As armadilhas do coração escrita por Isabela


Capítulo 18
Cap. 17- Reconciliação


Notas iniciais do capítulo

Capitulo especial com o ponto de vista da Alice.

Eu pensei que como Ed&Bella estão brigados, nós merecíamos um pouco de romance. Sinceramente adorei escreve-lo. Espero que gostem e se possível comentem.

Boa leitura!



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PDV Alice

Enquanto dirigia pelas ruas de Nova York tentava achar uma maneira de me desculpar, o medo estava presente, tinha medo que ele não me quisesse mais. Entrei no elevador com um misto de nervosismo e ansiedade. Assim que as portas se abriram, segui para a sala do Jasper, a secretária não estava em sua mesa, então dei duas batidas na porta e ouvi um “entre”, minhas mãos suavam, respirei fundo e girei a maçaneta, tendo uma visão do meu noivo, ele ergueu os olhos e vi surpresa, expectativa e saudades, os meu deviam transmitir isso também, só que estavam marejados, eram muitas emoções e eu não conseguia controla-las.

_ Oi. Disse com uma voz tímida e incerta.

_ Alice. O que faz aqui?

_ Podemos conversar?

_ Claro. Depois virou para a secretaria falou: _ Maria, por favor, nos deixe a sós, não estou para ninguém.

_ Certo Sr. Jasper. Ela saiu e eu fiquei olhando pela janela o movimento nas ruas. Virei o rosto quando senti seu olhar em mim.

_ Me desculpe, sinto muito por ontem à noite. Disse baixinho.

Ele não respondeu, apenas acabou com a distancia entre nós me beijando loucamente, Jasper só parou o beijo quando nossos pulmões estavam gritando por ar.

_ Desculpe não ter contado antes minha fadinha.

_ Ainda sou sua fadinha? Perguntei.

_ Sempre. E voltou a me beijar. _ Te amo.

_ Te amo. E voltei a beijá-lo. Suas mãos apertavam minha cintura e seus beijos desciam por meu pescoço, me agarrei ao seu pescoço dando puxões de leve em seus cabelos.

_ Fadinha, preciso de você. Agora. Ele me levou ate o sofá que ficava em um canto da sala, nos livrando das roupas com rapidez, tinha pressa, gememos juntos quando ele me penetrou, ele com o maxilar travado e eu agarrando o braço do sofá para não gritar, os movimentos eram rápidos e precisos, éramos pele contra pele, toques e sussurros de eu te amo.

_ Jazz... Eu vou... Não consegui terminar a frase, pois ele intensificou os movimentos e me beijou ferozmente liberando- se dentro de mim assim que eu pressionei seu pênis com minha vagina na hora H.

_ Eu te amo tanto, tanto, tanto. Disse em seus braços.

_ Que bom, porque nunca mais você vai sair do meu lado.

_ E como você pretende realizar essa proeza?

_ Simples, vou torna-la a senhora Whitlock o mais rápido possível.

Eu ri do seu comentário, mas parei assim que percebi seu olhar intenso sobre mim.

_ Esta falando serio?

_ Estou. Acha que consegue organizar tudo em um mês?

_ Jazz, não da para fazer um casamento em apenas um mês, são muitas coisas, que tal em três meses?

_ Tempo de mais. Dois meses.

_ Dois meses?

_ Isso é o máximo que posso esperar para torna-la minha esposa.

_ Esta bem, nos casamos em dois meses então. Ele sorriu lindamente e me beijou, mas meu estomago roncou e eu ri sem graça.

_ Com fome?

_ Acho que um pouquinho.

_ Então vamos almoçar. Disse enquanto entregava minhas roupas e já se vestia. _ Que tal irmos naquele restaurante japonês que você adora?

_ Por acaso esta tentando me agradar? Gracejei.

_ Eu preciso garantir que você não me deixe. Falou com um sorriso descontraído, mas percebi nos seus olhos o quanto ele falava serio.

_ Nunca mais. Garanti olhando nos seus olhos. Ele me beijou, um beijo calmo e carinhoso.

Já no restaurante fizemos nossos pedidos, e enquanto esperávamos pelos pratos lembrei um detalhe muito importante.

_ Jazz, será que a Bella vai ficar chateada com a gente se nos casarmos tão depressa?

_ Porque ela ficaria?

_ Bem, ela também ia se casar no mesmo dia lembra?

_ Sim, mas não se preocupe, a Bella vai ficar feliz de saber que nos reconciliamos. Abri um sorriso com sua afirmação e declarei.

_ Foi graças a ela que eu fui te procurar, ela me fez enxergar que eu não podia culpa-lo por não me contar algo que não era seu.

_ Eu preciso agradecê-la depois. Disse enquanto pegava minha mão e depositava um beijo.

Nossos pratos chegaram, eu estava com tanta fome que minha boca salivou, mas assim que coloquei o primeiro pedaço na boca ele me pareceu que estava estragado, fiz uma careta e coloquei para fora com a ajuda de um guardanapo, meu estomago revirou e eu corri ate o banheiro do restaurante, ouvindo Jasper me chamar.

Me abaixei na privada e coloquei tudo para fora, senti braços ao meu redor e notei que ele me segurava, depois que meu estomago se acalmou eu desabei, não tinha forças para nada, Jasper me ajudou a chegar ate a pia e eu reuni todo o resquício de força que me sobrou para lavar a boca. Minha cabeça dava voltas, por isso a apoiei no ombro dele.

_ o que você tem fadinha?

_ Não sei. Estou tonta. Disse com a voz baixa.

_ Vem eu vou te levar ao hospital.

Jasper me pegou no colo, ouvi-o falando com alguém, mas não dei importância, tudo o que consegui fazer foi abraçar seu pescoço e tentar fazer minha respiração se acalmar para não vomitar mais.

Senti quando era colocada no banco do carro e depois nada, simplesmente apaguei.


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