Love Story escrita por Lady Rogers Stark


Capítulo 9
"As dúvidas semeiam as desconfianças e as verdades colhem as certezas". – Julio Aukay.




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Logo, quando havíamos acabado de almoçar, Steve pagou tudo e reclamei, de novo. Porque ele precisa pagar tudo? Também posso fazer isso.

Voltamos a moto e ele disse que mostraria outros lugares também.

Passamos por diversos estádios, do Red Bull, MetLife Stadium, que Steve me prometeu que me levaria um dia.

E quando percebemos, já estava escurecendo e decidimos voltar. Fizemos todo o percuso de volta para casa, demorou bastante, acho que o dobro do tempo, mas não faz mal.

Assim que chegamos, minhas pernas doíam tanto que chegavam a estalar assim que desci da moto na frente de nosso prédio.

–Eu amei Steve – falei me jogando em seus braços e ele riu – Sério, eu amei nosso passeio – falei e ele me beijou.

–Eu amei mais ficar do seu lado – falou e sorri envergonhada.

–Obrigada.

–Vem, vamos subir – ele puxou a minha mão e entramos na portaria, e encontramos o porteiro mal educado. Steve bufou e subiu as escadas do meu lado.

Logo entramos em seu apartamento e fechamos a porta. Seu telefone toca assim que fechou a porta.

–Droga – falou e pegou ele – Alô?

Ri dele.

–Tudo bem – ele olhou para mim e se distanciou, fiquei preocupada.

Me sentei no sofá e vi o livro que estava em cima da mesinha. O peguei, era o livro "As Viagens de Gulliver". Eu nunca havia lido esse livro e ele já estava na metade dele.

Logo Steve volta com a cara de preocupação estampada em seu rosto enquanto eu lia as primeiras páginas.

–Laura, me desculpa... Mas...

–Você tem que ir? – completei e ele concordou com a cabeça – Tudo bem. A gente se fala amanhã.

–Acho que... Amanhã não vai dar... – falou coçando a nuca e fechei o livro.

–Porque? – perguntei calma enquanto o outro suava de nervosismo praticamente.

–Vou ter que fazer uma pequena viagem – falou e arregalei os olhos.

–Para aonde? – perguntei.

–Europa – fechou os olhos e me surpreendi para aonde ele vai.

–Porque a Europa?

–Uma emergência que depois eu te falo.

–Tudo bem – me levantei com o livro – Me empresta? Juro que não vou tirar da página onde você está – falei e ele sorriu.

–Claro, fique a vontade – falou e foi ate a porta enquanto eu ia também. Abriu para mim e sorri.

–Se cuida – falei enquanto lhe dava um selinho.

–Pode deixar – e fechou a porta enquanto eu abria a do meu.

Respirei fundo preocupada com ele. Porque a Europa? O que está acontecendo? Mas preferi enterrar a preocupação e ler mais do livro.

Cerca de vinte minutos depois...

Fechei o livro com força desistindo de tentar lê-lo pois simplesmente não consigo. Quando finalmente consigo me concentrar, me desconcentro logo em seguida de preocupação com o Steve. Bufo e coloco o livro em cima da mesinha.

Vou a geladeira e a abro, vejo uma latinha de refrigerante e não êxito em pegá-la e abri-la.

Vou tomando aos pouquinhos e decido ir numa locadora aqui perto, já que já tenho uma televisão mais ou menos e um DVD também mais ou menos.

Pego a chave e a carteira e desço as escadas, vou para a rua e vejo a locadora do outro lado da rua. Entro e vejo os filmes de comédia, pego aqueles que me interessam e vou para a fila.

–Oi – falei entregando os que eu queria.

–Oi – respondeu o cara seco. Um adolescente para falar a verdade, ruivo, nariz torto e cheio de sardas e espinhas – Quinze dólares – respondeu e lhe entreguei o dinheiro. Um preço bom para quem pegou cinco filmes – Devolva amanhã, o atraso é de um dólar por dia por filme.

