Money Make Her Smile escrita por Clarawr


Capítulo 1
I knew the day I met you you’d be the one


Notas iniciais do capítulo

OLÁ, CRIANÇAS!!!!Sejam todos muito bem vindos á minha segunda fic no Nyah!!!! Aí, eu tô tão felizzzzzzzz asiouoieuioa. Ok, vamos parar de gracinha. Essa é a minha primeira fanfic UA escrita em terceira pessoa, então eu peço que vocês tenham paciência comigo porque eu ainda estou começando. Quem me conhece de "The Innocent Can Never Last" (minha outra fic, se você não leu, deveria ler asidaiowuee http://fanfiction.com.br/historia/391500/The_Innocent_Can_Never_Last/) sabe que eu estou acostumada a escrever no presente e em primeira pessoa, então não sejam maldosos, porfa. E sabe também que minhas notas são enormes e não é bom ignorá-las kkkEnfim, gente, eu só gostaria de dizer que eu estou escrevendo "Money Make Her Smile" para ser feliz. Não vai ser como em The Innocent, que eu sofri para escrever os capítulos mais difíceis. Aqui eu vou escrever o que me der na telha e me fizer bem, então: Vai ter clichê? Vai. Vai ter aquelas coisas de filme? Vai. So, get ready para uma linda história de amor! kkkEnfim, eu gostaria de dedicar esse capítulo à Kira Queens (Valzinha linda do meu s2) que fez a capa e é a primeira leitora/apoiadora da fic. Muito obrigada, Val! ♥Ah! E a frase da do título veio da música "Summer Love" do Justin Timberlake e a do capítulo é "Tá Vendo Aquela Lua", Do Exaltassamba (kkkkk). Espero que gostem!!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/450325/chapter/1

“Que coisa louca, eu já sabia, enquanto eu me arrumava algo me dizia:

Você vai encontrar

Alguém que vai mudar

A sua vida inteira da noite pro dia.”

– Aposto o que vocês quiserem que hoje eu vou pegar alguém. – Finnick anunciou enquanto passava as mãos pelos cabelos louros e se olhava no espelho da porta de seu armário.

– Uma rodada de tequila? – Peeta, jogado no sofá assistindo Botafogo e Criciúma, propôs.

– Apostado. – Finnick respondeu, andando até a sala.

– Onde você arrumou dinheiro para ficar ostentando desse jeito? – Gale respondeu, sua voz saindo da cozinha (onde obviamente ele está na maior parte do tempo) e ecoando pelo corredor. – Eu não aposto nada, não. Do jeito que o Finnick é, ele vai acabar não pegando ninguém e não pagando bebida nenhuma para a gente.

Finnick finalmente apareceu na sala, parando bem em frente à televisão e parecendo aborrecido.

– Cara, olha para mim. – Ele gesticulou, apontando para si mesmo. – Hoje é o meu dia. Eu estou sentindo. Eu vou conhecer a mulher da minha vida.

– Tá. – Peeta respondeu, fazendo pouco caso da confiança do amigo. – Vai nessa. Mas a rodada de tequila ainda está valendo?

– Claro. Eu lá sou homem de voltar atrás com aposta? E alguém já deveria ter avisado que não é bom apostar quando Finnick Odair está na mesa. – Ele levantou um meio sorriso irônico.

– Tá, tá, Finnick. – Disse Peeta, impaciente. – Agora dá licença que eu estou perdendo o jogo por sua causa.

– Aposto mais outra dose que o Botafogo vai perder. – Finnick propõe. Parecia que ele estava mesmo podendo ostentar.

Peeta sorriu, divertido.

– Apostado. – Então seu tom de voz se elevou, para que Gale pudesse ouvi-lo da cozinha. – E você, Gale? Pensa bem que essas vão ser as doses mais fáceis da sua vida.

