tudo bem...- Ela deu de ombros.

Os comentaristas começaram a falar, todos dando palpites sobre a excelente temporada dos Giants NY, que era favorito.

Depois de alguns chutes e aquecimento dentro do campo, os jogadores se alinharam em fila indiana e esperaram até o hino dos times acabarem.Eles tomaram suas posições, os Eagles á frente da linha com posse de bola, já que ganharam o KickOff.

A defesa toda do Big Blue era implacável. Os mais baixos dos Birds batiam em seus ombros. Os caras eram tão malhados que até suas veias pareciam ter músculos.

O apito soou, a bola foi chutada á 20 jardas, e em seguida o receptor 87 a pega ainda no ar. Os Running Backs se espalharam pelo gramado e correram em direção á End Zone, e os Fullbacks abriam espaço para os corredores.

Os Giants se adiantaram como podiam, abrindo caminho com sua muralha azul, a linha de bloqueadores. O Quarterback do Big Blue corria de costa pela linha de dez jardas esperando pelo passe. Que não aconteceu.

E o First Down foi feito pelo 72 dos Birds. 6-0.

–Droga!- Praguejou Paul- Precisamos de Touchdowns e pelo menos um Safety para passarmos á frente.

O jogo recomeçou na linha central, o primeiro Snap dos Giants para o Quarterback foi perfeito. O lance livre de duas jardas para o recebedor e depois o passe com velocidade, até que a linha de bloqueio derruba o dono da bola.

–Santo Zeus!- Annabeth roeu as unhas- Ele estava tão perto! Porque o treinador não coloca logo o Special Team?

Dei uma mordida em meu sanduiche- Vamos nos recuperar sem precisar das jogadas especiais, você vai ver... Essas meias fazem mágica!

A vez era dos Eagles, o Snap saiu exatamente do jeito que eu queria. O Quarterback dos Birds recebeu a bola e fez um passe mau feito para o recebedor. A bola caiu nos braços do Running Back dos Giants e arremessou á dez jardas para o recebedor, que correu para a linha final, passando entre os abraços da defesa verde dos Eagles.

Ponto para os Giants.

A gritaria no andar de baixo foi enorme, inclusive a nossa. Paul se engasgou com o suco, minha mãe gritava vivas de boca cheia, e Annabeth estava paralisada com a tira de Fini açucarado presa pelos dentes para o lado de fora. Ela não tirava os olhos da TV.

–Annie?- cutuquei seus ombros

Ela virou a cabeça devagar.

–Preciso de um par de meias com essas...

Eu ri e ela também. A puxei para mim e lhe dei um beijo. Um selinho demorado, até os jogadores dos Eagles arrumarem sua linha de frente.

–Andem logo seus perdedores!- Desafiou minha mãe- Vejam a vitória dos Grandes Big Blue de Nova York!

O apito soou mais uma vez, Annabeth se encostou em meu ombro e dividimos os doces que ela trouxera.

O restante do jogo foi um teste para nossos corações. Os times estavam revezando as pontuações, e a cada close nos torcedores era como assistir um velório ou uma final de copa do mundo.

Estávamos com 35-35 quando um dos comentaristas anunciou os comerciais.

–Que Jogo!- Enchi mais um copo de suco- Que jogo.

Annabeth esticou as pernas com um estalo, então ela se sentou e serviu de sanduiche e mais suco.

–Só espero que nesse segundo tempo não precisemos de prorrogação.

–Se depender das minhas meias...- balancei os pés na frente dela. Annabeth riu.

–Tira isso daqui, que nojo.

Nos ajeitamos pelo chão da sala entre os travesseiros e almofadas. Quando os comentaristas retornaram minha mãe e Annabeth dividiam espaço sobre as minhas pernas. Uma com a cabeça de cala lado das minhas coxas.

–Não quer se juntar á elas? –pisquei para Paul com um sorriso sexy e risonho e ele mostrou a língua

Como todo intervalo, a câmera do beijo rolava solta fazendo os casais se beijarem em rede nacional. Minha mãe cutucou minha perna e fingi que não tinha percebido.

–Porquê não vamos a um jogo qualquer dia?

–Seria muito legal- respondeu Annabeth

–Se os ingressos não custarem o olho da cara...- Paul deu uma golada em seu suco

–Percy?

–Quem sabe ano que vem? A temporada acabou, mãe...

Ela deu de ombros.

A câmera do beijo focalizou um casal bem na hora que o cara se levantava, então a moça para não fazer feito deu um beijo na bochecha do bebê em seu colo. O estádio todo fez awn.

–Que gracinha!- minha mãe apertou uma almofada- Os próximos bebês que vou fazer isso depois de você filho, serão os meus netos!

Ficamos em silêncio.

Não que eu não quisesse ter filhos, muito pelo contrário, mas conversar sobre isso abertamente com minha mãe e Paul do lado durante a final nacional da temporada de futebol americano era inconveniente.

O comentarista voltou, comentando os passes e jogadas mais bonitas do primeiro tempo.

Mal sabe esse cara, mas agora sou fã dele.

O jogo reiniciou com as saudações de Mariah Carey, ela cantou duas canções antes do jogo reiniciar.

–Adoro essa mulher- comentei. Mas eu devia ter ficado quieto

Annabeth me bateu- Você gosta das musicas ou dos peitos dela?

Paul riu ao meu lado.

–Do que você está rindo?- Minha mãe jogou uma almofada- Estou de olho em você também!

–Gosto das musicas!-Respondi- É claro que é das musicas!

Eu estava sendo sincero.

–Sei...- Annabeth fechou a cara.

Alisei os cabelos dela tentando amenizar minha pena,ela ajeitou a cabeça em minha perna enfiando o ultimo pedaço do sanduiche na boca- Chega de comer. Vou explodir.

–Pode remar tudo pra dentro- comentou Paul- Essa mesa ainda está cheia.

Annabeth gemeu.

Os Giants abriram o segundo tempo com um Touchdown, nos dando mais seis pontos. Em seguida os Eagles abriram espaço entre a barreira e marcaram dois. E em seguida mais dois pontos.

O jogo seguiu com uma série de arremessos ao chão. Os incompletos. Os torcedores estavam ficando doidos, inclusive nós.

–Ninguém merece!- bufou minha mãe- Coloca aquele bonitão, o 64!

Paul jogou uma almofada nela.

Estávamos com 65-62 quando o jogo acabou e Mariah Carey voltou para o palco, acompanhada por Adam Levine, do Maroon Five.

Annabeth se sentou.

– Agora sim- ela lambeu os lábios- Esse cara é um gato!

Peguei a mesma almofada que Paul jogou em minha mãe e marquei uma cesta na cabeça de Annabeth.

–Que foi? Ele é um tremendo gato!

Fiz cara feia. Se eu dissesse que Mariah Carey era uma gata meus olhos estariam ardendo em pimenta.

–Tenho que concordar... –minha mãe recolheu os copos e o que sobrou de nosso lanche- Ele é maravilhoso.

Ela correu como uma gazela para a cozinha antes que Paul se levantasse.

Quando ela voltou estava com uma caixa de jogo nas mãos.

–Quem quer jogar Scotland Yeard?


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Notas finais do capítulo

Cara eu ri muito com esse capítulo, a Annie é uma peça!
O próximo capítulo vai ser maravilinks!
Beijos beijos e beijos



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