–Tudo bem – me entregou os filmes em outras capas, a da locadora e fui embora. Cruzei a rua novamente e entrei no prédio. Subi as escadas ansiosa para ver os filmes. Entrei no meu apartamento e deixei a pequena sacola plástica com os dvds em cima da mesa e fui á cozinha, preparar pipoca.

Com o balde cheio de pipoca em mãos, liguei a televisão e o dvd e coloquei o filme que eu estava mais ansiosa para assistir, a Era do Gelo 4.

Fiquei a assistir o filme e saboreando a pipoca, ate que sou interrompida pelo meu celular. Deve ser o Steve. Me levanto e corro ate ele.

–Alô – digo com um sorriso no rosto.

Senhorita Teixeira? Sou Maria Hill, da S.H.I.E.L.D. Gostaríamos de conversar com a senhorita assim que possível – falou e gelei.

–Tu... Tudo bem – gaguejei um pouco.

Droga Laura! Pare de gaguejar! Respirei fundo e a Maria continuou.

Nós apenas gostaríamos de conversar com a senhorita, apenas isso.

Mas sobre o quê? – perguntei ainda em pé.

Sobre o seu relacionamento com o senhor Rogers.

Fechei os olhos com força e respirei fundo.

–Tudo bem. Onde?

Tem um carro preto, do outro lado da rua do seu prédio. Entre nele e ele te levará a nossa base.

Fui ate a janela com o celular ainda no ouvido. Te fato, havia um carro preto, com um cara de terno e gravata apoiado nele, de braços cruzados, e olhando justamente para cá, para mim!

–Mas como posso ter certeza de que não me levaram para outro lugar? – perguntei tremendo um pouco.

Não acho que a S.H.I.E.L.D queira provocar a ira do Capitão América – ela disse e finalmente, dei um pequeno sorriso desde que atendi essa ligação.

–Tá, mas eu volto que horas?

Assim que a conversa terminar. Te esperamos aqui – ela disse antes de desligar.

Vejo no meu celular o número, é desconhecido.

Vou ate a janela novamente e o vejo ainda olhando para cá. Respiro fundo e abro a porta do meu apartamento e desço as escadas passando pela portaria.

Assim que chego perto do carro, ele abre a porta para mim.

–Por favor senhorita – disse o homem careca e de óculos – Sou o agente Jasper Sitwell. Por favor, entre no carro.

Respiro fundo e concordo com a cabeça. Entro e ele bate a porta calmamente. Ele anda ate a porta do motorista e entra. Liga o carro e sinto uma pontada no braço vinda do banco.

–Eu peço perdão por isso – ele diz olhando para mim.

Sinto um sono incontrolável, mal consigo abrir os olhos.

–O que você fez em mim? – pergunto de maneira arrastada, exatamente como estamos com sono.

–Apenas um sonífero leve – ele responde e caio deitada no banco, dormindo.

Vou abrindo os olhos devagar e sinto um clarão em meu rosto, fecho os olhos mais uma vez. Mas aos poucos, vou me acostumando com a luz. Abro os olhos novamente e percebo que estou deitada numa cama. Olho em volta, vejo uma sala branca, com vários equipamentos médicos.

–Olá – disse alguém entrando na sala me assusto assim que me sento.

–O que vocês fizeram comigo? – perguntei assustada.

–Peço desculpas pela maneira pouco educada te levei a senhorita ate aqui, mas faz parte do protocolo – respondeu o agente Sitwell – Mas convenhamos, é melhor do que levar uma pancada na cabeça como era feito antigamente – ele responde rindo levemente dele mesmo, mas mantenho a minha expressão.

–Quanto tempo fiquei dormindo? – pergunto colocando as pernas para fora e saíndo da cama.

–Apenas meia hora, tempo suficiente de te levar para a base, onde estamos agora.

–E aonde estou exatamente? – pergunto endireitando a minha roupa.

–Não posso dizer, é sigiloso – respondeu e concordo com a cabeça – Por favor, me siga – ele sorri e saí pela mesma porta que entrou.

Ele anda por corredores imensos e passa gente que eu nunca havia visto na vida, que nem nos olham, apenas passam apressadas.