– Aposto só no Botafogo. – Gale respondeu, voltando da cozinha. – E que fique claro que eu só não estou apostando que você não vai pegar ninguém porque hoje a gente vai de área VIP. As mulheres vão se jogar no nosso colo achando que somos ricos.

– Esses ingressos foram mesmo uma benção. – Peeta comentou, voando para a mesa de cabeceira e pegando os papéis encorpados e prateados, tocando-os com cautela para se assegurar de que eles eram reais e ainda estavam ali.

Apesar de não poder dizer sempre que a sorte estava ao seu favor, esse fora um bom dia para Finnick. Andando pelas ruas no entorno de seu estágio enquanto tentava resolver alguma missão impossível para seu chefe, ele encontrara uma moça distribuindo panfletos que garantiam 60% de desconto no valor da entrada da área VIP da boate “Sexy Nights”.

Embora você não possa esperar muito de uma boate que distribui panfletos na rua com sessenta por cento de desconto para sua área VIP, era o máximo que eles podiam se gabar de ter conseguido. E, no momento, era o que os salvava de mais uma noite de sábado mofando no quarto e sala de paredes azuis que eles dividiam no centro do Rio de Janeiro.

Eram nove e meia da noite e eles estavam esperando ficar um pouco mais tarde para sair, porque assim as chances de o movimento estar mais agitado eram maiores. Entretanto, logo ficou claro que não dava mais para esperar para começar a noite.

Finnick pegou as chaves do carro de Peeta e se olhou no espelho pela última vez. Ele se sentia esquisito. Ondas de ansiedade pareciam emanar de cada parte de seu corpo, todas elas vibrando em sintonia, como se algo estivesse prestes a acontecer. Como se algo tivesse de acontecer.

“É só uma festa, Finn.” Ele disse para si mesmo. Mas a ansiedade na boca do estômago e a adrenalina nas veias não davam muito espaço para a razão ter alguma eficácia.

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

Annie amava se arrumar para sair sozinha. Apesar de gostar da companhia das amigas e das risadas que elas davam ao se maquiar e emprestar roupas umas para as outras, nada se comparava a sensação de poder experimentar todas as suas sombras e saias bandage enquanto rebolava de frente para o espelho do banheiro de seu conjugado ao som das músicas cuidadosamente compiladas em sua playlist “Pré Balada”.

Era engraçado como esse pequeno prazer refletia quase todas as características principais da personalidade de Annie Cresta. Independência era sua religião, uma vida dedicada a tornar-se auto suficiente. Recusar a companhia das amigas era uma forma de gritar: “Eu não preciso da ajuda de ninguém para ficar bonita. Eu consigo ser a garota mais cobiçada da festa sem ter precisado da opinião ninguém.”

Ao som de suas músicas preferidas, Annie experimentava a terceira blusa preta em menos de meia hora, tentando escolher qual combinava melhor com sua saia rosa justa.

Ela colocou a blusa com volume nas mangas curtas na frente da blusa preta de botões com transparência que ela usava no momento, tentando escolher entre as duas. A transparente tinha detalhes em renda nos bolsos, o que dava um toque sexy à produção até então romântica por causa da saia rosa.

Agora somos obrigados a ressaltar o quanto Annie estava linda. Ela tinha razão quando dizia que não precisava de ninguém para brilhar. Decidindo ir com a blusa transparente, ela parecia sofisticada e sexy, o tipo de mulher que só mostra a lingerie para aqueles que realmente valem a pena. A saia rosa justa envolvia suas coxas, delineando suas curvas suaves e discretas, mas que capturavam o olhar de qualquer homem que tivesse o azar de colocar os olhos nela. Era como se ela emanasse uma espécie de gravidade, seus olhos esfumados com sombra preta levemente cintilante tinham uma força que puxava os olhares e as atenções para ela.

Annie borrifava um último jato de perfume quando seu celular começou a berrar na mesa de cabeceira, fazendo-a se assustar e errar o alvo do vapor cheiroso.

