Harry e Gina [EM REVISÃO] escrita por Janne Esquivel


Capítulo 38
Capitulo 38 - Lílian Luna


Notas iniciais do capítulo

Olá galera! Mais um capitulo para vocês, mas antes de correrem para ler eu queria agradecer do fundo do meu coração pelo apoio sobre tudo que aconteceu. Tudo isso me mostrou que eu sempre posso contar com vocês e isso é ótimo!

Quero mandar um beijão e dedicar esse capítulo para cada um que me mandou um comentário de apoio e me ajudou!

Obrigado mesmo galera! Um beijão e aproveitem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/449480/chapter/38

Capitulo XXXVIII - Lílian Luna

A ruiva foi deitada no chão da sala da Toca por cima de cobertas grossas. As dores só aumentavam a cada segundo e apesar dela já ter sentido isso antes, não se lembrava que poderia doer tanto assim. Luna não tinha ideia de como fazer o que estava preste a fazer, mas é um parto, o nascimento de uma criança. Não deve ser difícil assim.

– Teddy! – Luna chamou o pequeno enquanto cobria as pernas de Gina com um lençol – Quero que você suba até o quarto da vovó e traga para mim o paninho mais macio e cheirosinho que você encontrar no guarda-roupa dela, tudo bem?

Teddy assentiu e subiu correndo as escadas. Seus cabelos estavam vermelho fogo e seus olhos era de um amarelo bem vivo. A situação estava o deixando bem assustado.

– Acho que eu não vou conseguir – gemeu Gina no meio de uma forte contração

– Olhe bem para mim! – Luna ordenou a ruiva, que se esforçou ao máximo para não fechar os olhos – Tenho certeza que você não chegou até aqui para desistir assim. Você vai ter esse bebê e vai viver para ver ela crescer, está me entendendo? Você vai ver todos os seus filhos crescerem felizes! Está me ouvindo?

Gina assentiu e gritou logo em seguida. Mais uma contração.

– Tudo bem, está na hora de você empurrar, pelo tempo de contrações acho que você já tem bastante espaço – a loirinha avisou.

A ruiva berrou com a dor que o ato lhe causava. Teddy voltou para baixo apavorado, sua vontade era de correr daquela agonia, mas no fundo ele sabia que não podia abandonar uma de suas mamães, então colocou o paninho que Luna tinha pedido no sofá e se sentou no chão com a cabeça de Gina em seu colo. Ela lhe sorriu e logo voltou a gritar com mais um estimulo.

– Vamos lá Gina, vai acabar logo. É só empurrar. Vai ficar tudo bem – Luna repetia confiante.

A visão da ruiva começou a ficar turva. Por um momento a dor sumiu, assim como a imagem de Luna a sua frente e as mãozinhas de Teddy nos seus cabelos. A sensação de ficar ali sem sentir nada, em meio àquela paz, era maravilhosa...

– Não durma, mamãe. Não durma. – a voz de Teddy a despertou. Gina gritou com um estimulo involuntário. Ela já estava desistindo? Não, ela não desistiria.

– Expecto Patrono...

***

O Ministério estava uma bagunça.

Havia concreto espalhado em todos os cantos. Paredes sumiram, móveis se tornaram poeira que se misturava com um número enorme de corpos petrificados ou até mesmo sem vida. Papeis voavam pelo ambiente.

– Acabou – Ronald suspirou encostando-se em uma parede e observando o caos no hall do Ministério.

– Eles foram bem espertos desta vez – Harry observou o movimento pacato do ambiente ao lado do amigo – Nos atacarem em um momento de descontração... Muito inteligente, mas só se já não estivéssemos preparados para isso.

– Bom, temos que admitir que ele causaram uma grande bagunça aqui dentro.

– Mas não perdemos nenhum dos nossos.

– É, de fato.

Os dois estavam tentando controlar suas respirações. Lutar com um monte de bruxos das trevas era muito cansativo, principalmente quando você devia estar comemorando e não lutando.

– Temos que ir para casa de Luna, está todo mundo lá. Precisamos saber se as meninas estão bem – Harry comentou, mas estava muito cansado para sair do encosto da parede.