O agente Sitwell para em frente a uma porta, depois de andarmos tanto. Ele bate na porta três vezes pausadas e ela se abre. Vejo um homem alto, negro, com um tapa-olho, também careca, vestindo uma blusa preta, calça preta e um sobretudo de couro também preto. Gelei e ele olhou para mim, sério.

–Entre – ele deu espaço na porta.

O agente Sitwell olhou para mim e apontou discretamente para a porta, enquanto isso, o cara do sobretudo olhava para mim, acho que impacientemente.

Muito receosa, entrei na porta e vejo uma sala comum, paredes cinzas, sem janelas, com poeira voando, armários de guardar arquivos da mesma cor das paredes e estantes enormes guardando mais arquivos. Havia uma mesa feita de metal, com papeis avulsos e duas cadeiras de rodinhas.

–Sente-se – ele falou apontando para a cadeira na frente de sua mesa enquanto ele senta na de trás da mesa.

Me sentei ainda com muito medo do que irá acontecer.

–Sou Nick Fury, diretor da S.H.I.E.L.D – ele falou com os dois braços em cima da mesa olhando diretamente para mim.

Concordei com a cabeça ainda tremendo.

Ele sorriu, não um sorriso sincero, mas um sorriso que chegou a me arrepiar.

–Soubemos que você está envolvida com o senhor Rogers – ele disse.

Concordei com a cabeça.

–Bom, queremos saber se você é confiável o suficiente para guardar o segredo dele – ele disse.

Concordei com a cabeça e ele suspirou.

–E você é confiável? – ele perguntou chegando mais perto a ponto de eu conseguir ver as cicatrizes em seu olho coberto pelo tapa-olho.

–E quem são vocês? Os pais dele? – pergunto não sabendo de onde eu tirei isso e nem de onde arranjei coragem de perguntar isso.

Meu Deus! Estou morrendo de medo! Ele parece ate um mafioso ou sei lá! Ele dá muito medo!

Mas ao invés dele esboçar qualquer reação de raiva, ele sorri, mas dessa vez mais verdadeiramente. Ele ri brevemente.

–Não, não somos os pais dele, mas apenas queremos saber se você não está envolvida com alguma sujeira – ele fala se levantando e andando ate os arquivos e abrindo uma gaveta perto do chão. Ele pega um arquivo e fecha a gaveta. Volta a mesa e joga o arquivo na mesa, na minha frente.

–Acho que você já viu esses documentos – ele fala e concordo com a cabeça, a mesma pasta de arquivos que o Steve me mostrou ontem – Entregamos a cópia a ele que ele mostrou a você.

Abro a pasta ainda tremendo um pouco e vejo as mesmas fotos, iguaizinhas, ate nas pontas amarelas por causa do tempo.

–Nós sabemos de sua história, senhorita Teixeira. Filha de Marta e Antônio Teixeira. Filha única. Nasceu na cidade de Florianópolis, em Santa Catarina, no sul do Brasil, na América Latina.

Concordo com a cabeça, tudo certo. Mas como eles sabem disso?

–Sabemos tudo sobre a senhorita, ate a sua cadela que morreu quando você tinha oito anos – ele comenta e olho assustada para ele.

–O que vocês querem de mim, afinal? – pergunto olhando para as minhas próprias mãos no meu colo.

– Queremos saber se você e confiável e não saíra contando esse segredos aos ventos – fala enquanto se senta na mesa olhando para mim. E gelo ao ver uma arma presa a sua perna que antes estava coberta pelo sobretudo.

Depois de horas, que mais pareceu uma eternidade, finalmente ele me libera e saio da sala dele.

O agente Sitwell me olha e respiro fundo. Eu havia chorado na sala, mas não com alguma ofensa, ele apenas me dava medo e não resisti, chorei. Limpei as lágrimas e o agente me deu um pequeno sorriso sincero.

O agente Sitwell passou o braço pelo meus ombro e me levou educadamente ate o carro de antes, andando pelos mesmos corredores. Ele abre a porta para mim e entro sem dizer nada.