– Oi. – Ela atendeu a amiga Katniss, desligando o som para poder escutá-la.

– Estou passando na porta do seu prédio em dez minutos. Favor estar lá quando eu passar com o táxi, se não eu vou embora sem você.

– Você não vai embora sem mim. – Annie disse, usando seu tom de voz presunçoso que tanto irritava Katniss. – Quem é que vai desenrolar os caras gatos da boate para você? – Isso lá era verdade. Annie tinha um incrível talento para fazer com que as pessoas notassem a beleza que repousava embaixo da grossa camada de timidez que esmagava Katniss. E não era por conversa, ou convencendo as pessoas de que Katniss era uma pessoa legal. Ela conseguia evidenciar a beleza física escondida da menina imediatamente, fazendo com que os homens passassem a achar a menina encolhida na mesa realmente atraente. Sem Annie as chances de Katniss passar a noite no zero a zero subiam para 80%.

– Não me interessa. – Respondeu Katniss e Annie sentiu vontade de rir. – Se você não estiver na portaria, eu vou embora.

– Ih, credo. – Annie respondeu, enfiando um brinco de cascatas prateadas na orelha. – Relaxa, amiga. Já estou pronta. – Annie fez uma pausa, analisando seu reflexo no espelho. Ela sempre tinha a sensação de que o que via no espelho não era o que as pessoas viam na realidade. Ela sempre achou que ficava mais bonita no reflexo do espelho do que na vida real. Mas mesmo que a teoria se provasse real e Annie realmente ficasse mais feia na realidade, ah, como eu queria ser feia como ela. – Você não está sentindo isso? Ou sou só eu que estou sentindo que hoje vai acontecer alguma coisa? Alguma coisa grande?

– Como assim, sua doida? – Katniss perguntou, confusa.

– Não sei, Kat. – Ela respondeu, ainda encarando seu reflexo com tanta intensidade que sua visão periférica foi murchando, ficando embaçada, e ela só conseguia ver a si mesma. – Você já parou para pensar que a cada vez que a gente sai de casa corremos o risco de encontrar o amor da nossa vida ou alguém que vai simplesmente virar o nosso mundo de cabeça para baixo?

– Eu não chamaria isso de “risco”. – Katniss respondeu. – Porque eu considero risco uma coisa ruim. E encontrar o amor não é mesmo algo ruim.– Ela fez uma pausa e Annie quase pode vê-la sacudir a cabeça. – Mas por que estamos falando disso? O que te deu? Annie, A Pragmática, resolve discutir comigo sobre destino. – Annie ouviu a risada da amiga e sorriu também, pensando que ela tinha razão. Todo dia também corremos o risco de levar um tiro de bala perdida, ser atropelado ou ser atingido na cabeça por um meteoro. Mas ela nunca se ateve a essas questões, porque Annie sabia – apesar de não gostar de saber. – que determinadas coisas são incontroláveis e que se preocupar com elas era perda de tempo. E ela com certeza tinha muitas outras maneiras de aproveitar sua vida.

– Vou te esperar na portaria. – Ela anunciou, desligando o celular logo em seguida. Ela sabia que não adiantava se preocupar, mas por algum motivo o estranho pressentimento não a abandonava.

Annie entrou no elevador e se olhou novamente no espelho, lembrando-se imediatamente de como a imagem refletida ali era mera ilusão. Ela passou os dedos nos longos cabelos castanhos e sorriu, sentindo o estômago arder e o sangue correr mais rápido, com a certeza cada vez mais forte de que ela não seria mais a mesma depois da noite daquele dia.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Tipo, eu sei que colocar uma música do Exaltassamba (kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk) para o PRIMEIRO CAPÍTULO de uma fanfic não é um bom jeito de conseguir leitores, mas gente, Exalta é legal, não desistam de mim kkk. Além do mais, essa foi a única música que eu encontrei para essa parte da história, então...Espero que tenham gostadooooo! ♥