– Bem, se tivesse acontecido alguma coisa a notícia já tinha chegado até nós...

Mal Ronald fechou a boca que uma lebre prateada e cintilante entrou por uma das chaminés do Ministério, atravessou o hall e parou na frente dos meninos.

Uma voz feminina saiu do patrono.

– O patrono de Luna... – Harry disse engolindo em seco.

– Eu e Gina não estamos na minha casa... O carro quebrou e não tive como transportá-la para lá, mas isso não é o pior. Bem... Gina entrou em trabalho de parto e estou fazendo o que posso, mas preciso de você aqui na Toca caso alguma coisa dê errado. Venha assim que puder!

Rony e Harry se entreolharam em choque, mas o ruivo foi mais rápido.

Agarrou o braço do amigo e aparataram.

***

– Está quase acabando, amiga – Luna disse com uma voz doce, tentando manter a calma. Ela já podia ver a pequena menina.

– Mamãe, você consegue – Teddy dizia.

Gina se concentrou. Já havia muito tempo que estava lutando e estava vencendo, ela não ia deixar o cansaço lhe vencer. Ela iria ver seus filhos crescerem. Ela não podia desistir.

O último grito de dor foi ouvido, mas rapidamente sumiu para dar lugar a um choro agudo e estridente. Aquilo era a música favorita de Gina, o choro que indicava a vida de um filho seu.

A agonia foi embora. A luz da felicidade chegou.

– É uma menina linda – Luna exclamou embalando o pequeno bebê nos braços – Teddy, alcance o paninho para mim.

O pequeno obedeceu com um sorriso lindo de criança no rosto.

Luna limpou parcialmente a bebê e o embalou com o paninho, apreciou mais um pouquinho seu rostinho delicado e o entregou para a mãe, que estava com a face coberta de lágrimas.

– Olá princesa – Gina sorriu para a filha – Mamãe esperou tanto por você.

Então a princesinha abriu os olhos e olhou para sua mãe. A combinação de seus finos e pequenos cabelos ruivos com aqueles grandes olhos castanhos era perfeita. Ela era uma cópia da mãe.

– Ela tem um nome mamãe? – Teddy perguntou curioso, apreciando a beleza da sua irmãzinha.

– Acho que eu também quero saber como minha sobrinha vai se chamar - uma voz grossa falou.

Os três que estavam no chão passaram a observar a porta da frente da Toca. Rony estava muito sorridente posicionado atrás de um Harry em choque.

– Você não vai querer ver sua filha não? – Gina disse sorrindo como uma boba.

O moreno apenas caminhou bem devagar e seu ajoelhou ao lado da esposa. Seus olhos não saiam do pequeno embalo que tinha nos braços dela.

– Ela é linda como você – ele sussurrou.

– Como vamos chama-la? – Gina quis saber.

Harry olhou bem para sua princesa e automaticamente lembrou da sua mãe. Seria um nome perfeito, mas faltava alguma coisa. Uma coisa que tornasse sua pequena única.

Seus olhos verdes encararam a expressão cansada, mas ao mesmo tempo feliz de Luna. Sua melhor amiga e a de Gina também. Sua filha seria mais que abençoada se recebesse nomes tão lindos assim. Com certeza seria uma eterna criança como a tia, mas também seria responsável como a avó e muito inteligente como ambas.

– O que você acha de Lílian Luna? – Harry perguntou para Gina.

Um largo sorriso tomou conta da expressão exausta de Gina. A ruiva encarou a melhor amiga e disse:

– Não existe nome mais perfeito!

– Jura? – Luna parecia não acreditar.

O casal Potter assentiu feliz.

– Será Lílian Luna, então – a loirinha sorriu, mas logo destruiu este sorriso por um motivo repentino que só ela e Gina perceberam. Ela pelo fato de estar vendo e Gina por está sentindo.

A tontura voltou e tudo começou a escurecer na mente da ruiva. Ela não conseguia sentir mais nada e a última coisa que ela ouviu foi a voz desesperada de Luna.

– Harry! Ela está sangrando muito!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai? Não ficou tão ruim, né? Estou esperando suas opiniões! ;-D Xero