–Senhorita, vou ter que sedá-la novamente – ele disse e concordei com a cabeça ainda com ela baixa. Ele vem com um botão, um botão no tamanho do meu polegar e vejo uma fina agulha. Ofereço meu braço e ele espeta a agulha no meu braço esquerdo e sinto o mesmo sono de antes. Deito no banco traseiro e ele fecha a porta educadamente – Não se preocupe, quando acordar, estará no conforto de sua casa – escuto antes de apagar completamente.

Acordo e vejo que já é de manhã. Me espreguiço na cama e vejo que novamente, não vesti o pijama. Mas só aí lembro de ontem, do medo que senti do cara de tapa-olho, Nick Fury. Ele só falou sobre meu passado, mas falou de uma maneira tão assustadora que fiquei tremendo de medo o tempo todo! Sem exceção. Ele ate tentou ser educado comigo, tentando me fazer rir, mas que não deu certo.

Me encolho na cama e sinto uma saudade do Steve que chega a doer o coração. Procuro pelo meu celular e disco o número dele e ele atende!

Oi Laura – escuto sua voz e não consigo conter o sorriso ao escutá-la.

–Oi Steve – falo e respiro fundo. Está tudo bem agora – Estou com saudades.

Também estou, logo logo chego aí.

­–Tipo ainda hoje? – pergunto.

Tipo ainda hoje – ele responde e não consigo conter o sorriso ainda maior – Já estou voltando.

–Sério? – pergunto ainda muito feliz.

Sério – ele confirma.

–Não sei nem o que dizer... – falo e escuto sua risada ao fundo.

Bom, me espere pois já estou chegando.

Olho para a minha mão livre enquanto brinco com o tecido da minha blusa.

–Te vejo mais tarde então – digo.

Ate mais tarde.

Tchau Steve.

Tchau Laura – ele fala e desligo a chamada.

Mesmo com poucas palavras, fico feliz ao ver que Steve está chegando, o meu Steve.

Abraço apertado o celular como se fosse ele.

Olho para a tela do celular e vejo uma foto sua, sorrindo. Acaricio a sua foto, ainda sorrindo.

Olho em volta, decido fazer algo que sei que o Steve adora, um mousse de limão que fiz uma vez.

Vou ate a cozinha e começo a preparar o mousse.

Deixo o mousse pronto na geladeira e me jogo no sofá. Aproveito e pego o celular, disco o número da senhora Mags explicando o porque tive que falta, claro, que infelizmente mentindo, e ela aceita. Digo que tive que ficar de cama pois o resfriado que peguei no sábado piorou, ou seja, minto descaradamente. Pego o livro que peguei emprestado com o Steve e volto a ler e conseguir me concentrar.

P.O.V. Steve

Estou voltando para casa de moto quanto sinto o meu telefone tocar, deve ser a Laura. Encosto a moto no acostamento e atendo o celular.

E aí Picolé?! – escuto a voz do Stark e bufo.

–O que foi Tony? – pergunto sem paciência.

Calma querido – ele diz ironicamente - só queria saber se você não quer dar uma passadinha aqui aproveitando que você acabou de chegar de viagem.

Algo de importante para falar?

Talvez.

Tô indo para aí – falo ligando a moto novamente.

Te espero aqui – falou e desligou a moto.

Guardo o celular e coloco o capacete novamente.

Estaciono a moto no estacionamento da torre e tiro o capacete e o penduro no braço. Pego o elevador e aperto o botão do andar do Tony.

Quando chego, o vejo mexendo na mesa de tecnologia dele.

–Boa tarde senhor Rogers – me recepciona J.A.R.V.I.S

–Boa tarde J.A.R.V.I.S – respondo e Tony se vira para mim.

–Picolé – ele sorri e aperta minha mão em cumprimento.

–O que é de importante que você me chamou? – pergunto e o escuto bufar.

–Calma, não tem nada de importante. Apenas pensei que você quisesse saber o que aconteceu comigo no Tennessee.

–Como assim? – pergunto sem entender.

–Não notou nada? Nossa, magoei – brincou e bufei enquanto o mesmo ria. Ele abriu os primeiro botões da camisa e notei algo de importante, seu reator, não estava lá.

–Você retirou? – perguntei e ele confirmou com a cabeça enquanto abotoava os botões da camisa.

–Retirei e explodi a maioria das minhas armaduras como presente para a Pepper – falou e arregalei os olhos.

–Sério? -perguntei surpreso e ele concordou com a cabeça.

–Sério. Estou bem, obrigado por perguntar – ironizou e soltei o ar pelo nariz.

–Desculpa – peço e ele revira os olhos.

–Não precisa se preocupar. Eu estaria seriamente preocupado se você tivesse notado, afinal, ficar olhando o peito de outro homem é muita viadagem – responde e solto um pequeno sorriso.

–Mas como foi lá? Conseguiu prender o Madarim? – pergunto e ele bufa com raiva.

–Aquele samurai de araque? – pergunta indo ate o bar.

–O que aconteceu? – pergunto enquanto ando ate o bar e ele serve dois copos de Whisky.

–Bom... Para começar, sabe aquele carinha que apareceu nos jornais sendo o suposto Madarim, lembra?

–Lembro.

–Não era o Madarim, era um ator.

–Fingindo ser o Madarim – completo.

–Exato – ele concorda com a cabeça.

–E quem era realmente ele?

–Já ouviu falar em Aldrich Killian? – pergunta e concordo com a cabeça – Então, é ele.

–Uau! – falo surpreso enquanto ele me entrega o copo de whisky cheio ate a metade.

–Pois é. Mas não é sobre isso que te chamei.

–Então é o quê? – pergunto tomando um pequeno gole do whisky.

–Como vai a sua namoradinha? – pergunta sentando no banquinho do de trás do bar.

–Vai bem. Eu só contei do meu segredo – falei e ele cuspiu o whisky direcionado para o chão.

–Você o quê? – ele perguntou surpreso limpando a bebida da boca – Não, deixa, não responda pois já sei a resposta. Homem é um troço burro mesmo – murmurou e bati na mesa.

–Eu tive que contar. Ela notou que eu estava mentindo – me defendo.

–Você mente muito mal mesmo – comentou tomando outro pequeno gole.

–Pois é! Tive que contar, ela ameaçou me deixar, isso eu não aguento – falei sinceramente e bebi outro gole, agora maior.

–Mas acha que ela vai guardar o segredo?

–Sim, acho – respondo e ele revira os olhos – Eu a observei, antes de pedi-la em namoro, observei o seu comportamento. Você sabe que sou bom em julgar as pessoas.

–Tá, que seja! Mas e se ela for da mesma espécia da Natasha? Ela conseguiu me enganar direitinho.

–Não acho que ela seja igual – respondo.

–Ah Steve... – fala batendo no meu ombro – Sempre tão inocente... – fala e afasto sua mão.

–Quer saber? Eu nem sei porque vim aqui, achei que fosse apenas para conversar em vez de desconfiar da minha namorada – respondo me levantando.

–Eu só estou tentando abrir os seus olhos! Você está namorando com ela faz quanto tempo? Três meses?

–Dois – respondo e o escuto rir. Olho com raiva para ele.

–Pior ainda! E você ainda acha que em dois meses é o suficiente de alguém provar que é realmente confiável?

Me sento novamente no bar e apoio a minha testa na palma da minha mão olhando para a mesa.

–Tony... – reclamo.

–Deixa eu falar! – fala com autoridade e bufo – Quer saber? Deixa para lá, melhor você se virar com seus problemas – responde enquanto levanto os olhos e o vejo tomando todo o resto do whisky e batendo o copo na mesa com ele vazio.

–Eu sinto muito, eu não queria ser rude – falo e ele revira os olhos.

–Quantas vezes vou ter que falar que você não precisa pedir desculpas por qualquer coisa?! – pergunta e dou um leve sorriso – Venha, quero te mostrar uma coisa – ele bate mais uma vez no meu ombro e se levanta do bar. Tomo todo o resto do whisky e o acompanho ate o elevador.

"As dúvidas semeiam as desconfianças e as verdades colhem as certezas".

Julio Aukay.


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Notas finais do capítulo

Agente Sitwell: http://img1.wikia.nocookie.net/__cb20131117045354/marvelmovies/images/d/dd/AgentSitwell-Item47.png



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